À procura de sargos, A ou B?


Após uma breve leitura das condições de mar num local pouco frequentado, resolvo descer e tentar saber se o local estava frequentado, já faz algum tempo que não frequento este local, e normalmente faço-o em pleno verão quando os sargos encostam mais ás pedras submersas e rebolos (pedras roladas) junto às falésias. Tinha apenas dois locais (A e B) onde poderia pescar dado a existência de algum vento e a pouca profundidade do local, um substrato rochoso com cerca de 100 metros.

Ao chegar ao primeiro local (A), fico com a duvida de que plano seguir aquele ou o outro (B)? Com dois três minutos de observação, depressa concluí que teria de ir para o B, pois a pequena aguagem (difícil de destingir com a acção do vento) corria para o A. Logo se começasse no A estaria a chamar o peixe do B e depois não conseguiria aproveitar aqueles que estariam do lado esquerdo acompanhando a engodagem. 

Sargos após restrição


Como introdução, chamar a isto um defeso é no mínimo lamentável e prova uma ignorância extrema, na pesca, o período de defeso é um período em que as actividades de caça submarina, apanha, pesca lúdica e profissional ficaria interdita, sendo que este período corresponderia cientificamente às fases de reprodução de uma determinada espécie(s). Visando a preservação das espécies e o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais. Encapotam uma restrição e apelidam-no de defeso, no PNSACV existem zonas de protecção parcial tipo 1, zonas essas que correspondem com "zonas de protecção" pode fazer-se tudo e mais alguma coisa porque infelizmente não existe fiscalização. 

De regresso à liberdade de pegar na cana e um balde de iscos e ir para o mar pescar onde a lei o permite sem qualquer tipo de limitações, excepto o tamanho e peso de exemplares retidos, lá resolvi tirar um dia de férias para ir "matar" saudades, porque entendi que o devia fazer. E confesso que nem me dei ao trabalho de saber o estado do mar ou como estavam as marés, coisa que normalmente faço.

Cascais alerta "Na Páscoa quem paga é o Mexilhão!"


Para prevenir excessos, a Câmara Municipal de Cascais realiza, dia 25 mar (sexta-feira santa), entre as 07h30 e as 12h00, nos locais habituais da apanha de bivalves, a campanha de sensibilização e fiscalização “Na Páscoa quem paga é o Mexilhão!”

Várias equipas da Cascais Ambiente, Polícia Marítima e Polícia Municipal vão estar nos principais locais de apanha para informar e fiscalizar o cumprimento das normas legais. São eles: Zona de Interesse Biofísico das Avencas, Praia da Poça/Tamariz, Mexilhoeiro, Cabo Raso e Abano.

Terminou a restrição relativa a 2016 no PNSACV


Os pescadores lúdicos e os quatro profissionais com licença para captura de sargos, na modalidade de pesca apeada, já podem capturar sargos e safias até dia 31 de Janeiro, caso se mantenha este contra senso por motivos de incapacidade técnica e legislativa, pois terminou a restrição.

Catálogo Vega 2016


São 100 páginas com as características de centenas de canas, carretos, linhas, amostras, acessórios e muitas outras soluções que os pescadores portugueses encontrarão, ao longo deste ano, em mais de 220 lojas em todo o País.

As novas colecções de alta gama para surf casting e para predadores de água doce estão em destaque, bem como a presença de técnicas de pesca em que a marca reforça a aposta para este ano — como a pesca à truta, o carp fishing ou a pesca ao siluro, entre outras.

«Procurámos ser sucintos na informação, mas objectivos na apresentação e grafismo dos produtos com que arrancamos para o ano de 2016», escreve Jorge Mourinho, responsável comercial da marca, na apresentação de uma gama de produtos que considera «muito competitiva no preço mas atenta ao design e à qualidade superior dos materiais».

A edição em papel do catálogo será fornecida, dentro de dias, aos mais de 700 lojistas que distribuem a marca a nível ibérico. 

Polícia Marítima fiscaliza orla marítima e apreende 166 Kg de mexilhão


O Comando-local da Polícia Marítima de Cascais desenvolveu no passado dia 12 de março, entre as 9h30 e as 13h00, uma ação de fiscalização na Praia da Samarra, em Sintra, da qual resultou a apreensão de 166 kg de mexilhão.

Para além de todo o mexilhão apreendido, foram ainda aprendidas 5 facas de mariscar, 1 arte da malhada abandonada e 3 fatos neprene. Foram levantados os respetivos autos de notícia, sendo três de Indivíduos identificados por excesso de pescado, num total de 29.7kg, um de 136 kg de mexilhão abandonado na orla marítima e outro de uma moto 4x4 no areal da praia.

Resgate de mariscador na pedra da Atalaia


O Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Lagos, em articulação com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), coordenou hoje, desde as 09h30, uma operação de salvamento de um mariscador de perceves na pedra da Atalaia, em Aljezur.

O alerta foi recebido no piquete da Polícia Marítima pelas 09h28m através do Centro de Operações de Socorro de Faro, dando conta de uma situação de presumível queda ao mar de um individuo de nacionalidade portuguesa que, após ter sofrido um golpe de mar, se encontrava nas proximidades da pedra da Atalaia, a norte da praia da Arrifana.

Estudo das agregações de desova do sargo-legítimo no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (zona Algarvia)



No âmbito de um mestrado e pós-doutoramento da Universidade do Algarve- CCMAR, este estudo tem como objectivo obter informação sobre as agregações de desova do Sargo. 

Este inquérito é confidencial. Todos os dados recolhidos são para o uso exclusivamente científico e tratados de forma confidencial.

Caso os pescadores lúdicos e profissionais do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina estejam interessados em participar neste inquérito online da Mestranda Ana Antunes, que está a realizar um estudo para uma tese do seu mestrado em Biologia Marinha na UALG. 

Costa Vicentina: fiscalização de pesca à linha apeada



A Polícia Marítima, através da Autoridade Marítima Nacional, anunciou os resultados de dois dias de fiscalização à pesca à linha apeada. As operações realizadas pelo Comando-local da Polícia Marítima de Lagos na orla costeira e tiveram como objectivo a protecção do período de defeso do sargo, no interior do Parque natural da Costa Vicentina – a mesma está interdita entre 1 de Fevereiro e 15 de Março.

No decorrer da fiscalização a Polícia Marítima apreendeu 24 quilos de pescado e identificou 13 indivíduos.

O pescado, após ter sido pesado e considerado próprio para consumo, foi entregue a duas Instituições de Solidariedade Social de Lagos.

Destas infracções, foram levantados três autos de notícia, que darão origem aos respectivos processos de contraordenação.

Fonte: jornaldaeconomiadomar.com

Dicas de Spinning III


Efectuar jornadas de pesca para capturar predadores que se alimentam mais especificamente de iscas vivas (não necrófagos), implica dar vida a uma isca artificial, pelo que deveremos trabalhar um artificial em zonas de agitação marinha que estimule um isco vivo que foge dos predadores.

São três as zonas características e distintas onde permanecem os predadores, a zona de Segurança e Repouso corresponde com uma zona de abrigo e descanso em fase de menos actividade e a zona de caça e alimentação que corresponde com as zonas onde os predadores frequentam ou sem mantém emboscados para alimentação, ao conseguirmos avaliar estas três zonas e compreendermos o seu significado conectando-o à espécie alvo entenderemos melhor a mesma.

Os artificiais de tonalidades mais escuras (preto, castanho, roxo, verde escuro, vermelho escuro e azul escuro), ao contrastar com os fundos dão-lhe melhores performances para a obtenção ao Spinning.

Marinha ignora governo e avança para fórum das guardas costeiras


Portugal foi convidado, através da GNR, para assumir presidência do fórum das guardas costeiras europeias. Militares avançaram sem informar quem de direito

A Marinha criou um "grupo estratégico" para a presidência do organismo que junta as guardas costeiras (GC) da UE e no Espaço Schengen, sem ter competências nesse domínio e à revelia do Ministério da Administração Interna (MAI).

O Fórum dos Comandantes das Guardas Costeiras da UE e dos países associados ao Espaço Schengen (ECGFF, sigla em inglês) destina-se a promover o conhecimento e desenvolvimento dos assuntos marítimos relevantes nesse âmbito - onde agora sobressai, a nível político e por causa da crise dos refugiados, a proposta de Bruxelas para criar uma GC com poder de intervenção nos Estados membros quando um deles "não puder ou não tomar as medidas necessárias" à garantia da segurança das fronteiras europeias.