Simulador de emissões de CO2, taxa de nascimento e taxa de falecimento

http://www.breathingearth.net/


Este projecto é curioso e tem a particularidade de apresentar uma média relativa entre alguns valores, em primeira abordagem temos o mapa mundo dividido pelas fronteiras dos países, quando colocamos o cursor do rato num determinado pais, este identifica o pais, o número de habitantes total, a média estimada de nascimentos e mortes por segundo.

Numa outra variante, dá-nos os dados de emissão de CO2 nesse pais, isto é aproximadamente a libertação de 1000 Toneladas de CO2 durante determinados segundos, ou a emissão de CO2 desde que acedeu ao link deste projecto ou ainda a emissão de CO2 por pessoa nesse pais.

Existe ainda uma variável que nos apresenta a população mundial, a emissão de CO2 mundial, numero de nascimentos e mortes desde que acedeu ao link do projecto.

A interactividade mundial perante a legenda apresentada é de facto bastante interessante, embora que estes dados podem não coincidir com a realidade dos factos, sejam eles para mais ou para menos dos valores apresentados pelo projecto.

Fonte:
breathingearth

Reunião Magna da ANPLED

Informa-se os associados e companheiros que a reunião da ANPLED terá lugar no próximo dia 25 de Julho, com ínicio previsto para as 10.00, intervalo para almoço, e continuação após o almoço.

Como já referido anteriormente, terá lugar na Lourinha na seguinte morada :
AMAL
Praça José Máximo da Costa, Lourinhã

Seguidamente enviamos um link google para chegar ao local a pertir de Lisboa


Com amabilidade de alguns associados da região, o almoço será composto por caldeirada de peixe, sendo que é necessário sabermos quantos associados e/ou pescadores estarão interessados em participar no almoço. Será igualmente interessante saber quais os associados que vão participar na reunião e /ou no almoço.

Assim sendo deverão confirmar a presença na reunião e /ou almoço até à próxima quarta feira à noite, dia 22 de Julho, para que espacialmente a logiística do almoço funcione.

A confirmação deverá ser feita preferencialmente para o mail da ANPLED, em anpled@gmail.com ou/e através do telefone 93 174 51 74.

A ordem de trabalhos é a seguinte :

1 - Intervenção da Direcção com o relato circunstanciado da actividade desenvolvida até ao momento e recepção de proposta pelos associados presentes que majorem o interesse doa assuntos propostos.

2 - Abordagem de todas as temáticas relacionadas com o documento que será entregue ao poder politico e legislativo, sobre a legislação recente e constituição de um grupo de trabalho para produção do mesmo.

3 - Abordagem dos eixos estratégicos que deverão ser previligiados nas reuniões futuras com a Autoridade Florestal Nacional e orgãos da tutela, em relação às águas interiores.

4 - O presente e o futuro da ANPLED enquanto movimento associativo.

5 - Outros assuntos de interesse para a pesca lúdica e desportiva e para os pescadores.

Mais uma vez chamamos a atenção para o facto desta reunião estar aberta a associados e não associados.

Em anexo segue cartaz que poderão utilizar da forma que entenderem.

Contamos com a vossa presença.

ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos

A Direcção

Protocolos e parcerias da ANPLED


Decidiu a Direcção da ANPLED promover todos os seus esforços no sentido de dotar os seus associados de benefícios decorrentes de parcerias e protocolos com entidades relacionadas com a nossas actividade, bem como, de carácter social e cultural, os quais possam ser alargados aos familiares.

Assim sendo, e apesar de outros protocolos já estarem firmados, os quais serão divulgados oportunamente, comunicamos que a ANPLED estabeleceu um protocolo com o BANIF o qual é aplicável a novas contas, bem como, a contas já existentes, bastando para tal declarar na agência onde está domiciliada a conta a sua condição de associado e a sua intenção de relacionar a mesma com o protocolo existente.

Segue botão para link directo à página do BANIF que divulga os termos e condições.( basta aceder através da imagem infra)


ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos

A Direcção

Queda de Arribas/Falésias e a erosão


A costa Portuguesa (incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira) tem a superfície total de 3,000 Km2, verificando-se uma linha de costa total de 1,850 km, sendo que, ao Continente essa referencia é de 850 km e as Regiões Autónomas Dos Açores e Madeira correspondem a 900 km.

Ao longo desta área poderemos encontrar alguns tipos bem distintos de formação geológica da linha que separa a terra do mar, isto é, aquela fronteira que caracteriza o encontro entre a terra e o mar, dunas, praias e falésias. As falésias são sem duvida as que devemos ter mais atenção, pelos perigos que escondem devido à erosão a que estão sujeitas:


Queda por meteorização, é a queda de pequenos fragmentos por acção da erosão, os mesmos perdem a sustentabilidade e caem.

Queda por blocos, é aquela que através de pequenas fissuras em juntas, originadas também pela acção da erosão, e uma vez, chegado ao limite de suporte de peso do bloco, origina a queda

Queda por Desmoronamento, é aquela que através da acção da erosão, provoca a quebra na estrutura inferior da rocha ou sopé da mesma, provocando a falta de sustentabilidade da estrutura e consequente arrastamento da parte superior ou crista.

As causas externas que motivam a queda pela erosão

O impacto das ondas é sem duvida uma das mais significativas, uma vez que causa a erosão no sopé das estruturas, motivando a falta de sustentabilidade das falésias.


Esta rocha esta situada mais à frente da zona entre mares, o que a colocou ali foi sem duvida a erosão, que ao longo de muitos anos fez com que a mesma se libertasse da zona terrestre, a acção das mares e ondulação retirou e desgastou toda a parte que com a mesma caiu, ficando esta enorme estrutura conhecida como peão ou pedra submersa.



As camadas de sedimentação são bem distintas nesta imagem, e com ela a acção que a força do mar exerceu sobre a mesma, escavando parte da estrutura e originando um túnel na mesma.



Através de pequenas fissuras neste exemplo, com o passar do tempo e com a acção da chuva e sol, a fissura vai aumentando consideravelmente até que se surja o desmoronamento desta zona de falésia, motivado essencialmente por entrada de água proveniente das chuvas, que ao longo do tempo vão produzido um "escavar" da estrutura originando o seu desgaste.


A separação e aumento da fissura é bem distinta nesta imagem e irá aumentar consideravelmente até à sua separação definitiva, o que provocará o desmoronamento desta parte da falésia.


Esta falésia é significativamente alta, é fácil prever o que acontecerá quando esta parte ceder.


Um exemplo a seguir, "JUNTA DE FREGUESIA DE ROGIL PELA SEGURANÇA DAS PESSOAS E DOS SEUS BENS".


Um exemplo de queda por meteorização.

Factores forçados

Ondulação e temporais => Com a acção do vento sobre a superfície do mar provoca uma variação descontinuada, propagando-se a grandes distancias, mais conhecida como ondulação, esta variação caracteriza-se pela sua intensidade, distancia, altura, velocidade e período. A ondulação termina quando interfere com a aproximação da linha de costa, e à medida que interfere com o fundo e perde a sua energia, rebenta.

Os temporais estão directamente relacionados com a alternância de diferentes massas de ar, no mesmo local e a sua instabilidade em termos meteorológicos.


Sobreelevação meteorológica => Elevação do nível marinho acima do que é imposto pela maré causado por baixas pressões atmosféricas. Normalmente, associados a baixas pressões verificam-se ventos fortes. Por vezes faz-se a distinção entre sobreelevação estática (que é directamente provocada pela pressão atmosférica) e sobreelevação dinâmica (que é devida ao empilhamento de água junto à costa devido ao vento).

Deficit sedimentar => Segmento litoral com dinâmica , marcada por deriva sedimentar costeira suprido pela actuação dos processos naturais agitação marítima e ventos, por meio da erosão de praias e arribas arenosas, devido à transferência de sedimentos para o campo de dunas.

Variação do nível do mar => Distancia de amplitude entre a Preia mar e a Baixa mar, alterada consideravelmente pelas fases lunares, nomeadamente, lua nova e lua cheia, devido ao aumento considerável das mesmas.

Por outro lado estes factores condicionantes causam sem duvida uma consequência

Erosão => É a destruição do solo e seu transporte em geral feito pela água da chuva, pelo vento ou, ainda, pela acção do gelo, quando este actua expandindo o material no qual se infiltra a água congelada. A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear cursos da água.

Inundação => Pode ser o resultado de uma grande tempestade que deixa cair uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Também pode ser provocada de forma induzida pelo homem através da construção de barragens e pela abertura ou rompimento de comportas de represas.

Galgamento => O galgamento de estruturas marítimas é um fenómeno caracterizado pelo transporte de massa de água sobre o seu coroamento ou superfície de contacto, sendo que parte da energia se perde pelo atrito e impacto, outra parte se afasta da estrutura devido ao impacto e a outra parte cai pela estrutura por escoamento.

Perda de superfície por inundação => Acontecem devido a um aumento significativo do nível de água de uma região costeira, e constituem um dos perigos naturais mais comuns que podem afectar as pessoas e os seus bens, a infraestrutura de um determinado local e o meio ambiente. Elas podem ocorrer de várias maneiras e em diferentes ambientes, sendo mais frequentes as inundações provocadas pelos rios, embora possam acontecer também as inundações de zonas costeiras que devido ao assoreamento e intervenção do Homem motivem aquando das mares de grande amplitude esse risco.

Salinização de aquíferos costeiros => Constituem um recurso importante de água doce cuja qualidade tem vindo a regredir consideravelmente nos últimos anos, motivada pela procura acrescida de água, motivada pelo desenvolvimento agrícola, turístico e urbanístico. As explorações intensivas agrícolas de proximidade significativa do mar, onde não existe uma fonte de compensação desta extração por recarga natural ou artificial do aquífero, provoca o avanço água doce - água salgada no sentido dos furos e a sua posterior contaminação.

Rollover de barreiras => Pode ser de avanço em direcção ao mar, avanço em direcção a terra ou de construção vertical e manutenção da forma.

Estas consequências estão ligadas aos impactos na zona costeira

Impactos na zona costeira

Recuo do litoral => O efeito de estufa provoca o aumento da temperatura, provocando um significativo aquecimento global, o que motiva a diminuição dos pólos. O avanço do mar é um facto que ocorre juntamente com a acção da erosão, motivando o significativo recuo da zona litoral.

Destruição de sistemas dunares => São vários os factores que degradam a linha de dunas da nossa costa, sendo todos de acção humana, tais como o pisoteio, motivada pelo aumento do turismo e do crescente contacto com a natureza, aumentando a falta de protecção e a vulnerabilidade das dunas aos agentes erosivos. As edificações sobre as dunas são um factor para o aumento da erosão pois constituem um obstáculo à movimentação constante dos sedimentos que constituem as dunas. Algumas espécies dos sistemas dunares, tais como, chorão e as acácias, contribuem para a redução das espécies endógenas das dunas. Os esporões e molhes, são estruturas que alteram as correntes costeiras, constituem obstáculos ao transporte litoral de areias, aumentando a erosão das praias e consequentemente dos sistemas dunares.

Eliminação de zonas húmidas => As zonas húmidas são dos ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo, em termos de diversidade biológica, possuindo grandes concentrações de aves aquáticas, mamíferos, répteis, anfíbios, peixes e invertebrados. Estes espaços têm associados muitos valores e funções, tais como o controlo de inundações (retendo o excesso de água), reposição de águas subterrâneas, regulação do ciclo da água, produção de biomassa, retenção dos sedimentos e nutrientes, mitigação das alterações climáticas (através da captura de dióxido de carbono da atmosfera e a libertação de oxigénio, com a fotossíntese) e valores culturais, turísticos e recreativos. Além de todos os benefícios expostos, as zonas húmidas são também essenciais na minimização dos problemas ambientais mais significativos, com que nos deparamos hoje em dia: o efeito-estufa e os possíveis efeitos das alterações climáticas e a disponibilidade de água doce.

Fontes:
Gestão Costeira Integrada
Geocaching
Ideias ambientais

Apenas 1,6% do mar português protegido

A Quercus e a Liga de Protecção da Natureza (LPN) advogam a criação de Áreas Marinhas Protegidas (AMP), bem como o reforço da vigilância e fiscalização do litoral. De acordo com os ambientalistas, a rede de AMP deverá incluir as zonas marinhas mais importantes e ter como meta alcançar 10% da zona económica exclusiva (ZEE) de Portugal até 2012. Isto porque actualmente só 1,6 da plataforma continental usufrui do estatuto de área protegida: o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, o Parque Natural da Arrábida e a Reserva Natural das Berlengas.

Outro alerta lançado ontem, Dia Mundial dos Oceanos, pelos ecologistas, consiste na falta de vigilância da ZEE nacional, visto estar sujeita a um tráfego marítimo intenso, correndo o risco de incidentes graves de poluição.

A destruição de dunas, a pesca com malhagem ilegal e a captura junto à costa de espécies em desova foram também referidas pois, segundo a LPN, são actividades que subsistem com a conivência das autoridades.

Fonte: Semanário

LPN - liga da Protecção da Natureza


Como tem havido alguns comentários à entrada anterior deixo aqui o link da LPN - Liga da Protecção da Natureza, para que sejam retiradas algumas duvidas, se assim o entenderem.

LPN

LPN contra proposta de novo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Costa Vicentina


A Liga para a Protecção da Natureza (LPN) considerou hoje que a proposta de um novo Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina põe em risco as espécies e os habitats e “viola directivas internacionais”.

“A ser posta em prática a actual versão, que ainda é uma versão de trabalho deste plano, consideramos que ficam em risco os objectivos do parque e as espécies, os habitats e a paisagem”, afirmou Francisco Moreira, da direcção nacional da LPN.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente ecologista disse que a LPN "pretende evitar que algumas das normas que existem neste plano sejam efectivamente postas em vigor”.

“Tão graves são que podem levar à destruição de espécies e habitats protegidos por directivas comunitárias. Daí a nossa intenção de informar a Comissão Europeia, caso esta proposta vá para a frente, para a violação de directivas internacionais”, avançou.

A Liga "pretende alertar a opinião pública, a sociedade e também a União Europeia relativamente ao que se passa com a proposta que está em cima da mesa para o Plano de Ordenamento do Parque”, disse, aproveitando o Dia do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), que se celebra hoje.

O dirigente da LPN considerou ainda que a actual proposta “recua” em relação ao Plano que está em vigor e “sugere que os valores naturais do parque podem ficar em risco”, identificando “a pressão turística” e a “rega na agricultura” dentro do Parque como “dois problemas graves”.

“O Parque tem dois problemas graves, entre outros, que têm a ver com a pressão turística no litoral e com a existência do perímetro de rega na agricultura dentro do Parque”, afirmou Francisco Moreira.

“Nos últimos anos temos assistido a uma proliferação de aprovações de empreendimentos turísticos em áreas sensíveis e extremamente valiosas para a conservação da biodiversidade, como o Espartal e o Martinhal, a uma aposta continuada em práticas agrícolas intensivas de regadio e a um fechar de olhos à delapidação dos recursos marinhos”, alertou a LPN, em comunicado.

Segundo Francisco Moreira, “as propostas deste plano hipotecam as possibilidades de salvaguardar a conservação da natureza na área do Parque”.

Para a Liga, o futuro do PNSACV deve passar “pelo reforço” de medidas de protecção da natureza e da biodiversidade e pela “atribuição do estatuto de Parque Nacional”, numa zona que classifica como “uma das mais importantes áreas naturais costeiras do Sul da Europa”.

A LPN considera que o novo Plano de Ordenamento deve “impossibilitar a construção de empreendimentos turísticos fora dos perímetros urbanos” e “rejeitar a instalação de novos campos de golfe e de parques eólicos”.

“Conciliar as práticas agrícolas com a conservação dos valores naturais”, “aumentar a área de Protecção Total” e “aumentar as áreas de protecção marinha para um mínimo de 30 por cento” são outras medidas que a Liga defende que devem constar no Plano de Ordenamento.

O Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina estende-se entre a ribeira da Junqueira, em São Torpes, e a praia de Burgau, no Algarve, abrangendo os concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo.


agência lusa

Fonte: barlavento

Audiência com o Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata


Informa-se os associados e companheiros que o Grupo Parlamentar do PSD convocou a Direcção da ANPLED para uma audiência que vai ter lugar na Assembleia da República de acordo com a convocatória que recebemos e infra transcrevemos:

Exmos. Senhores
Com referência ao pedido de audiência solicitada a este GP/PSD, informo que a mesma se encontra marcada para dia 9 de Julho pelas 17h, no 3º.andar do edifício novo da Assembleia da República.

Cumprimentos


ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos

A Direcção

O regresso à Caça Submarina


Já lá vão iam bastantes meses desde a ultima vez que me lembro de ter entrado nas águas conhecidas por mim desde muito novo, recordo-me que aproximadamente haviam uns bons sete meses ou oito que não mergulhava...

Houve um "tempinho" e as condições de mar indicadas para pegar no equipamento e fazer me ao mar, locais não faltavam sem duvida, uma vez que as águas se apresentavam num azul translúcido, e lá fui eu me certificar das condições in loco.

Depois da observação do mar, rumei para o "spot" pensado previamente, pois tinha comentado com amigos de ir arranjar um petisco (safio).

Ao chegar ao local já lá andava outro caçador, com três sargos e uma abrotea, ainda trocamos algumas palavras já na água, queixando-se de pouco peixe.

De facto após ter percorrido uns 100 metros apenas observava safias microscópicas e algumas sarguetas...

Até que vejo alguns sargos ao me avistarem, a nadarem para baixo de uma pedra (entocaram porque sentiram lá mais), lá fiz a minha primeira descida, o buraco estava cheio, mas apenas dois mereciam tiro, fiz os dois tiros e abandonei o buraco.

Após "navegar" alguma distancia, começo a ver bastantes golfos (laminárias) de pequeno tamanho, factor que me deixou bastante contente, quer pelo abrigo que os mesmos darão a inúmeras espécies, como em alimento que darão depois de atingirem o tamanho e amadurecerem até que o mar os arranque e os coloque junto à linha de costa para entrarem em putrefacção (se for o caso), darão certamente muitos decompositores, tais como pequenas pulgas e microrganismos dos quais as espécies gostam bastante.


Após ter verificado a primeira cova de safio que se encontrava apenas completamente forrada com camarões da costa dos quais mais pareciam as suas familiares gambas do que propriamente camarões, e duas navalheiras, cova essa que ficou intacta como não poderia deixar de ser, a simbiose entre os habitantes da cova é um facto incontestável.

Mais à frente verifico dois buracos de sargos conhecidos, fiquei bastante contente porque estavam completamente cheios, feliz ou infelizmente com pequenos peixes à volta de 300 gramas 400 no máximo, ficaram intactos.

Mais à frente vou a uma outra cova que conhecia, a qual constatei o panorama da primeira que tinha visitado, camarões (mutantes) enormes e uma navalheira. Como o fundo já tinha mudado o panorama alterou-se significativamente, pois os sargos começavam a avistar-se aos cardumes a navegar calmamente abaixo de mim, juntamente com as safias...

O polvo da foto acima foi capturado numa zona de oxigenação a deslocar-se calmamente para uma zona mais funda...

Depois disso passo a uma zona "quente" num espaço de 10 metros quadrados existem buracos de sargos e de safios, e foi ai que capturei mais quatro sargos e uma abrotea. As duas covas nessa zona encontravam-se vazias também, com algumas anémonas em forma de palmeira (tubos).

Os sargos eram bastantes, mas o seu tamanho não me deixava outra solução senão abandona-los...


Já de regresso ao local de partida, restava-me a observação dos fundos e movimentações dos pequenos peixes e até mini leixas de camarões se observava entre fendas de rocha.

Por fim o local que já me deu três bons troféus voltou a não falhar, ao cair na entrada da cova depressa regressei à superfície, pela cabeça que estava à saída da cova era um bom exemplar, restou-me carregar a arma para o encaixe da ogiva no arpão superior, onde os elásticos produzem mais energia, como motor propulsor do arpão. Desci calmamente e disparei, um tiro no ponto X que lhe provoca a rápida morte.

E acabou ai a jornada de regresso.


O Safio é um peixe que se pode encontrar na costa oriental do Atlântico desde a Noruega e Islândia até ao Senegal, e também no Mediterrâneo e Mar Negro, a profundidades até aos 1170 m.

Pode atingir os 3 metros de comprimento (os machos vão até estes tamanhos, já as femeas são mais curtas), e pesar até 110 kg. Na sua fase adulta é chamado de Congro.

O Safio habita em fundos rochosos ou mistos, permanecendo perto da costa na juventude e deslocando-se para águas mais profundas quando atinge a maioridade.


É um predador nocturno que se alimenta de peixes, crustáceos (caranguejos) e cefalópodes (polvos ou chocos).

Como outras espécies do grupo a que pertence família Congridae, reproduz-se apenas uma vez na vida, sendo sexualmente activo entre os 5 e os 15 anos, desovando no verão junto à costa Atlântica de Portugal e no Mediterrâneo, produzindo cerca de 3 a 8 milhões de óvulos.

A sua pesca necessita de alguns cuidados, pois permanece muito tempo vivo e a sua mordedura pode causar feridas de grande gravidade.

Relatório da reunião com o Grupo Parlamentar do Partido Socialista


- Introdução e apresentação dos presentes.

Começo da reunião com a explicação de que a actual legislação aparece motivada pela necessidade ou com o intuito de combater a venda ilegal de peixe, pela parte do deputado Lúcio Ferreira.

Argumentação da nossa parte que a única forma de combater esse facto, real, seria a fiscalização das entidades que compram o pescado, nomeadamente os restaurantes. Mudança de alvo para a portaria 143 respeitante ao PNACV em que o Deputado referia que essa venda de pescado por parte de alguns pescadores era como que uma tradição e seria mesmo importante para a sobrevivência de certos elementos da população.

Foi-lhe dito que não se pode ir contra a Lei e que se está em causa a sobrevivência das populações, compete ao Estado resolver esse problema, de outra forma que não o ir contra a legislação em vigor e o de abrir um perigoso precedente e muito menos resolver o problema a custos dos recursos naturais.

A conversa mudou então para a necessidade de preservar e utilizar de forma racional os recurso naturais, a defesa e promoção da pesca lúdica/desportiva como meio de entretenimento, de educação e formação dos jovens, bem como a sua importância para o país dado a necessidade que temos de aproveitar os nossos recursos para atrair verbas do estrangeiro usando para isso as boas coisas que temos, pois a oferta de sol e praia já se sabe ser insuficiente.

Para lá disso referiu-se a pesca lúdica/desportiva como elemento fundamental e gerador de receitas, não só a nível dos materiais e equipamentos utilizados mas, mais importante que isso, como polo gerador de riqueza para a restauração, hotelaria, combustíveis, enfim, turismo interno e externo que tanta falta nos faz e em que tanto, parece, nos diz o governo, que temos que apostar.

Conversa rumou para a pesca profissional em que nos foi dito que o actual comissário europeu para as pescas está com intenções de limitar a acção da pesca profissional, principalmente a chamada "pesca longinqua", por ser bastante danosa para os mares.

Foi-lhe respondido que infelizmente, até agora, os nossos governos apoiaram preferencialmente esse tipo de pesca. Referimos a impossibilidade de a mesma ser controlada por as descargas serem feitas na maior parte das vezes em portos não comunitários.

Alertamos que seria mais importante favorecer e apoiar o pequeno pescador de anzol, que captura pescado de valor acrescentado superior, requerido pelos particulares e pela restauração, sendo essa a melhor forma de maximizar os rendimentos ao pescador profissional e menos danosa para os recursos, para lá de que é a qualidade e o atractivo gerado por esses peixes, que nos faz procurados por indivíduos com apetência para consumir e deixar as necessárias verbas.

Referimos a inutilidade de discutir a actual Legislação em termos mais específicos pelo tanto que poderia ser dito e tanto que há para mudar ao que nos foi solicitado um documento com as críticas pertinentes, alternativas que sugerimos e, sempre que possível, fundamentar essas críticas e alternativas apresentadas.

Foi a ANPLED aconselhada a insistir para que a quota-parte das verbas provenientes do licenciamento não tivesse como destino o Fundo de Garantia Salarial como acontece, mas sim o seu investimento na actividade lúdica e desportiva, a investigação e a fiscalização.

Foi na verdade algo surpreendente esta afirmação por parte de um deputado do partido do governo, governo que é autor da legislação que consagrou e insistentemente defendeu a criação desse Fundo, sendo que lhe foi respondido que o grande problema que esteve em causa nas licenças nunca foram as mesmas por si mas sim o destino dado às receitas que deveria ser usado na preservação dos recursos naturais e não no suporte à pesca profissional, coisa que actualmente, ao que parece, muitos já entendem como adequado…

1º Encontro/Workshop - Pesca Embarcada (Norte)

30 de Agosto - Leça da Palmeira

Programa do workshop embarcado:


Em cada embarcação irá estar presente um auxiliar técnico que durante a acção de pesca irá abordar, explicar e auxiliar nos seguintes temas:

Materiais

- Escolha da cana mais indicada para o tipo de pesca a efectuar consoante a acção e trabalhar da mesma.
- Escolha de ponteiras e acção das mesmas.

Montagens

- Escolha dos materiais para execução de uma montagem de pesca embarcada.
- Como executar uma montagem eficiente e pratica para a pesca embarcada.
- Como escolher a montagem indicada para determinado tipo de pesca.
- Como escolher o chumbo certo para as condições de pesca apresentadas de forma a evitar os terríveis momentos de "corte e costura".
- Anzóis, diferentes formatos para diferentes tipos de pesca/iscos/peixe.


Técnicas

- Sensibilização dos pescadores para o cumprimento da legislação em vigor em termos de tamanhos mínimos de captura.
- Organização dos pescadores e material a bordo duma embarcação.
- Preparação e iscagem dos diferentes iscos a usar.
- Demonstração da posição mais apropriada para realizar a acção de pesca e o trabalhar do peixe.
- Interpretação dos sinais transmitidos pelo peixe, de forma a apurar a técnica de pesca mais indicada para cada situação de pesca.
- Demonstração da forma de marcação do pescado como indicado pela lei em vigor.

Fonte: Pescador

A direcção da ANPLED vai reunir com a direcção da APPSA


A Direcção da ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos, convidou a Direcção da APPSA - Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia , tendo esta aceite o convite, para uma reunião onde deverão ser debatidos assuntos de interesse comum e se possível criar sinergias que tenham como consequência uma melhor legislação para a actividade.

ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos

A Direcção