QPeixe

QPeixe à procura de Fauna marinha é um projecto da responsabilidade do Grupo de Investigação Pesqueira Costeira do Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve.

Este projecto é como que um novo desafio para todos os que estão ligados e gostam do mar, nas actividades lúdicas de pesca ou apneia, basta observar e identificar algumas espécies marinhas e comunicar aos cientistas onde as encontrou!

Peixes como os meros, os cavalos-marinhos e invertebrados como a anémona-nocturna são algumas das espécies para conhecer. Visite www.qpeixe.com para saber mais sobre estes animais marinhos e entrar no jogo que já começou!

O Dr. Jorge Gonçalves, coordenador do QPeixe, afirma que este é um projecto baseado na boa vontade do trabalho voluntário. A diferença é que neste caso os voluntários estão a fazer aquilo que mais gostam, mergulhar e pescar.

O QPeixe é um novo jogo onde os portugueses que gostam do mar fazem equipa com os biólogos marinhos. A partir de 20 de Maio de 2010, em toda a costa de Portugal, mergulhadores, apneístas, pescadores submarinos e desportivos estão convidados a participar nesta iniciativa. O objectivo é conhecer mais acerca da fauna marinha de Portugal Continental.

As alterações climáticas, a exploração dos recursos marinhos e os processos ecológicos fazem com que a área onde existe cada espécie se altere ao longo do tempo. Para compreender melhor estas mudanças, o QPeixe visa recolher informação, durante 3 anos, sobre a presença de algumas espécies de peixes e invertebrados ao longo da nossa costa.

Como identificar as espécies mais procuradas da fauna marinha portuguesa por este estudo:

Identificação: Machos verdes com uma banda azul vertical (orlada de laranja) abaixo do início da barbatana dorsal. Indivíduos maiores apresentam extremidades da barbatana caudal alongadas. As fêmeas e os juvenis são menos corpulentos, verdes e castanhos e apresentam cinco linhas azuis verticais ao longo do corpo, assim como uma mancha negra redonda a meio da base da barbatana dorsal.






Identificação: Corpo coberto por escamas de grandes dimensões. Machos escuros, cinzento azulado ou acastanhado. Fêmeas inconfundíveis, vermelhas com uma lista amarela entre a cabeça e a base da barbatana peitoral, atravessando os olhos, uma mancha parda ou acinzentada atrás do opérculo e por cima das barbatanas peitorais e uma pequena "sela" amarela no pedúnculo caudal (base da cauda).






Identificação: Cor matizada de castanho, com zonas irregulares mais claras (em tons de branco, amarelo e verde) e ventre amarelado. A barbatana dorsal tem uma orla amarela e as restantes barbatanas são arredondadas com os bordos azul claro.








Identificação: Forma do corpo característica, corpo vertical com cabeça dobrada para a frente. Comprimento do focinho pelo menos um terço do comprimento da cabeça. Coberto de placas externas em forma de anéis; habitualmente com pequenas ramificações dérmicas na cabeça e tronco; sem barbatana caudal; cauda preênsivel (consegue agarrar-se a objectos, por exemplo algas e ervas-marinhas).







Identificação: Esta espécie é muito vistosa. Principal característica diagnosticante a existência de 5 bandas vermelhas verticais (umas mais largas que as outras, sendo a do meio do corpo a mais larga) ao longo do corpo. Com a idade estas marcas podem esbater-se bastante, sendo difíceis de ver nos peixes mais velhos que também são mais ariscos e não se aproximam tanto. Quando são juvenis, o vermelho/laranja é muito vivo e o terceiro, quarto e quinto raios da barbatana dorsal são notavelmente longos. A barbatana pélvica é avermelhada.




Identificação: Tentáculos longos, finos e numerosos que quando totalmente estendidos podem alcançar 1 metro de comprimento. Quando retraída têm a forma de vulcão. Coluna ou pedúnculo ramificada com estruturas parecidas a bagas de amora pegajosas (que emalham as presas) e células que, quando activadas, lançam um estrutura em forma de arpão, contendo uma toxina que é injectada na presa, causando paralisia e morte (nematocistos). Estas células também estão presentes nos tentáculos. Cor variável, frequentemente bege-arroxeada ou acastanhada, mais intensa nos tubérculos. Quando completamente estendida esta anémona apresenta um cor verde-amarelada. De grandes dimensões que em coluna pode atingir 40cm de altura. Base com 11cm de diâmetro.

Identificação: As gorgónias são um tipo de coral. Como todos os corais, são compostos por muitos animais (chamados pólipos) e formam uma colónia. Esta espécie está fixa, erguida e com ramificações irregulares em todas as direcções e muito próximas umas das outras. A forma da colónia parece um leque uma vez que quase todas as ramificações se apresentam num só plano. Os pólipos, com 8 tentáculos e uns 10 mm de altura, distribuem-se pelas ramificações e posicionam-se muito juntos uns dos outros. Até 1 metro de altura. Pode ser amarela, roxa, azulada e podendo até apresentar mais de uma cor na mesma colónia. Em fotografia macro é possível visualizar espículas (pequenas estruturas rígidas em forma de agulha) na abertura por onde saem os pólipos (cálice).

Identificação: Trata-se de um verdadeiro coral com uma estrutura externa rígida que suporta o animal (exoesqueleto calcário). Na realidade cada coral é uma colónia composta por muitos animais pequenos (chamados pólipos). A colónia nesta espécie tem forma arborescente (em forma de árvore) e ramificada em todas as direcções. A cor amarela ou alaranjada desta estrutura contrasta com a cor branca ou amarela-clara dos pólipos o que lhe confere um aspecto verdadeiramente impressionante. Podem atingir de um 1 a 1,5 m de altura. Fora de água têm um intenso cheiro a anis. Espécie rara.



Identificação: Concha muito grande (quando adulta é um dos maiores moluscos da costa Portuguesa), sólida, oval oblonga e ornada de nódulos. Parte exterior da concha normalmente coberta por uma epiderme espessa e acastanhada, denominada perióstraco. Abertura é oval, mais ou menos do tamanho de um punho nos animais maiores. Lábio com dentes grandes, saídos e espaçados. Opérculo (peça segregada pelo molusco que fecha total ou parcialmente a abertura da concha quando o animal se retrai; cresce sobre as "costas" do animal) muito grande, castanho e córneo. Cor base branca ou amarelo-acastanhada, com grandes manchas castanho-escuras. Espécie frequente.


Identificação: Corpo alongado e achatado coberto por tubérculos e pelos conferindo à carapaça um aspecto áspero ao tacto. Carapaça larga e rectangular. As antenas estão modificadas e em forma de espátula. Cor acastanha ou castanho-amarelada com traços de púrpura nas margens do corpo carapaça, patas e antenas. Até 450mm de comprimento total mas raramente visto com mais de 300mm. Comprimento máximo da carapaça até 120mm. Espécie extremamente rara no continente mas frequente na Madeira e mais comum nos Açores.




Info: QPeixe

Lançamento de folheto para alertar banhistas para os perigos junto a arribas


Várias entidades governamentais vão lançar terça feira, no início da época da época balnear, uma campanha nacional de sensibilização para alertar os banhistas para os perigos nas praias, especialmente para os que costumam colocar-se nas zonas de arribas.

A campanha visa a distribuição de um folheto informativo, e a disponibilização dos seus conteúdos na internet, onde é aconselhado aos banhistas que evitem as zonas junto às arribas.

"Não permaneça no topo e na base das arribas, respeite a sinalização"

"Não se aproxime das arribas em erosão. Evite aproximar-se do topo e da base das arribas"

"Afaste-se se houver pedras soltas e fissuras nas arribas"

São os conselhos dados.

Fonte: Expresso

Recordo a existência do folheto Queda de arribas

II Taça do Mundo de Velocidade: 4 medalhas para Portugal

Helena Rodrigues e Beatriz Gomes
conquistam ouro

O K1 200 Teresa Portela e o K2 200 Helena Rodrigues e Beatriz Gomes conquistaram ontem a medalha de ouro na Taça do Mundo de velocidade, enquanto o K2 500 metros de Fernando Pimenta e Emanuel Silva foi prata.

Depois do bronze conquistado sábado pelo K4 500 metros de Teresa Portela/Joana Vasconcelos/Joana Sousa e Beatriz Gomes, as três medalhas de hoje fazem com que Portugal termine a II-Taça do Mundo com quatro troféus, aos quais junta os três conquistados há um mês em Vichy, na primeira prova.

Depois de ter participado nas três medalhas conquistadas em Vichy, a olímpica Teresa Portela voltou a subir ao pódio com o triunfo em K2 200, com 46,114 segundos, batendo a multicampeã olímpica húngara Natasa Janics por 252 milésimos de segundo e a australiana Jones Brigden por 558.

As também olímpicas Helena Rodrigues e Beatriz Gomes conquistaram a medalha de ouro em K2 200 metros , terminando a prova com 40,376 segundos, ganhando à dupla polaca por 120 milésimos de segundo.

O olímpico Emanuel Silva e o campeão europeu sub-23 Fernando Pimenta em K2 conquistaram a prata nos 500 metros, com 1.32,019 minutos, a imperceptíveis 36 milésimos de segundo dos húngaros campeões olímpicos e mais de meio segundo à frente da dupla checa.

Nos 1000 metros, a dupla lusa também esteve em destaque, ficando em quarto lugar.

O desempenho luso ficou ainda marcado pelo quarto lugar do K2 500 Teresa Portela e Joana Vasconcelos, prova em que Helena Rodrigues e Beatriz Gomes foram sextas.

RESULTADOS

Site oficial: http://results.mkksz.hu/en/timetable/

Eliminatórias

500m

K4W - Teresa Portela/Joana Vasconcelos/Joana Sousa/Beatriz Gomes - 1º Lugar - Apuradas Final A
K2W - Teresa Portela/Joana Vasconcelos - 2º Lugar - Apuradas SF
K2W- Helena Rodrigues/Beatriz Gomes - 2º Lugar - Apuradas SF
K2 - Emanuel Silva/ Fernando Pimenta - 4º lugar - Apurados SF

1000m

K1 - David Fernandes - 5º lugar - Apurado Semi-Final
K2 - Leonel Correira/João Ribeiro - 3º Lugar - Apurados Semi-Final
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 2º Lugar - Apurados Semi-Final

200m

K1 - David Fernandes - 6º lugar - Apurado SF
K1 W - Teresa Portela - 1º Lugar - Apurada SF
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 3º Lugar - Apurados SF
K2 - Leonel Correia/João Ribeiro - 2º Lugar- Apurados SF
K2 W - Helena Rodrigues/Beatriz Gomes - 1º Lugar - Apuradas Final A

Semi-Finais

1000m

K1 - David Fernandes - 9º lugar SF
K2 - Leonel Correira/João Ribeiro - 4º Lugar - apurados Final B
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 2º Lugar - Apurados Final A

500m

K2W - Teresa Portela/Joana Vasconcelos - 1º Lugar SF - Apuradas Final A
K2W- Helena Rodrigues/Beatriz Gomes - 2º Lugar SF - Apuradas Final A
K2 - Emanuel Silva/ Fernando Pimenta -1º Lugar SF - Apurados Final A

200m

K1 - David Fernandes - 7º Lugar
K1 W - Teresa Portela - 1º Lugar -Apurada Final A
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 4º Lugar- Apurados Final B
K2 - Leonel Correia/João Ribeiro - 3º Lugar - Apurados Final B

Finais

1000m

K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 4º Lugar Final A
K2 - Leonel Correria/Joao RIbeiro -3º Lugar Final B

500m

K4 Feminino - 3º Lugar Final A
K2W - Teresa Portela/Joana Vasconcelos - 4º Lugar Final A
K2W- Helena Rodrigues/Beatriz Gomes - 6º Lugar Final A
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 2º Lugar Final A

200m

K1 Masculino - David Fernandes - 9º Lugar Final C
K2 - Leonel Correia/João Ribeiro - 4º Lugar Final B
K1 Feminino - Teresa Portela - 1º Lugar Final A
K2W- Helena Rodrigues/Beatriz Gomes- 1º Lugar Final A
K2 - Emanuel Silva/Fernando Pimenta - 7º Lugar Final B

Fonte: FPC

TVE: Documentário fantástico sobre Portugal

Deixo este documentário muito bom, elaborado pela televisão espanhola (TVE), sobre Portugal e os lugares de maior interesse turístico do pais, tem imagens fantásticas, que nos deixam plenos de orgulho por termos um país tão bonito, este documentário tem 56 minutos.

Começa no Algarve seguindo para o Norte, Alentejo, Centro e Lisboa, acho que na nossa televisão se dá mais importância a outros temas do que propriamente o pais que temos, as localidades, as paisagens...

Os minutos por localidades estão mais em baixo.

Sagres 1` - Ponte Lima 9`00`` - Douro 13` - Porto 15` - Casa da Música 19`11`` - Fundação Serralves 20`11`` - Alentejo 22` - Évora 22`41`` - Marvão 25`57`` - Castelo Vide 26`55`` - Costa Alentejo 28` - Alcácer 29` - Aveiro 30` - Viseu 33` - Museu Grão Vasco 34` - Coimbra 35`50`` - Termas Monfortinho 40`47`` - Monsanto 41`57`` - Penha Garcia 42`45`` - Batalha 44`26`` - Sintra 46`` - Torre Belém 48`16`` - Pastéis Belém 53`15`` - Bairro Alto 53`58`` - Cabo Roca 56`07``

Ver reportagem

POPNSACV gera mais contestação

O Plano de Ordenamento do Parque Natural do sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina continua a dar que falar, mais posições foram tomadas pelos autarcas dos três concelhos abrangidos pelo Plano.

Os ataques aos PMOT`s, o "travão", cultural, económico e social que todos os munícipes destes concelhos enfrentarão, para além da crise que já esta instalada.

Os autarcas exigem a suspensão imediata daquela proposta, que já conta com seis versões e que esteve em discussão pública até final de Abril, alegando a avaliação de impacte a nível económico, social e cultural, que a regulamentação do PO do PNSACV provocaria nos territórios de gestão destes municípios caso seja aprovada nestes termos e condições.

(Ver Moção aqui)

Ainda neste âmbito, para os autarcas é necessário definir os factores de sustentabilidade e de integração entre as populações residentes e os recursos naturais de modo a preservar as actividades ancestrais como a agricultura, a pesca, o marisqueio, a caça, o pastoreio, e outras actividades como o turismo, de enorme significado a nível económico, social e cultural.

Mais informação:

Os autarcas dos concelhos de Aljezur, Odemira e Vila do Bispo exigem a suspensão imediata pelo Governo, da proposta de revisão do regulamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV).

O Conselho Estratégico do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina emitiu hoje um parecer desfavorável ao Plano de Ordenamento

A proposta de revisão do plano tem sido largamente criticada pelas populações e pelos autarcas do litoral alentejano e algarvio, que classificam como «uma sentença de morte para as actividades económicas e valores naturais» daqueles municípios.

O Conselho Estratégico do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina emitiu hoje um parecer desfavorável ao Plano de Ordenamento, argumentando que este faz “um diagnóstico desajustado da realidade” e apresenta “propostas castradoras do desenvolvimento local”.

As Assembleias Municipais de Aljezur, Odemira e Vila do Bispo, tomaram uma posição conjunta, exigindo a suspensão imediata da proposta de regulamentação do Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina


Feliz pinguim



Ao fim de algumas investidas e perseguições da "Killer Whale", o pequeno pinguim encontrou uma plataforma flutuante que o salvou de uma morte quase certa, é caso para dizer que, o que está na água mete mais medo do que o que esta no barco...

Feliz contemplado!

APPSA parceira do Clean Up 2010


De 28 a 30 de Maio, realiza-se, em Cascais, a 3ª Edição do Clean Up the Atlantic, uma acção de limpeza no Atlântico organizada pela Câmara Municipal de Cascais (CMC), Agência Cascais Atlântico e Grupo Ecológico de Cascais, em parceria com o ProjectMar, Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia e Centro de Mergulho Exclusive Divers.

Dividida em duas fases, a iniciativa incluirá uma limpeza subaquática, na Praia dos Pescadores (dia 29 de Maio) e acções de limpeza terrestre na zona do Guincho (dia 28 de Maio) e na zona de rochas localizada entre a Praia dos Pescadores e Praia da Rainha (dia 29 de Maio). Dia 30, as acções de limpeza terrestre continuam abertas para todos os voluntários que queiram inscrever-se.

Fonte: Submerso.net e APPSA

Especial ROBALO 2



A partir de Junho poderá encontrar o segundo número desta edição especial do Mundo da Pesca, inteiramente dedicada ao mais nobre predador da nossa costa, o Robalo.

Do spinning ao surfcasting, passando por alguns dos melhores destinos e detalhes técnicos como nós, de tudo um pouco pode encontrar nesta fabulosa edição.

Como não podia deixar de ser, foi produzido um DVD - inteiramente realizado em Portugal - que acompanha este número, com espectaculares cenas de acção de pesca aos robalos, nomeadamente ao spinning de costa com vinis e de barco, à zagaia.

Para abrir um pouco o apetite aqui fica um pequeno trailer... aprecie!...

Deixo também o novo projecto da Revista "O Mundo da Pesca", um blog inteiramente dedicado à pesca, poderão aceder em http://revistamundodapesca.blogspot.com/

Petrobrás explora mar alentejano


A Petrobras comprou 50% do consórcio da Galp para a exploração de petróleo na bacia do Alentejo, onde já foram feitos alguns estudos sísmicos. Ao adquirir à britânica Tullow Oil a posição de líder do consórcio no Alentejo, a Petrobras reforça a ligação à Galp, com quem já partilha os investimentos na bacia petrolífera de Peniche.

A estatal brasileira Petrobras está em negociações para comprar à Tullow Oil a posição de 50% nos blocos offshore de exploração de petróleo em Portugal.


O governo português assinou um acordo com a Petrobrás Internacional Braspetro BV, com vista à exploração de petróleo nas águas profundas ao largo da costa alentejana, noticiou o jornal «O Globo», na passada segunda-feira, na sua edição on-line.
Os blocos de extracção, denominados «Gamba», «Lavagante» e «Santola» são comparticipados em 50% pela petrolífera brasileira e pela Galp e abrangem uma área de 9 mil quilómetros quadrados no Atlântico, com a profundidade a poder ir dos 200 aos três mil metros.
A britânica Tullow Oil e a Partex eram os detentores de 90% do consórcio, e a Galp do restante. Neste realinhamento accionista, informa o «Jornal de Negócios» (JN), a petrolífera portuguesa adquiriu mais 40% e os brasileiros ficaram com o restante. Ainda segundo o JN, o acordo com o Estado português para a exploração petrolífera foi assinado na última sexta-feira.
Lembre-se que já foram efectuados estudos sísmicos no mar ao largo do Alentejo e que a Petrobrás já partilha investimentos com a Galp em outras explorações, nos mares de Peniche.
Entretanto, em notícia divulgada pela Lusa na terça-‑feira, 3 de Maio, foi tornado público que a administração da Petrobrás aprovou a «constituição das empresas que implementarão o projecto de produção de biodisel em Portugal». A notícia não especifica em que região do País será implantado o projecto.
O comunicado da empresa brasileira acrescenta que em 2015 a produção prevista será de 250 mil toneladas por ano e que se destinará ao mercado europeu «com prioridade» para a Península Ibérica. O investimento a efectuar é de 180 milhões de euros.
Biodiesel no Alentejo? A ver vamos.

Petrobras vai explorar blocos na Bacia do Alentejo, em Portugal

SÃO PAULO - A Petrobras firmou com o governo de Portugal, por meio de sua subsidiária Petrobras International Braspetro BV, acordo para a exploração de petróleo em águas profundas na Bacia do Alentejo.

A Petrobras terá uma participação de 50% nos blocos de Gamba, Lavagante e Santola, e será a operadora dos três blocos. A região compreende uma área de aproximadamente 9 mil quilômetros quadrados, em profundidade de água de 200 metros até 3 mil metros.

"Estes novos projetos somam-se a outros quatro blocos já operados pela Petrobras na costa marítima de Portugal, em parceria com a Galp e Partex e localizados na Bacia de Peniche", diz a companhia em comunicado ao mercado.


Fontes: Consultar hiperligações

6º Sentido

Portinho de pesca quase deserto

Wake up, please!

Costa sul Sagres

Zona de Protecção Total para a Pesca lúdica

E sai sargalhão Ciríco

Mar de Mármore

Lage(inha)

Que Pedra é essa?...

Ultima pesca ao Spinning Abril


No inicio de Abril, aproveitando as ferias do Pedro Cortes, lá combinamos para uma jornada de spinning.

O inicio foi apontado a um local onde ele tinha capturado um exemplar dois dias antes, mas o mar nada ordeiro não facilitava o trabalhar das artificiais, muito menos aproveitar a aproximação da linha de água para o lançamento mais distante.

Após o romper do dia, a considerável vazante e nenhum toque, resolvemos mudar de local, apesar de neste local inicial haver bastante movimentação de areia.

Ao mudarmos de local, os lançamentos iniciais não surtiram grande resultado, o que nos levou a começar a avançar mar a dentro e ai começarmos a fazer algumas capturas.


O Pedro, capturou este belo exemplar, o maior da jornada, após uma analise de um local com bastante afluência de corrente e fundo, , e mais quatro.


Os meus exemplares ficaram rendidos à Bakuba - Code Name 57, já os do Pedro Cortes preferiram a Lucky Craft.

Ainda foram libertados dois exemplares por mim e três pelo Pedro, pelo tamanho reduzido.

Já passou um mês que não faço uma jornada de mar, infelizmente outras prioridades falam mais alto, mas talvez para o fim deste mês volte aos contactos com o mar.

Valeu o dia Pedro, a experiência e a aventura por mares nunca dantes "spinados", pelo menos para nós naquele local...

Gosto bastante daquele tipo de mares e do spinning nas ondas, com água até ao pescoço, muito desgastante fisicamente, mas o material é que sofre...

Ultima pesca ao sargo Abril


Sem tempo uma jornada de pesca, recordo a ultima jornada que fiz, em Abril, já lá vai um mês, com o meu amigo Pedro Cortes.

Com um mar com excelentes condições, mas com previsões de vento de moderado, o que aconteceu logo após o inicio do preia-mar, lá iniciamos uma jornada, depois de termos tentado em vão uma investida de spinning logo pela manha.


As técnica ando única e exclusivamente em torno da bóia, após uma previa engodagem, começaram a suceder-se os toques e ferragens de alguns sargos de médio porte, ambos perdemos dois bons exemplares que se soltaram passado pouco tempo da ferragem.



Engodei novamente e continuaram os toques, infelizmente foram capturados inúmeros juvenis abaixo e dentro da medida mínima permitida, os quais foram imediatamente devolvidos ao seu ambiente natural.

As capturas iam surjindo conforme a maré subia, não eram muito frequentes, dado o tamanho dos exemplares que estavam no pesqueiro, mas o resultado final foi positivo.

Alguns sargotes para mim e para o Pedro, que já deram umas boas refeições.

Porta-contentores gigante em Sines

MSC SOLA - Panama

Atracou ontem no Porto de Sines um dos maiores porta-contentores do mundo.

Chama-se MSC Sola, mede 363 metros de comprimento, tem uma capacidade de de 11.700 TEU's (medida padrão para um contentor de 20 pés) e 45m de largura.

A capacidade de carga é de 131.771 toneladas. Exige um calado de 15 metros, ou seja, é a profundidade que precisa para poder atracar. De acordo com a administração do Porto de Sines, este é o único porto português com capacidade para o receber.

A escala deste navio no terminal de contentores de Sines "é um testemunho das excelentes características deste porto, o único porto de águas profundas do país, especialmente vocacionado para a recepção dos grandes megacarriers", notam ainda os responsáveis do Porto de Sines.

O MSC sola atracou pela última vez em Singapura e Sines é o primeiro porto europeu onde faz escala daqui segue para Le Havre, em França.

Principais caracteristicas deste Porto

O Porto de Sines é um porto de águas profundas, líder nacional na quantidade de mercadorias movimentadas e apresenta condições naturais ímpares na costa portuguesa para acolher todos os tipos de navios. Dotado de modernos terminais especializados, pode movimentar os diferentes tipos de mercadorias, está aberto ao mar e conta com excelentes acessibilidades marítimas sem constrangimentos.

É o principal porto na fachada ibero-atlântica, cujas características geo-físicas têm contribuído para a sua consolidação como activo estratégico nacional, sendo, por um lado, a principal porta de abastecimento energético do país (petróleo e derivados, carvão e gás natural) e, por outro, posiciona-se já como um importante porto de carga geral/contentorizada com elevado potencial de crescimento para ser uma referência ibérica, europeia e mundial.

Fonte: APS

O Estado do mar

A fim definir o estado do mar, que nos permita ou condicione um acesso ao mesmo de forma a que tenhamos condições plenas de segurança e de pratica de uma determinada modalidade, teremos de conhece-lo minimamente, o vento, a força e período da vaga, a forma como bate na pedra, as riscas limítrofes à falésia, a época do ano, a lua, as marés, previsões meteorológicas, trovoadas, etc, são sinais que nos permitirão avaliar-lo minimamente, e dar-nos com efectiva eficácia o seu estado anterior (dia anterior), presente (dia actual) e futuro (dia seguinte).

Também, depende muito das circunstâncias locais, geomorfologicas, sejam elas arrifes de pedra submersos, bancos de areia, fundões, canais de escoamento de correntes, etc.

Por exemplo, na faixa sul do pais, existe menor probabilidade de ocorrerem mares mais fortes, com excepção no período de inverno, do que em comparação com a costa litoral do pais, mais exposta a ventos dominantes de Noroeste, Oeste e Sudoeste e a consequente erosão.

O choque da corrente mais quente do mediterrâneo com a mais fria do Atlântico também poderão se reflectir nas condições meteorológicas, já que as grandes correntes marítimas influenciam o clima, aumentando ou diminuindo a temperatura costeira, e as precipitações.

Correntes marítimas podem ser consideradas como verdadeiros rios de água salgada e constituem um dos três principais tipos de movimentos oceânicos, juntamente com as ondas e as marés, para além da regulação da temperatura dos oceanos, são também a via rápida da vida submarina, microrganismos, e variadíssimas espécies apanham “boleia” nesta via.

Podem aparecer tanto junto aos litorais costeiros como em pleno oceano, podendo ser pequenas e locais, de interesse apenas para uma área restrita, ou de grandes proporções, capazes de estabelecer troços de água entre pontos distantes, podem ainda ser de superfície ou de profundidade.

Neste último caso, a sua trajectória é vertical, horizontal e, em certos casos, oblíqua.

Como possuem salinidade, temperatura, densidade e, às vezes, até cor características, podem ser individualizadas, a sua velocidade e direcção, podem variar durante o ano.

Para definir o estado do mar deve ter-se em atenção as seguintes definições, segundo a escala de BEAUFORT (vento) e escala DOUGLAS (mar), correspondente:

Aceder à imagem para maior definição

Acção das condições meteorológicas

As diferenças entre as alturas de mare são originadas por ventos fortes ou de prolongada duração e por pressões atmosféricas muito baixas baixas ou elevadas.

Pressão atmosférica: Baixas pressões fazem subir o nível do mar, enquanto que as altas pressões têm um efeito inverso, embora esse nível da água não se ajusta imediatamente às variações da pressão atmosférica, isto é, não existe um efeito imediato. De um modo aproximado, a uma variação de pressão de 10 hectopascal (milibares) corresponde uma variação do nível das águas de 0.09 m. Estas diferenças nas alturas de água raramente ultrapassam valores de 0.3 a 0.4 metros, mas convém ter em atenção que elas se podem sobrepôr aos efeitos de outros fenómenos, como os do vento e das seichas.

Ventos: A acção do vento no nível médio do mar e na altura e hora da maré é muito variável e depende da configuração física da área em questão, sendo que a acção do vento se pode traduzir numa subida do nível do mar no sentido para onde sopra o vento, por exemplo, um vento forte soprando para terra provoca a elevação do nível do mar, sendo alterada a amplitude prevista por exemplo para um mar calmo, similarmente este fenómeno é inversamente proporcional, quando o vento sopra de terra para o mar.

Seichas: Mudanças súbitas das condições meteorológicas, como as provocadas pela passagem de uma depressão cavada ou de uma frente activa, causam oscilações periódicas do nível do mar. Os períodos podem ser de 5 a 30 minutos e a altura das ondas de 5 a 70 centímetros. As Seichas de pequena amplitude são frequentes e a sua acção faz-se sentir com maior incidência nos portos cujas dimensões e forma os tornam mais susceptíveis a oscilações forçadas.

Fonte: Hidrográfico
Convertworld
Meteo
Aprh

É só fumaça


Fonte: Costa a Costa

Nome de Código: Conger conger


Quando observamos esta espécie pela primeira vez, o Conger conger é visto como uma cobra ou serpente muito em particular pelo seu corpo fusiforme, não possui escamas, mas sim uma dura pele coberta por uma substancia lisgosa que segrega para evitar que a sua pele em contacto com a cavidade onde se refugia de dia lhe provoque cortes na pele.

A sua cor negra que esta concentrada no meio centro superior do exemplar é quase imperceptível em fundos de pedra quando visto de cima, toda a restante tonalidade passa do escuro ao cinza e acaba no branco de toda a base do exemplar (maxilar inferior, barbatanas dorsais e ventre.

Uma das suas características principais é a força potenciada pela forte musculatura de tudo o corpo embora na cauda esteja também concentrada grande parte dessa força, por exemplo na pesca à linha de costa, quando se ferra um exemplar e o mesmo tem a possibilidade de prender a cauda num buraco ou numa fenda é complicado "arranca-lo" do fundo, embora na minha humilde opinião possa compara-lo com um "pitt-bull" pela poderosa força que tem nos maxilares.

Qualquer exemplar de bom porte tem a possibilidade de desfazer os ossos da mão com a sua força de dentada, não possui dentição como a moreia ou dourada por exemplo, mas sim uma serrilha uniforme em ambos os maxilares em toda a sua totalidade, aliado a esta arma está o tamanho e abertura da sua boca.

O seu olhar volumoso é marcante também como característica, pois a sua parente fusiforme moreia, em nada se compara com o tamanho dos seus olhos, que podemos compara-los através da mitologia com ciclope duplo o habitante das cavernas, neste caso cavernas sub-aquáticas, fendas, tocas, pedras, que tenham escuridão suficiente para os resguardar da luminosidade do dia. A sua visão permite-lhe caçar em perfeitas condições mesmo que a água esteja escura, apesar de também possuírem um olfacto apuradíssimo que colmata qualquer factor negativo de procura de alimento, vivo ou morto.

Moluscos o pitéu

São notivagos, isto é, significa que seu ambiente é o nocturno, tem a particularidade de a sua gerência de energia estar regulada para uma actividade predominantemente nocturna, vulgarmente conhecida como caça, é quando abandonam as tocas para procurarem alimento, de dia permanecem nas tocas, onde fazem a digestão do alimento capturado à noite, normalmente anda em torno de pequenos peixes, moluscos que engolem por inteiro, similarmente ás víboras, mas também é necrofago porque tem por norma alimentar-se de peixes mortos ou abandonados por outros organismos, tipo abutre dos mares.

Podem viver comunitariamente com abróteas, outros safios e moreias na mesma toca sempre que haja espaço para fixação de outros indivíduos, mas é mais comum encontrar varias comunidades de crustáceos (camarões, navalhezas, bruxas, santolas) que se alimentam dos restos do safio e contribuem para a limpeza da toca, a chamada simbiose.

Como mau nadador que é, muito por culpa do seu tamanho e porte, tenta evitar as correntes fortes.

Distribuição Geográfica

Pode viver em grandes profundidades, apesar de não suportar muito as águas frias.

Estes emigrantes que vão até o mar dos Sargaços, onde uma única fêmea pode conceber mais de seis milhões de ovas para o mar, estas ovas transformam-se larvas quando chegam à superfície do oceano alimentam-se de plâncton, a corrente do golfo distribui as larvas pelo hemisfério norte.

Após o primeiro ano da vida entram em metamorfose que lhes concede particularidades distintas com o aspecto que manterão até que de novo regresse ao lugar que nasceram, (retorno ao mar dos Sargaços), e contribuam para a continuação da espécie.

Nome científico: Conger conger (Linnaeus, 1758)

Um Parque da treta

Criado em 1995, o PNSACV sempre foi considerado pelas populações como um autentico corpo estranho, que só sabe restringir ou proibir, cuja existência nunca contribuiu em nada na melhoria da qualidade de vida das populações.

Depois de 15 anos de "Deus dará", em que tudo foi proibido aos pequenos e tudo foi permitido aos grandes tubarões tipo Roussel, eis que um bando de burocratas do ou a soldo do ICNB resolve parir uma proposta de revisão "mil vezes" pior que a existente.

E o mais grave é que a nova proposta de Plano de Ordenamento foi elaborada sem que a promessa de acompanhamento e monitorização do Parque, visando "uma gestão adequada à salvaguarda dos recursos naturais, com a promoção do desenvolvimento sustentado da região e da qualidade de vida das populações" tivesse sido minimamente cumprida.

Tambem a promessa de actualizações cartográficas que permitissem um conhecimento técnico mais preciso da realidade das explorações existentes na área do Parque, não passou do papel. Se a isto acrescentarmos a inexistência de estudos científicos que fundamentem as decisões tomadas, somos obrigados a concluir que os "ambientocratas" de Lisboa andam a brincar com a vida das pessoas.

Com "amigos" destes, os habitantes da região não precisam de inimigos. E chegados aqui, face às aberrações produzidas, é legitima a interrogação se o objectivo deste novo plano, à semelhança do anterior, não é, exactamente o de pôr todo o mundo contra a ideia de existir um Parque, o que será óptimo para quem vier a seguir tomar conta desta área desprotegida.

O novo ataque a todos aqueles que vivem no Parque é feito em duas grandes direcções.

A primeira, é dirigida contra as actividades tradicionais, nomeadamente as pescas, a agricultura e a pecuária, sacrificadas em forma dos regimes de cultura intensiva, baseados na utilização massiva de adubos químicos e pesticidas, o que num parque que se pretende natural constitui um autentico absurdo. Este ataque é perfeitamente claro e evidente para a imensa maioria dos residentes.

A segunda direcção do ataque tem objectivos menos evidentes à primeira vista. Com efeito, criar uma linha de protecção costeira de 2 km parece ser uma medida visando evitar a betonização do litoral e a sua transformação num novo El Dorado da construção civil. Mas só à primeira vista, porque esta medida é um autentico gato escondido com rabo de fora. Se até 2 km da costa tudo for proibido, só resta às pessoas que lá vivem abandonarem tudo e partirem, deixando o terreno desimpedido para os vampiros que não tardam em chegar.

De que valerão todas as restrições e todas as proibições, só aplicáveis aos pobres deste mundo, face ao rolo compressor dos PIN`s e dos PIN`s Plus, quando estes, depois do pó assentar, decidirem lançar as suas garras sobre esta costa paradisíaca.

Resta-nos a esperança de que as populações, que foram capazes de uma grande mobilização contra as leis anti populares e discriminatórias que regulam a pesca lúdica, voltem a unir-se contra este novo projecto de ordenamento e que os autarcas dos concelhos que integram a área do parque - Odemira, Aljezur e Vila do Bispo, cumpram o prometido, não compactuando com os atentados contra os legítimos interesses das populações e levando até às ultimas consequências a defesa dos mesmos.

Fonte: Costa a Costa

Alianças de Fumo: O campo e a cidade.

Eles não lêem Darwin, Lamarck ou Mendel, mas roubam-nos em conjunto, jantam à mesma mesa e vivem em círculo fechado. Como dizia o outro: «com a pirataria, o mundo pula e avança…»

Podia falar da simbiose na cultura do amendoim, ou das favas, das joaninhas e dos piolhos, da rotação e matéria orgânica, que certamente todos concordávamos que não há dúvidas que a Natureza está sempre ao lado da economia. De uns terem ido à escola e outros não. E o fungicida às vezes também, e a rega gota a gota, a tal perspectiva integrada, com todos, sem segredos.

O segredo sempre fez parte da vida do campo e da pesca, hoje faz pouco sentido, somos muitos, todos a sacar à Natureza, temos que olhar para o Todo e o que pode fazer cada um. Parece que é o esvaziar da relação do indivíduo com a sua actividade predatória, ele e os outros, natural Natureza. Mas no final abordamos a Natureza com canas e carretos da loja de pesca do Quim, made in Thailand; e barcos com 2 motores Honda; fosfato de Gafsa da Tunísia ou Nitrato de potássio de Israel.

Ou, um subsídio ou negociata baixa que transformam aquilo que parecia impossível de forma honesta. Mas de que economia? Uma economia que não existe. A economia da produção, da agricultura, a partir dos recursos naturais. Ninguém lhe dá importância.

Melhores barcos, mais eficientes, pescam mais e mais barato, mas para quê? Se já não há peixe? A economia é cega e limitada e nós andamos ao ritmo robótico de meia dúzia de marmelos, que fazem de nós fantoches e nos esvaziam do bom que os nossos pais nos deixaram, hoje temos dificuldade de passar aos nossos filhos, os bons princípios, parecem hoje desadequados para um mundo em que ser Chico esperto dá de longe melhores resultados que ser atinado, trabalhador e respeitador.

Quando se fala de Natureza, os valores estão, os valores são, e provocam sempre a sensação que menos €uros vão correr para os bolsos de alguns. Caricato, Ambiente é o ar que respiramos, a água que chove e bebemos ou nos cai em cima, os peixes que pescamos, o que comemos, ambiente é vida. Hoje, essas coisas da água, do solo, das vacas, das minhocas e das partículas coloidais, interessa a menos de 1% dos seres humanos do mundo Ocidental.

E os que ainda se interessam são os que ainda não conseguíram fugir, ou então aqueles que gostam mesmo é disto, da terra, da agricultura, da pesca, da Natureza, do ambiente, de uma vida com um pouquinho de tudo.

Nas cidades também há quem defenda o campo, o rural (não obrigatoriamente o bom ambiente, imprescindível). Nas Cidades, aí onde tudo se decide, com base em modelos, abdicando da realidade.

Questões de moda; fartamos-nos de ir a concertos e ao cinema ver filmes sobre o que somos, como deveríamos ser, mas nada muda, as letras apelam, os livros, mas estamos cada vez mais na mesma, temos mais materiais, mas menos matéria. Não há Justiça em Portugal.

No campo, onde sempre se viveu com a Natureza, as coisas estão confusas, entre o que entra pelos olhos adentro através da televisão, a tradição e as tecnologias para todos, os mensageiros que chegam com dinheiro e a semear ignorância, para controlar. Ou descontroladamente através de subsídios à não produção, ao não trabalho, ao à espera que cai do céu.

A verdade é que há regressão, evolução nem de Darwin, nem outra qualquer além da especulação, e sempre sem planear.

Já ninguém tem uma vida digna só a viver do que a terra dá, diz-se por aí, e temos que concordar, e este é o maior problema do Parque. Os agricultores são poucos, cansados e desanimados. Mal tratados. A juventude quer outras coisas. Nada na economia dos dias de hoje afecta positivamente e directamente as pessoas, é sempre indirectamente, através de grandes empresas, de grandes grupos económicos, figuras sem rosto, sem coração.

Coisas que roubam vidas, para fazer dinheiro, as verdadeiras areias movediças, que se relacionam através de terceiros, os que avaliam o crédito, as agências, as mesmas que venderam as casas do sonho Americano e Espanhol (vá lá que aqui há Parque! senão lá estávamos nós mais perto do Mundo…); tudo para eles, resumindo.

E falam de confiança, que os mercados para funcionar necessitam de confiança. E assim, investir e dinamizar a vida das pessoas, das população. O Deus mercado ocupa a alma das pessoas. Chegamos à era do Homos economicus.

As suas contradições começam no facto de cada um de nós ser hoje um ser plural, no que toca à existência para além da aparência, os nossos utensílios transcendem a nossa capacidade de entender a sua génese, o nosso mundo é muito maior do que o que conhecemos ou onde já estivemos, é um mundo imaginado a cada segundo, de real pouco mais tem que o fim do mês; acreditamos no que nos dizem, sonhamos com o que nos querem vender, abstraímos-nos da nossa própria existência para seguir no rebanho, sem piar.

Ou não!

Que grande confusão.

JN

Meteorito na Terra

O que aconteceria se um meteorito chocasse com a Terra?
Certamente e infelizmente estas imagens impressionantes, simuladas podem responder a esta questão...




Fonte: Sorisomail

Link do video

Ficção Cientifica: Preservação x Destruição



Fonte: Coagret

Pare, escute e olhe


Dezembro de 91.

Uma decisão política encerra metade da centenária linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela.

Quinze anos depois, o apito do comboio apenas ecoa na memória dos transmontanos.

A sentença amputou o rumo de desenvolvimento e acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, tornando-o no país mais centralista da Europa Ocidental.


Os velhos resistem nas aldeias quase desertificadas, sem crianças.

A falta de emprego e vida na terra leva os jovens que restam a procurar oportunidades noutras fronteiras.

Agora, o comboio que ainda serpenteia por entre fragas do idílico vale do Tua é ameaçado por uma barragem que inundará aquela que é considerada uma das três mais belas linhas ferroviárias da Europa.


PARE, ESCUTE, OLHE é uma viagem por um Portugal profundo e esquecido, conduzida pela voz soberana de um povo inconformado, maior vítima de promessas incumpridas dos que juraram defender a terra.

Esses partiram com o comboio, impunes.

O povo ficou, isolado, no único distrito do país sem um único quilómetro de auto-estrada.


Trailer Cinema "Pare, Escute, Olhe"

"Pare, Escute, Olhe" retrata uma região transmontana despovoada, vítima de promessas políticas não cumpridas. Na linha ferroviária do Tua, o comboio viaja para uma morte iminente. Em nome da progresso, a construção da barragem de Foz-Tua, ameaça submergir um património único que faz parte da identidade transmontana. "Pare, Escute, Olhe", realizado por Jorge Pelicano, venceu seis prémios nacionais, incluindo Melhor Documentário Português no DocLisboa 2009 e o Grande Prémio do Ambiente no CineEco 2009 em Seia.

Teaser "Pare, Escute, Olhe" Barragens

O Plano Nacional de Barragem deu origem a vários movimentos de protesto, quer na sociedade civil, quer nos partidos da oposição, em particular o Partido Ecologista "Os Verdes". Heloísa Apolónia é um dos rostos da luta. A barragem da Foz-Tua ameaça submergir a centenária Linha Ferroviária do Tua.

Fonte: PEO

Dia da Terra

Novo Concurso PescaVicentina.net


Um novo concurso online de SPINNING esta a ser lançado pela loja.pescavicentina.net sem juízes, local ou horas marcadas.

Este concurso decorrerá de 10 de Junho a 13 de Junho e será dividido em 2 categorias:

- Spinning ao robalo

- Spinning ás bicudas

O que se pretende é que durante estes dias façam chegar fotos de pescarias em qualquer uma destas vertentes para o mail pescavicentina@gmail.com , as fotos enviadas pelos concorrentes terão que conter o peixe, uma fita métrica a indicar a medida do mesmo e a capa do jornal diário a comprovar a veracidade da data de captura.

Só serão permitidas fotos no próprio dia com o jornal do mesmo dia, sendo que, na 2ª feira será feito o balanço de todas as fotos recebidas e a atribuição de prémios, ganha o exemplar com maior comprimento.

Para concorrer só é preciso estar registado no site, não sendo necessário ter efectuado compras.

Os prémios são:

Primeiros classificados: Oferta de material no valor de 70 euros ou um fim de semana para 2 pessoas em Odeceixe num monte alentejano.

Segundos classificados: Uma artificial Dansel e uma artificial Lucky Craft à escolha.
Terceiro classificados: Duas artificiais Dansel à escolha.

NOTA: Os prémios serão enviados para os vencedores gratuitamente, sendo o site pescavicentina.net a suportar os portes, qualquer duvida podem sempre contactar por telem: 964227766, ou por mail pescavicentina@gmail.com

Quim: Hasta la lubina siempre!!

Desligado da realidade


Pescadores lúdicos do Alentejo e Algarve são os únicos que contribuem para o declínio das espécies no PNSACV, um estudo, defende isso e comprova que as alterações climatéricas, pesca profissional e poluição em nada interferem nessa matéria.

Pesca de subsistencia x Pesca lúdica


Fonte: sorrisomail

Reflexão II

A LPN defende as suas posições, coloca os seus limites e objectivos.

Aborda o PNSACV na perspectiva que lhe compete como Liga para a Protecção da Natureza.

Mas a Natureza dos Homens resume-se a €uros, é com €uros que as pessoas se governam.

Este parecer está elaborado em termos científicos e olhando para o que a criação do PNSACV pretende, mas esquece-se de dar valor à vida e aos bens das pessoas.

Uma coisa é prevenir e evitar que a carga humana seja demasiado grande sobre o território, outra é impossibilitar a existência daqueles que aqui vivem.

A LPN com o direito que lhe assiste em defender a Natureza (e ainda bem que há LPN’s…), também tem o dever de explicar como se vai compensar aqueles que deixam de poder fazer o que pretendem nas suas propriedades (nem que seja vende-las a um "Camone" qualquer cheio de papel, e mesmo que nunca tenha conseguído tirar de lá 5 cêntimos agora vale milhões, a Natureza do Homem é especulativa e a LPN sabe disso).

Relativamente aos que não são proprietários, mas que aqui vivem, como é que se resolvem as simples questões do posto de trabalho, da pesca de subsistência?

Ou será que a ideia da LPN é fixar estes objectivos tão altos, e depois do POPNSACV ser cozinhado, com a sua aprovação ou não, hibernar, desaparecer?

Por exemplo nos últimos 20 anos, no PNSACV, nem a LPN, nem as Autarquias, nem o ICNB, alertaram as populações para o decréscimo e sobre exploração dos recursos marinhos e de repente, passaram a chamar lúdicos a pessoas que sempre viveram do que o mar dá, emitindo legislação de forma pouco adequada em democracia.

Estou certo que a LPN percebe que para que tudo isto seja possível, tem estar presente no território uma cultura educacional e de permanente contacto com as populações, e claro as questões monetárias, quanto vale em €uros esta Natureza que se quer proteger?

Está claro que as populações não querem proteger a mesma Natureza que a LPN , não somos todos cientistas, temos as nossas limitações para entender certas coisas, como por exemplo: por que razão estas ervinhas e bichinhos que nem se vêem (mesmo que se vejam) são tão importantes de proteger ou porquê só nós pagarmos por uma coisa que é importante para todos, do mundo inteiro?

Se é mesmo importante tem que se pagar, de outra forma, em 2011 só restam 3 lagoas, os médos serão cada vez mais amarelos, etc, etc.

JN

Reflexões

O parecer da LPN, na minha humilde opinião, é o ponto de vista e o interesse da referida Liga Ambientalista.

"A agricultura intensiva desenvolvida no PRM e os interesses urbano turísticos que ameaçam o litoral constituem as duas principais ameaças à conservação do património natural do PNSACV"

Não duvido desta questão, mas parece-me que não existirá alternativa, a não ser que estes municípios cruzem os braços e depois, terão de fechar as portas, o financiamento das autarquias locais está pela rua da amargura e ainda mais em tempos de crise, o poder central remete cada dia mais o peso das delegações de competências, e onde estará a fonte de rendimento? Isto não é desculpa, mas é um facto, como a agricultura intensiva também o é, existe um número considerado de trabalhadores locais e estrangeiros, o que fazer com eles? A economia sectorial e local que fazer com ela?

- Pertinente é sem duvida a das lagoas temporárias e a sua exterminação em pouco tempo, bem como os habitats que abarcam.

- As lontras, é caricato mas pelos rumores que ouvi, acho que esse estudo do ICN (na altura) matou algumas lontras, que ficaram presas em armadilhas de estudo, e quando a maré subiu (factor que não foi tido em conta, as lontras morreram afogadas). Quanto à sua existência no litoral, poderei até confirmar alguns locais onde já as avistei (como pescador lúdico).

- Plantago Almogravensis, também sou da mesma opinião, devem ser criadas zonas que possibilitem a expansão e defesa da mesma, criando também uma protecção a outras actividades que possam lesar a espécie.

- A pressão das actividades urbanas e turísticas são isso mesmo, turismo e dia-a-dia, custa a querer que se defenda condicionalismos neste território que condicionem a visitação, turismo ou simples livre-trânsito dos que cá vivem sejam proprietários ou não de pequenas parcelas de terreno, não vamos entrar com caminhos tipo lagoas temporárias... Acabaríamos com as praias, festivais de verão, idas à pesca, caminhadas, etc...

Quanto ao ponto 23

i. Concordo com a justificação, mas o grande impacte a nível mundial não é Português, existem países a serem "comprados" para aumento de cotas e votos da super potencia mundial que mais chacina num dia que todo o pais num mês...
ii. Portugal comprometeu-se com tanta coisa... e falhou...
iii. A responsabilidade deverá em primeiro lugar ser acrescida na fiscalização e monitorização o que trará mais encargos.
iv. essa do cluster do mar ou hiper cluster da economia do mar dá pano para mangas e abre espaço a tantos PIN`s…
v. é um facto, se tivermos um aquário com 10 crustáceos (machos e fêmeas) e durante um tempo considerável não retirarmos nenhum eles acabarão por se reproduzir e aumentar o número de efectivos como é obvio. A recuperação de recursos e exportação de biomassa seria bem vinda, mas a melhoria da qualidade sócio económica da população da região, suporte da economia local viria quando? Talvez quando já não existirem cá as pessoas que se dedicam actualmente a essas actividades, isto é muito bonito, mas vale a pena descer à terra, existem pessoas a viver do que o mar lhes da no dia-a-dia é um facto.
vi. E já pensaram em aumentar ou propor outras áreas protegidas no litoral de Portugal? Assim expandiam a biomassa para todo o território nacional e ficaríamos com mais fauna e flora (peixinhos, alguinhas, crustacinhos, mulusculozinhos), etc
vii. A legislação da pesca profissional e da pesca lúdica são suficientes perfeitamente, antes apanhava-se o que se podia, actualmente existem regras, pesos e tamanhos, fiscalização, licenças pagas, bastantes restrições que foram melhoradas e aceites perfeitamente, mais será complicado.
O peixe vai e vem, não esta no mesmo local, encosta a terra para mariscar e segue viagem, isto não é o oceanário, muitas espécies entram em Sagres e começam a “arribar” para Norte, zonas mais frias, com outro tipo de alimento, fundos, etc, apenas os crustáceos e bivalves por aqui permanecem e algumas espécies territoriais. No mar não existem cercas eléctricas, apenas panos de rede…
viii. O conhecimento existente é incapaz de responder a todas as questões inerentes a gestão, mas é mais que suficiente? É INCAPAZ e SUFICIENTE ao mesmo tempo? O princípio da precaução devia estar reflectido em muitas coisas, por exemplo na questão das falésias em risco nas zonas balneares, também é contra natura tratar do saneamento das mesmas, que fazer? Deixar que as mesmas caiam em cima das pessoas? Também não vejo preocupação ou chamada de atenção para esse grande problema no PO.
ix. 76.4% dos pescadores? Essa amostragem é referente a quantos 20, 40, 60, 100? Numa amostragem que se refere a menos de 10% do território em causa mencionar esse ponto como base de fundamentação num todo não me parece positivo, muito pelo contrário. Nem tão pouco se pode comparar o tipo de pesca exercida em Porto Covo, com a exercida em Odemira, Aljezur, Sagres, nem tão pouco em termos comparativos da pressão em termos de massa humana nestes três concelhos ou pressão de visitantes lúdicos. No molde da área marinha Luiz Saldanha, não concordo que aqui seja implementada uma, mas se for escolhido um local onde não interfira directamente com zonas frequentadas ou perto de povoamentos litorais, já me parece mais aceitável.
A certificação dos produtos do mar foi uma proposta avançada pelo MOVPNSACV e apresentada ao Sec. Estado do Ambiente Humberto Rosa, bem como a questão do pescador profissional de cana (aqueles que vivem do mar como fonte de rendimento).

24. A % é insuficiente porque é?

26. Numa área marinha protegida como podem beneficiar as condições sócio económicas das populações que vivem nessa área protegida? Talvez fosse bom para alem do estudo da biomassa e aumento de espécies estudar os impactos que esse parque marinho teve no comércio local e na vida das pessoas da zona limítrofe, os relatos que já ouvi não são abonatórios em termos de sustentabilidade económica comercial e social).

O exemplo Luiz Saldanha já me foi transmitido por gente de Sesimbra que parte do ambiente sócio económico esta a desaparecer em contraste com a biomassa que se vai expandindo...

O sócio económico é amplo e vasto quando tratado com a simplicidade que aparenta, existem um grupo de actividades lúdicas que carecem de estabelecimentos de oferta, se condicionamos uma actividade esses estabelecimentos perdem a fonte de rendimento, mas mantém os encargos deixa de ser uma actividade sustentável e origina desemprego, fundo de desemprego, fim do social, etc por exemplo temos as lojas de pesca, os cafés, tascos, restauração, locais para pernoitar ou casas para alugar (nós aqui não temos hotéis), por outro lado, a antiga economia de inverno andava em torno de pequenos alugueres de casas ao fim de semana para a pratica de pesca o que tem tendência a acabar dado o condicionalismo aos residentes fora do PNSACV. Entretanto de passagem pelo Rogil e leva-se uns amendoins ou umas batatas doce isso sim agricultura tradicional.

É de lamentar que se considere terra, areia e rocha de perturbação de espécies típicas das arribas, não convém generalizar o que se tem uma ideia ou o que se conhece minimamente.

"Pesqueiros que foram criados e equipados com sofisticados equipamentos de escalada"

Os pesqueiros não são criados, estão lá, sempre estiveram, um pesqueiro não se cria, é água pedras e areia, onde existe vida em circulação.
Eu utilizo uma corda e em 25 anos de frequentador de mar apenas vi 4 pescadores utilizarem equipamento de escalada/rappel, nas minhas contas dará 1 pescador em 8,3 anos. Por outro lado é bastante positivo a meu ver que se utilize esse tipo de equipamentos, pois são um reforço de segurança e não um atentado ao meio ambiente, descer uma falésia de xisto por exemplo onde não há vida para alem de pedra condiciona a fauna e flora onde?

Nota: Infelizmente não vi nenhuma menção sobre a questão da população de ostras ou alguma inclusão contra futuros PIN na zona do PNSACV.

Artigo 8

No que diz respeito as apreciações específicas, a alínea ccc) irá abrir as portas não à construção de empreendimentos turísticos, mas sim a PIN`s da mesma ou de outra natureza.

Interdita a construção ou instalação de campos de golf, por acaso até temos espaço dentro do PNSACV que noutros tempos teve a permissão de expansão e nele dedicam-se a venda de tapetes de relva, seria sustentável apenas abrir uns buracos e “voilá” um campo de golf. Economicamente é vantajoso, turisticamente também, o golf é uma actividade "Green", que só peca pelo elevado consumo de água, mas estamos a falar de um PRM.

A questão dos caminhos é fácil de gerir, tudo o que estiver na cartografia militar é caminho, tudo o que não estiver é auto para a ARH, ou também se vai proibir agora o acesso ao mar? Mares Privados? Costa privada?

Artigo 9

Ponto 1, alínea p) Concordo plenamente.

Ponto 2 "A instalação de parques eólicos e de aerogeradores" (para além do impacto visual) sugiro uma leitura (Morcegos e Parques Eólicos relação entre o uso do espaço e a mortalidade, avaliação de metodologias, e influência de factores ambientais e ecológicos sobre a mortalidade) onde se pode ler:

"Actualmente assiste-se a uma aposta crescente em energia eólica sendo que, em muitos casos, os estudos de monitorização e acompanhamento destes projecto têm revelado mortalidade de morcegos."

As áreas de PT e PPI são insuficientes, porque a Lpn não propõe todo o território do PNSACV a Protecção Total, teria mais lógica...

Artigo 66º alínea e) e f) muito sinceramente também não concordo que numa zona onde existe condicionalismos para a pesca comercial e pesca lúdica se abra uma excepção aos mariscadores profissionais, uma vez que com uma extensão de 110 km, sendo a Área total de cerca de 131 000 há, acho que deveria ser abolida esta permissão, ficando a PPI como uma PT aumentando consideravelmente essa reserva de biomassa, por outro lado também essa PPI deveria ser transferida (cabo sardão - Ponta da Perceveira) para (Carraca - telhado) minimizando o pisoteio dessa zona mais ou menos virgem e com grande potencial natural de variados habitats.

A titulo de conclusão, vejo a posição da Lpn na defesa dos interesses que acha e idealizam para uma sustentabilidade de futuro a médio/longo prazo, não poderei concordar com algumas propostas, reconhecendo sem duvido mérito nas outras.

As propostas, que em algumas medidas ultrapassam o inaceitável condicionalismo e proibição do ICNB no PO.

Muita coisa esta mal, muito condicionalismo à mistura onde existem pessoas e povoação, onde existe praias e pontos turísticos, onde existe um Perímetro de Rega do Mira, onde existem 4 concelhos tão distintos, onde existem tradições centenárias e milenares (agricultura, pesca, caça, pecuária), onde existe um festival sudoeste e mais alguns em sagres e Porto Covo, onde existe pouca oferta de trabalho (sazonalidade laboral), onde as populações desde sempre acorreram ao mar como fonte de rendimento e/ou subsistência, etc.

Porque isto é um território rico os "autóctones" sempre cuidaram dele (uns mais que outros é certo) mas também a preocupação na educação ambiental nunca teve relevo nem empenho por parte da tutela e varias organizações (pelo menos no PNSACV), apenas foram criadas leis, pareceres e portarias que condicionaram na teoria, porque na pratica nunca houve uma preocupação de fiscalização a não ser com a pesca lúdica.

Mas creio e tenho a esperança que este PO não irá para a frente tal como está e algumas destas propostas da LPN nunca serão aceites pela totalidade destes concelhos, principalmente porque se esquecem das pessoas e essas são sem duvida a natureza a proteger...

Se não pudermos parar o PO, se não pudermos repara-lo, esqueçamos os problemas maiores...

FE