Protesto reuniu mais de três mil pessoas que exigiram
revogação da portaria que limita pesca lúdica a quatro
dias por semana no Parque Natura
revogação da portaria que limita pesca lúdica a quatro
dias por semana no Parque Natura
Mais de três mil pescadores lúdicos do Algarve e Alentejo concentraram-se ontem de manhã na Fortaleza de Sagres em protesto às recentes portarias do Governo que restringem a actividade na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, cuja "revogação imediata" exigem.
A acção de protesto, desencadeada por um movimento cívico criado há uma semana, começou pelas 10h00, com uma marcha lenta automóvel entre Lagos e Sagres. A fila, com centenas de viaturas, chegou a ultrapassar os 10 quilómetros.
"Sócrates, deixa-nos pescar!", "Queremos pescar, não roubar!" "Mar privado, não, obrigado!" eram alguns dos dizeres que se podiam ler nas faixas e cartazes dos pescadores, alguns dos quais exibiam bandeiras negras.
António Neves, um dos líderes do movimento cívico, frisou serem inaceitáveis as restrições impostas pelo Governo, que restringe a pesca lúdica a quatro dias por semana e por períodos limitados (entre quinta-feira e domingo e, aos feriados, do nascer ao pôr-do-sol). "É inconstitucional, pois nem todos podem praticar a actividade nos dias autorizados e, além disso, concentra os pescadores em apenas quatro dias, o que é um perigo." A imposição de um período de defeso para espécies piscícolas (sobretudo o sargo), a interdição de zonas, a redução do peso máximo do pescado são outras questões a suscitar polémica.
Frisando tratar-se de um movimento "apolítico" e "espontâneo", António Neves referiu que o protesto de ontem superou as expectativas e admitiu que mais acções de protesto possam vir a ser tomadas. O corte da EN125 e o boicote às eleições foram hipóteses levantadas pelos pescadores.
Às vozes dos pescadores juntaram-se ainda as dos autarcas de Vila do Bispo e Aljezur, Gilberto Viegas e Manuel Marreiros, bem como as dos deputados Mendes Bota (PSD) e José Soeiro (PCP).
PORMENORES
AUTARCAS SOLIDÁRIOS
Os municípios de Vila do Bispo, Aljezur e Odemira pediram uma audiência urgente ao ministro do Ambiente para exigir a revogação das portarias 143/2009 e 144/2009, "sob pena do agravamento incontrolável da instabilidade social" das populações.
ABAIXO-ASSINADO
Um abaixo-assinado a requerer a "imediata revisão" da portaria que restringe a pesca lúdica reuniu ontem milhares de nomes na Fortaleza de Sagres. É ainda pedida a auscultação das partes.
Fonte: CM
A acção de protesto, desencadeada por um movimento cívico criado há uma semana, começou pelas 10h00, com uma marcha lenta automóvel entre Lagos e Sagres. A fila, com centenas de viaturas, chegou a ultrapassar os 10 quilómetros.
"Sócrates, deixa-nos pescar!", "Queremos pescar, não roubar!" "Mar privado, não, obrigado!" eram alguns dos dizeres que se podiam ler nas faixas e cartazes dos pescadores, alguns dos quais exibiam bandeiras negras.
António Neves, um dos líderes do movimento cívico, frisou serem inaceitáveis as restrições impostas pelo Governo, que restringe a pesca lúdica a quatro dias por semana e por períodos limitados (entre quinta-feira e domingo e, aos feriados, do nascer ao pôr-do-sol). "É inconstitucional, pois nem todos podem praticar a actividade nos dias autorizados e, além disso, concentra os pescadores em apenas quatro dias, o que é um perigo." A imposição de um período de defeso para espécies piscícolas (sobretudo o sargo), a interdição de zonas, a redução do peso máximo do pescado são outras questões a suscitar polémica.
Frisando tratar-se de um movimento "apolítico" e "espontâneo", António Neves referiu que o protesto de ontem superou as expectativas e admitiu que mais acções de protesto possam vir a ser tomadas. O corte da EN125 e o boicote às eleições foram hipóteses levantadas pelos pescadores.
Às vozes dos pescadores juntaram-se ainda as dos autarcas de Vila do Bispo e Aljezur, Gilberto Viegas e Manuel Marreiros, bem como as dos deputados Mendes Bota (PSD) e José Soeiro (PCP).
PORMENORES
AUTARCAS SOLIDÁRIOS
Os municípios de Vila do Bispo, Aljezur e Odemira pediram uma audiência urgente ao ministro do Ambiente para exigir a revogação das portarias 143/2009 e 144/2009, "sob pena do agravamento incontrolável da instabilidade social" das populações.
ABAIXO-ASSINADO
Um abaixo-assinado a requerer a "imediata revisão" da portaria que restringe a pesca lúdica reuniu ontem milhares de nomes na Fortaleza de Sagres. É ainda pedida a auscultação das partes.
Fonte: CM
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