29 de Março - 3º dia


O terceiro dia foi, o que podemos chamar, um dia calmo, de reconhecimento pela ilha, o grupo foi dividido em dois para que cada um tentasse captar e observar o que de melhor existia na ilha em termos de condições, quer para a pesca como também condições para a pratica de bodyboard.


Olhando para o outro lado do Canal, a menos de meia hora de percurso, observamos bem o imponente Pico e reconhece-se claramente as povoações da Madalena, Criação-Velha, Candelária e Ponta-de-São-Mateus.

Por entre as belas paisagens naturais nos diversos relevos que a estrutura geo morfológica da ilha nos oferece, observamos variadíssimos pormenores de autentica beleza natural.


Na zona da Ribeirinha podemos constatar vários fornos de telha recuperados, após terem sido no século passado na década de 20, construídos neste local.

As telhas produzidas eram o resultado do trabalho intensivo por parte dos oleiros, que eram pessoas da terra, sendo esta profissão transitória de pais para filhos, havendo uma profissionalização e especialização permitindo que esse produto fosse reconhecido como produto de qualidade.


Em 2007 foram reconstruídos e são património histórico e arquitectónico com o apoio do Governo dos Açores através da Secretaria Regional do ambiente e da Junta de Freguesia da Ribeirinha.


Os frutos da ilha foram também por varias vezes observados por nós, um pouco por toda a ilha.


Quanto a questões de condições naturais para a pratica de pesca costeira, poderemos dizer que estamos no paraíso e que um pouco por toda a ilha, determinado pelas condições meteorológicas e quadrantes de vento podemos sem duvida praticar pesca lúdica em qualquer local da ilha.


A oxigenação da água e as cores translucidas são o ponto forte e constante destas águas.


Devido as condições do relevo costeiro podemos dizer que qualquer cantinho é um óptimo "spot" para qualquer tipo de jornada de costa.


Observamos claramente a oxigenação de superfície, bem como a de meia água, locais que oferecem óptimas condições para a pratica de pesca a determinadas espécies alvo, como por exemplo o sargo.


Os portinhos de pesca tradicional são um marco na pesca de subsistência e de rendimentos secundários para as populações da ilha.


Uma imagem vale por mim palavras.






O farol abandonado em zona completamente moldada pelos ventos e árida, como alguém disse "parece Marte, mas aqui não há naves", o arranjo da área de interpretação do Vulcão dos Capelinhos, sem duvida um bom trabalho, que culmina na chegada ao museu, lá, por fotografias, gráficos e folhetos ficamos completamente elucidados sobre aquele drama que ocorreu em 1957 e 58, a mais recente manifestação vulcânica açoriana.


Em termos de construção, podemos dizer que é uma ilha de uma beleza fantástica.

Um pouco por toda a cidade os olhares se prende a algumas fachadas e as duas igrejas.


A caldeira do Inferno, não passa de uma pequena cratera em forma de 8 que pelo nome poderá ser a imagem do inferno que ali se passou e que lhe deu origem.


O Monte da Guia, actual reserva protegida, fica situado no lado oposto a Espalamaca, no seu topo está situada uma estrutura militar da Força Aérea, que por tal facto nos priva de admirar a beleza natural de outra forma dado o inacessível perímetro militar.



A ponta da Espalamaca, onde esta localizada a imagem de Nossa Senhora, como que a olhar para a Cidade do Faial numa pressuposta protecção de visitantes e habitantes locais.


Como já havia algum tempo que nas actividades lúdicas não constava o tema pesca, todos resolvemos ir para o porto comercial tentar a nossa sorte, safios, moreias ou a malta do spinning tentar enganar alguma coisa, mas ficou tudo em branco.

Tirando um simpático pescador local que tinha uma bela pescaria de besugos e sargos.


O convívio e confraternização com ou sem peixe foi sempre uma constante neste grupo de amigos.


Houve alguém que nem precisou sair do carro para tentar a sua sorte.

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