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Acabou a interdição. Pescadores já podem voltar a capturar sardinhas


"Vamos começar a pesca com 10.799 toneladas entre Portugal e Espanha, o que corresponde a 7.181 toneladas (66,5%) para a frota portuguesa", diz José Apolinário, secretário de Estado das Pescas.

Os pescadores podem, a partir de hoje, voltar a capturar sardinhas, após a interdição decidida em setembro passado, com limites que vão permitir a garantia da sustentabilidade do “stock”, conforme assegurou o secretário de Estado das Pescas.

Projecto: O Mar Sudoeste (MARSW)



O Mar Sudoeste (MARSW) é um projeto científico que pretende conhecer os fundos e a vida marinha do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) e contribuir para que se mantenham saudáveis no futuro. Pretende-se ainda que a informação recolhida esteja acessível a todos.

Os objetivos principais são criar um sistema de informação baseado em mapeamento (físico e biológico), desenvolver e testar um protocolo de monitorização que permita avaliar as medidas de proteção do Parque, mas também dos habitats e espécies da Rede Natura 2000 para o meio marinho, e ainda contribuir para melhorar o atual plano de gestão do parque marinho e o dos sítios da rede natura. A comunicação do projeto e dos seus resultados de forma eficiente e inclusiva é também central. 

Pescas sustentáveis ​​e política de conservação


Uma política melhorada de pesca e conservação da natureza reflete as necessidades dos pescadores mais de perto. Crédito: Florian Moellers


Há cerca de cinco vezes mais pescadores recreativos do que pescadores comerciais em todo o mundo. E, no entanto, as necessidades e peculiaridades desses 220 milhões de pescadores recreativos têm sido amplamente ignorados na política internacional de pesca e conservação. Isto dá origem a conflitos e perda de bem-estar social, e não é propício para a gestão sustentável dos recursos pesqueiros. Uma equipe internacional de cientistas pesqueiros, economistas, sociólogos e ecologistas, liderada por Robert Arlinghaus, do Instituto Leibniz de Ecologia de Água Doce e Pesca Interior (IGB), apresentou agora um plano de cinco pontos para promover a reforma.

Restrição a pesca lúdica captura de Sargo e Safias


Termina já amanha a restrição imposta apenas aos pescadores lúdicos munidos de cana, carreto, monofilamento e anzol, que por questões de Conservação não foram autorizados a capturar e reter efectivos da espécie Diplodus sargus e Diplodus vulgaris.

A atribuição do valor da conservação a determinados recursos ecológicos é um factor determinante para incentivar a preservação de determinada espécie, não o sendo suficiente pois as dimensões económicas não permitem essa mesma conservação se não forem agregadas a factores não económicos que envolvem valores tradicionais de determinadas gentes e locais. 

Workshop: A Segurança e a Salvaguarda da Vida Humana no Mar


Projeto “AL Percebe - Estado do percebe e alteração da gestão da sua apanha no Cabo de Sines: transferência de conhecimentos entre cientistas e pescadores”

Entidades Parceiras: Universidade de Évora, GAL Pesca Litoral Alentejano, representado pela Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano (ADL), Associação de Mariscadores da Terra do Vasco da Gama (AMTVG) e Associação de Armadores da Pesca Artesanal e do Cerco do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (AAPSACV).

Pesca Lúdica: Esboço da portaria que revoga o defeso do sargo no PNSACV não passará disso mesmo, lamentável!


Durante o primeiro semestre do ano em curso, as Câmaras Municipais da zona de intervenção do PNSACV, em parceria com as Associações representativas da Pesca Lúdica, discutiram, reuniram e refletiram com a Senhora Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza Dra. Célia Ramos e o Senhor Secretário das Pescas Dr. José Apolinário, a necessidade de alterar a Portaria, no sentido de abolir de imediato o defeso do sargo, por um lado, e ver suspensas as Áreas de Proteção Parcial I Marinhas, permitindo a atividade da pesca lúdica até à Revisão do atual Regulamento do PNSACV.

Nesse sentido, de forma consequente e responsável, da parte do Gabinete do Secretário de Estado das Pescas, Dr. José Apolinário, foi elaborado um primeiro esboço de Portaria que revogava o defeso do sargo no PNSACV.

Por seu turno, a Secretária de Estado Dra. Célia Ramos “escudando-se” num estudo elaborado por “sumidades” desta matéria, que não os pescadores obviamente, não viabilizará a alteração à referida Portaria.

Um sargo de 7,6 kg capturado em Estaca de Bares bate todos os records

O Ortegano Ezequiel Orosa supera a melhor marca mundial

Ezequiel Orosa, de Ortigueira, de 42 anos, capturou esta manhã, um sargo com 7,6 kg nas águas de Estaca de Bares. Aguardando apenas a confirmação, o exemplar exceder a marca em 1,4 kg, que estava nas mãos de Gerardo Martínez desde novembro de 2015, com um peso de 6,2 kg. 

Mergulhador profissional e aficionado em pesca submarina desde a infância, reconhece a facilidade com que ele capturou um sargo a 18 metros de profundidade, e admite que não estava ciente do peso real até que desembarcou e verificou o tamanho do exemplar. 

Enquanto aguarda a confirmação oficial, a exemplar permanecerá congelado. Ezequiel já sabia o que se sente quando se captura um mero com 20 kg, um robalo de 9 kg, mas um sargo deste tamanho "na vida". No momento da captura, ela foi acompanhada por Juanjo Salgueiro.

Fonte: lavozdegalicia.es

Cientistas «NÃO SABEM» se a Ria Formosa ainda é o santuário do Cavalo-Marinho

Investigadores sabem que há um decréscimo das populações e identificaram algumas
das causas. No entanto, estes animais continuam presa fácil para a captura ilegal.

Em meados de novembro, na estação de autocarros de Marbella, em Málaga, três portugueses vindos de Olhão, tentam vender 7 quilos de cavalos-marinhos secos (2133 exemplares no total), por 10 mil euros. Os recetadores querem levar a mercadoria para a China, onde são usados como afrodisíacos, uma espécie de «Viagra» da medicina tradicional. Correu mal. A Guardia Civil apanhou-os em flagrante e cinco pessoas foram detidas.

No início de março, uma nova apreensão fez manchetes na imprensa espanhola, desta vez em Puerto de Santa María, Cadiz. Estas notícias não passam despercebidas aos biólogos Jorge Palma e Miguel Correia, que desde 2007 estudam as espécies Hippocampus hippocampus (focinho curto) e Hippocampus guttulatus (focinho longo), as mais vulgares na Ria Formosa.

«Sabemos que há pessoas que os capturam por meios ilegais, quer por mergulho, quer por arrasto, ambos interditos. Um dos problemas dos cavalos-marinhos é a fertilidade, que é muito baixa. O macho pode libertar 200 a 300 juvenis, mas, em meio natural, pouquíssimos sobrevivem. Toda a população acaba por não ter capacidade de gerar um descendência em número suficiente. Se forem retirados do ambiente aos milhares como estão a ser atualmente, rapidamente esta população pode entrar em colapso», explica Jorge Palma.

Programa GelAvista


O programa GelAvista tem como objetivo realizar uma monitorização dos gelatinosos a nível nacional, a longo prazo. Começo por apresentar-lhes os gelatinosos. Resumidamente, o grupo de gelatinosos é composto por uma grande variedade de espécies, muito diferente entre si, mas que partilham a sua propensão de criar blooms. Ou seja, devido ao seu complexo ciclo de vida, estes organismos têm uma capacidade de reprodução e crescimento muito rápidos, originando um aumento da abundância e biomassa. Apesar do reconhecimento da sua existência, estes organismos têm sido "ignorados" pela ciência em todo o mundo, devido à sua inerente dificuldade de recolha e estudo, bem como à errada noção de que não são importantes nos ecossistemas. No entanto, pensamos que poderá estar a verificar-se um crescimento no número de organismos gelatinosos que ocorrem na costa portuguesa, nos últimos anos, o que parece ter uma forte ligação com o aumento da população humana e consequentes efeitos antropogénicos no ambiente marinho. Entre estes, destacam-se as alterações climáticas através do aumento da temperatura dos oceanos, o excesso de pesca e a eutrofização.

Apelo ás populações de Vila do Bispo, Aljezur Odemira e Sines


Plano de Ordenamento e Áreas Classificadas no Parque Natural da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano

Nós todos somos os únicos sacrificados nas leis que foram feitas por alguns. Não fomos ouvidos nem tivemos a possibilidade de escolha. Nós temos de nos revoltar com o que está a ser feito em torno do Parque.

Nós temos de arranjar um grupo de pessoas interessadas para repor toda esta situação errada. Para isso estamos a organizar uma lista de interessados para que o nosso parecer possa também valer na rectificação da lei. Vamos nos juntar e fazer que o nosso parecer seja válido nas assembleias.

Temos de ser nós a nos defender, para isso contamos com a vossa ajuda do povo a habitar em concelhos como Aljezur, Vila do Bispo, Odemira e Sines. Juntos seremos um elo para nos escutarem e repararem o mal-estar que nos têm feito.

Tudo tem haver com leis feitas ás escondidas e com condicionantes prejudiciais para os proprietários como para toda a população. Vamos conseguir. Juntos vamos reclamar a injustiça mesquinha que existe nas leis.

Oceans Business Week - Lisboa 2, 3 e 4 Junho


A Fundação AIP e o Ministério do Mar vão organizar o OceansBusiness Week, um grande encontro de negócios da economia do mar.

Este será um espaço e um momento único onde estarão patentes empresas e entidades que relevam a importância do mar e dos oceanos no equilíbrio dos ecossistemas globais, na preservação e valorização dos recursos marinhos, na gestão das plataformas continentais e na conectividade internacional. O Ocean Business Week decorre paralelamente ao Oceans Meeting.

Veículos todo-o-terreno abrem ferida atrás de ferida na costa alentejana


A falta de meios de vigilância permite a progressiva destruição da biodiversidade provocada por veículos todo-o-terreno nas zonas dunares e onde existem charcos temporários.

Aquele que é hoje o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) começou por se chamar área de paisagem protegida, um título que hoje não passa de uma memória estraçalhada pelas feridas entretanto infligidas neste litoral. As dunas, uma das suas imagens de marca, são devassadas, abrindo-se no seu flanco múltiplos trilhos que as põem em risco. Como em risco estão os charcos temporários, abrigo de várias espécies ameaçadas, e que estão indefesos perante as investidas dos visistantes.

Câmara de Aljezur já pendurou cruzes contra prospeção e exploração de petróleo

Grupo de activistas com o Presidente do Município de Aljezur
As cruzes anti-petróleo entregues por um grupo de activistas à Câmara de Aljezur já foram afixadas nos Paços do Concelho. O presidente da Câmara aljezurense José Amarelinho, que recebeu as duas cruzes vermelhas esta quinta-feira, acabou por as pendurar logo no dia seguinte, optando por não esperar por 29 de Abril, data inicialmente prevista para colocar os objectos, tendo em conta a actualidade do tema. 

Ao Sul Informação, José Amarelinho explicou que a ideia era afixar as cruzes com os dizeres «Petróleo e Gás no Algarve: Não obrigado!» no dia da próxima Assembleia Municipal, que acontecerá no final de Abril. Mas «por ser assunto que preocupa as pessoas», decidiu antecipar a adesão da autarquia ao protesto contra a prospecção e exploração de hidrocarbonetos no Algarve. 

Defeso ou Restrição



Nos termos do nº 4 do artigo 10º da Portaria nº 14/2014, de 23 de janeiro:

Está interdita a captura de sargos e safias, Diplodus sargus e Diplodus vulgaris, entre 1 de Fevereiro e 15 de Março, na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), aos titulares de licença de pesca lúdica apeada dado que, através da Portaria n.º 115-B/2011, de 24 de março, a mesma medida se encontra em vigor para a pesca profissional. 

Salienta-se que esta medida não se aplica à pesca lúdica embarcada nem à pesca lúdica submarina;


Fonte: DGRM e DRE

Açores passam a ter 17 áreas marinhas protegidas


Os Açores vão ter 17 áreas marinhas protegidas de acordo com uma proposta de alteração ao diploma que estrutura o Parque Marinho do arquipélago e que foi hoje entregue pelo executivo regional na Assembleia Legislativa.

A proposta do Governo dos Açores classifica quatro novas áreas marinhas protegidas, entre as quais a área marinha para a gestão de recursos do arquipélago submarino do ‘Meteor’, dentro e fora da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores, e a área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos, localizada a sudoeste do arquipélago, também dentro e fora da ZEE.

As duas restantes são a área marinha protegida para a gestão de recursos do Banco Condor e a área marinha protegida para a gestão de ‘habitats’ espécies do Banco Princesa Alice.

Proposta de Regulamento do Conselho



Proposta de Regulamento do Conselho que fixa, para 2016, em relação a determinadas unidades populacionais de peixes e grupos de unidades populacionais de peixes, as possibilidades de pesca aplicáveis nas águas da União e as aplicáveis, para os navios da União, em certas águas não União.

Proposta de Regulamento do Conselho

Duas décadas depois, a águia pesqueira está de volta à costa alentejana

A ocupação humana afugentou o “guincho” da costa alentejana
Pedro Cunha/Arquivo

“O potencial de reocupação do litoral pelas águias pesqueiras, de Sagres ao Cabo da Roca, é muito grande”, afirma Luís Palma. “Tudo vai depender da capacidade para condicionar a presença humana [nas zonas mais sensíveis]”. No Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que se estende entre os concelhos de Vila do Bispo a Sines, se não houver um regulamento de acesso a determinados pesqueiros, será difícil a reinstalação de casais de águia pesqueira, alerta Palma.

Quando o biólogo Luís Palma apontou o telescópio para as rochas, viu logo que não era um ninho de cegonha. “Era de um guincho”, conta. Guincho é o nome outrora popular da águia pesqueira, uma ave que deixou de se reproduzir em Portugal há quase duas décadas.

Investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) convidado pela Comissao Europeia


Karim Erzini, investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg, é um dos autores convidados do estudo encomendado pelo Parlamento Europeu sobre a gestão de pescas no Ártico, no contexto das alterações climáticas. Na próxima quarta-feira, dia 11 de novembro, Karim Erzini vai falar sobre este estudo, num seminário que terá início às 13h30, no Anfiteatro 1.8 do edifício 8, Campus de Gambelas.

O estudo publicado pelo Parlamento Europeu tem como objetivo fornecer uma ampla revisão e análise das implicações das alterações climáticas para o ecossistema do Ártico e quais as possibilidades de desenvolvimento de novas pescarias. As recomendações retiradas do estudo podem ajudar a prevenir ameaças ao ecossistema do Ártico que é atualmente considerado frágil.