Informação

Este espaço será encerrado no final de 2010.

Perto e bom caminho


Sábado, mais uma jornada de pesca de fim de semana, desta vez perto e bom caminho, após sair de casa em 15 minutos estava no pesqueiro.

Apesar das previsões nada animadores, tenho de ter consciência que estamos no Inverno, época de tempo frio, vento, chuva, mares alterados, etc.

O vento era muito, embora o mar estivesse um pouco parado e no sentido descendente de maré, após olhar para ele rumei para um pesqueiro que já não frequentava à mais de dois anos.

Com o fato de caça submarina 7 mm vestido o frio nem se notava, as primeiras sardinhas caiam na água originando cerca de 15/20 capturas, onde apenas foram mantidos 2 exemplares, muito peixe miúdo foi devolvido, apesar do anzol ser o 2/0 (mais selectivo) continua a fazer capturas mais pequenas, terei de aumentar para o 3/0???


Após o mar me dar condições para atacar uma corrente oxigenada com forte movimento hidrodinâmico, pensei e não me enganei, era o local ideal para dar uns bons exemplares e assim foi, ressalta-me à memória que perdi dois bons exemplares que se soltaram após a ferragem.

As capturas foram sucedendo, assim como as devoluções à água, em maior número que as capturas, até que o local deixou de dar peixe pela descida da maré.


Estava na hora de mudar de local, mas como estava perto de outro grande spot que me deu em tempos grandes alegrias, perto do local onde foram capturados os sargos da semana passada, lá meti tudo no saco, peixe, sardinhas, camarões e a pequena bolsa com os anzóis, bóias, fio e chumbos, saco às costas e rumo ao spot, água pela cintura e peito e ainda tive de nadar uns 5 metros.

Chegando lá, só tenho pena de não ter registado o momento em vídeo, após engodar com apenas duas sardinhas, aquilo parecia o oceanário, repleto de sargos e tainhas (sargos pequenos infelizmente) mas ainda consegui capturar uns 10 de porte bem acima do tamanho mínimo.


Com a maré quase baixa, apesar das marés mortas, ainda me deixou saltar para um local que normalmente consigo colocar os sargos em um palmo de água, e assim fiz, embora tenha capturados bastantes mais de metade foram devolvidos pois apesar de terem o tamanho mínimo não os retive.

De salientar uma particularidade de um exemplar devolvido ao mar com umas 700 gramas, pois apresentava uma cicatriz de um tiro de caça submarina, ainda sem pele, mas com o tecido perfeitamente composto e já sem o furo, é fantástico como os peixes tem a capacidade de se regenerarem a nível celular num ambiente tão hostil.


O resultado das capturas desta jornada foi este, a técnica foi o engano/chumbadinha, com engodo ao belisco 6 kg para dois pesqueiros e aproximadamente 600 gramas de camarão.

A cana foi a minha eleita para esta pesca a Titanus Power Strike by Mário Barros, sendo o carreto o Regal da Vega.

Mar do Norte / Estuário do Sado

Dois vídeos que acho preocupantes um Internacional e outro Nacional, quer um quer outro, tem como tema de fundo as más politicas ambientais e sustentáveis, quer um quer outro tem como principal atentado o meio ambiente, a fauna e a flora.

Deixo referencia as fontes dos locais onde constatei os mesmos.

Internacional: Metade de todo o peixe capturado no Mar do Norte é devolvido borda fora morto




Fonte: fishfight robalosnaalma

Nacional: Estuário do Rio Sado - Atrocidades



Fonte: Pesca tuga

As imagens falam por si...

Pode ou não pescar à noite?!

Recebi um e-mail a solicitar informação com a seguinte redacção:

Alguns dias atrás fui informado que as autoridades andam a dizer aos pescadores da pesca lúdica, principalmente na zona do malhão, que não podem pescar à noite nas pedras ex: altura do norte, pois só podem pescar à noite em sítios inferiores a 5 metros de altura. Como não encontro nada nas legislações da pesca a falar desta regra fico na duvida. Será que me pode facultar essa informação.

Ora já tinha ouvido falar, e como não era a primeira vez, resolvi dirigir-me ao Sub-Destacamento da Unidade de Controlo Costeiro de Vila Nova de Milfontes, no sitio da Entrada da Barca - Zambujeira do Mar.

Ao abordar o agente que me recebeu, pedi-lhe esclarecimentos sobre a permissão da pesca lúdica nocturna, ao que me respondeu que só era permitida em praias não concessionadas, até aí tudo bem, mas após constatar com o seguinte, pareceu-me a mim que lhe faltaram argumentos...

Vamos por partes, a alteração à Portaria nº 143/2009 de 5 de Fevereiro, pela Portaria 458-A/2009 de 4 de Maio diz o seguinte:

No n.º2, do artigo 4.º da 458-A/2009, lei-se "Exceptua-se do disposto na alínea b) do número anterior, teremos de consultar a 143/2009, que diz:

Mas a norma n.º2, do artigo 4.º da 458-A/2009 diz também que, "a pesca à linha nos molhes, para lá do limite de 300 m da linha da costa em frente a áreas de praia concessionadas durante a época balnear, nas áreas de praia concessionadas fora da época balnear, nas áreas de praia não concessionadas, e nos pesqueiros autorizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB, I. P.)."

E o que são pesqueiros autorizados pelo ICNB?

Meus caros são todos aqueles que não são proibidos, isto é, a própria alteração remete para os proibidos ou condicionados, basta vermos no ponto 2 da 458-A/2009


Coordenadas geográficas (WGS 84) de pontos de referência relativos aos limites das áreas de interdição à pesca lúdica referidas no n.º 1 do artigo 2.º


Coordenadas geográficas (WGS 84) de pontos centrais das áreas de protecção a ilhéus e pedras ilhadas referidas no n.º 2 do artigo 2.º


Observação: Para a semana é feriado à quarta feira pelo que diz a separação por virgulas na portaria, poder-se à pescar nesta quarta feira.

Portaria 143/2009 de 5 de Fevereiro

Portaria 458-A/2009 de 4 de Maio

Vou tentar obter esclarecimentos sobre o assunto, uma vez que esta é a minha interpretação das referidas portarias...

Atrocidades contra a pesca de recreio submarina na Galiza


As Confrarias de Pescadores Profissionais e a Xunta da Galícia unem-se para privatizar o mar e as rias galegas!

Portal de denúncia das atrocidades que se estão cometendo por parte das Confrarias de pescadores, mariscadores e da própria Xunta da Galícia contra da pesca de recreio submarina, dos direitos dos cidadãos e da Constituição Espanhola.

01-Inicio
02-Que es la pesca submarina?
03-Cómo se practica la pesca submarina?
04-Dónde se practica la pesca submarina?
05-Cuál es el material necesario para la practica de la pesca submarina?
06-Cuáles son las ventajas de la pesca submarina respecto de otros tipos de pesca?
07-Conclusion
08-Cuales son las leyes que legislan la pesca submarina en Galicia?
09-Quién legisla la pesca de recreo en Galicia?
10-En qué discrimina esta legislación a la pesca recreativa maritima submarina?
11-Reservas y Parques Naturales - los "cotos privados" de los profesionales
12-En que perjudica la legislación reguladora de la pesca recreativa maritima submarina?
13-Conclusion
14-Organismos de defensa de la pesca submarina
15-Quien son los verdaderos furtivos y los que pratican delitos contra la naturaleza?
16-El derecho al mar y al espacio marino
17-Documental TVGalicia
18-Libro blanco de la caza submarina
19-Reflecciones
20-Cartas de pescadores submarinos a la Xunta de Galicia
21-Diferencia entre un pescador submarino y un mariscador o un furtivo
22-Cual es la intención de las cofradías de pescadores con respecto a la pesca de recreo
23-Cuántos son los prejudicados y los beneficiados por la actual legislación
24-Ley a medida y por encargo del "sector afectado"
25-Denuncias de acosos a los pescadores submarinos
26-Acciones en contra de la Orden Reguladora
27-Vigo se presenta como candidata para acoger el Mundial de Pesca Submarina de 2012
28-Fallece una submarinista en la Isla de Arosa
29-"Premios Goya"
30-La "veda" del pulpo
31-Entrevista al Director de Recursos Pesqueros de la Xunta
32-La Pesca con Dinamita en Galicia - Operación Abuelo
33-Carta de Protesta
34-Lo último que quedaba por privatizar en la ría de Arousa

Nota: Poderão aceder a Instituto Cervantes e proceder à tradução da pagina para Português

Fonte: Mar Privatizado

McNamara no «canhão» da Nazaré


McNamara no «canhão» da Nazaré: Reconhecido surfista «town in» fascinado com ondas portuguesas de 9 metros.

O canhão da Nazaré foi aprovado. O surfista havaiano Garreth McNamara esteve na praia do Norte, a convite da câmara local, para avaliar o potencial das ondas e ficou impressionado com o que encontrou. O veterano surfista, de 42 anos, é especialista em ondas gigantes e ficou fascinado com as «paredes» de nove metros proporcionadas pelo chamado «canhão da Nazaré».

«Não consigo descrever, estamos no topo da onda, mas esta torna-se pequena rapidamente. O "canhão" faz com que as ondas sejam maiores. Tudo se resumo ao peso da onda. Parece que estamos a saltar de uma parede gigante, mas nunca se sobrevive a saltos de paredes tão altas como estas ondas», contou McNamara à TVI24.

Veja o impressionante VÍDEO do teste de McNamara no «canhão da Nazaré».

Fontes: +Futebol Tvi24 Hermes Nazarédesporto

Associações da costa reúnem-se com Governo

Pescadores querem fim de algumas das
proibições inscritas na lei


Para discutirem regulamento da pesca lúdica: Representantes das Comissões de Pescadores e População da Costa Portuguesa vão reunir-se, amanhã, com o secretário de Estado do Ambiente. Em discussão vai estar o regulamento da pesca lúdica e apanha de marisco.

Em particular, as comissões pretendem o fim da discriminação que proíbe os não-residentes de mariscar na Costa Vicentina, o fim da lei que proíbe a pesca à noite, na mesma zona, nos locais com melhor vista, o fim da proibição de pescar à quarta-feira na Costa Alentejana, autorização para uso de instrumentos tradicionais de mariscar e o controlo das fontes de poluição na costa.

O encontro decorre a partir das 16h00 na Secretaria de Estado do Ambiente, em Lisboa.

Fonte: CM

Pesca com vento forte


Pesca de hoje com bastante vento, embora o estado do mar não apresentasse condições anormais de ondulação mantinha aproximadamente os 2 metros (tocado a vento), situação que mesmo assim, me proporcionou duas tentativas a dois pesqueiros distintos.

O primeiro foi um pouco atribulada a descida, uma vez que tive de baixar bastante o centro de gravidade (tipo ir de cocaras), de forma a que o vento não me desequilibra-se na descida fazendo com que chegasse mais rápido ao final da mesma (certamente não pescaria mais nesse dia nem nunca mais).

O pesqueiro em si, é o meu preferido, embora o vento não se fizesse sentir muito no local, incomodava a acção de pesca. Após ter engodado e pescado aproximadamente uma hora no local, tendo em 20 exemplares aproximadamente trazido apenas 2 de 500 gramas, resolvi abandonar o local.


Em meia hora já estava no segundo pesqueiro, maré a subir, vento e ondulação não era tarefa fácil mas lá passei para a pedra ainda sem me molhar.

À chegada e com apenas três sardinhas para a água (ao belisco), comecei a ver os sargos a virem comer à superfície, um bom sinal, pois esse factor deu-me a certeza de fazer umas capturas, só não sabia quantos e que porte teriam, se se iriam manter no local e se o mar me deixaria estar por lá algum tempo...

As capturas foram sendo feitas, alguns sargos de pequeno porte libertados, apesar de utilizar o anzol mais selectivo 2/0 (felizmente nenhum dos libertados engoliu o anzol). A amplitude da maré ia subindo e com a mesma as salemas chegaram ao pesqueiro, o que limitou bastante a captura de mais sargos, coisa que o aumento do vento também ajudou, pois a ausência de capturas devia-se ao pouco lastro na pesca ao engano, uma vez que, o chumbo era pouco para manter a isca a meia água, sendo que o forte vento fazia arco no fio levantando o lastro até quase à superfície. Nada que o aumento do lastro não resolvesse...

O resultado final foi este.

Cana: Titanus Power Strike
Carreto: Vega Regal 40

Petição Pública contra a proibição da pesca submarina!!!


Exmº. Senhor Presidente da Assembleia da República

Todos os portugueses são iguais perante a lei. Os praticantes de pesca submarina são portugueses de pleno direito!

Nos termos do artigo 52º da Constituição da República Portuguesa, submetemos à Assembleia da República, a petição que se segue.

Do estudo efectuado pelo Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, pode concluir-se que a pesca submarina é a arte de pescar que menos pesca. Apenas 0,01%, contra 0,5% da pesca lúdica não submarina (à linha) - percentagens do universo das capturas da pesca profissional desembarcada em lota. Segundo o estudo Spearfishing, cada praticante da pesca submarina, pesca, em média, 25 vezes por ano; e segundo o estudo sobre a Pesca Recreativa de Costa, do mesmo Centro de Estudos da Universidade do Algarve, cada pescador lúdico não submarino, pesca, em média, 65 vezes por ano.

Segundo os registos do Ministério da Agricultura e Pescas, foram emitidas em 2008, 14 000 licenças para a pesca lúdica submarina e 185 000 para a pesca lúdica não submarina. Isto confirma que são os pescadores submarinos os que menos pescam ao longo do ano; e menos anos têm para pescar ao longo da vida!
Acresce que é ainda a pesca submarina a única arte de pesca selectiva – todas as outras são aleatórias; de facto, o pescador submarino é o único que vê a presa antes de a capturar e abstém-se de o fazer na presença de um juvenil, de uma espécie protegida ou proibida.

A pesca submarina é a arte de pesca mais sustentável do ponto de vista ambiental. O preâmbulo da portaria 144/2009, refere expressamente que é uma actividade selectiva e amiga do ambiente!

As Resoluções do Conselho de Ministros 141/2005, 175/2008 e 180/2008 vieram, respectivamente, interditar a prática da pesca submarina em Arrábida/Sesimbra/Espichel, no Litoral Norte e no arquipélago das Berlengas; locais onde todas as outras formas de pesca, profissionais e lúdicas, são permitidas, ainda que condicionadas.

Esta medida, desigual e incompreensível, porque incide justamente sobre a arte de pesca que menos pesca, consubstancia uma discriminação negativa e viola o princípio da igualdade. Por outro lado, se a protecção ambiental é assegurada através da imposição de condicionamentos sobre as artes de pescar que mais pescam, então, a interdição, pura e simples, da pesca submarina, peca ainda por excessiva e consubstancia, ela própria, uma violação do princípio da proporcionalidade.

Os signatários vêm, por isso, propor a revogação dos artigos 34º alínea q), 38º, alínea i) e 31º, alínea p), das referidas Resoluções, respectivamente, que proíbem a pratica da pesca lúdica submarina nas zonas sob a sua tutela, propondo que a mesma seja condicionada à semelhança do que sucede com a pesca lúdica à linha, e apenas interdita onde todas as outras artes de pesca também o sejam.

Os signatários entendem que o mar português é de todos os portugueses e a sua fruição não pode pertencer apenas a alguns. Entendem e desejam uma protecção dos ecossistemas numa lógica de conformação com o usufruto ambiental. Aceitam por isso as reservas integrais mas já não podem aceitar as áreas marinhas protegidas onde todos podem pescar, com excepção apenas daqueles que, paradoxalmente, são os que menos pescam e os mais sustentáveis ambientalmente – os pescadores lúdicos submarinos.

Há que distinguir a verdadeira protecção ambiental, dos interesses que nada têm a ver com ela!...

Os signatários

José de Sousa - Presidente da APPSA

Sardinha rica Sardinha


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No que diz respeito ao engodo, muito se poderia dizer ou afirmar, e é efectivamente verdade, não existe apenas um engodo, existe uma diversidade assim como a diversidade dos iscos.

O que é o engodo: O engodo é uma “oferta” de alimento em maior percentagem que a encontrada no ambiente natural do sargo, seja ele qual for, a sua finalidade é apenas uma, proporcionar tranquilidade na fase de alimentação ao Sargo e concentra-lo num determinado local ou área, de modo a que concentremos a acção de pesca naquele local, uma vez que é lá que existe maior concentração de peixe.
Que tipos de engodo se podem utilizar:

Gostaria de salientar um factor que acho de uma importância relevante. Atendendo à não destruição de espécies como ouriço, caranguejo, mexilhão ou perceves, eu pessoalmente não utilizo estas espécies no engodo, uma vez que considero que as mesmas podem perfeitamente ser substituídas, e até superadas, quando comparadas com a sardinha, senão vejamos:

- A sardinha congelada é relativamente barata, faz parte de stock que ultrapassaram as condições mínimas ou não, para utilização alimentar;
- Não é uma espécie em vias de extinção;
- Não é uma espécie que tenhamos de capturar, viva, para utilização no engodo;
- É biodegradável, incluindo as espinhas que são comidas pelas gaivotas e caranguejos;
- Tem um enorme poder atractivo;
- Tem a particularidade de se poder utilizar como isca, engodo mais liquido ou mais sólido;

Entre outros factores e características. Mencionar uma espécie marinha que não coma ou não goste de sardinha, não é uma tarefa fácil, para não dizer impossível, isto diz tudo, aquando da sua utilização.

Quando as artificiais não resultam é tentar com sardinha...


No passado sábado foi tempo para mais uma jornada de fim de semana. No romper da manha foram uns lançamentos ao spinning, que apenas resultaram num exemplar com aproximadamente 30 cm que foi devolvido ao mar.

Mudando de local e de pesqueiro, pois tinha começado o enchente, foi altura de trocar de cana, e sujar as mãos com sardinha.


A água no inicio do enchente apresentava-se com tonalidade escura (tapada).

Em cima do pesqueiro escolhido, e após o inicio da engodagem (apenas um sinal), a sondagem nos melhores "spots" revelou-se negativa, pois nem pescando mais fundo as safias acusaram (espécie que não pesco directamente).

Num contexto à parte da pesca, embora que relacionado indirectamente pela possibilidade de registar através da fotografia imagens desta forma, que de terra, não são efectuadas pelo mesmo ângulo.


Á medida que o nível da maré ia subindo, ia efectuando algumas capturas, e alguns bons exemplares que se soltaram, acima dos maiores capturados foram oito no total, pelos dois maiores que capturei estavam a ferrar pelo beiço, e um exemplar de bom porte quando ferrado pelo beiço ao debater-se na luta inicial por norma solta-se ao rasgar o beiço.

Foram efectuadas algumas capturas, embora não me tivesse importado mesmo nada em ter capturado apenas aqueles que se soltaram em detrimento dos que capturei efectivamente, mas na pesca não se pode ter tudo, fica para a próxima que é já amanha...

Sargos no pesqueiro: Considerações


Os sargos são uma espécie bastante sociável entre eles, mesmo que tenham vários tamanhos, não importa vivem numa sociedade, pequenos, grande e médios, embora sejam uma espécie que não gosta de muitas confusões com outras espécies, e subentenda-se confusões com misturas com tainhas, bogas, cavalas, pampos, salemas, etc.

Digamos que, gosta do seu espaço, e preserva o seu espaço, em praticamente todas as situações.

Quanto à pesca cabe a nos desenvolvermos técnicas que sejam selectivas e adequadas a capturarmos apenas o que nos interessa, isto é, se eu quero sargos, não pesco para safias, tainhas ou pampos, são capturas e técnicas bem diferentes, não as vamos colocar no mesmo saco, senão vejamos:

Engodo um pesqueiro, varias espécies aparecem, em primeiro lugar as tainhas, que me dão um bom sinal de onde esta a correr o engodo e que o mesmo esta a trabalhar efectivamente bem, uma vez que as tainhas são uma espécie que tem por hábitos frequentar as correntes paralelas à linha de costa. Se elas chegam ao pesqueiro é sinal que outras espécies já lá estão ou chegarão em breve.

Ao continuar na engodagem continuamente com conta peso e medida, provavelmente e mediante as condições do mar, irão aparecer as espécies que pretendo (sargos, robalos ou douradas), mas entenda-se, que por norma não faço uma jornada de pesca ao sargo a pensar nas douradas ou robalos, dedico-me exclusivamente à pesca do sargo, se por ventura aparecer um robalo ou dourada no pesqueiro, estará lá uma isca à sua espera, uma vez que por norma, coloco uma variação de isca e quantidade da mesma, não vão os robalos ou douradas a parecerem…

Embora que pela experiência que tenho dos anos anteriores, quando estou num pesqueiro a fazer capturas continuas de Sargos e de um momento para o outro eles deixam literalmente de se manifestar, muito provavelmente entrou um exemplar de outra espécie e bem maior no pesqueiro.

Ora quando dispomos de um pesqueiro engodado suficientemente bem, e conciliamos o factor de estabilidade e adequação para o referido "spot" com as condições de mar, entram em jogo alguns factores que deveremos ter em conta para o sucesso.

Creio que o mais importante será chamar o peixe onde queremos e onde a espécie se sente à vontade, e quando digo à vontade, refiro-me à habilidade que o Sargo tem e dispõe de frequentar os arrifes, gretas, fendas, correntes, reversas e oxigenação, situação que apenas as duas espécies que referi anteriormente se sentem em condições de enfrentar, este é um dos factores predominantes para o sucesso, quando confrontados com outras espécies, juntamos o social do sargo e “encaminhamos a sua sociedade a um anexo”, como que de uma festa particular se tratasse.

Os sargos gostam de ser tratados assim, poucas confusões, pouco ruído, manifestações exteriores de movimento, reflexos na água, etc.

Por outro lado sem engodo, sem a maneira ideal, segura e correcta escolher e de elaborar um “cocktail” apetitoso a esta espécie ela não dará o ar da sua fraca com as suas características de verdadeiro lutador e mariscador, para mim, o senhor da nossa costa, sua Excelência o Sargo.

Não convêm esquecer que estamos perante um mestre no disfarce e na evolução, pois trata-se de uma espécie bastante sustentável em termos de multiplicação de subespécies e regulação natural através do hermafroditismo protândrico (os machos tem a capacidade de se tornarem fêmeas de forma a regularem a população na época da reprodução (dependendo de vários outros factores, não estamos perante um mecanismo automático genético).

Capatão: Deep jigging vertical


Um exemplar capturado em "Depp Jigging Vertical", pelo Tiago Teixeira, com 14,780 kg


Um exemplar que proporcionou uma luta fora do normal. Os meus parabéns ao Tiago, pois foi o primeiro exemplar capturado e logo com este peso.

Deep Vertical Jigging proporciona capturas deste tipo

Família:
Pertence à família dos esparídeos
Longevidade: 20 a 22 anos
Comprimento: Aproximadamente 1 metro
Peso: Até 15 kg, podendo ultrapassar
Profundidade: Até 220 metros

Características:

- Dispõem entre sete a nove raios moles na barbatana anal;


- São hermafroditas protogínicos, muitos indivíduos nascem e maturam como fêmeas e mudam depois de sexo, tornando-se macho, (os indivíduos com menos de 30 cm de comprimento são sobretudo fêmeas, e os de grande porte sobretudo machos), provavelmente uma forma de protecção a possíveis predadores das futuras gerações.

Obs: São diferentes dos Sargos (Diplodus sargus) que embora pertençam à família dos Esparídios são hermafroditas Protândricos, isto é, usa este tipo de hermafroditismo de forma a aumentar a fecundidade das populações;

- Ao atingirem a fase adulta têm uma bossa na testa muito pronunciada;


- De coloração particular - de cor geralmente cinzento-rosada mas com face, testa e barbatanas mais escuras e uma evidente banda vertical branca nas pontas da barbatana caudal;


- Têm quatro dentes caninos na mandíbula superior e seis na inferior.


Fonte artigo: horta.uac
Fotos: Pedro Morgado
Agradecimento: Pedro PT

Flake Green 170 - 2º teste - 2ª captura


Na passada semana antes do mar se tornar mais revolto resolvi fazer mais um teste às recentes aquisições, embora só tenha utilizado a Rapala - Max Rap - Flake Green com resultado deste exemplar, embora o mar apresentasse condições favoráveis, a inexistência de peixe foi o factor mais predominante.










Uma particularidade, foi ferrado com ausência de luz.

Fundo: Misto
Maré: Baixa-mar
Multifilamento: Fireline Cristal 0,17 mm
Cana: Vega - Predador 3.30
Carreto:Tica - Splendor SJ 3000
Artificial:
Rapala - Max Rap - Flake Green 170

Algumas imagens do documentário da Disney Nature: Oceans
























































































Ao aceder à imagem ficará com resolução de 1.600px × 1.062px (reduzido para 1.241px × 824px).

Fonte:
stitchkingdom