Perigo: Cientistas alertam para o impacto negativo nas comunidades humanas
As emissões de dióxido de carbono (CO2) tem de diminuir rapidamente para evitar que os ecossistemas marinhos fiquem danificados com o aumento da acidez das águas, alertaram mais de 150 cientistas na sexta feira, reunidos na cidade francesa de Nice.
A acidificação dos oceanos provocado pelos gases de efeito de estufa (GEE) está já a causar problemas nos corais e terá um enorme impacto nas comunidades humanas.
"estamos muito preocupados pelas mudanças recentes e rápidas na química dos oceanos e no potencial que estes têm, dentro de décadas, de afectar severamente os organismos marinhos, as cadeias alimentares, a biodiversidade e as pescas", indicaram os cientistas.
A única maneira de estabilizar ou reverter essa tendência é reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, acrescentam.
A acidificação dos oceanos provocado pelos gases de efeito de estufa (GEE) está já a causar problemas nos corais e terá um enorme impacto nas comunidades humanas.
"estamos muito preocupados pelas mudanças recentes e rápidas na química dos oceanos e no potencial que estes têm, dentro de décadas, de afectar severamente os organismos marinhos, as cadeias alimentares, a biodiversidade e as pescas", indicaram os cientistas.
A única maneira de estabilizar ou reverter essa tendência é reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera, acrescentam.
Fonte: DN
2 comentários:
São já muitos os avisos.
Mexer com os Oceanos... jogo muito perigoso.
Por outro lado, na minha opinião, os resultados apresentados no estudo do artigo anterior poderão ser muito desanimadores.
É que se quando havia esperança de reverter a situação já era o que era, então se agora se chegar à conclusão que afinal é irreversível, esta malta rebenta com isto num instante, ao melhor estilo do deixa-me aproveitar enquanto cá estou!!!!
Tenho no entanto uma esperança, é que a crise a todos os níveis que o mundo actualmente vive, para além dos efeitos nefastos imediatos (mais desemprego, pobreza, etc.) seja tão profunda que nos obrigue a todos a reformular isto tudo, e aí sim, talvez haja maneira de encontrar um caminho...
Deixo também uma pergunta: com que lata é que o mundo ocidental e supostamente civilizado, que se esteve positivamente a borrifar para as suas emissões de CO2 enquanto caminhava triunfalmente no seu "progresso", vai agora exigir dos países chamados emergentes (China, Índia, etc.) que progresso sim senhor mas não sejam egoístas, cuidado com o ambiente.
É complicado.
Abraço,
Ricardo Silva
Boas Ricardo.
Desde já obrigado pelo comentário.
Os avisos já são muitos, ou melhor já são demais, se algo tivesse sido feito na altura que os mesmos começaram a aparecer, talvez não estivesse no estado de alerta como está.
Uma coisa é certa, todos vamos pagar o que fizemos até hoje no futuro, apesar de muita gente pensar o contrário, muita coisa está mal e a natureza vai chegar a um ponto que vai ser ela a gerir o mal que lhe fizemos. Já vão ocorrendo algumas situações que não eram normais, nos últimos 10/15 anos, cada vez mais vão sendo assíduas, cada vez mais existe população, poluição, resíduos, etc...
Já li algures, que este processo teve inicio na Revolução Industria, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, tendo sem expandido pelo mundo a partir do século XIX. Consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível económico e social, a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações. Essa transformação foi possível devido a uma combinação de factores e invenções, tais como o motor a vapor como o liberalismo económico e o capitalismo.
O que mais me custa é estes Fundamentalismos de cariz Politico para umas coisas, quando para outras, se estão a "burrifar" para tudo e mais alguma coisa, é os "lobbys" económicos
Abraço.
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