Efectuar jornadas de pesca para capturar predadores que se alimentam mais especificamente de iscas vivas (não necrófagos), implica dar vida a uma isca artificial, pelo que deveremos trabalhar um artificial em zonas de agitação marinha que estimule um isco vivo que foge dos predadores.
São três as zonas características e distintas onde permanecem os predadores, a zona de Segurança e Repouso corresponde com uma zona de abrigo e descanso em fase de menos actividade e a zona de caça e alimentação que corresponde com as zonas onde os predadores frequentam ou sem mantém emboscados para alimentação, ao conseguirmos avaliar estas três zonas e compreendermos o seu significado conectando-o à espécie alvo entenderemos melhor a mesma.
Os artificiais de tonalidades mais escuras (preto, castanho, roxo, verde escuro, vermelho escuro e azul escuro), ao contrastar com os fundos dão-lhe melhores performances para a obtenção ao Spinning.
Quando efectuamos a pesca a um predador deveremos conhecer as espécies que servem de base naquele local para a sua alimentação, com o auxílio do artificial deveremos imitar essas espécies, por exemplo, com um artificial de superfície deve ser imitado um peixe com debilidade na natação (em pânico, de natação errática, ferido ou doente) de modo a provocar um predador e incentiva-lo a atacar.
A disciplina, dá-nos a capacidade de encararmos esta modalidade e técnica como uma maneira de estar na pesca, devemos respeitar as espécies e o ambiente onde exercemos a pesca (pesos, medidas mínimas, produção de resíduos) trata-se da sustentabilidade de um ambiente que nos proporciona sensações únicas, como tal deveremos mante-lo.
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