Pesca ilegal na Costa Vicentina


O Melhor Peixe do Mundo está a ser Destruído. Há legislação que serve bem para defender o peixe da nossa costa, mas faltam os meios adequados para fiscalizar a sua pesca e acabar com os infractores que utilizam as redes de emalhar de fundo que o estão a destruir. (Leia o artigo completo no Notícias do Mar nº 336)

O litoral da Costa Vicentina é uma zona que tem merecido uma atenção muito especial, para preservar a sua biodiversidade e os recursos marinhos, porque está na zona mais estreita da nossa plataforma continental. Verifica-se na Costa Vicentina uma redução dramática do volume de capturas. Cada ano que passa menos peixe é pescado. 

Spinning em Dezembro


Apenas três dias do inicio das jornadas ao spinning, a anterior tinha sido apesar de tudo positiva, pois após ter efectuado alguns lançamentos num spot sem resultado e após ter mudado de local ao fim do terceiro lançamento efectuo uma ferragem de um exemplar considerável, pela luta após ferragem a uns cinquenta metros, consegui prever um bom exemplar, que após a recuperação, estando a uns dois metros a cima do nível do mar, num patamar avançado na maré vazia, deduzi que após recuperar o exemplar ate perto de mim que não teria grandes hipóteses de sucesso na recuperação, tanto por culpa do estado do mar, como pela forma como o mesmo atacou o artificial, apenas um anzol de uma fateixa do meio da artificial.

Peixe na água, e apanhá-lo...


Em busca de exemplares maiores numa zona diferente das anteriores, resolvi optar por uma zona de pedras submersas, com movimentação de areia, com algumas paragens observavam-se os sargos na dança da vaga junto à pedra em plana alimentação. Mais uma vez muitos sargos, mas miúdos, optei por uma escolha de um pesqueiro com paredes e pedras submersas a partir da meia maré que tivessem marisco (mexilhão e percebes), algumas alterações que temos de fazer durante a jornada, pois a pesca existem sempre variáveis.

Chumbadinha e mais sargos


Uma outra zona para variar as anteriores que apesar de terem muitos sargos, os mesmos eram miúdos, optei por uma escolha de um pesqueiro com paredes e pedras submersas a partir da meia maré que tivessem marisco (mexilhão e percebes), pois alguns dos exemplares anteriores quando foram arranjados para serem confeccionados tinham uma quantidade considerável destes mariscos no bucho. O sinal da sua existência no pesqueiro foi observado do alto da falésia, quando os mesmos na chegada da vaga às pedras submersas os fazia dançar sobre as fendas.

Sargos à chumbadinha


Uma outra jornada matinal, duas horas de enchente deram este resultado, não houve tempo para mais, mas foi positivo. Apenas utilizei a técnica da chumbadinha com seis gramas, camarão como isco e a sardinha como engodo.

Muitos sargos de pequenas dimensões neste local, lá aparece um ou outro maior mas no geral andam em torno das quatrocentas gramas.

Pesca à bóia


Uma jornada diferente, com a presença da Armada bem perto da costa, em missão de fiscalização, nunca os tinha visto tão perto da costa a não ser em missões de busca e salvamento ou treino militar, mas são sempre bem vindos.

Mais do mesmo, umas sardinhas e uns camarões, desta vez a aposta foi na bóia devido a algumas condicionantes do pesqueiro, não se encontravam tantos sargos miúdos como na jornada anterior e o resultado da jornada foi de igual forma positivo.

Sargos de Dezembro


Um inicio de enchente com bastantes capturas que foram libertadas pelo reduzido tamanho que apresentavam, a água apresentava-se oxigenada com uma agitação constante o que proporcionava excelentes condições para a bóia e "chumbadinha". 

Foi utilizada, para não variar, a sardinha (engodo e isca) e o camarão congelado (isca), apesar de estarem a comer pessimamente, existiram alguns exemplares que mal afundavam a bóia e ficavam "embuchados".

Será sorte...


Único dia com condições propícias para o desenrolar de uma enchente digna de uma jornada de pesca ao sargo. Local escolhido não foi ao acaso, não propriamente um local sem características, muito pelo contrário, com aquelas condições que nos fazem acreditar que água é sinonimo de peixe. Uma zona com grandes colónias de percebes e mexilhão, duas entradas de água que projectavam a oxigenação a uns seis metros da pedra, com pedras submersas e uma tonalidade de azul digno de se ver, foi a nossa primeira observação do local, nunca o tínhamos visto, nunca lá tínhamos estado, assim que observei algumas movimentações da ondulação, a primeira impressão foi comentada com o companheiro Pedro Cortes, ou seja, um local para três pesqueiros em dez metros, posteriormente havíamos de encontrar outro local, mediante a movimentação submersa dos nossos amigos, a corrente de engodo que iríamos estabelecer e o estado do mar e vento, mas fiquei logo com a impressão de termos de nos deslocar ligeiramente para o nosso lado direito.

Cabaz do Mar


É um projeto pioneiro em Portugal, que pretende contribuir para a valorização do pescado, para a promoção da identidade das comunidades piscatórias, fomentando as relações de proximidade entre quem pesca e quem consome, estabelecendo um circuito curto de comercialização.

O Cabaz do Mar leva pescado fresco da nossa costa, leva o saber e a alma dos pescadores, leva os sabores do nosso mar. É vendido a um preço justo para todas e todos. Justo para quem pesca, justo para quem consome. O consumidor do Cabaz do Mar tem a oportunidade de usufruir deste valor e contribuir para a sua sustentabilidade.

Mais informação em: cabazdomar.pt/

Bóias de pião o "TT" na pesca à bóia



Bóia fixa 

Como o próprio nome indica, a bóia é fixa e por cima da mesma é colocado um nó de travamento e/ou batente, na madre principal ou a madre é presa por intermédio de um destorcedor na parte superior da bóia, neste caso na parte posterior é colocado outro destorcedor onde é colocada a montagem com monofilamento ou fluor carbono de qualidade à altura que pretendermos utilizar como montagem.

125 ONG pedem para acabar com a sobrepesca já em 2015


8 Organizações Não Governamentais (ONG) portuguesas, entre 125 ONG de toda a Europa, enviaram hoje uma carta à Ministra Assunção Cristas a pedir que se comprometa a acabar com a sobrepesca já em 2015.


Em 15 e 16 de Dezembro, A Ministra da Agricultura e do Mar reunir-se-á com os seus homólogos para tomar uma decisão referente aos limites de pesca de unidades populacionais de peixe no Oceano Atlântico e águas adjacentes. 

A sua decisão será tomada no contexto da Política Comum das Pescas (PCP) reformada, a qual obriga, tanto quanto possível, a acabar com a sobrepesca até 2015 e, numa base evolutiva e gradual, o mais tardar até 2020, para todas as unidades populacionais. 

Assim, as ONG solicitam à Ministra que cumpra o prazo de 2015 para todas as unidades populacionais, pois qualquer atraso em acabar com a sobrepesca irá simplesmente prolongar a degradação ambiental e as dificuldades sócio-económicas do sector das pescas.