Predação e Competição


Quando se fala em competição não teremos de imaginar um combate de forças entre a vida e a morte, embora que, por vezes se verifiquem algumas manifestações de cariz agressivo dentro da competição, tanto pode ser por alimento, reprodução ou disputa territorial de um organismo.

Por norma a competição significa praticamente sempre que duas espécies procuram simultaneamente um recurso essencial do meio, que é limitado.

Como atrás foi referido poderá ser por alimento (quando alguns Robalos patrulham determinada área, competem entre si por alimento); lugar para viver (quando um Safio/Moreia/Abrotea chegam a uma fenda e se instalam); ocultação ou abrigo (quando um polvo se infiltra num buraco e ai permanece ocultando-se com pedras e cascas de mexilhão; reprodução (a evolução das espécies diz-nos que os indivíduos melhor preparados e mais fortes deixam descendência através da reprodução em detrimento dos mais fracos.

6º sentido

Acessibilidades

Flora

Between sky-scrapers

Estratificações

Bovinização

Not a flat line

Diplodus Zone

Movimentações liquidas

Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa: Comunicado

Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa:
O ponto da situação a 31/12/2010:

Fomos recebidos na Secretaria de Estado do Ambiente, no passado 22/11, com a finalidade de discutir a próxima revisão da legislação que regula a pesca lúdica em toda a costa portuguesa e, em particular, os aspectos mais restritivos que se aplicam na Costa Vicentina. As conclusões que tirámos desta reunião são as seguintes:

Plano do Parque Natural é “indigno”

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa
Vicentina estende-se por quatro concelhos

"Indigno, arrogante e prepotente". É assim que os presidentes das câmaras de Aljezur, Vila do Bispo, Sines e Odemira classificam o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), que foi aprovado anteontem em Conselho de Ministros.

Numa tomada de posição conjunta divulgada ontem em Aljezur, os autarcas exigem a "demissão imediata" do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, que consideram o "verdadeiro obreiro e protagonista" do que apelidam de "trapalhada", bem como da estrutura directiva do Instituto de Conservação da Natureza por "manifesta incompetência". Reclamam a "revogação imediata" do documento e o "reinício de todos os trabalhos".

José Amarelinho, Adelino Soares, Manuel Carvalho e José Guerreiro dizem que a aprovação do plano, cuja versão final ainda não tinham tido ontem conhecimento, "foi extemporânea" e "apressada". E acusam a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, de "não estar de boa-fé neste processo quando afirmou que o plano não seria publicado sem o largo consenso e conhecimento antecipado" dos autarcas dos concelhos do Parque Natural.

"Adivinha-se um plano atentatório ao turismo sustentável em espaço rural, em detrimento das actividades tradicionais, em prol da agricultura intensiva, ao abandono do território", sustentam.

Afirmando-se "enganados e desacreditados", os autarcas prometem então "não dar tréguas do ponto de vista legal, jurídico e político".

Fonte: Correio da Manha

Associação de Municípios pede demissão do secretário de Estado do Ambiente


ANMP está solidária com quatros autarcas que exigem a revogação do Plano de Ordenamento da Costa Vincentina

A Associação Nacional de Municípios (ANMP) manifestou esta sexta-feira a sua «total solidariedade» com os quatro autarcas que exigiram a revogação do Plano de Ordenamento da Costa Vicentina, pedindo a demissão do secretário de Estado do Ambiente.

Segundo a Lusa, os presidentes das câmaras de Alzejur, Odemira, Sines e Vila do Bispo exigiram a revogação do Plano de Ordenamento da Costa Vicentina e acusaram a tutela de ter um comportamento «indigno, arrogante e prepotente».

Em declarações à Lusa, Artur Trindade, secretário-geral da ANMP, afirmou que a associação está «totalmente solidária com a posição que os quatro municípios assumiram e com as populações que vivem nesses quatro municípios».

Artur Trindade disse ainda que «a atitude do senhor secretário de Estado [do Ambiente, Humberto Rosa] não surpreende», uma vez que o governante «tem atitudes permanentes de desrespeito pelo cargo e pela sua autonomia e não cumpre normalmente aquilo que assume».

Para o secretário-geral da ANMP, Humberto Rosa tem «um conceito de políticas ambientais que é totalmente errado», defendendo que o que é necessário são «políticas ambientais integradas», que garantam a «defesa dos cidadãos que habitam nessas zonas».

«É pena se só se demitir agora, já se devia ter demitido há muito mais tempo. Só tem vindo a tomar atitudes políticas que só têm prejudicado as populações dessas áreas.

Fonte: Diário iol

Presidentes das Câmaras do Parque da Costa Vicentina exigem demissão do ICNB e de Humberto Rosa

Mar bravo para os lados do PNSACV

Os presidentes das quatro Câmaras que integram o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina exigiram esta sexta-feira, em conferência de imprensa, a «demissão imediata da estrutura directiva do ICNB por manifesta incompetência», bem como do secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa.

Os autarcas de Aljezur, Vila do Bispo, Odemira e Sines exigiram ainda a «revogação imediata» da Resolução de Conselho de Ministros que ontem aprovou o Plano de Ordenamento daquele parque.

Os presidentes pretendem também que todos os Grupos Parlamentares e todos os deputados eleitos pelo Algarve e Baixo Alentejo tomem uma «posição oficial e pública» quanto ao Plano e à forma como foi aprovado e exigem «o reinício de todos os trabalhos conducentes à elaboração e conclusão de uma verdadeira Revisão do Plano de Ordenamento, sinónimo de conservação, mas também de desenvolvimento, que olhe para os recursos e para as actividades humanas, que preserve o ambiente, mas também a economia e a sociedade nas suas múltiplas vertentes».

Esta tarde, em conferência de imprensa na Câmara Municipal de Aljezur, os autarcas José Amarelinho (Aljezur), Adelino Soares (Vila do Bispo), José Guerreiro (Odemira) e Manuel Carvalho (Sines) manifestaram o seu profundo desagrado sobre a aprovação, pelo Conselho de Ministros de ontem, da revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

«Enganados e desacreditados que fomos, desinformados que permanecemos, não auguramos nada de bom em relação ao Plano ontem aprovado em reunião de Conselho de Ministros», disseram os quatro presidentes de Câmara.

Os autarcas consideram que a aprovação foi «extemporânea» e traduz «o rompimento unilateral por parte do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, do trabalho que vinha desenvolvendo com os Municípios», constituindo uma «escusa e fuga ao diálogo e trabalho para o qual sempre nos disponibilizámos».

Acusam o Ministério do Ambiente de assumir uma atitude «perfeitamente arrogante e prepotente para com autarcas e populações», que é mesmo «um completo desrespeito e falta de seriedade por todos quantos participaram na Discussão Pública do documento, pelo simples facto de até ao momento não terem querido ou sabido responder às mais de 400 questões colocadas, facto que por si só confere ilegalidade/irregularidade ao processo».

Por outro lado, afirmam que a aprovação do Plano é também «uma indigna e desrespeitosa atitude para com o Conselho Estratégico do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que havia reprovado a proposta de revisão do referido Plano».

E denunciam que a «apressada aprovação» do documento foi a «única solução que o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território encontrou face ao iminente término das Medidas Preventivas no próximo dia 4 de Fevereiro».

As críticas dos autarcas – dos quais três foram eleitos pelo Partido Socialista - não poupam sequer a ministra do Ambiente, já que consideram que a aprovação do plano é a «prova inequívoca» de que Dulce Pássaro «não estava de boa-fé neste processo (ou alguém não permitiu que estivesse) quando publicamente e por diversas vezes afirmou que “o Plano não será publicado sem o largo consenso e conhecimento antecipado dos Presidentes de Câmara do PNSACV”, não só porque não consensualizámos, como não temos até ao momento conhecimento da versão final do POPNSACV».

Quanto ao primeiro-ministro José Sócrates, os presidentes dos quatro municípios da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano consideram haver «fortes indícios» de que José Sócrates «mais não foi do que circunstancial quando, em 2009, em Arrifana, Aljezur, reconheceu “o esquecimento da Administração Central em relação a esta zona” e deu garantias que o novo POPNSACV garantiria “a conservação da natureza mas também o equilíbrio entre essa preservação e a sustentabilidade das pessoas”, uma vez que a Resolução do Conselho de Ministros ontem aprovada, deixa antever o pior cenário».

«Adivinha-se um Plano perfeitamente atentatório ao Turismo Sustentável em espaço rural, ao detrimento das actividades tradicionais em prol da agricultura intensiva, ao abandono do território, a uma agressão sem precedentes aos valores ambientais e biodiversidade em presença, à culpabilização sistemática das câmaras municipais e das populações locais por tudo o que de errado surja ou persista, quando somos os melhores gestores de valores, recursos ambientais e naturais que herdámos dos nossos antepassados», salientam os autarcas.

Apesar de não conhecerem ainda a versão final do Plano, e até por causa disso mesmo, os quatro presidentes avisam que não vão dar «tréguas do ponto de vista legal, jurídico e político». «Sempre afirmámos que existiriam custos políticos muito altos em todo este processo se não houvesse bom senso e acolhimento das nossas propostas».

Fonte: Barlavento

Ambiente: Autarcas exigem revogação de Plano Ordenamento da Costa Vicentina

Alzejur, Faro, 28 jan (Lusa) -- Os presidentes das câmaras de Alzejur, Odemira, Sines e Vila do Bispo exigiram hoje a revogação do Plano de Ordenamento da Costa Vicentina e acusaram a tutela de ter um comportamento "indigno, arrogante e prepotente".

Em conferência de imprensa, os autarcas dos concelhos integrados no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, pediram a demissão do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, a quem acusam de ser o "verdadeiro obreiro" e protagonista de "toda esta trapalhada", apontando igualmente o dedo à ministra, Dulce Pássaro, por não estar "de boa fé" neste processo.

Os autarcas criticaram fortemente a postura do Ministério do Ambiente, que fez aprovar o plano sem que tivesse dado "conhecimento atempado" da versão final do documento aos municípios.

Fonte: Lusa

Presidentes das Câmaras do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina dão hoje conferência de imprensa


Os presidentes dos Municípios de Aljezur, Odemira, Sines e Vila do Bispo promovem esta sexta-feira, dia 28, uma Conferência de Imprensa para dar a conhecer uma Tomada de Posição Conjunta acerca da aprovação do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

O Plano de Ordenamento foi ontem aprovado em Conselho de Ministros.

A conferência de imprensa está marcada para as 15h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Aljezur.

Fonte: Barlavento

Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM) - Discussão Pública


Discussão Pública

A Proposta do Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM) e o respectivo Relatório Ambiental encontram-se concluídos tecnicamente e aprovados pela respectiva Equipa Multidisciplinar. Nos termos previstos do artigo 40.º, do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na sua actual redacção, faz-se saber que a Discussão Pública do POEM irá decorrer entre 29 de Novembro de 2010 e 22 de Fevereiro de 2011.

Participe

Fonte: Inag

POPNSACV - Aprovado Plano de Ordenamento

Comunicado do Conselho de Ministros de 27 de Janeiro de 2011


3. Resolução do Conselho de Ministro que aprova o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV)

Esta Resolução procede à revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV), passando a ter em consideração a experiência acumulada com a sua aplicação, bem como o avanço do conhecimento científico sobre os valores naturais, paisagísticos e culturais em presença e a evolução do quadro legal de ordenamento das áreas protegidas.

Assim, pretende-se, em primeiro lugar, assegurar o desenvolvimento de uma correcta estratégia de conservação e gestão, que permita a concretização dos objectivos que presidiram à sua classificação como «parque natural».

Em segundo lugar, corresponder aos imperativos de conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens protegidas.

Em terceiro lugar, promover a conservação, a gestão e o controlo das espécies de aves protegidas, bem como dos respectivos habitats e das espécies de aves migratórias de ocorrência regular no território em causa.

Em quarto lugar, estabelecer uma regulação da ocupação do solo que promova a protecção e valorização dos valores naturais e, simultaneamente, o desenvolvimento das actividades humanas conducentes a um desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida das populações, tendo em conta os instrumentos de gestão territorial convergentes na área do Parque Natural.

Em quinto lugar, introduzir no Plano de Ordenamento as medidas de ordenamento e gestão relativas à área marinha sob jurisdição do Parque Natural.

Fonte: Portugal.Gov

Plano de Ordenamento do Parque Natural da Costa Vicentina aprovado hoje em Conselho de Ministros


O Conselho de Ministro aprovou esta quinta-feira, dia 27, o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (POPNSACV).

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, esta Resolução procede à revisão do Plano, «passando a ter em consideração a experiência acumulada com a sua aplicação, bem como o avanço do conhecimento científico sobre os valores naturais, paisagísticos e culturais em presença e a evolução do quadro legal de ordenamento das áreas protegidas».

Assim, pretende-se, em primeiro lugar, «assegurar o desenvolvimento de uma correta estratégia de conservação e gestão, que permita a concretização dos objetivos que presidiram à sua classificação como parque natural», garante a Resolução.

Em segundo lugar, o Plano pretende «corresponder aos imperativos de conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens protegidas».

Em terceiro lugar, «promover a conservação, a gestão e o controlo das espécies de aves protegidas, bem como dos respetivos habitats e das espécies de aves migratórias de ocorrência regular no território em causa».

O Plano tem ainda como objetivos, em quarto lugar, «estabelecer uma regulação da ocupação do solo que promova a proteção e valorização dos valores naturais e, simultaneamente, o desenvolvimento das atividades humanas conducentes a um desenvolvimento sustentável e à melhoria da qualidade de vida das populações, tendo em conta os instrumentos de gestão territorial convergentes na área do Parque Natural».

Finalmente, pretende-se «introduzir no Plano de Ordenamento as medidas de ordenamento e gestão relativas à área marinha sob jurisdição do Parque Natural».

A revisão do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina motivou grande discussão, em especial nas sessões públicas do ano passado, tendo as versões anteriores motivado muita contestação, por razões diferentes e às vezes até divergentes, por parte das Câmaras Municipais, das associações de pescadores e mariscadores e ainda das associações ambientalistas.

O Plano de Ordenamento tinha que ser aprovado até 4 de fevereiro próximo, data até à qual estariam em vigor as medidas preventivas decretadas quando a versão anterior do documento foi revogada.

Este Parque Natural abrange parte dos concelhos de Vila do Bispo e Aljezur, no Algarve, e ainda de Odemira e Sines, no Alentejo.

Também hoje foi aprovado em Conselho de Ministros o Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Fonte: Barlavento

Curso de Patrão Local e outras iniciativas náuticas


Exmo(a) Senhor(a),

É com o maior gosto que venho transmitir-lhe as próximas iniciativas da “TREINO DE MAR”, DOCA DE ALCÂNTARA, LISBOA. Temos ao seu dispor um vasto leque de actividades náuticas, destinadas a permitir que aproveite o Rio e o Mar do modo mais agradável e em segurança.

Hoje apresentamos-lhe, concretamente, os próximos CURSOS DE NAVEGADOR DE RECREIO, CURSOS DE VELA… e a possibilidade de ALUGUER DO VELEIRO Treino de Mar!

Para mais informações ou inscrições, ficamos ao seu dispor através dos contactos:

- CARTAS DE NÁUTICA DE RECREIO - 969 102 312

- CURSOS DE VELA e ALUGUER DO VELEIRO Treino De Mar – 917 349 617

Mail – treinodemar@gmail.com


1. CARTAS DE NÁUTICA DE RECREIO CURSO DE PATRÃO LOCAL (Ver Notas*)

CURSO ESPECIAL, a realizar em 3 SEMANAS:

- INÍCIO NO DIA 07 DE FEVEREIRO E EXAME EM 27 DE FEVEREIRO

- Aulas teóricas, 2ª, 4ª e Domingos (dois Domingos), aulas prolongadas.

- Horário: 2ª e 4ªfeiras, 19-23:30 horas. Domingos (dias 13 e 20Fev), 14:30- 20:30. As aulas teóricas terão lugar na Doca de Alcântara (Doca do Espanhol), na Loja situada em frente ao Portão da Doca, perto da esplanada.

- Sessões práticas, no Rio Tejo, a bordo de embarcação credenciada para o efeito. As aulas serão em dias de fim-de-semana (Sábados ou Domingos) ou Feriados, a escolher de entre um leque de datas a apresentar na aula. Cada Senhor Formando realizará um dia inteiro ou dois turnos.

- Documentação: Caso pretenda efectuar inscrição, enviaremos informação sobre a documentação a apresentar, prestando também o apoio possível - estamos equipados para digitalizar e fotocopiar os documentos, tirar a fotografia, etc.

- Preço: 620€, IVA incluído. Este montante inclui todas as despesas necessárias à realização do Curso, designadamente Manual, todo o material didáctico necessário, seguro de acidentes pessoais, inscrição em Exame e carta provisória de Patrão Local (emitida após aprovação em
Exame). Não se torna necessário proceder ao pagamento no início do Curso, mas no decurso do mesmo. Também não é necessário que o pagamento se efectue por inteiro, poderá ser efectuado em diversas parcelas ou como cada Formando entender - e até à última aula do Curso.

CURSO DE PATRÃO DE ALTO MAR (Ver Notas*)

CURSO ESPECIAL, a realizar aos Sábados de tarde. PERMITIRÁ A TITULARIDADE DESTA CARTA JÁ NO VERÃO 2011

- INÍCIO NO DIA 12 DE FEVEREIRO E EXAME EM FIM DE JUNHO (25) OU JULHO (16 OU 23) – Data a fixar com os Senhores Formandos

- Aulas teóricas, Sábados, 14:30-19:30 horas. As aulas teóricas terão lugar na Doca de Alcântara (Doca do Espanhol), na Loja situada em frente ao Portão da Doca, perto da esplanada.

- Vertente prática a bordo de embarcação credenciada para o efeito. As aulas serão em dias de fim-de-semana (Sábados ou Domingos) ou Feriados, a escolher de entre um leque de datas a apresentar na aula.

- Documentação: Caso pretenda efectuar inscrição, enviaremos informação sobre a documentação a apresentar, prestando também o apoio possível - estamos equipados para digitalizar e fotocopiar os documentos, tirar a fotografia, etc.

- Preço: 1200€, IVA incluído. Não se torna necessário proceder ao pagamento no início do Curso, mas no decurso do mesmo. Também não é necessário que o pagamento se efectue por inteiro, poderá ser efectuado em diversas parcelas ou como cada Formando entender - e até à última aula do Curso.

2. CURSOS DE VELA CURSO DE VELA INICIAÇÃO:

Dias 12, 19 e 26 de FEVEREIRO, DIAS INTEIROS, 9h30-13h00 e 14h00-17h30

Preço do curso de Iniciação à Vela: 200 euros

Cada curso de Iniciação terá um máximo de 5 alunos.

CURSO DE VELA APERFEIÇOAMENTO:

Dias 19 e 26 de FEVEREIRO no horário das 9h30 às 13h00 e dias 6 e 13 de MARÇO, DIAS INTEIROS, das 10h00 às 17h00

Preço do curso de Aperfeiçoamento: 250 euros

O curso de Aperfeiçoamento terá um máximo de 6 alunos.

3. VELEIRO PARA ALUGUER (TREINO DE MAR II)

Temos ao seu dispor um veleiro idêntico àquele em que se realizam os Cursos de Vela iniciação, registado em classe 5, para que os entusiastas da vela o aluguem e usufruam de óptimos momentos de vela, na modalidade que entenderem:

Com ou sem Skipper

Manhã, Tarde, Dia inteiro, Fim-de-semana, Semana inteira, 15 dias…

Aguardando notícias, e inteiramente ao dispor para todos os esclarecimentos, apresento os melhores cumprimentos,

Fernando Azevedo de Sá

TREINO DE MAR

Operador Marítimo-Turístico Registo 323/2010

Escola de Navegação

Doca de Alcântara (Doca do Espanhol)

1350-352 Lisboa

www.treinodemar.com

*Notas CURSO DE PATRÃO LOCAL:

- Qualquer aluno que assim o pretenda pode realizar o Curso de Patrão Local directamente, ainda que não tenha frequentado Curso de Marinheiro. (Aliás, informamos que os nossos Cursos de Patrão Local correspondem já à modalidade de Curso de Marinheiro + Patrão Local, habilitando directamente o aluno com a Carta de Patrão Local.) Neste sentido, se assim o desejar, ainda que não seja titular do Curso de Marinheiro poderá integrar o Curso de Patrão Local .

- Para além da titularidade da Carta de Navegador de Recreio com a categoria de Patrão Local, a aprovação no Curso confere o Certificado de Operador Radiotelefonista da Classe A

Esta Carta permite:

- Navegação à vista da costa, sem limite de dimensão da embarcação e sem limite de potência;

- Navegação diurna e nocturna até 5 milhas da costa e 10 milhas de um porto de abrigo (Permite, por exemplo, o aluguer de um barco e navegação nas costas do Mediterrâneo - Croácia, Grécia, Córsega - ou locais como as Caraíbas, Tailândia…) Idade mínima 18 anos.

*Notas CURSO DE PATRÃO DE ALTO MAR:

- Permite a condução de Embarcações de Recreio em navegação diurna ou nocturna, sem qualquer limite: quer ao nível da dimensão de embarcação ou potência de motor, quer no que respeita a área de Navegação.

- É necessário ter Carta de Patrão de Costa há pelo menos um ano, na data do Exame de Patrão de Alto Mar, ou seja, deverá verificar-se o período de um ano entre A DATA DE REALIZAÇÃO DOS EXAMES DAS DUAS CATEGORIAS.

Fonte: treinodemar

Pesca descarregada nos portos do arquipélago duplicou em 2010


O volume de pesca descarregada nos Açores em 2010 duplicou face ao ano anterior e o valor obtido na primeira venda do pescado registou um aumento de 28 por cento, revelou hoje o Serviço Regional de Estatística (SREA).

No ano passado, a pesca descarregada nos portos do arquipélago atingiu 18,9 mil toneladas, que renderam 39,6 milhões de euros, enquanto em 2009 as capturas atingiram 9,4 mil toneladas, gerando um rendimento em primeira venda de 30,1 milhões de euros.

Segundo os dados do SREA, a duplicação do volume de pesca descarregada deveu-se a um crescimento inédito de capturas de espécies pelágicas (atuns), que triplicaram relativamente a 2009, passando de 5,3 mil toneladas para 15,4 mil.


Em termos de rendimentos, verificou-se uma subida de receitas na venda de pelágicos (espécies que vivem em oceano aberto, longe da costa) de 8,8 milhões de euros para 19,7 milhões.


No que se refere às capturas de espécies demersais (que vivem em águas profundidas), registou-se no ano passado uma evolução contrária, com quebras no volume de pesca descarregada e nos rendimentos obtidos em lota.


Em 2010 foram descarregadas nos portos do arquipélago 2,9 mil toneladas de demersais (3,6 mil toneladas em 2009), que renderam em primeira venda 19,8 milhões de euros (17 milhões em 2009).


Numa análise aos dados de 2010, José António Fernandes, presidente da Federação de Pescas dos Açores, destacou à Lusa o “excecional” volume de capturas de tunídeos, salientando que se deveu à conjugação de fatores como a temperatura das águas e a direção das correntes marítimas, que determinaram a passagem de grandes cardumes pelos Açores especialmente em julho, agosto e setembro.


José António Fernandes recordou que condições semelhantes se registaram em 1988 e 1989, anos em que a pesca do atum atingiu também elevados rendimentos no arquipélago, para depois cair nos anos seguintes.


O dirigente federativo admitiu, por outro lado, que os bons rendimentos na pesca dos tunídeos se podem traduzir numa menor pressão sobre as espécies de profundidade, contribuindo para a criação de condições favoráveis à renovação de ”stocks”.


Segundo José António Fernandes, a quebra no volume de pesca de espécies demersais registada no ano passado revela um recuo de recursos dos mares açorianos em peixes de fundo.


“Há claramente um maior esforço de pesca resultante de uma melhoria da frota, que tem sido dotada de condições para pescarias mais prolongadas, mas verifica-se uma redução de rendimentos”, afirmou, revelando a existência de problemas com os ”stocks” de espécies como o congro, boca-negra e abrótea.

Fonte: radioatlantida

Defeso do sargo? Não, pura restrição!


Uns chamam-lhe defeso, eu gosto mais de apelidar como uma restrição à pesca lúdica, pois o meu entendimento de defeso passa por medidas restritivas de não interacção entre o Homem e a espécie alvo, nomeadamente quando a mesma está em fase de desova como é o caso do Diplodus sargus, embora as medidas de defeso sejam praticadas para o bem da espécie, evitando desta forma parte da pressão sobre a mesma.

É de salientar que a pressão continuará nesta fase, através da pesca profissional, mais do que em qualquer altura do ano, pois é de conhecimento dos frequentadores das zonas litorais neste PNSACV que esta fase coincide com a aproximação à costa para alimentação desta espécie em grandes cardumes apelidados de arribação, que não são mais nem menos que grandes massas de peixe em deslocação sobre a costa na procura dos locais de desova e alimentação no trajecto.

Como é sabido zonas de marisco, perceves, ouriços e mexilhão nomeadamente, são zonas onde este aglomerar de exemplares se concentram durante alguns dias ou marés (normalmente dois ou três).

Esta espécie não está em risco de extinção nem é alvo de grandes pressões, existem cerca de 22 sub - espécies o que comprova a sua multiplicidade de extensão e adaptação a novas zonas oceânicas distintas pela sua capacidade adaptativa.

Para finalizar concordo com defesos sim, em prol da espécie e da sua sustentabilidade, mas restrições não...

Que nesta fase consigam desovar os mais fortes e astutos para bem daqueles que os estimam e lhe dão o seu valor como grande espécie que são...

Aquecimento Global: Dados Climatéricos 2010


Ano de 2010 foi o mais quente e chuvoso da história, empatado com 2005, o ano passado registou as maiores temperaturas desde que a medição começou, em 1880

Esta preleminar analise foi elaborada pelos cientistas da NOAA e poderão ser acedidas em NOAA’s National Climatic Data Center

Algumas curiosidades que infelizmente são constatáveis no ano que terminou:


- Em 1880 iniciou-se uma nova era no levantamento dos registos da temperatura, onde foram alcançados os máximos em 2005 e 2010 segundo fonte do NOAA. Nos anos referenciados, as temperaturas das superfícies terrestre e oceânica combinadas chegaram a 0,62 graus Célsius, valor superior ao do século passado, tendo a aquática aumentado 0,49%.


- Ano mais chuvoso de todos os tempos - Foi o 34º ano consecutivo no qual as temperaturas do planeta se mantiveram acima da média do século XX.

Desastres naturais


- O Oceano Pacifico liderou com o menor nº de grandes furações (3) e tempestades (7), nos últimos 40 anos.


- O Oceano Atlântico em nº de furacões (12) e grandes tempestades (19), onde estão incluídas as tempestades tropicais e depressões.


- Com a alteração da mudança da corrente marinha quente El Niño, no Pacifico, esta vai influenciar as temperaturas do planeta e na pluviosidade, ambas no seu aumento.


- Quanto ao tamanho da calota polares do Ártico, 2010 atingiu o “bronze”, tendo 2008 alcançado a “prata” e 2007 o “ouro”.

Fonte: NOAA

Observações: Desastres Naturais irão piorar dentro de cinco anos

Fonte: Desastres Naturais

Fonte fotos: Net Google

Polis Litoral Sudoeste



Programa Polis Litoral
Polis Litoral Sudoeste
Área de Intervenção
Projectos
Empreitadas
Investimento
Financiamento
Acções / Eventos

Download: Folheto Geral da Intervenção (PDF)


Câmaras Municipais


Câmara Municipal de Aljezur
Câmara Municipal de Odemira
Câmara Municipal de Sines
Câmara Municipal de Vila do Bispo


Outras Entidades

ARH Alentejo
ARH Algarve
CCDR Alentejo
CCDR Algarve
IMAR - Instituto do Mar
IPIMAR - Instituto de Investigação das Pescas e do Mar
IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P.
MAOT
Parque Expo
Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina/ ICNB

Outros


Casas Brancas

Fonte: Polis Litoral Sudoeste

S.O.S. Costa Vicentina / Polis do Litoral Sudoeste


A anterior noticia talvez tenha alguma coisa a ver com:

S.O.S Costa Vicentina

Ver fotos

Nota: Parabéns ao trabalho elaborado e dedicação por p.serra nesta chamada de atenção.

O caricato é mesmo que apenas se façam fiscalizações "para inglês ver", se bem que estejam anunciadas medidas com a execução do Polis do Sudoeste.

A ver vamos se o P8.3 - Estruturas de apoio ao autocaravanismo consegue resolver esta situação.

Fontes: Polis Litoral Sudoeste S.O.S. Costa Vicentina

PNSACV: Autocaravanas postas a andar


Costa Vicentina, acção de fiscalização na madrugada de ontem.


É proibido o parqueamento nocturno de autocaravanas junto às praias na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, mas são muitos os que não cumprem as regras.


Para tentar minimizar o problema, a Autoridade Marítima tem vindo a desenvolver acções de sensibilização e, na madrugada de ontem, obrigou mesmo duas dezenas de autocaravanistas a abandonar os locais onde se encontravam.

Fonte: CM

Polvos, Lulas e Chocos


Polvos, Lulas e Chocos
Carlos Sousa Reis, Rui Afonso Rosa
Editora:
Assírio & Alvim
Colecção:
Deméter
Tema:
Tecnologia e Ciência em geral
Ano:
2005

“Os cefalópodes são um grupo antigo e especializado do filo Mollusca. O termo Cephalopoda provém das palavras gregas 'kephale’ que significa cabeça e ‘pous’ – pés. Este nome foi dado por Schneider em 1784 e utilizado na literatura científica, pela primeira vez, por Cuvier em 1798. As referências aos cefalópodes remontam à Antiguidade Clássica e, no século XVI, ilustrações destes organismos eram comuns em cartas e mapas marítimos (e.g. Carta Marina de Olaus Magnus). Muitas destas ilustrações representavam lendas e mitos de “monstros” marinhos, destruidores de embarcações e devoradores de homens. A lula gigante (também referida como kraken) é, provavelmente, responsável por mais mitos, fábulas, fantasias e ficções que todos os outros “monstros” marinhos juntos (e.g. serpentes marinhas, baleias, manatins, tubarões, leões-marinhos).”

Fonte: Almedina

Estratégia da UE para a Área do Atlântico


Estratégia da UE para a Área do Atlântico

Contributo conjunto da França, Espanha, Portugal e Irlanda
I. Introdução

O Atlântico é o único oceano aberto adjacente a Estados-Membros da UE e constitui uma fonte de novas e diferentes oportunidades marítimas de desenvolvimento, que acarretam novas responsabilidades. É uma passagem para dois outros continentes, um lugar de grandes bacias marítimas distintas, onde existem ambientes extremos de mar ultra profundo. Estas são características genéricas únicas e distintivas de um domínio marítimo muito diversificado do ponto de vista geográfico, social, cultural, científico, ambiental e económico. Esses e outros factores de diferenciação deverão ser tidos em devida conta para aproveitar plenamente o potencial do Atlântico, acrescentar valor às actividades tradicionais e promover novas actividades, salvaguardando para as gerações futuras os sistemas naturais, muitos dos quais são ainda desconhecidos.

Uma estratégia para a Área do Atlântico traz benefícios potenciais, para todas as partes interessadas, através de uma série de prioridades comuns, e para a UE no seu conjunto:

a) Aumentando a consciencialização sobre os desafios comuns e as prioridades partilhadas e fomentando as oportunidades de trabalhar em conjunto quando existirem sinergias para uma abordagem comum;
b) Estimulando o desenvolvimento económico e uma utilização mais eficiente dos recursos;
c) Promovendo uma abordagem eco sistémica para apoiar a implementação da Directiva Quadro “Estratégia Marinha” e, no que diz respeito ao planeamento do espaço marítimo, contribuindo para um uso mais racional do espaço Atlântico;
d) Criando e desenvolvendo projectos e acções tangíveis e mensuráveis com o objectivo de melhorar a sustentabilidade global e a implementação das políticas europeias à escala do Atlântico;

A estratégia para a Área do Atlântico, baseada no reforço da cooperação, em particular a nível
regional, poderá ainda criar oportunidades significativas para:

• Melhorar a implementação das políticas da UE e assegurar que as especificidades da Área do Atlântico são tidas em consideração;
• Melhorar a competitividade e sustentabilidade dos sectores tradicionais (e.g. transportes marítimos, recursos alimentares do mar, turismo marinho);
• Criar e explorar mercados globais para novos produtos e serviços orientados para o ambiente (e.g. Energia Renovável Oceânica, Biotecnologia Marinha relacionada com os alimentos e saúde, produtos e serviços de alta tecnologia SMART para monitorização e gestão ambiental): Estratégia da UE para a Área do Atlântico
• Garantir um maior intercâmbio e acesso ao conhecimento e às infra-estruturas especializadas dos países do Atlântico;
• Estabelecer ligações para o uso das Zonas Económicas Exclusivas e Plataformas Continentais;
• Melhorar a segurança e defesa na Área do Atlântico;
• Melhorar a mobilização e focar os fundos de Cooperação Territorial Europeia para responder às prioridades definidas e criar as bases do financiamento de oportunidades económicas de benefícios mútuos.

A adopção, pela Comissão Europeia, de um Livro Verde sobre a futura Política Marítima da União Europeia marcou o início de um processo que culminou em 2007 com a adopção da Política Marítima Integrada (PMI). A PMI tem sido um objectivo estratégico da União Europeia, marcada por um forte e constante empenho em aprofunda-la e prosseguir a sua implementação. As prioridades das políticas da Comissão para os próximos 10 anos – Europa 2020 – são três: o Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo (CISI), as quais deveriam também ser reflectidas na PMI. De igual modo, a PMI, com o seu foco no desenvolvimento de questões marítimas, poderá ter um impacto significativo na coesão social, económica e territorial.

O Relatório de Progresso sobre a Implementação da PMI, publicado pela Comissão em 2009, considerou seis prioridades para a futura implementação da PMI. Como reconhecido pela Comissão, a abordagem por bacias marítimas é um aspecto essencial da PMI. A orientação para novos progressos na sua implementação aponta para o interesse e oportunidade de desenvolver uma estratégia dedicada à Área do Atlântico.

Apesar das diversas políticas nacionais e europeias que são aplicadas na Área do Atlântico, há uma necessidade efectiva de uma abordagem a nível europeu, baseada no reforço da cooperação entre Estados costeiros do Atlântico, comunidades costeiras, o sector privado e a sociedade civil. Para que uma Estratégia para a Área do Atlântico possa aproveitar plenamente as características gerais distintivas da Área do Atlântico, deve prever um modelo de intervenção adequado apoiado em instrumentos de planeamento apropriados, uma programação aceitável e planos de acção exequíveis. Para alcançar esses objectivos, a Estratégia da UE para a Área do Atlântico (EUEAA) requer um envolvimento dos Governos e Chefes de Estado nos processos decisórios e o subsequente empenho da Comissão Europeia na sua gestão e desenvolvimento.

A EUEAA pretende ser uma mais-valia para a Política Marítima Integrada da UE,reforçando a coordenação das políticas e programas existentes ou criando novas oportunidades de partilha de objectivos comuns, permitindo uma abertura das práticas, em muitos casos exclusivas, da cada Estado e promovendo um quadro de acção mais coerente. A cooperação regional no âmbito da EUEAA constituíra uma vantagem significativa no que respeita a um largo espectro de questões, incluindo a recuperação económica, competitividade, desenvolvimento sustentável e questões ambientais. Actualmente já existem alguns destes mecanismos no âmbito de algumas políticas da UE, tais como a Política Marítima Integrada, a política regional ou a política de redes de transportes europeias prevêem já mecanismos. A Estratégia da UE para a Área do Atlântico não
Estratégia da UE para a Área do Atlântico pretende substituí-los, mas sim fomentar uma maior coerência global através de uma abordagem territorial e sectorial integrada.

Após a introdução (na pagina 8) ressaltam alguns pontos que acho pertinentes, os apelidados de acções alvo, pela dualidade de critérios...

Os usos económicos do oceano (exploração) e actividades relacionadas incorporam todas as actividades marítimas directa ou indirectamente humanas que justificam a Estratégia da UE para a Área do Atlântico valorização da Área do Atlântico e apresentam um potencial significativo para fomentar o emprego através da criação de postos de trabalho azul. As acções-alvo e os correspondentes projectos-bandeira (Anexo I) nessa área estratégica incluem:

Turismo e desporto, um dos mais importantes activos económicos das zonas costeiras, com um grande potencial para o desenvolvimento de actividades de recreio e desportos náuticos, como também do eco-turismo. As áreas costeiras são os mais atractivos destinos turísticos da Europa e o impacto da actividade turística traz grandes benefícios às populações locais e regionais, estimulando as actividades económicas.

Transportes, portos e instalações portuárias. Tendo em conta que o transporte marítimo é a principal actividade económica marítima, é necessário definir linhas directrizes claras e apoios financeiros. O desenvolvimento das auto-estradas do mar e de iniciativas e-marítimas ou novas estratégias para os portos e instalações portuárias em águas profundas ou transporte intermodal devem ser encorajados.

Construção naval e reparação de navios são indústrias estratégicas para os países marítimos. É uma actividade tradicional de “alta-tecnologia”, com know-how muito específico e uma força de trabalho altamente qualificada, que apresenta um grande potencial de inovação mas precisa de se adaptar a regras de segurança e legislação ambiental mais exigentes.

Pescas e aquicultura constituem um sector tradicional com implicações socioeconómicos que não podem ser descuradas. Fazer face à escassez de recursos naturais oferece uma enorme oportunidade de aumentar a produção pesqueira através do desenvolvimento da aquicultura offshore. As actividades de pesca artesanal devem ser enquadradas com um estatuto regulamentar específico. A pesca de recreio tem um impacto económico relevante e influencia os recursos costeiros, pelo que o seu papel deverá ser tido em consideração.

Serviços marítimos, já existentes ou resultantes da implementação da EUEAA irão gradualmente evoluir nas várias áreas estratégicas, impulsionando o desenvolvimento em grande escala de infra-estruturas e tecnologias, sustentando uma plataforma de serviços offshore de maior amplitude, como por exemplo os que resultam das exploração de recursos naturais e valorização do potencial energético.

Energia renovável oceânica. A Área do Atlântico é uma das mais ricas áreas do mundo em termos de energia eólica, das ondas e das marés. Estima-se actualmente que, até 2050, cerca de 50% do fornecimento eléctrico da Europa possa ser assegurado por energias renováveis do oceano gerada a partir da costa do Atlântico. Tal traria grandes vantagens para a região em termos de criação de emprego e de comércio internacional de bens e serviços, tanto para a UE, no seu todo, em termos de segurança energética, como em termos de diminuição da dependência da UE de combustíveis fósseis e emissões de CO2.

Biotecnologia marinha. Graças aos seus extensos territórios marinhos, os Estados-Membros atlânticos estão geograficamente bem situados para explorar o potencial de biotecnologia marinha. A biotecnologia marinha oferece uma grande potencial de desenvolvimento inovador e sustentável. O mercado global para produtos e processos de biotecnologia marinha foi prudentemente estimado em 2.8 mil milhões de euros, com uma taxa de crescimento anual cumulativa de 4-5%.

Fonte: https://webgate.ec.europa.eu/maritimeforum/

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Pesca: Nazaré reforça pretensão de criação de zona exclusiva de pesca do anzol


A Câmara Municipal da Nazaré vai voltar a defender junto das entidades competentes, em particular a Direcção-Geral das Pescas, a criação de uma zona exclusiva para a pesca do anzol.

Esta pretensão, assumida por pescadores, armadores e outras entidades ligadas ao sector, foi já apresentada à tutela, mas a ausência de qualquer resposta levou o executivo municipal, reunido no passado dia 30, a aprovar uma proposta no sentido de insistir no pedido.

A comunidade piscatória da Nazaré pretende ver criada uma zona exclusiva para a pesca do anzol, de carácter sazonal (Abril a Setembro, devido às condições marítimas e climatéricas adequadas para a actividade).

Com esta medida, os pescadores acreditam ser possível valorizar o pescado capturado e, assim, melhorar os baixos rendimentos da actividade. O facto de se tratar de uma arte tradicional e selectiva implica um baixo impacto ambiental, contribuindo para a preservação dos recursos marinhos.

A proximidade do canhão submarino da Nazaré da zona sugerida para a criação da reserva é outra das vantagens apontadas, uma vez que, para além da riqueza de nutrientes, é possível pescar a grandes profundidades a curta distância da linha de costa, o que potencia a arte do anzol.

A proposta apresentada à Direcção-Geral das Pescas lembra, contudo, que a criação de uma zona exclusiva de pesca deverá ser acompanhada pela reavaliação do actual sistema de quotas por embarcação, de forma a aumentar o rendimento de cada pescador e, em paralelo, garantir a sustentabilidade das capturas. Tal situação implica também a existência de um sistema de monitorização e gestão das pescarias realizadas neste local.

Fonte: Municipio da Nazaré