Portaria 144 sobre pesca lúdica também gera descontentamento

Muitos cartazes na manifestação anti-regras
da pesca lúdica em Sagres

A não utilização de engodo na pesca lúdica apeada é outra das medidas que gera controvérsia. Esta é imposta pela Portaria 144/2009, também publicada em Diário da República a 5 de Fevereiro. No entanto, ao contrário da 143, que se restringe ao Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a 144 é de âmbito nacional.

Os pescadores dizem não compreender como vão poder «pescar à bóia, sem recurso a engodo».

Daniel Costa, um dos muitos pescadores que se desloca à Costa Vicentina, explicou que «nos barcos podem usar o engodo, quando muitos deles até têm sondas e sabem onde está o peixe».

Os pescadores que ficam nas rochas não podem usá-lo, por isso consideram ser melhor «arrumar as canas», de uma vez por todas.

Sem engodo não conseguem atrair o peixe até à beira das falésias. Ainda mais, quando o engodo tradicional é feito apenas com produtos como a sardinha migada, areia e água, sem recurso a produtos tóxicos.

Fonte: barlavento


4 comentários:

Anónimo disse...

Sim, mas o peixe dos barcos é outro, pode ter o mesmo nome, mas o engodo tem outro cheiro, atrai outras espécies que só na aparência são a mesma coisa.
Não percebem?

Fernando Encarnação disse...

Viva anónimo.

Como pescador lúdico que pratica pesca à bóia e pesca ao tento, não me vejo a praticar estas técnicas das quais aprofundei uma técnica única e exclusivamente com base se engodo (sardinha) e isca (camarão).

Como tal vejo que apenas posso praticar a pesca do spinning para captura de robalos, uma vez que esta requer apenas a pesca com iscas artificiais.

Agora pergunto eu, será que uma amostra artificial composta por plástico, fateixas e tinta polui menos que o uso de sardinhas 8isca natural) que serve de alimento para o peixe, gaivotas e caranguejos?

Mais do mesmo...

Abraço.

Anónimo disse...

caros amigos pescadores sou deficinete motor e ate agora contava com a permissão do capitão do Porto de Sines que mediante o pagamento de uma licença suplementar de 25,00€ anual além da licença de multibanco permitia que as pessoas com incapacidade fisica devidamente certificada através de declaração médica da delegação de saúde, pescassem no cais "dos rebocadores" junto ao clube naval de sines, o novo comandante do porto ja não autoriza essa excepção que apesar de ser para um local de fraca pesca era bastante acessivel, ora agora resta-me olhar para as fotos de pescarias que fui tirando ao longo da minha vida pois fisicamente estou impedido de pescar nos locais que estão disponibilizados para deficientes, ou seja nenhum, é muito triste ser Português!!!

Fernando Encarnação disse...

Amigo Carlos.

Vou colocar brevemente o seu testemunho como prova de que algo esta mal mais uma vez.

Desde já o meu obrigado pelo contributo.

Atenciosamente.

Fernando Encarnação.