Pesca ao Sargo


Pescar ao Sargo é e sempre foi uma enorme emoção, tanto nos pesqueiros que selecciono, no ambiente envolvente, a paz e tranquilidade que uma jornada me proporciona, para não falar no prazer da luta destes exemplares.

A pesca à boiá é sempre algo envolto de adrenalina quando vemos a bóia desaparecer no meio de uma zona de oxigenação e sentimos o vergar da cana assim que ferramos o peixe, mas essa pratica deixo-a para as alturas ou mares mais duros.

Apesar das condições climatéricas não terem favorecido e reunido as condições ideais para uma jornada no sábado, heis que chega o domingo, um pouco de vento matinal, mar mais mexido e encontrando-se já no baixa mar, e sem condições que permitissem a passagem para o pesqueiro que desejava ir, rumei mais a sul, a uma zona pouco frequentada devido às altas falésias e as acessibilidades reduzidas.


Chegando ao local depressa concluí que a zona estava com bastantes condições para a pesca ao Sargo, bastante oxigenadas junto ás pedras, fundos mistos e de areia, carreiros e caneiros de pedra fortemente mariscados, faltava saber se havia peixe a sério, uma vez que a costa actualmente tem sido invadida por pequenos Sargos que vêem juntos das areadas em busca dos pequenos "pilaus", "teagens" e "camarões".

Após a descida de aproximadamente 50 - 60 metros o primeiro pesqueiro escolhido começa a ser trabalhado, o engodo como sempre é unicamente à base de sardinha, engodagem à mão para cima da pedra onde a ondulação de pequena vaga vinha buscar o engodo e na revessa o encaminhava para meia água numa zona de oxigenação. Curioso o facto de apenas ter visto meia dúzia de gaivotas que nem se faziam ao engodo (sinal de que a zona é pouco frequentada).

As primeiras ferragens começam a sentir-se e de imediato ferro um exemplar de aproximadamente 700 gramas, seguiram-se mais alguns entre as 400 - 500 gramas até que começam a aparecer no pesqueiro os pequenos juvenis 100 - 200 - 300 gramas que de imediato eram devolvidos à água, as taínhas também deram o ar da sua graça vendo bons exemplares no pesqueiro onde corria o engodo.


Estava na altura de mudar de pesqueiro, o segundo pesqueiro coincidia com um carreiro comprido de fundo de areia com as pedras cheias de perceves e mexilhão, um grande caneiro que corria até meio desse carreiro, onde comecei a engodar para cima da pedra, local onde a ondulação viria buscar o engodo. Ferro novamente um bom exemplar similar ao que tinha ferrado no pesqueiro anterior, novamente a mesma história, o maior e depois começa a sair peixe de 400 - 500 gramas até que por final chegavam os pequenos que eram devolvidos à água.

A baixa mar estava no final e a pesca também, certamente se tivesse continuado no local apareceriam exemplares maiores no decorrer do preia mar. Foram capturados aproximadamente 9 kg de sargos com meia dúzia de boas safias. Utilizei 6 kg de sardinha para engodo e iscagem e 600 gramas de camarão para iscagem.

Assim que a maré começou a encher o vento aumentou consideravelmente e com isso o final da jornada e a subida era mais que evidente pois à tarde já estava estipulada uma viagem até à Carrapateira.


O MAR DE PORTUGAL É NOSSO

O MAR DE PORTUGAL É NOSSO


DE SINES A SAGRES TODOS A MILFONTES!

CASA DO POVO 30 DE MAIO 21 HORAS!


Pelo direito á apanha do Marisco!

Pela alteração das quantidades!

Queremos fazer a maré com utensílios, não com um animal.

Pelo fim das multas completamente desproporcionadas em relação ás reformas e aos salários das pessoas mais humildes!


SÓ UMA LEI JUSTA PODE DEFENDER A NATUREZA!


PELO CONVÍVIO, PELAS TRADIÇÕES, PELA NOSSA DIGNIDADE

PELA VIDA DAS NOSSAS LOCALIDADES, PELAS NOSSAS FAMÍLIAS

PELO PRÓPRIO FUTURO DE PORTUGAL


FALAR NOS CAFÉS NÃO BASTA!


Se não tens transporte procura um amigo que tenha!

Se tens traz o carro cheio de amigos ou familiares!


As Comissões de Pescadores e População da Costa Alentejana e Vicentina convidaram para esta Reunião:

*Todos os Grupos Parlamentares

*Câmaras Municipais das localidades de ; Odemira, Aljezur, Vila do Bispo, Santiago do Cacém e Sines

* Juntas de Freguesia

*Associações Culturais e Recreativas das Localidades mais próximas do Litoral

DE SINES A SAGRES TODOS A MILFONTES!

CASA DO POVO 30 DE MAIO 21 HORAS!


O porta-voz das comissões de Pescadores e População da Costa Alentejana e Vicentina

Carlos Manuel Simões Carvalho

COMISSÕES DE PESCADORES E POPULAÇÃO DO LITORAL ALENTEJANO E COSTA VICENTINA

NOTA DE IMPRENSA


Nós, populações do Litoral dos Concelhos de Odemira, Aljezur, Vila do Bispo, Santiago do Cacém e Sines, estamos indignados com a legislação que regula a pesca lúdica e as nefastas consequências da mesma sobre, as tradições, economia das localidades e a nossa própria vida.

Estamos completamente indignados por não nos permitirem utilizar os instrumentos tradicionais na apanha do marisco, ou seja por uma lei que nos coloca ao nível dos animais, já que esses apanham tudo com as “mãos e os pés!”.

Estamos indignados com uma lei que, em nome da defesa do Ambiente, trata com desigualdade os Portugueses, já que permite a alguns, (muito poucos), apanharem quantidades exorbitantes de mariscos, mas restringe o acesso a essa categoria a homens que toda a vida viveram do Mar tal como os pais e os avós!

Estamos indignados pelo facto das quantidades permitidas aos não profissionais serem ridículas, o que destrói o convívio e o prazer de viver em comunhão com a natureza e o Mar, como sempre foi apanágio do povo desta região! Até aos pescadores profissionais das embarcações está vedada a apanha do marisco a não ser que pertençam à lista dos 80 contemplados com licenças atribuídas com critérios pouco transparentes.

Estamos muito, mesmo muito indignados, com aos valores exorbitantes das multas aqui aplicadas, completamente desproporcionadas dos salários das pessoas mais humildes e das reformas dos velhotes!

Estamos indignados que se converta os Pescadores amadores num predador, quanto vemos os "barrancos" das explorações agrícolas intensivas, correrem directamente para o Mar, a poucos metros e sem qualquer tratamento e as chaminés das gigantescas instalações industriais atirarem para o ar, compostos de enxofre, etileno e outros químicos, responsáveis ou não pelo desastre ambiental que constitui o desaparecimento das Algas Laminares, aqui vulgarmente conhecidas como “Golfe”!

Assim, no seguimento de várias reuniões efectuadas a nível local (Sagres, Boavista dos Pinheiros, Odeceixe, Sines, Sonega...), e da nossa participação em encontros organizados por várias forças Partidárias, (Aljezur, Arrifana, Odemira e uma ida à Assembleia da Republica), é num momento em que se vão completar dois anos sobre a promulgação da Portaria, vamos realizar uma grande reunião plenária de todas as localidades do Litoral, no próximo dia 30 de Maio, às 21 horas, na Casa do Povo de Vila Nova de Milfontes, para a qual estamos a convidar os responsáveis Governamentais, os grupos de Parlamentares, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia e Clubes e Associações Recreativas e Culturais, muitos dos quais já estão integrados neste movimento, no sentido de:

- Ouvir os habitantes, que têm sofrido o impacto desta Lei, nomeadamente as pessoas mais idosas que têm sido as maiores vítimas, para quem fazer a maré faz parte da própria vida e constitui um complemento alimentar não negligenciável.

- Clarificar as posições de todas as partes envolvidas e fazer um ponto da situação da eventual alteração da lei.

- Informar de outras iniciativas já tomadas estas Comissões e Clubes de Pesca e decidir sobre outras a tomar no futuro imediato.

Convidamos o vosso órgão de comunicação a colaborar no sentido de divulgar a todos os Portugueses estas iniciativas.

COMISSÕES DE PESCADORES E POPULAÇÃO DO LITORAL ALENTEJANO E COSTA VICENTINA

Pelo porta-voz:

Carlos Manuel Simões Carvalho

Correio electrónico: cccarvalho2@hotmail.com

Contacto­: 964959803

Quinta Nova do Cerrinho

7630-052 Odemira

Festival "PRAZERES DO MAR" em Aljezur

Aljezur vai voltar a ser palco do Festival "PRAZERES DO MAR"

No âmbito da marca Sabores e Saberes Vicentinos, o concelho de Aljezur, irá celebrar, nos dias 06 e 08 de Junho, mais uma edição do Festival PRAZERES DO MAR, um festival que se tem vindo a afirma dando um especial relevo ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Município de Aljezur em prol da valorização da gastronomia e dos produtos locais, na promoção da marca Sabores e Saberes Vicentinos no concelho de Aljezur, a gastronomia do mar desta costa e as actividades e emoções que o mar pode proporcionar a quem visita este Concelho.

Este evento terá a participação e apoio de restaurantes e tasquinhas locais, que no interior do recinto apresentarão os pratos, petiscos do mar, doces e artesanato.

Este ano um conjunto de actividades entre as quais se destacam actuações musicais, exposições, artesanato, animações de rua, passeios (para quem aprecia banhos de Natureza, no domingo há um passeio pedestre, que parte de Monte Clérigo pelas 9h30 e dá pelo nome de “Rotas Sabores do Mar”), visitas e actividades de aventura o festival encerra com uma noite fado.

Este evento irá decorre no Pavilhão de Feiras e Exposições de Aljezur é uma organização do Município de Aljezur, em colaboração com a Associação de Mariscadores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e da Associação de Pescadores do Portinho da Arrifana.

Um fim-de-semana a não perder nesta bonita terra Vicentina.




6º Sentido






Deserto no fundo dos mares

Segundo uma noticia avançada pelo jornal diário Correio da Manhã muitas espécies que habitam os mares não estão a conseguir suportar as variações de temperatura que o aquecimento global tem vindo a gerar gradualmente.

Aquecimento global reduz oxigenação

O período analisado pelo grupo de alemães e norte-americanos coincide com um aquecimento médio substancial dos oceanos. Resumidamente, com mais calor no sistema, a absorção de oxigénio pelos oceanos a partir da atmosfera fica prejudicada. “A redução dos níveis de oxigénio pode ter consequências dramáticas para os ecossistemas e as economias costeiras’’, avalia o pesquisador da Alemanha.Além do oxigénio, os organismos marinhos podem ficar também sem nutrientes, em algumas regiões, por causa do aquecimento global.

Outros estudos já publicados recentemente dão conta de que a mudança no padrão de distribuição dos ventos, associada ao aquecimento da atmosfera, está influenciado a vida dos microrganismos marinhos.Na costa oeste dos Estados Unidos, por exemplo, um simples atraso na chegada dos ventos da estação primavera, durante um curto período, alterou totalmente a disponibilidade de nutrientes para alguns grupos de invertebrados.

A quantidade de moluscos capturados em áreas do litoral da Califórnia, por exemplo, nessa época, caiu 83%.O aumento da temperatura média do Planeta Terra está a ter consequências também no fundo dos oceanos. Investigadores alemães, da Universidade de Kiel, registaram o desaparecimento de muitas espécies e a morte de grandes áreas de coral nas regiões tropicais dos oceanos.

A causa para esta catástrofe ambiental é a diminuição da concentração de oxigénio junto ao leito dos oceanos, afastando qualquer hipótese de existência de vida. Lothar Stramma, responsável por esta investigação, recolheu dados ao longo de 50 anos, constatando uma relação directa entre o aumento da temperatura e a diminuição dos níveis de oxigénio no fundo dos Oceanos Atlântico e Pacífico.

A cerca de 700 metros de profundidade, a diminuição do oxigénio é de 0,09 a 0,34 micromoles (unidade de quantidade em química) por cada quilo durante um ano. Esta não é a primeira vez que se verificou uma redução do oxigénio nos oceanos.

Fonte:

Este mesmo estudo aponta significativamente que a falta de oxigénio nos mares aumentou nos últimos 50 anos, sendo o oxigénio sinonimo de vida, a identificação de cinco zonas oceânicas com pouca quantidade desse gás, principalmente na faixa tropical do planeta estando muitas barreiras de coral em perigo de desaparecerem. A isto podemos concluir que o aquecimento global origina o desequilíbrio ecológico.

Segundo os cientistas as áreas pobres em oxigénio, numa faixa que varia de 300 a 700 metros de profundidade dos oceanos, sofreram uma expansão vertical expressiva nos últimos 50 anos, esses verdadeiros desertos oceânicos juntos representam uma área de aproximadamente mais de um milhão de quilómetros quadrados.

O caso mais grave, segundo Lothar Stramma, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Kiel, na Alemanha, é o do Atlântico tropical que entre 1960 e 2006, a camada de água com pouco oxigénio aumentou 85%, se nos anos 1960 ela tinha 370 metros de espessura, há dois anos ela cresceu para 690 metros. Todas as alterações do nível de oxigénio foram identificadas em zonas mais fundas, e não perto da superfície do mar.

Segundo afirmações de Lothar Stramma, “Existe uma grande chance de essa expansão das chamadas zonas mortas estarem relacionadas com as mudanças climáticas’’; “Os modelos matemáticos apontam para isso’’; “A nossa série de dados mostra que o declínio na concentração de oxigénio tem sido mais intenso no oceano Atlântico’’; “O que significa que existe um potencial maior de crescimento dessas zonas sem oxigénio para os próximos anos no Atlântico”; “Já começamos novos estudos”.

Além do Atlântico, outras expansões verticais importantes das áreas com pouco oxigénio ocorreram na zona equatorial do oceano Pacífico.

Fonte:

A vingança

Ricardo Silva e o Sargo

...No bom sentido como é obvio, estes dois amigos partiram para mais umas horas bem passadas na pesca de costa, o amigo Ricardo Silva capturou este bom exemplar de sargo, enquanto o amigo Miguel Coucello não se deixou ficar atras e obteve este notório exemplar, um caboz.

O mais importante é mesmo a boa disposição e companheirismo destes dois grandes amigos.

Miguel Coucello e o Caboz


Workshop SPINNING - Nivel 1


24 de MAIO de 2008 - INATEL COSTA DE CAPARICA

PROGRAMA WORKSHOP SPINNING

09.00 - Encontro com os Participantes do Workshop

09.30 - Início do workshop

- Introdução;
- Espécies Alvo - Robalo e Baila;
- O Mar – Localizar o Peixe;
- O Material;

11.30 - Intervalo para beber um Café

11.45 - Reinício das Actividades do Workshop

- Os Artifíciais;
- As Técnicas;
- Vinis;
- Nós;
- Esclarecimento de dúvidas

13.00 – Almoço (Serviço de Buffet, salgadinhos, salada, sopa, prato de
carne/peixe, doce e fruta, vinho branco e tinto, sumos e aguas, café!)

15.00 - Demonstração Prática (Piscina);

16.30 - Esclarecimento de Duvidas;

18.00 - Pesca Livre

Fim do Workshop


Incrições em:

A equipa responsável pela organização deste evento é:

Alexandre Alves - Fernando Corvelo - Filipe Pais


Criação do Ecoponto Marítimo tem como objectivo o combate à poluição marítima


Agência Cascais Atlântico Lança Projecto Pioneiro para Protecção do Mar.

A Agência Cascais Atlântico instalou o Ecoponto Marítimo, um projecto inédito em todo o país, lançado no âmbito do seu programa de Combate à Poluição Marítima, em parceria com empresas e instituições do concelho.

O novo Ecoponto Marítimo de Cascais, instalado na Raquete dos Pescadores, local de descarga de pescado, é uma estrutura de contraplacado marítimo para deposição selectiva dos resíduos provenientes dos barcos, como óleos, baterias, velas ou filtros de óleo que, de outra forma, corriam o risco de ser deitados ao mar. Os contentores agora inaugurados contemplam a recolha de Acumuladores de Chumbo, Filtros de Óleo, Pilhas, Velas e Óleos. Com este projecto, os promotores esperam recolher mensalmente cerca de 200 litros de óleo.

Para esta iniciativa, a Agência reuniu parceiros locais ligados à actividade marítima e recolha de resíduos, formado pela Capitania de Cascais, EMAC - Empresa de Ambiente de Cascais, E.M., S.A., à qual caberá a recolha de pilhas e lixo, Associação de Profissionais de Pesca de Cascais (APPC), Associação de Armadores e Pescadores de Cascais (EAAPC) e Empresa de Recolha – José Maria Ferreira Filhos, Lda, que ficará responsável pela recolha de óleos, filtros, baterias e velas.

Integrada num plano de combate à poluição que inclui a distribuição de sacos biodegradáveis e compostáveis em campanhas de sensibilização ambiental realizadas nas praias do concelho e um Concurso de Limpeza Subaquática, esta acção contribui para preservar os recursos naturais do Mar de Cascais, tendo em vista a sua exploração sustentada, nas vertentes económica, ambiental e científica, bem como para cumprir objectivos da Agenda XXI da Câmara Municipal de Cascais.

Além desta iniciativa, foi recentemente lançado outro projecto relacionado com a exploração dos recursos marítimos de Cascais, denominado “Marca Cascais”, que tem expressão no conjunto de três acções específicas: Estudo Sócio – Económico relativo ao emprego e dependência das pescas no Concelho de Cascais; Guia do Consumidor dos Peixes e Mariscos em Cascais; Certificação do Pescado e/ou Pescaria de Cascais.

Fonte: