Feliz Natal e um próspero Ano Novo

O Oceanusatlanticus deseja um Feliz Natal e um próspero Ano Novo a todos os frequentadores deste espaço e suas famílias.

Spinning: Ultima jornada de 2013


Mais uma jornada na companhia do Pedro Rosa, iniciamos por volta das oito horas da manhã, no mesmo local onde tinhamos efetuado as capturas nos dias anteriores, desta vez o mar encontrava-se relativamente mais parado que os dias anteriores, onde a força de fundo se notava significativamente nos locais que frequentamos com água pela cintura.

No inicio começamos pela observação do mar do alto da falesia, notamos a ausencia de grandes cardumes nas ondas, como tinhamos presenciado nos dias anteriores, mas resolvemos começar por uma zona de sedimentação que se notava perfeitamente em movimentação, tendo em 12 horas percorrido aproximadamente cerca de 60 metros.

Caça Submarina: Robalos

As ondas que matam "são normais"


O perigo está sempre presente. Muitos não o vêem ou apenas ignoram que ele está ali à sua frente. É por isso que pelo menos 40 pessoas morreram arrastadas por ondas em Portugal desde 2007 (ver texto nestas páginas).

Nos relatos de acidentes como o que há uma semana vitimou seis estudantes numa praia do Meco, perto de Lisboa, há um padrão comum: uma onda veio do nada, derrubou-os e levou-os para sempre.

Segundo especialistas ouvidos pelo PÚBLICO, não há por que surpreender-se com a existência de tais ondas de poder letal. A razão é simples: elas existem sempre, são um dado adquirido, sobretudo fora do Verão.

Das 40 mortes provocadas por acidentes do género, 70% ocorreram no Outono e no Inverno. E faz sentido que assim seja. As praias em Portugal ficam nessa altura mais perigosas por um conjunto de razões, algumas das quais literalmente ninguém vê. Uma delas está a dezenas, centenas ou milhares de quilómetros da costa: o vento que varre o Atlântico com força, durante as sucessivas vagas de mau tempo entre Outubro e Março. E o vento é a origem das ondas.

Sondagem


Mais uma jornada em novos territórios nunca explorados por mim, repetindo-se basicamente quer as condições para a pratica de Spinning, quer as capturas.

Foi mais um dia em que os artificiais só tocam na água por volta das oito ou nove da manhã, estranhamente ou não começam a realizar-se capturas, como a zona era pouco profunda e não tardando muito ficaria sem água, optou-se pelo varrimento imediato da zona, só depois houve a progressão para o banco de areia.

O Homem, o Pitbull e o Spinning


Filipe Serralha e o seu falecido companheiro Max, um Pitbull que o acompanhava nas jornadas de pesca.

Regresso ao Spinning


No dia anterior tinha explorado novas zonas, e durante a pesca aos sargos, foi observando a zona, as sedimentações de areia, a ondulação, tendo concluído que no dia seguinte seria tempo para lançar uns artificiais.

E assim foi, apenas munido com o equipamento de Spinning (bastante mais leve que o material para a pesca do sargo), lá me fiz ao local observado, eram umas nove horas da manhã, estranhamente dei comigo a pensar que nos dias anteriores levantava-me cedo e iniciava as jornadas ainda com algumas horas de escuridão até que amanhece-se e agora iniciava tão tarde...

Outras pescas


Aproveitando a exploração de outros locais, foi altura de pegar em algumas sardinhas e camarões, e na baixa mar passar para cima de um maciço de pedra com bastante mexilhão, cracas e percebe.

O local não tem uma altura significativa em relação ao nível do mar, aliás será apenas um local indicado para duas variantes, marés de baixa amplitude, convém deixar a maré subir para que o peixe encoste para mariscar ou marés com grande amplitude, proceder ao inicio da jornada ainda com a maré baixa, pois com a utilização de engodo ainda se realizam umas capturas em locais com mais água, como foi o caso da primeira exploração.

Novos locais


Mudança de local, mudança na qualidade de capturas.

O local apresentava-se com movimentações de sedimento, faltando cerca de 10 metros para chegar a uma zona de pedra rolada, onde ainda fazia um pequeno declive, e onde estava concentrada a maior parte do alimento, que à medida que a deposição de areia avançava para a linha de costa, ia recuando.

Apesar do local apresentar óptimas condições para a pratica de Spinning, os exemplares prateados de tamanho considerável não apareceram, ou melhor, não consegui encontra-los, sendo este o único exemplar que atacou o artificial.

Apetências diurnas


Mais uma investida que proporcionou uma boa captura, similarmente à jornada anterior, apenas senti um peixe, tendo sido brindado com este exemplar de 4,800 kg.

Não tendo proporcionado uma grande luta, valeu pelo arranque após o ataque ao artificial, felizmente foi uma investida em minha direcção.

Tarde de inverno


Mais uma jornada em dia de férias, e mais uma captura considerável, que após vários lançamentos surgiu. Já há algum tempo que não frequentava a zona, mas o panorama do alto da falésia apresentava-se favorável a uma jornada de Spinning e assim foi.

Um telefonema ao amigo Pedro Rosa e em pouco tempo estávamos no local, avaliadas as condições após os preparativos iniciais e deu-se inicio à jornada.

Notívagos



Noctívagos, característica daquele que caminha à noite; que possui uma rotina, hábitos ou costumes nocturnos. Ser que admira a vida nocturna; que prefere conviver à noite. 

No mesmo local onde ocorreu esta jornada, já tinha tido uma experiência negativa, pela noite a dentro, pois anteriormente, mal cheguei ao local, preparei a artificial e efectuei o primeiro lançamento, ferrei um bom exemplar, ao primeiro lançamento, que infelizmente se soltou de imediato como o ataque que efectuou. Ainda de noite, foi tempo para perder mais um bom exemplar que após ter investido para uma zona de pedra, não deu qualquer hipótese de recuperação, tendo levado um artificial com ele, valeu a adrenalina que deixou...

6º Sentido

Contrastes

Lançando

Sargos e condições


Uma saída em busca dos listados, a maré estava baixa e o mar encontrava-se com uma cor translucida, onde apenas em alguns locais existiria a oxigenação que esta espécie tanto procura.

Teria de encontrar um local onde a ausência de água motivada pela baixa mar, proporciona-se condições razoáveis para uma jornada com algumas capturas.

Dadas as condições de mar, ondulação de metro a metro e meio, com agua aberta, sem vento, tudo indicava ser um daqueles dias que poderia proporcionar um bom dia de pesca.

Entre ondas


Jornada que apesar das grandes condições para a pratica de Spinning e efectivação de capturas, não passou da primeira fase, sendo uma bela manhã passada lançando artificiais, e observando um pequeno lote de robalos na zona de rebentação, fora do alcance dos artificiais.

Mariscadores querem fiscalização para evitar apanha excessiva


Mariscadores de percebes queixaram-se hoje em Sines de falta de fiscalização da actividade, que faz com que exista apanha excessiva na costa portuguesa, comprometendo o futuro deste recurso e o sustento dos profissionais.

"Tem de aparecer o chicote, senão vamos dar cabo de tudo", afirmou António Bessone, representante da Associação Nacional de Mariscadores em Apneia e da Associação de Mariscadores das Berlengas. Segundo o dirigente, no arquipélago das Berlengas, realidade que melhor conhece, os mariscadores apanham mais percebes do que a quantidade permitida por lei e mesmo em altura de defeso, em que não se pode mariscar, apontando o dedo sobretudo aos apanhadores lúdicos.

Comunicado ANPLED



Na sequência do pedido de audiência formulado pela ANPLED ao Sr. Secretário de Estado do Mar, pedido esse fundamentando pela sua discordância para com a adulteração da proposta emanada do Grupo de Trabalho e para com parte da legislação publicada no decreto-lei 101/2013 de 25 de Junho, bem como das suas preocupações com a portaria que se aguarda publicação, teve a mesma lugar no dia 05/09/2013, pelas 11h, nas instalações daquela Secretaria.

A fertilização dos oceanos pode ser uma forma de reforçar a fauna e a flora marinha e mudar o clima


A química dos oceanos está diferente, anda a ciência a avisar-nos, e a pergunta ganha cada vez mais força: será que é legítimo baralhar os dados e tornar a dar, de maneira a mudar o mar e... o clima? O conceito anda na cabeça de Douglas Wallace , investigador em Oceanografia da Universidade de Dalhousie, na cidade canadiana de Halifax, há perto de 20 anos.