Brownsnout Spookfish: Visão única

O Spookfish tem um par de espelhos (preto)
para focagem de luz para os olhos

A natureza é tão complexa como sensível, existe uma espécie de peixe que tem como nome (Brownsnout spookfish). Esta espécie dispõe de um sistema único de visão similar ao espelho que lhe dá uma optimização a nível óptico na escuridão do oceano profundo. Esta espécie é oriunda do oceano Pacifico e é a primeira espécie vertebrado conhecida até hoje que utiliza este sistema .

Visto de baixo o par de espelhos (vermelho)
focam a pouca luz

O
Spookfish, segundo estudos realizados, concluíram que usa um complexo sistema de espelhos e lentes para melhorar significativamente a visão, uma vez que o mesmo sistema atrai a luz para os seus olhos, à primeira abordagem dá a entender que este peixe dispõe de quatro olhos, mas na realidade só tem dois, sendo cada um dividido em duas partes.

Para cada parte existe um objectivo, sendo uma para captação de luz oriunda da superfície (estando virada para a superfície), e a outra para focagem (estando virada para baixo), desta forma é criado uma espécie de espelho que produz a imagem.


Fonte: BBC News

Pontos Negros

Perfeitas condições de arrumos

Um porto de pesca que terá de ser requalificado, e que carece de uma urgência de intervenção, uma vez que isso faz parte das competências do ICNB (que para além de intervenção poderiam agir nestes pontos, uma vez que tem a seu cargo toda a área territorial dentro dos limites do PNSACV) e ARH (entidade que pode intervir na área de 50 metros desde o limite de marés, em zonas balneares para o interior ou desde a crista das falésias até 50 metros para o interior), até quando estará à vista de toda a gente estes pontos negros do Litoral Alentejano.

Redes, cordas, sacos, latas,
pilhas, plásticos, etc

Se bem que na minha óptica deveria claramente haver uma preocupação na gestão dos resíduos da parte de quem os produz, que como podemos claramente concluir, não nasceram nem foram para ali sem a acção humana.

Contra factos não há argumentos

Certamente se houvesse uma formação ou um pouco mais de civismo a nível de sensibilização destas pessoas que fazem vida no mar estas coisas não aconteciam.

Até pneus

Resta esperar até quando este e outros pontos negros que pelo nosso pais a fora continuam sem intervenção nem solução.

Isto em pleno PNSACV

Por outro lado as autoridades marinhas também olham para o lado a situações como estas.

Mar tão perto

Até porque, o mar é logo ali...

Perceves - A tradição já não é o que era

Perceve (Pollicipes pollicipes)

O perceve de nome cientifico (Pollicipes pollicipes) é um crustáceo que pode atingir entre os 10 e os 15 cm de comprimento total, podemos encontrar esta espécie e toda a costa Oeste da Bretanha até ao Senegal.

O seu habitat natural são as rochas localizadas na zona intertidal (zona entre marés), embora possamos encontra-los em zonas abaixo do nível das maiores marés. Vivem em conjunto, apelidados como "pinhas", fixados firmemente às rochas que são a sua defesa contra os mares mais bravos, por sinal é onde existe maior agitação que os mesmos se desenvolvem mais rapidamente, motivado claramente pelo difícil acesso e pelo transporte de comedia pela ondulação (zooplâncton - conjunto dos organismos aquáticos que vivem dispersos na coluna de água, apresentando pouca capacidade de locomoção que são, em grande parte, arrastados pelas correntes oceânicas).

As chamadas "pinhas"

A umas boas dezenas de anos que no Sudoeste Alentejano e na Costa Vicentina são/eram apanhados manualmente com o auxilio de uma "arrelhada", ferramenta que servia para a limpeza dos corrais dos animais, e que começou a ser utilizada com este fim.

"Arrilhada", pequena faca de mariscar e "bornel"
indispensável à apanha

A "arrilhada"

Bolsa ou "bornel"

Existe também outra espécie familiar ao perceve, mas esta não tem qualquer valor gastronómico, encontra-se frequentemente em bóias que ficam algum tempo em alto mar e que dão à costa ou são recolhidas por pescadores.

Os familiares afastados

Falar desta espécie de enorme valor proteico e gastronómico (basta juntar sal) é o que tem ocorrido desde que saiu a portaria 868/2006 que no seu artigo nº 3/11 diz:

Artigo 3 -Artes

2—A apanha lúdica só pode ser exercida manualmente, podendo os seus praticantes ser portadores de dispositivo do tipo bolsa que sirva exclusivamente paro transporte do resultado da apanha.

Artigo 11 - Limites à captura diária

2—O peso máximo total de capturas diárias de crustáceos e outros organismos distintos dos referidos no número anterior é de 2 kg, não sendo contabilizado para o efeito o peso do exemplar maior, excepção dos perceves, cujo peso máximo é de 0,5 kg.

Os mariscadores lúdicos dizem- -se “vítimas de desigualdade” pois as quantidades máximas de capturas diárias permitidas (estipuladas em dois quilos de crustáceos, não podendo ultrapassar o meio quilo de percebes) são consideradas irrisórias, uma vez que ninguém se desloca ao mar, desce uma falésia com 40 metros de altura para apanhar 500 gramas de perceves.

Talvez o animal auxiliar

Outro aspecto criticado pelos mariscadores/lúdicos desta área protegida tem a ver com o facto de que a legislação proibir o uso de instrumentos auxiliares (como a tradicional arrilhada), uma vez que para além de minimizar possiveis danos nos membros superiores permite que a apanha seja efectuada sem que se partam os perceves, uma vez que os mesmos estão firmemente fixados nas rochas, obrigando a que a apanha seja feita apenas com as mãos, pés ou “com o auxílio de um animal” – este último ridicularizado pelos mariscadores, para quem "só quem não percebe nada da actividade pode falar de animal auxiliar para apanhar percebes, lapas ou mexilhões".

Degelo ameaça plataforma de Wilkins

Um enorme bloco de gelo da Antárctica, com área quatro vezes superior a da cidade de Paris, começou a derreter sob o efeito do aquecimento global.

O movimento provocou o deslocamento de um bloco de 569 km2 da plataforma de Wilkins, que já perdeu 414 km2. A plataforma, cuja superfície é de 12.950 km, está actualmente sustentada por uma faixa de apenas 5,6 km entre duas ilhas.

Segundo imagens de satélites, o derretimento já afecta uma longa faixa sobre a plataforma de Wilkins, e foi acentuado em 28 de Fevereiro, com uma queda súbita que formou um icebergue de 25,5 km por 2,4 km.


Nos últimos cinquenta anos, a parte ocidental da península Antárctica registrou o maior aumento de temperatura no globo, com alta de 0,5 graus centígrados a cada dez anos.

Uma gigantesca plataforma de gelo com 415 km2, quatro vezes superior à área de Paris, está a desintegrar-se na Antárctida. Os cientistas dizem que o colapso é eminente e que só por milagre isso ainda não aconteceu.

A plataforma Wilkins está a desprender-se a olhos vistos
David Vaughan/Reuters

O fenómeno agravou-se este ano. "Viemos à plataforma Wilkins para vê-la morrer, o que pode acontecer a qualquer minuto. Eu não esperava presenciar isso tão depressa", disse David Vaughan, cientista da BAS- British Antarctic Survey, o organismo que monitoriza a região.

Boa parte da plataforma está protegida apenas por uma faixa de gelo entre duas ilhas.

Segundo Vaughan, se na Primavera passada o bloco já estava ligado por um fio, agora o que o prende à península é "um filamento". Ou seja, uma franja de 40km de largura e 500 metros de espessura no seu ponto mais estreito, o que dá a essa formação um formato de ampulheta. Há 50 anos, essa faixa de gelo que a mantém coesa tinha quase 100 km de largura.

Na melhor das hipóteses, o fim ocorrerá dentro de semanas ou meses. Quando a ponte se romper, o gelo será absorvido pelo mar. Pesquisadores receiam que a ausência da plataforma possa expor glaciares formados por água fresca, cujo derretimento poderá vir a afectar o nível dos oceanos.

Processo de desintegração relâmpago

Video Reuters

Originalmente, a plataforma Wilkins cobria 16 mil quilómetros quadrados e permaneceu estável durante a maior parte do século XX. A desintegração começou na década de 90.

Só em 1998 houve uma separação de blocos de um total de 1 000 km2, em questão de meses. Mas mesmo já tendo perdido um terço da sua superfície, a Wilkins ainda tem uma área equivalente à da Jamaica. A Antárctida tem enfrentado um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos, de quase 3ºC. Em torno da plataforma em desintegração, vêem-se icebergues gigantescos no mar, onde focas vagueiam à deriva sobre blocos de gelo.

Em 1993, Vaughan fez uma previsão de que a porção norte da plataforma desapareceria dentro de 30 anos. O pesquisador foi enviado pela British Antarctic Survey ao local para registar imagens mais próximas do que as obtidas por satélite.

Na segunda-feira passada foi a primeira vez que um avião aterrou perto da parte mais estreita da plataforma Wilkins. E provavelmente a última.

Fonte:
Expresso
BAS Monitorização

Austrália: Novas formas de vida marinha













Num momento em que a taxa de extinção é de cem vezes a mil vezes superior à taxa natural, ainda há espaço para encontrar novas formas de vida.
















Estes são exemplos de seres marinhos descobertos por uma expedição nem dos locais mais inacessíveis da Terra: a fractura da Tasmânia.

Espécies:

Fonte: CSIRO
DN

I Torneio Nacional Spinning e Corrico de Costa

Cartaz do evento

Cartaz download:

Competir numa base estritamente desportiva, entre amigos e companheiros, é uma das formas saudáveis de manifestar a nossa paixão por este desporto e de confraternizar entre membros que raramente se podem juntar.

Desenvolver e aprimorar as técnicas de pesca de amostras entre companheiros com vários níveis de experiência, promover e divulgar uma pesca responsável e uma ética desportiva baseada no Pescar & Libertar, em perfeitas condições os exemplares capturados em eventos competitivos, e promover e divulgar estas técnicas de pesca que são arte, são os outros objectivos deste Torneio.

Jamais realizado em Portugal um evento deste género e que agrega talvez milhares de adeptos no país, temos um certo orgulho de sermos os primeiros a organizá-lo e a oferecê-lo aos Membros do Pesca com Amostras e também a todos os que, imbuídos do mesmo espírito, nele queiram participar.

Organizar um evento desta grandiosidade a nível nacional é uma tarefa gigantesca para amadores como nós, suportados exclusivamente no empenho e na boa vontade de muitos companheiros do Fórum, que têm dado o seu melhor para Vos proporcionar um evento de qualidade reconhecida.

Para assinalar na memória de todos este evento, já contamos com um excelente lote de Prémios, desde Troféus a Medalhas, Artigos e Equipamentos para Pesca com Amostras, oferecidos pelos Patrocinadores do Torneio, que para já deram a sua confirmação e apoio;

- Shimano/Normark

- Loja de Pesca Predador
- SulPesca
- Município de Odemira
- Pesca & Companhia
- Azipesca

O que podemos dizer, é que prima a qualidade.


Venha pescar connosco, venha divertir-se, venha rever os amigos e conhecer novos companheiros.

Mapa dos apuramentos

Consulte com atenção o:

Regulamento do Torneio


Inscreva-se na Prova de Apuramento da Zona peça qual pretende ser apurado:


Zona Verde
Zona Azul
Zona Roxa
Zona Laranja
Zona Vermelha

Existem várias provas de apuramento, mas só uma contará para a finalíssima.

Este Torneio é autorizado pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, e o seu Regulamento aprovado e visado pela mesma.

Mais informações em:

http://www.pescacomamostras.net/

http://www.cppca.net/portal.htm

Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina | Proposta

Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

3ª Fase – Proposta de Ordenamento Regulamento Terrestre


- Regulamento

- Planta Síntese (4/6)

- Planta Síntese (5/6)


Fonte: CM Aljezur

Nota: A proposta em questão diz respeito unicamente ao Concelho de Aljezur, sendo de salientar a abertura e tomada de posição que este autarca tem em relação com os seus munícipes.

Aljezur não ‘perceve’ Governo

O marisco "Privado" em questão

O município de Aljezur acusa o Governo de “fundamentalismo” na regulamentação da apanha do perceve, popular marisco da Costa Vicentina. Nova legislação apanhou autarquia de surpresa.

A nova portaria que regulamenta o sector das pescas, publicada sexta-feira passada em Diário da República, caiu que nem uma bomba em Aljezur, concelho algarvio onde a apanha do perceve é prática regular.

A nova legislação impõe um limite máximo de 0,5 quilos para a apanha daquele marisco, quando se trata de pesca lúdica. Ou seja, quem não for profissional e capturar mais do que aquela quantidade arrisca-se a multas bem pesadas.

“Isso não faz sentido nenhum. Ninguém vai ao mar apanhar meio quilo de perceve”, critica Manuel Marreiros, presidente da Câmara de Aljezur, que confessa ter sido apanhado de surpresa pela nova portaria.

A legislação, adianta, vem contrariar a proposta que a autarquia entregou na Secretaria de Estado das Pescas, onde defendia um peso máximo de capturas diárias de dois quilos, à semelhança dos crustáceos.

“O meio quilo só pode ter origem no Ministério do Ambiente. É uma decisão algo fundamentalista”, acusa Manuel Marreiros.

O autarca defende a preservação do recurso, mas duvida da capacidade de quem elaborou a nova regulamentação. “O trabalho tem de ser feito junto de quem conhece e com os mariscadores. Estes nem foram ouvidos”, protesta.

Manuel Marreiros considera ainda que o processo deve descer a uma gestão local, através das associações de mariscadores de Aljezur e de Vila do Bispo, os dois concelhos algarvios onde o perceve é mais popular.

Para já, a autarquia vai fazer chegar à Secretaria de Estado das Pescas um protesto formal.


Fonte: observatoriodoalgarve

Domingo - Boia/chumbadinha

Jornada de Sargos

No Domingo foi o regresso, isto é, a primeira jornada do ano, dedicada unicamente à procura dos sargos.

No dia anterior já tinha andado a "estudar" o local, e do alto da falésia tinha observado alguns sargos a mariscarem em cima das pedras, embora estivesse no local o estado do mar não permitia grandes aventuras no sábado, pelo que, deixei a jornada para domingo.

A companhia de um mariscador

Apesar de apenas ter chegado ao pesqueiro às 8 horas da manhã, perto do inicio do enchente, apenas iniciei a pesca perto das 10 horas, até lá fui conversando com um apanhador de perceve que lá estava.

O inicio do enchente começou

A maré virou e iniciou-se o enchente.

O banco de areia onde se dava a rebentação

Mesmo assim ainda tentei sem resultado nenhum, à chumbadinha, que o Neptuno me proporcionasse alguma captura, antes de haverem condições propriamente ditas, isto é, altura de maré ideal para os sargos começarem a encostar às pedras, visto que no local se encontra um grande banco de areia.










As sardinhas sem cabeças e espinhas, antes e depois com o auxilio de um simples bocado de madeira

Fui preparando o engodo, e uma vez que, por esquecimento meu tinha deixado o "pisa sardinhas" em casa tive de recorrer a um bocado de madeira que tinha dado à costa para pisar as sardinhas, das quais retirei as cabeças e espinhas previamente. Espinhas e cabeças essas serviram para um pequeno almoço reforçado para algumas gaivotas que me fizeram companhia no decorrer da jornada.










Um pequeno almoço que as amigas gaivotas tanto gostam

A água continuava a subir bem.

A Maré continuava a subir

Entretanto, lá ia engodando o pesqueiro calmamente, quando iniciei a jornada propriamente dita (continuando com a chumbadinha), capturei algumas salemas médias, que pensei que me iam estragar o pesqueiro, uma vez que tinham sido os únicos exemplares a dar sinais de vida até então, até que de repente sinto um belo toque, pensei para comigo, já começaram a chegar os sargos... E aí deu-se a primeira captura, um exemplar médio.

O primeiro sargo capturado

Os locais ideais para os capturar começavam a ficar com água bastante oxigenada, e sabia que ali poderia começar a capturar alguns sargos, e estava na hora de utilizar a bóia, restava saber se seriam de bom porte.











As capturas começaram a surgir, sargotes de médio porte "embuchados", alguns maiores soltavam-se pela força que faziam à saída do lavadiço, capturei dois presos pelo beiço, e devo ter perdido aproximadamente uns dez.

A maré continuava a subir vertiginosamente e com ela os locais onde estava o banco de areia deixaram de suster a força da ondulação, aproximando-se esta cada vez mais da pedra, sabia que já não tinha muito tempo para ali estar, mas recuadamente no local onde capturei as salemas horas antes, tinha condições mais que suficientes para capturar mais meia dúzia de sargos.

As condições ideias

Engodei o local e as capturas começaram, à medida que os ia capturando, voltava a engodar, tirava sargos de todas as alturas entre os dois palmos de água até ao fundo, sensivelmente 3/4 metros, saíram sargotes 400/500/600/700 gramas e um (o ultimo do dia) que acusou na balança 900 gramas.

Foi uma jornada que me deu alguma alegria, não pelos 7 kg de sargos que apanhei no total, mas pelo facto de continuar a saber que os sargos de 2009 continuam iguais a 2008.

O maior exemplar

Engodo: 6 kg de Sardinha
Isco: 600 gramas de Camarão
Cana: Power Strike - Barros
Carreto: Regal 40 - Vega
Fio: Mono Colmic FendReel
Técnica: Bóia e chumbadinha