A concretização da estratégia, planos e acções propostos no estudo 'Hypercluster da Economia do Mar', coordenado pelo ex-ministro das Finanças Ernâni Lopes, vai permitir que o valor directo das actividades económicas ligadas ao mar 'aumente o seu peso directo na economia portuguesa de 2% do PIB para 4% a 5% no final dos 25 anos do século'.
O trabalho indica ainda que em 2025, a concretizarem-se todas as acções previstas a contribuição directa para o PIB português, os efeitos indirectos terão um peso na ordem dos dez a 12%.
A Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (ACL/CCIP), apresentou hoje ao Presidente da República, Cavaco Silva, os resultados do estudo sobre o 'Hypercluster da Economia do Mar', elaborado pela SaeR - Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco.
As actividades económicas empregam actualmente cerca de 75 mil pessoas e, tendo em conta os efeitos directos e indirectos, representam em valor entre cinco a seis por cento da riqueza portuguesa, refere o estudo.
Num cenário 'espontâneo de definhamento do país, a criação de um 'Hypercluster da Economia do Mar' aparece como 'uma força propulsora e um catalizador' para organizar e dinamizar um conjunto de sectores 'com elevado potencial de crescimento e inovação' e com capacidade para atraírem recursos e investimentos, nomeadamente externos, acrescenta.
O trabalho foi promovido pela ACL/CCIP e coordenado pelo sócio gerente da SaeR, Ernâni Lopes, tendo contado com o apoio de 15 empresas de referência que operam em Portugal.
O documento visa identificar o potencial estratégico da economia do mar para o desenvolvimento da economia das empresas, tratando-se de um estudo de planeamento estratégico a médio/longo prazo para o aproveitamento do mar.
Destes destacam-se os portos, logística e transportes; náutica de recreio, pescas e aquicultura; serviços marítimos; construção e reparação navais; investigação científica e ambiente, para além da defesa e segurança no mar.
No encontro com Cavaco Silva estiveram presentes, entre outros, Bruno Bobone, presidente da ACL/CCIP, e o economista Nogueira Leite.
Fonte: CGD
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