Comunicado Água Selvagem


A Água Selvagem, enquanto Associação dedicada à defesa dos valores e princípios da pesca lúdica e desportiva, não “morreu”, continuando a fazer todo o sentido perante a realidade deste sector em Portugal.

Desde 2002, data da sua criação, a Associação tem procurado defender, de uma forma honesta e dedicada, aquilo que acredita ser partilhado por todos os interessados na defesa da pesca e dos recursos aquáticos.

O trabalho desenvolvido, muitas vezes pouco visível ou apercebido de fora, serviu para atenuar em parte, pelo menos, a vontade restritiva das autoridades, que não se apercebendo do verdadeiro impacto da pesca lúdica e de tudo o que lhe está associado, criaram uma lei desequilibrada, injusta e cheia de imperfeições, onde parece que o único intuito é a cobrança de licenças e a imposição abusiva de regras sem qualquer fundamentação.

Nos últimos tempos, foi notório que a Associação passou por uma fase de menor visibilidade e capacidade de divulgação das suas actividades. Isso traduziu-se, por exemplo, na falta de actualização da página da Internet e no diálogo com os sócios. Tal fase correspondeu a um período de mudança, com o afastamento de alguns elementos que estiveram presentes desde o primeiro momento e que agora, fruto do natural cansaço, quiseram dar o lugar a outras pessoas. Foi então necessário encontrar novas pessoas e surgiu a actual direcção que teve por principal objectivo fazer esta transição e preparar uma Assembleia-geral, a realizar brevemente, para dar um novo impulso à Associação.

Mesmo assim, a Água Selvagem não esteve inactiva e participou no “Manifesto pela Pesca Lúdica” ao mesmo tempo que continuou a tentar sensibilizar as autoridades para os defeitos da lei aqui em causa. Entre outras coisas, a Associação enviou ao Governo, por duas vezes, propostas de regulamentação da lei e teve várias audiências na Assembleia da República.

Assim, reforço mais uma vez a ideia de que a Água Selvagem não está morta. Está activa e pronta para avançar para uma nova fase da sua existência onde iremos procurar aumentar o número de associados e melhorar a interface de relacionamento com eles através da página da Internet que será actualizada, do blog que será rejuvenescido e da criação de uma newsletter que terá por objectivo divulgar ainda mais as nossas actividades.

A Água Selvagem precisa de todos e está ao dispor de todos os pescadores lúdicos e outros utilizadores dos recursos hídricos portugueses.

O Presidente da Direcção

Fernando Corvelo

aguaselvagem

TICA - Splendor SJ 3500


O TICA Splendor SJ 3500 é a minha nova "Máquina", é um carreto de origem Americana, com as seguintes especificações de:

* Ratio na ordem dos 5.2 : 1
* Peso de 325 gramas
* Capacidade de linha (mm/m) 0.30/190 0.32/160 0.35/140



















O SJ 3500 é composto por:

* 6 precision stainless steel ball bearings
* Forged Aluminium alloy apool
* CNC machined Aluminium alloy power handle
* Cybernetic frame system (CF)
* Balanced anti-twist line roller
* Titanium plated anti-twist line roller
* Intelligent Oscillating system (I/O)
* Soft-touch handle knob

A titulo de curiosidade cada rotação completa da manivela é recuperado 78 cm de linha.

Também trás uma bobine suplente do 3000, que obviamente suporta menor capacidade de fio, uma vez que é menos funda apesar do tamanho ser o mesmo.

Fica a faltar o teste das capturas...



II Workshop de Surf-Casting


II Workshop – Surf Casting


José Afonso * Luís Margalho * Ricardo Silva * Miguel Coucelo * José Carlos * Sérgio Rasteiro

Local : Região do Oeste - Ericeira - 18 - 19 – 20 de Abril de 2008

Programa:

Sexta Feira - 18 de Abril de 2008 – (Este dia é reservado para o Staff)

16:00 – Reunião do pessoal do Staff na Zona onde vai ser realizado o Workshop e Lanche
17.30 – Saída para a Pesca
21:30 - Pesca
22:00 – Pesca
22:15 – Pesca
00:00 – Final da Pesca (Se os peixes ou o tempo não estiverem a colaborar)

Sábado - 19 de Abril de 2008

09:00 – Concentração e Apresentação
09:30 – Teoria e exemplos práticos sobre:

• Materiais
• Lançamentos
• Nós
• Montagens – Como Fazer

13:30 – Almoço
15:00 – Praia

• Lançamentos
• Leitura de Mar
• Escolha de Pesqueiros.

18:00 – Teoria e exemplos práticos sobre:

• Iscos e Iscadas
• Trabalho de Casa
• Esclarecimento de Dúvidas
19:30 – Final dos trabalhos

Domingo 20 de Abril de 2008

08:00 – Sessão de prática de pesca – Com acompanhamento dos Formadores

• Escolha de Pesqueiros
• Iscos e Iscadas
• Lançamentos
• Montagens – Utilização das montagens feitas no dia anterior

13:30 – Almoço
15:30 – Esclarecimento de Dúvidas dos participantes do Workshop
18:00 – Conclusão do Workshop

Estes horários poderão ser alterados ou ajustados consoante as necessidades.
O mau tempo pode influenciar a realização das sessões práticas.

Preço por participante: 25 € - Máximo de participantes 15/20

O preço inclui:

• Brochura
• Diploma de Participação
• Manual de SurfCasting
• Eventualmente Lembranças
• Cofee Break


7º Salão de Pesca de Grândola 2008


Nos dias 29 de Fevereiro, 1 e 2 de Março o Parque de Feiras e Exposições de Grândola recebe a 7.ª edição do Salão de Pesca, numa organização conjunta da Câmara Municipal e Associação de Pescadores.

Nesta edição, a organização, a cargo da Câmara Municipal, tem como objectivo principal reforçar a componente de Pesca Desportiva de Mar e a Náutica, tendo em conta o crescente Desenvolvimento Turístico da zona litoral que o Concelho de Grândola nos apresenta.

A vasta oferta de equipamentos e materiais ligados à Pesca Desportiva proporcionada por parte de Marcas e Importadores Nacionais e Estrangeiros, é uma imagem de marca, onde os visitantes do Salão de Pesca encontrarão um conjunto diversificado de materiais e actividades: acções de formação, exposições temáticas, concursos de pesca de mar e de pesca de água doce. A grande novidade da edição de 2008 é a realização da mostra gastronómica “Sabores do Mar” no espaço das tasquinhas do Parque de Feiras e Exposições onde vai decorrer o Salão.


Fonte: www.cm-grandola.pt

Robalos.pt




Capturas e Fotos by: Carlos Lázaro

Castro de Baroña a História


O mais destacado desta localidade é o Castro de Baroña, no aspecto monumental é necessário citar em primeiro lugar que o Castro de Baroña, foi descoberto em 1933 e declarado Património Artístico Nacional. Situado numa península, só se une a terra por um curto estreito de areia onde estão as primeiras defesas.

Se compõem estas de dois muros de pedra paralelos, de aproximadamente 60 metros de longitude, desfeitos em grande parte pelo mar e pela acção degradante dos visitantes. Cerca de segunda defesa, formadas por três muros escalonados, só deixam acesso através de uma porta precedida de escalonaria de pedra. O povoado consta de dois grupos de moradias onde se circular separados por uma praça que limita ao norte com um edifício rectangular, são sinais ambos de terem sido romanizado.









Uma das hipóteses mais defendidas é que esteve habitado pelos celtas da tribo dos Presamarcos e que poderia ser o Vicus Sapcorum da calçada romana Per Louca Marítima que atravessava a Serra de Barbanza. Em qualquer caso, o Castro permaneceu habitado até época muito tardia, talvez até a chegada dos Suevos.

O Castro de Baroña se encontra como seu próprio nome nos indica, na paróquia Sonense de Baroña. Para chegar até o Castro, devemos tomar o mesmo caminho que leva à Praia de Arealonga e uma vez aqui, um desvio nos aproxima ao Castro. Este está situado em uma península rochosa à qual se chega por um estreito arenoso no qual já nos encontramos com as primeiras fortificações destes vestígios.








Depois da porta de entrada na qual se apreciam perfeitamente os degraus da escada chegamos em um povoado dividido em dois: a parte inferior (a zona sul) e parte superior (a zona norte). Na zona sul situada a um nível inferior que a norte, nos encontramos com as primeiras construções e ladeando a porta aparecem os restos da torre que serviria de defesa e faria também as vezes de guarita. Na zona norte separada da anterior por mais uma muralha e à qual se chega por outra porta com escadas (igualmente muito bem conservada) e na qual se encontram mais construções, nas quais se pode apreciar um maior tamanho que as da zona sul ou nível inferior.

As construções que nos encontramos no Castro de Baroña, independentemente do nível no qual nos encontremos, são quase todas de planta circular, com banco corrido em todo o perímetro das casas e não se apreciam portas de entrada ou janelas. Isto é muito habitual nos Castros que foram pouco ou nada romanizados, já que o urbanismo, como se entende hoje em dia, não chega à nossa terra sem que os romanos o tragam, que junto com eles trouxeram também as casas de planta quadrada. Por consequente, uma organização urbanística e moradias quadradas com distribuição interior só as encontraremos nos Castros mais tardios e que alcançaram seu apogeu baixo a dominação romana.










Com relação ao feito da falta de portas e janelas nas construções Castreñas ainda hoje suscita debate entre a comunidade arqueológica, não obstante, a teoria com mais força e mais defendida é aquela na qual se postula que a porta de entrada estaria localizada no telhado da moradia, a qual vem reforçada pela pouca altura das paredes exteriores, enquanto a iluminação interior viria proporcionada por um oco na parte mais alta que também faria as funções de chaminé permitindo a saída da fumaça produzido fogo que estava sempre aceso dentro das moradias.

O Castro de Baroña, é o mais típico exemplo de castro de tipo marítimo, já que não só se enquadra dentro desta classificação pela sua localização, já que também o há pelo meio de vida de seus habitantes. Mas de sua economia falamos no afastado que tem destinado.

Mas a majestosidade do Casto de Baroña, não reside nos seus muros, porta de entrada ( num óptimo estado de conservação), ou suas construções; a beleza do Castro reside no lugar que eleito pelos nossos antepassados para levantar sua civilização e seus urbes. A península rochosa perfeitamente defensável por todos seus flancos, nos quais o mar jogava uma parte importante, e sua fortificação no único acesso possível (levando em conta os meios materiais da época), assim como os alcantilados que o circundam, o transformam em uma fortificação de resistência, preparado para sofrer guerras, assédios, e os ataques dos exércitos melhor armados. No entanto, as últimas escavações, abrem a possibilidade que de pouco serviram ante a chegada das tropas romanas.

Nauticampo 2008


A Nauticampo que decorre de 9 a 17 de Fevereiro, é o maior salão de lazer nacional e um dos maiores da Península Ibérica, abrangendo todas as áreas que estão ligadas a este sector, desde a náutica ao campismo e caravanismo, passando pelos desportos radicais até às piscinas e jardins.
Nesta sua 41ª edição e sob o lema dos “Prazeres da Natureza”, o Nauticampo proporciona aos seus visitantes uma série de actividades que prometem satisfazer os amantes da Natureza, entre elas Passeios de Catamaran, Saltos de Paraquedas, Torneio de Beach Tennis, Fóruns sobre Mergulho, pesca e muito mais.

No total são mais de 40.000 m2 de exposição distribuídos pelos 4 Pavilhões da FIL, de acordo com os sectores:

Náutica – Pavilhões 1 e 2
Desporto, piscinas e jardim – Pavilhão 3
Caravanismo e Campismo – Pavilhão 4


Horário da Nauticampo 2008:


Domingos – 10h00/20h00
Sábados e Dias Úteis – 15h00/23h00

Preço dos bilhetes:

5 euros – Individual
2.50 euros – Jovem/Sénior

As Julianas (Mariolas)


Na nossa aventura por terras de "nostros hermanos" deparei na deslocação pedonal de um pesqueiro para outro um senhor que na baixa mar andava na zona limite de maré, numa zona de rebolos (pedra rolada), com uns arcos de vara com aproximadamente um metro e pouco que na ponta da mesma tinha uma montagem com um palmo de monofilamento e um pequeno anzol.


Esse mesmo anzol era iscado com uma pequena minhoca e introduzido por baixo dos rebolos (pedras roladas), pela forma em arco das varas facilmente era introduzido no fundo das pedras, ai permanecia sensivelmente um minuto e quando esse senhor o retirava trazia estes pequenos peixes que por cá lhes chamamos de Julianas e na Galiza lhe chamam de Mariolas.










Abordamos o senhor que foi de uma simpatia extrema como sempre fomos tratados e qual não foi o nosso espanto quando lhe perguntamos se aquilo era bom, o senhor rapidamente nos respondeu que era uma iguaria e um petisco excelente.


E desta forma ficamos a conhecer mais uma arte tradicional de pesca, a pesca com vara. A pesca é um universo que esta em constante alteração ou adaptação consoante a forma ou espécie a capturar.

Ambiente Spinning





Sexto sentido - Corrubedo II

Castros

Estrela do Mar

Flora marinha

Las Mariolas (Julianas)

O isco

As águas

Provérbios tradicionais ligados ao mar

Os provérbios são uma fonte de saber e conhecimento que ao longo dos tempos são passados de gerações por gerações, quem não se lembra dos nossos avós quando éramos miúdos nos falarem deles? É uma expressão bastante usual de ser ouvida por todos nós no nosso dia a dia, quer no trabalho, no lar ou no lazer.

Ligados ao mar e ás nossas gerações passadas de homens do mar existem alguns que vou citar como exemplo.

Resta-nos entender e compreender o que nos diz o provérbio, bem como o seu saber de gerações, que ao longo dos tempos foi ensinando tanta gente com o seu efeito imediato de fácil entendimento, tratando-se quase por magia um conjunto de palavras que economicamente são proferidas com um objectivo de tradução de uma verdade ou conjunto de verdades com certezas objectivas de expressão de uma ideia, de um saber, de um conselho ou de uma experiência, que por vezes, nos deparamos nessa mesma situação ou conjunto de situações.


- Há mar e mar, há ir e voltar.

- Há mais mares do que marinheiros.

- Quem vai ao mar avia-se em terra.

- O mar quer os medrosos, porque os foitos tem ele certos.

- Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

- Gaivotas em terra tempestade no mar.

- Pela boca morre o peixe.

- Despreza o teu inimigo serás logo vencido.

- Se queres apreender a ourar entra no mar.

- Nem tudo ao mar nem tudo à terra.

- Cada um puxa a brasa à sua sardinha.

- Quanto mais alto se sobe maior é a queda.

- Filho de peixe sabe nadar.

- Depois da tempestade vem a bonança.

- Quem semeia ventos colhe tempestades.

- Quem não arrisca não petisca.

- Briga o mar com a praia e quem paga é o caranguejo.

- A concha é que sabe o calor da panela.

- O mar bate na rocha e quem se lixa é o mexilhão.

- Nem tudo o que vem à rede é peixe.

- Caiu na rede é peixe.

- Filho de peixe peixinho é.

- Nem sempre galinha nem sempre sardinha.

- Alto mar e não de vento, não promete seguro o tempo.

- Mais homens se afogam num copo do que no mar.

- Natal a assoalhar e Páscoa ao mar.

- Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.

- Pedir a avarento, é caçar no mar.

- Lua Nova, Lua Cheia, Preia Mar às duas e meia.

- Lua fora, lua posta, Quarto de maré na costa.


Sensibilização do Pescador

=> Não subestimar o mar, pois as ondas mais pequenas e aparentemente inofensivas podem na realidade tornar-se bem maiores (ondas de energia), e elevarem-se a alturas superiores ao que pensamos.










=> Não arrisque, tente que a sua jornada de pesca seja efectuada de forma segura e em segurança, um exemplar ou vários não valem a nossa vida nem tão pouco a devemos colocar em risco.


=> Evite pescar à noite em falésias, a não ser que redobre os cuidados e o faça com conhecimento ou com alguém experiente e muito cuidado pois a falta de visibilidade poderá originar a deficitária analise das condições do mar e respectiva ondulação.

=> Muita atenção com a escolha do tipo de calçado e respectivas solas, as lamas, pedras soltas, limo ou algas poderão fazer-nos perder o equilíbrio originando fracturas ou mesmo quedas de alturas que poderão ser fatais. Tente evitar o uso de botas de borracha pois são um perigo em caso de queda ao mar.
Os vadeadores são para ser usados com o cinto de segurança, pois nunca sabemos o que pode acontecer.












=> O vestuário é muito importante, não só para nos causar conforto e protecção contra o vento e frio, mas também em caso de queda à água ou eventualmente ser-se arrastado por uma vaga, a roupa inadequada poderá dificultar-nos a natação.

=> Certifique-se que conhece o local onde vai pescar, ou em ultimo caso faça uma analise razoável por alguns minutos antes de descer, observe a ondulação, as correntes, a altura das vagas, as escoas da água, etc.

=> A acção da ondulação podem variar em poucas horas, entenda e compreenda as marés, por vezes um local na baixa-mar é bem mais seguro que na preia-mar ou vice-versa.


=> Nas descidas de falésias muita atenção às pedras soltas, principalmente se for acompanhado com um ou mais amigos, desça por etapas e os seus amigos também, pois a queda de pedras pode causar desequilíbrios ou mesmo ferimentos bastante graves.

=> Evite pescar sozinho pois poderá sofrer algum acidente e sozinho ninguém o poderá ajudar, informe também alguém onde irá fazer a jornada.


=> Faça-se acompanhar por um telemóvel, poderá ser uma grande mais valia em caso de acidente, para si ou para outras pessoas.

=> Se não souber nadar razoavelmente ou tiver problemas físicos (condição física fraca) não se aventure perto da linha de água, poderá não conseguir enfrentar o mar e entrar em pânico o que poderá culminar com uma tragédia.

=> Quando chegar ao pesqueiro analise varias saídas ou fugas de emergência se estiver perto da linha de água e o mar estiver com ondulação no local onde estamos na rochas, mas também em caso de cairmos à água, se o fazemos para retirar um peixe também o podemos fazer para conseguirmos escapar a uma onda ou grupo de ondas.

=> Nunca, mas nunca vire as costas ao mar, nem que esteja a vinte ou trinta metros da linha de água, isso irá a médio prazo dar-nos uma mais valia em termos de segurança pois estamos sempre a observar o mar, e com isto não somos surpreendidos.

=> Lembre-se sempre deste número CODU - Centro de Orientação de Doentes Urgentes 112 ou 117, poderá salvar-lhe a sua vida ou a vida de alguém.