Único dia com condições propícias para o desenrolar de uma enchente digna de uma jornada de pesca ao sargo. Local escolhido não foi ao acaso, não propriamente um local sem características, muito pelo contrário, com aquelas condições que nos fazem acreditar que água é sinonimo de peixe. Uma zona com grandes colónias de percebes e mexilhão, duas entradas de água que projectavam a oxigenação a uns seis metros da pedra, com pedras submersas e uma tonalidade de azul digno de se ver, foi a nossa primeira observação do local, nunca o tínhamos visto, nunca lá tínhamos estado, assim que observei algumas movimentações da ondulação, a primeira impressão foi comentada com o companheiro Pedro Cortes, ou seja, um local para três pesqueiros em dez metros, posteriormente havíamos de encontrar outro local, mediante a movimentação submersa dos nossos amigos, a corrente de engodo que iríamos estabelecer e o estado do mar e vento, mas fiquei logo com a impressão de termos de nos deslocar ligeiramente para o nosso lado direito.
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29 de Março - 3º dia
O terceiro dia foi, o que podemos chamar, um dia calmo, de reconhecimento pela ilha, o grupo foi dividido em dois para que cada um tentasse captar e observar o que de melhor existia na ilha em termos de condições, quer para a pesca como também condições para a pratica de bodyboard.
Olhando para o outro lado do Canal, a menos de meia hora de percurso, observamos bem o imponente Pico e reconhece-se claramente as povoações da Madalena, Criação-Velha, Candelária e Ponta-de-São-Mateus.
Por entre as belas paisagens naturais nos diversos relevos que a estrutura geo morfológica da ilha nos oferece, observamos variadíssimos pormenores de autentica beleza natural.
Por entre as belas paisagens naturais nos diversos relevos que a estrutura geo morfológica da ilha nos oferece, observamos variadíssimos pormenores de autentica beleza natural.
Na zona da Ribeirinha podemos constatar vários fornos de telha recuperados, após terem sido no século passado na década de 20, construídos neste local.
As telhas produzidas eram o resultado do trabalho intensivo por parte dos oleiros, que eram pessoas da terra, sendo esta profissão transitória de pais para filhos, havendo uma profissionalização e especialização permitindo que esse produto fosse reconhecido como produto de qualidade.
As telhas produzidas eram o resultado do trabalho intensivo por parte dos oleiros, que eram pessoas da terra, sendo esta profissão transitória de pais para filhos, havendo uma profissionalização e especialização permitindo que esse produto fosse reconhecido como produto de qualidade.
Em 2007 foram reconstruídos e são património histórico e arquitectónico com o apoio do Governo dos Açores através da Secretaria Regional do ambiente e da Junta de Freguesia da Ribeirinha.
Os frutos da ilha foram também por varias vezes observados por nós, um pouco por toda a ilha.
Quanto a questões de condições naturais para a pratica de pesca costeira, poderemos dizer que estamos no paraíso e que um pouco por toda a ilha, determinado pelas condições meteorológicas e quadrantes de vento podemos sem duvida praticar pesca lúdica em qualquer local da ilha.
A oxigenação da água e as cores translucidas são o ponto forte e constante destas águas.
Devido as condições do relevo costeiro podemos dizer que qualquer cantinho é um óptimo "spot" para qualquer tipo de jornada de costa.
Observamos claramente a oxigenação de superfície, bem como a de meia água, locais que oferecem óptimas condições para a pratica de pesca a determinadas espécies alvo, como por exemplo o sargo.
Os portinhos de pesca tradicional são um marco na pesca de subsistência e de rendimentos secundários para as populações da ilha.
Uma imagem vale por mim palavras.
O farol abandonado em zona completamente moldada pelos ventos e árida, como alguém disse "parece Marte, mas aqui não há naves", o arranjo da área de interpretação do Vulcão dos Capelinhos, sem duvida um bom trabalho, que culmina na chegada ao museu, lá, por fotografias, gráficos e folhetos ficamos completamente elucidados sobre aquele drama que ocorreu em 1957 e 58, a mais recente manifestação vulcânica açoriana.
Em termos de construção, podemos dizer que é uma ilha de uma beleza fantástica.
Um pouco por toda a cidade os olhares se prende a algumas fachadas e as duas igrejas.
Um pouco por toda a cidade os olhares se prende a algumas fachadas e as duas igrejas.
A caldeira do Inferno, não passa de uma pequena cratera em forma de 8 que pelo nome poderá ser a imagem do inferno que ali se passou e que lhe deu origem.
O Monte da Guia, actual reserva protegida, fica situado no lado oposto a Espalamaca, no seu topo está situada uma estrutura militar da Força Aérea, que por tal facto nos priva de admirar a beleza natural de outra forma dado o inacessível perímetro militar.
A ponta da Espalamaca, onde esta localizada a imagem de Nossa Senhora, como que a olhar para a Cidade do Faial numa pressuposta protecção de visitantes e habitantes locais.
Como já havia algum tempo que nas actividades lúdicas não constava o tema pesca, todos resolvemos ir para o porto comercial tentar a nossa sorte, safios, moreias ou a malta do spinning tentar enganar alguma coisa, mas ficou tudo em branco.
Tirando um simpático pescador local que tinha uma bela pescaria de besugos e sargos.
Tirando um simpático pescador local que tinha uma bela pescaria de besugos e sargos.
O convívio e confraternização com ou sem peixe foi sempre uma constante neste grupo de amigos.
Houve alguém que nem precisou sair do carro para tentar a sua sorte.
30 de Março - 4º dia
Após uma incursão pelo centro da cidade...
O quarto dia apresentava-se muito nublado e com algum vento, mas mesmo assim lá fomos buscar umas sardinhas e camarões à Doca do Porto de Pesca.
Os pescadores profissionais preparavam-se para a sua próxima jornada no mar.
E já na posse dos iscos e engodo lá rumamos para o outro lado da ilha, onde o vento não nos incomodava.
Não foi muito difícil escolhermos o local, pois praticamente toda a ilha nos fornece bastantes e variados locais de boa acessibilidade e condições para as jornadas.
Não foi muito difícil escolhermos o local, pois praticamente toda a ilha nos fornece bastantes e variados locais de boa acessibilidade e condições para as jornadas.
Iniciamos com a divisão do grupo em dois, três elementos para cada lado, os Alentejanos num, e os Lisboetas no outro, mas depressa houve a união, ficando os seis elementos a pescar no mesmo local, quando chegaram perto de nós, já nos tínhamos o pesqueiro engodado e os sargos saiam seguídos uns atrás dos outros, houve uma altura que nos os três retirávamos três exemplares ao mesmo tempo.
Depressa montaram as canas e iniciaram também as capturas.
Depressa montaram as canas e iniciaram também as capturas.
Foi pena o "brinde surpresa" da chuva que apanhamos pois foi demais...
As técnicas variaram entre a chumbadinha e a bóia.
O Zé Carlos com um belo exemplar.
Eu apenas utilizei a chumbadinha como técnica que provou uma vez mais ser uma boa aposta.
Pedro Cortes e a sua bóia.
Ricardo Silva contente com a jornada.
Miguel Coucello no local com boas condições.
Miguel Soares, quando capturou um belo Bodião.
Este foi o resultado de pouco mais de uma hora de pesca, tivemos de retirar 2/3 da água dessa poça para retirar os exemplares e devolvê-los à água em perfeitas condições, apenas o bodião não teve a mesma sorte...
Depois da jornada matinal, de um bom banho quente, resolvemos ir visitar o Museu Centro do Mar, situado na antiga Fabrica da Indústria Baleeira de Porto Pim, e protegida pelo Monte da Guia com aproximadamente 145 metros de altura do nível do mar.
É de salientar que a mesma fabrica, actualmente transformada em Museu, se situa na área de Paisagem Protegida do Monte da Guia com 73 ha e as Caldeiras do Inferno - compostas por duas crateras sobrepostas abertas ao mar.
À entrada deparamos-nos com uma réplica de um Cachalote suspenso.
Toda a panóplia de utensílios utilizados pelos Baleeiros na tradicional actividade Baleeira está exposta.
A maquinaria onde todo o processo de transformação da baleia era efectuado, continua no local onde antes trabalhavam dezenas de pessoas.
Esta arquitectura industrial é de facto um exemplo de preservação e dedicação à actividade terminada, e que todos os visitantes poderão ter uma ideia do que era e como girava o trabalho em torno desta actividade.
O desenho das antigas lanças que eram o objecto fundamental das capturas.
O nosso "guia" mostrou-nos e explicou-nos todo o processo de funcionamento da antiga fabrica.
Por este portão deverão ter entrado algumas centenas de baleias.
Uma foto que exprime e elucida a actividade tradicional, os vigias davam o sinal às embarcações através do sinal sonoro dos foguetes.
A maquinaria da antiga fábrica em perfeito estado de conservação.
O artesanato que era possível ser feito através de uma vértebra de baleia, era transformado num banco ou cadeira.
Os lemes utilizados e mais alguns instrumentos indispensáveis ao trabalho.
Um antigo rádio de transmissão de informação.
O exemplo de como era trazido o resultado de um dia de trabalho.
Por fim fomos provar mais um Gin ao Peter`s.
Durante a noite iniciamos o "direito de casco" com uma cartada à altura, não fossem, os créditos pedras de origem vulcânica.
;)
Durante a noite iniciamos o "direito de casco" com uma cartada à altura, não fossem, os créditos pedras de origem vulcânica.
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