Flora do Litoral Alentejano

O Litoral Alentajano compreende os concelhos de Sines e Odemira, mas a sul os concelhos de Aljezur e Vila do Bispo (pertencentes á Costa Vicentina), culminando assim o conjunto de quatro Concelhos em plena aréa de Paisagem Protegida, com aproximadamente 74.785 hectares, designada por Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dos quais albergam cerca de 750 espécies de plantas conhecidas, doze são unicas em todo o mundo e meia centena são endémicas (endémicas são espécies que se encontram em lugares especificos de distribuição limitada a habitats especializados, ocupando uma área limitada) de portugal.










Nestes 74.785 hectares onde a principal diversidade da paisagem é marcada pela acção do ambiente marinho sobre os terrenos de origem arenosa, calcaria e xistosa, poderemos encontrar uma morfologia geografica bem distinta, a qual é composta por; Falésias altas, Vales, Cursos de água temporários e permanentes, Praias, Dunas, Lagoas temporárias, Charnecas, Ilhas, Estuarios e Rochedos.

Nos terrenos das áreas limítrofes da beira das falésias, sobre as areias, podemos observar uma enorme quantidade de diversidade de flora, onde a esteva, sabina, armeria, sargaço branco, aderno, alecrim, chorão, urze, camarinha, tomilho, mato branco são algumas das espécies que poderemos encontrar com extrema facilidade neste ambiente de uma estupenda biodiversidade que compõe o Sudoeste Alentejano.










Existe um tipo de vegetação cuja diversidade engloba diferentes alturas e formas de fixação e formação dunar pela acção principal dos ventos dominantes.
Zona essa de um misto de morfologia criando um contraste bem distinto denotando-se uma grande diferença entre Vila Nova de Milfontes e o Almograve, caracterizado por zonas dunares e de pouca amplitude em relação ao nível do mar.










Por outro lado da zona do Almograve até Odeceixe denota-se um cenário bem diferente, algumas zonas dunares geradas e aplanadas pela acção da erosão no alto das falésias a uma considerada amplitude em relação ao nível do mar.










Consta que há cerca de dois milhões de anos a linha litoral de costa que actualmente conhecemos se encontrava bem mais a interior, o que podemos concluir com alguns fósseis que se podem encontrar em alguns locais.










A diversidade de vegetação nesta linha de costa deve-se ao facto dos afloramentos de xistos, afloramentos de arenitos ou dunas fósseis que são bastante ricas em carbonatos, o clima propício para o desenvolvimento e expansão destas espécies é fundamental para a sua continuidade e preservação.

Um apelo à preservação!

De pequeno

Foto gentilmente cedida pelo meu amigo Zé Nicolau, tem aproximadamente duas décadas, actualmente o Zé continua um apaixonado pelo Mar, onde se preocupa com a preservação e conservação do litoral, o gosto pela pesca surgiu como demonstra a foto desde muito novo pelas mãos do pai, partilha com p mar o confronto com as ondas na modalidade de Bodyboard.

Pesca & Bodyboard de mãos dadas

PUNANI


O Mar


O Mar, essa densa massa liquida de água salgada, que no confronto com a Terra nos proporciona um magnifico espectáculo de oxigenação branca, onde a liberdade toma contornos de confronto com a solidez da vida, onde nos inspiramos num olhar, num determinado momento das nossas vidas...

Onde por vezes nos escapa algo mais importante do que uma atitude, um acto ou uma manifestação de sensibilidade.

O Mar é a vida, a vida é um Mar, onde por vezes buscamos no conforto da solidão que avistamos na linha do horizonte infinito o prazer da vida...

Umas vezes encontramos nele a vida e o prazer de sermos alguém e estarmos bem.

A ele devemos agora e sempre o respeito, a dignidade e a paixão.

Allie


O Dourado (Coruphaena Hippurus)


O Dourado (Coruphaena Hippurus), também conhecido como Dolphinfish ou Mahi-Mahi, poderá atingir até ao máximo de 40 kg de peso e medir até aproximadamente 2 metros. Infelizmente a sua duração em vida não ultrapassa os 5 anos de vida no máximo.Esta espécie é completamente hidrodinâmica, as suas tonalidades são dourado (daí o seu nome comum), o azul ou verde lateralmente, com brancos e amarelos na zona do ventre.
Esta espécie sub-tropical/tropical é encontrada normalmente nas águas dos oceanos Atlântico, Pacifico e Indico, devido à sua característica migratória poderá ser encontrado tanto no mar aberto como junto à costa.


A sua alimentação base anda em torno de outros peixes, moluscos, zooplancton e crustáceos.

A sua reprodução dá-se por fertilização externa, onde os grandes cardumes se reúnem perto da zona costeira por meados de Março até Junho nas águas do Oceano Indico. Esta espécie atinge a maturidade sexual entre os quatro e os cinco meses reunindo-se em mar aberto, onde não poderá ser considerado cedo, uma vez que, esta espécie tem uma esperança de vida bastante reduzido.










Esta espécie é capturada comercialmente e até agora não esta considerada como uma espécie em perigo de extinção.

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scholar.google

marinebio

ncbi.nlm.nih


Esta espécie é de facto uma que nos dá longos momentos de adrenalina pela espectacular força e beleza dos ataques de investida que produz, este exemplar com aproximadamente 20 kg foi capturado à saída do porto de Palmeira na Ilha do Sal em Cabo verde, com uma zagaia artificial de sardinha ao corrico de barco, eram 8:30 da manha locais e este exemplar levou aproximadamente meia hora para ser capturado.

O trabalho de equipa foi fundamental pois não chegava apenas recuperar a linha, tinham de aproximar a embarcação do exemplar, que no entanto não facilitou pois na sua luta inicial incansável, exemplar esse que saltava fora de água por completo em saltos dignos de um espectáculo sem igual, proporcionava investidas e desaparecia pelo azul levando literalmente quase todo o fio do carreto, o 0.50 mm da Trabucco para 35 kg.

Parabéns pela experiência Jorge, abraço.


6º Sentido






Glaciares derretem cada vez mais depressa...

Nos últimos anos, o denso mar de gelo que cobre a Gronelândia desapareceu a uma velocidade que triplicou a normal. A Gronelândia é o segundo maior mar de gelo existente no Mundo, a primeira posição é ocupada pela Antárctida.

A NASA emitiu informações, que segundo um estudo de investigação, aquela densa camada de outrora está a desaparecer a um ritmo alucinante de 240 km por ano. Consequentemente este desaparecimento origina um crescente aumento do nível do mar em cerca de meio milímetro ano, se eventualmente essa densa camada de gelo derreter por completo, teremos um aumento significativo das águas do mar na ordem dos seis metros. Valor esse que colocará por completo em causa algumas zonas costeiras, algumas das quais onde a concentração populacional é das maiores do planeta, infraestruturas, os Países Baixos, leitos de rios, tudo estará colocado em causa.

Do mesmo estudo os cientistas concluíram também que essa diminuição na Gronelândia iniciou-se à mais de cem anos, a uma velocidade média de oito metros ano, contrariando assim a percepção que este fenómeno é algo extremamente recente, este fenómeno é originário do aquecimento natural da atmosfera devido a erupções vulcânicas e actividade do homem, por exemplo, actividade essa que nos últimos anos se tem agravado consideravelmente.

Um outro estudo da Universidade da Cantábria, encomendado pelo Ministério do Ambiente Espanhol, avançou que até 2050, o mar poderá avançar e roubar cerca de 15 metros da linha costeira da Península Ibérica, sendo que o ponto de atracão turística de muitas praias de Portugal e Espanha poderá desaparecer por completo.

Em Portugal, algumas zonas de areais entre Aveiro e Lisboa poderão ficar reduzidas de quatorze a dezasseis metros, e a ponta de Sagres serão as zonas mais afectadas, na costa alentejana bem como a norte de Aveiro os areias poderão perder entre os oito a doze metros, segundo alguns cálculos.

NASA
NASA 1

Fonte: Alto Risco

Para que serve a preservação quando não houver mais nada a preservar?


Há umas dezenas de anos atrás existia uma faixa litoral quase desertificada, com pouca acção do homem, sem trilhos nas zonas dunares, sem lixo, com uma acentuada explosão de espécies diversas de fauna e flora, não existia agricultura intensiva, não existia autoridades, as praias eram frequentadas, outras estavam desertas, podíamos praticar o campismo selvagem e a viver em plena harmonia com a natureza, faziam-se fogueiras na praia onde nos reuníamos com os amigos em paz e falávamos em coisas banais, não havia repressão, problemas ambientais, negras estatísticas sobre o declinio das espécies, sobre o declinio do homem...


Actualmente tudo mudou, numa questão de décadas o que era a "ilha deserta" de plenos recursos alterou-se consideravelmente, existe uma crescente afluência às faixas litorais, o turismo e os grandes empreendimentos estão a transformar o que era natural num maciço de betão, as zonas estão a deixar de ser protegidas para começarem a ficar desprotegidas, com bastante influência do homem a diversos níveis, uns mais problemáticos que outros, o lixo que se acumula devido à falta de civismo e crescente influência exercida por locais que antes eram pouco ou nada frequentados, a diminuição a olhos vistos da diversidade de espécies marinhas e terrestres, a fauna e flora sofrem uma pressão insustentável que está a limitar a sua multiplicação, mas fundamentalmente está a acabar com a diversidade de umas espécies em prol de outras. Muita coisa tem sido feita em termos de legislação, mas parece que sem frutos, apenas com o intuito de cobrar coimas e taxas, pois em termos de revitalização, defesa das espécies pouco ou nada se faz, daí a situação quase incontrolável que deparamos no momento.


É pertinente pensarmos que antes não existia normas e regras e as coisas funcionavam plenamente, actualmente com o conjunto de normas e regras não se verifica isso, sem bem que são necessárias.


É um sonho pensarmos que antes existia a lei da sobrevivência, onde retirávamos do mar e da terra a nossa subsistência e matérias primas, não tínhamos problemas de ruído, de Áreas Protegidas, taxas e coimas, desastres ambientais, perigos de declínio de espécies, PDM`s, etc, não existiam grandes super-petroleiros e gigantescas traineiras que ultra congelam o pescado, não existiam alterações genéticas de espécies, existia sim uma rida e saudável dieta que o mar a a terra nos proporcionavam.

O ideal seria o homem aproveitar as capacidades de uma interacção sustentável com as espécies e meio ambiente, regras que permitam a convivência e interacção pacifica e não o contrário, chegamos a um ponto que qualquer acção que tomemos implicará uma relação boa ou má com o que nos rodeia, com o meio que nos rodeia.


Um dia chegaremos a um ponto sem retorno se continuarmos a interagir da forma como temos feito nos últimos anos, sem pensar "Para que serve a preservação quando não há mais nada a preservar?"

Kayak Surf


É uma especialidade de exibição em tudo semelhante ao Surf, mas realizada num Kayak. O atleta recebe pontos pelas manobras que for realizando ao longo da onda.

Esta é a especialidade mais recente da Canoagem: em 2006 realizou-se a primeira prova organizada em Portugal pela FPC, nomeadamente a 1ª Taça de Portugal, disputada em Peniche.

Em Assembleia-geral os clubes aprovaram a criação do novo regulamente proposto pela Federação, que contempla a organização do Campeonato Nacional em 2007, composto por diversas provas.

Federação Portuguesa de Canoagem


As Pescarias do Roberto



Video produzido pelo meu amigo Roberto Corin aka "Romeno", um grande pescador e fã de Spinning, que vive a pesca e nos contagia sempre com um sorriso.