EDP quer turbinas eléctricas flutuantes na costa portuguesa

Turbinas eólicas flutuantes

A EDP assinou um memorando de entendimento para instalar turbinas eólicas flutuantes na costa portuguesa, em zonas com mais de 50 metros de profundidade de água.

A EDP vai avançar com o projecto WindFloat - desenvolvido pela EDP Inovação juntamente com a empresa Principle Power -, que se propõe instalar parques eólicos geradores de electricidade na costa portuguesa.

Este projecto foi concebido pela empresa Marine Innovation & Technology e é detido pela sociedade Principle Power, com sede em Seattle, nos Estados Unidos da América.

A EDP considera que os geradores eólicos e as respectivas bases flutuantes do projecto WindFloat terão características inovadoras, que asseguram maior controlo do movimento das ondas e das turbinas.

Segundo a EDP, a operação será realizada em três fases. “Na primeira fase será construído e instalado um WindFloat para efeitos de demonstração. Segue-se uma fase pré-comercial, em que serão instalados três a cinco equipamentos, e por fim o projecto entrará na fase de exploração comercial”, refere a EDP.

Além da Principle Power e da EDP, este projecto acolherá outros accionistas, a anunciar num futuro próximo.

Fonte: portal energias renováveis


2 comentários:

Anónimo disse...

Recomenda-se que ponham as turbinas eólicas ali na Costa Vicentina, sim e depois um bocado mais para norte para beneficiar também os concelhos premiados...de Aljezur, Odemira (Sines não sei se merecem)

Pode ser que o ICNB acabe por fornecer energia verde e gratuita ao residentes nos concelhos "premiados" com o PNSACV e com a REDE NATURA 2000 que ali plantou.

Estraga a paisagem? Bolas, mas faz bem às pessoas!
Ah! não querem saber das pessoas?

Só dos pescadores desportivos?
Nem desses? Então servem para quem?

Aquilo até ajudava a espantar os sargos e outras vítimas desses malandros que estragam a costa e as suas riquezas naturais e o seu potencial...

Desculpe, amigo, mas não resisti a denunciar com pretenso humor mais esta patifaria que nos estão fazendo.

Fernando Encarnação disse...

Viva anónimo.

A titulo de ironia também, recomenda-se que essa energia seja vendida de obrigação aos residentes nestas áreas (a peso de ouro), uma vez que este território foi expropriado pelo ICNB, por causa do PNSACV/Rede Natura 2000, agora vão criar-nos um colonato lá para os lados das planícies do Alentejo interior.

O Concelho de Chernobyl não me parece que mereça pois aquilo é para derreter mesmo para bem do Pais...

"Estraga a paisagem?"

É engraçado mas não me vejo por nada identificado com estas energias alternativas só mesmo pelo impacto visual que por si só é algo de nefasto, mas faz bem às pessoas, porque é amigo da natureza...

Os pescadores desportivos, esses bandidos que qualquer dia levam os recursos à falência, que só destroem, que só degradam, que são os verdadeiros culpados por esta e outras crises.

Esses tais de pescadores lúdicos e populações na área do PNSACV só servem mesmo para atrasar futuros investimentos de privados e privatizações de recursos que afinal, pensava eu serem de todos os Portugueses.

Esses inimigos do ambiente/populações residentes que em toda a sua vida não souberam preservar as condições do território onde vivem, vêem se agora limitados, uma vez que vai ser agora que o ICNB vai salvar tudo isto, porque desde 4 de Fevereiro de 2008, depois da criação, da Área de Paisagem Protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (APPSACV), pelo Decreto -Lei n.º 241/88, nunca ninguém viu aqui em todo este território nenhum investimento ou proteccionismo ambiental.

Felizmente parece-me a mim que as pessoas começam a abrir os olhos...

Abraço e obrigado pelo comentário amigo.