Após uma incursão pelo centro da cidade...
O quarto dia apresentava-se muito nublado e com algum vento, mas mesmo assim lá fomos buscar umas sardinhas e camarões à Doca do Porto de Pesca.
Os pescadores profissionais preparavam-se para a sua próxima jornada no mar.
E já na posse dos iscos e engodo lá rumamos para o outro lado da ilha, onde o vento não nos incomodava.
Não foi muito difícil escolhermos o local, pois praticamente toda a ilha nos fornece bastantes e variados locais de boa acessibilidade e condições para as jornadas.
Não foi muito difícil escolhermos o local, pois praticamente toda a ilha nos fornece bastantes e variados locais de boa acessibilidade e condições para as jornadas.
Iniciamos com a divisão do grupo em dois, três elementos para cada lado, os Alentejanos num, e os Lisboetas no outro, mas depressa houve a união, ficando os seis elementos a pescar no mesmo local, quando chegaram perto de nós, já nos tínhamos o pesqueiro engodado e os sargos saiam seguídos uns atrás dos outros, houve uma altura que nos os três retirávamos três exemplares ao mesmo tempo.
Depressa montaram as canas e iniciaram também as capturas.
Depressa montaram as canas e iniciaram também as capturas.
Foi pena o "brinde surpresa" da chuva que apanhamos pois foi demais...
As técnicas variaram entre a chumbadinha e a bóia.
O Zé Carlos com um belo exemplar.
Eu apenas utilizei a chumbadinha como técnica que provou uma vez mais ser uma boa aposta.
Pedro Cortes e a sua bóia.
Ricardo Silva contente com a jornada.
Miguel Coucello no local com boas condições.
Miguel Soares, quando capturou um belo Bodião.
Este foi o resultado de pouco mais de uma hora de pesca, tivemos de retirar 2/3 da água dessa poça para retirar os exemplares e devolvê-los à água em perfeitas condições, apenas o bodião não teve a mesma sorte...
Depois da jornada matinal, de um bom banho quente, resolvemos ir visitar o Museu Centro do Mar, situado na antiga Fabrica da Indústria Baleeira de Porto Pim, e protegida pelo Monte da Guia com aproximadamente 145 metros de altura do nível do mar.
É de salientar que a mesma fabrica, actualmente transformada em Museu, se situa na área de Paisagem Protegida do Monte da Guia com 73 ha e as Caldeiras do Inferno - compostas por duas crateras sobrepostas abertas ao mar.
À entrada deparamos-nos com uma réplica de um Cachalote suspenso.
Toda a panóplia de utensílios utilizados pelos Baleeiros na tradicional actividade Baleeira está exposta.
A maquinaria onde todo o processo de transformação da baleia era efectuado, continua no local onde antes trabalhavam dezenas de pessoas.
Esta arquitectura industrial é de facto um exemplo de preservação e dedicação à actividade terminada, e que todos os visitantes poderão ter uma ideia do que era e como girava o trabalho em torno desta actividade.
O desenho das antigas lanças que eram o objecto fundamental das capturas.
O nosso "guia" mostrou-nos e explicou-nos todo o processo de funcionamento da antiga fabrica.
Por este portão deverão ter entrado algumas centenas de baleias.
Uma foto que exprime e elucida a actividade tradicional, os vigias davam o sinal às embarcações através do sinal sonoro dos foguetes.
A maquinaria da antiga fábrica em perfeito estado de conservação.
O artesanato que era possível ser feito através de uma vértebra de baleia, era transformado num banco ou cadeira.
Os lemes utilizados e mais alguns instrumentos indispensáveis ao trabalho.
Um antigo rádio de transmissão de informação.
O exemplo de como era trazido o resultado de um dia de trabalho.
Por fim fomos provar mais um Gin ao Peter`s.
Durante a noite iniciamos o "direito de casco" com uma cartada à altura, não fossem, os créditos pedras de origem vulcânica.
;)
Durante a noite iniciamos o "direito de casco" com uma cartada à altura, não fossem, os créditos pedras de origem vulcânica.
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