António Camilo: Portarias da pesca e da apanha lúdica geram “grande revolta”


Rádio: A posição do autarca

O Presidente da Câmara Municipal de Odemira já reagiu às Portarias, agora publicadas, que estabelecem o regime da pesca e da apanha lúdica.

O autarca considera “acertado” o acolhimento de algumas das medidas ao mesmo tempo que classifica de “pouco feliz, desaconselhável e contraproducente” o facto de não terem sido consideradas “propostas razoáveis e que tinham em conta o estado conhecido dos actuais recursos, após estes terem merecido o maior consenso possível de todos os actores do processo”.

António Camilo entende que “não teve o resultado esperado”, a reunião realizada na Assembleia da República entre os Deputados e a delegação de pescadores e mariscadores lúdicos.

O autarca receia que matérias não discutidas como a diminuição do número de dias de pesca, a criação de zonas de interdição, a interdição de captura e redução da quantidade do pescado venham a gerar “conflitos inúteis”.

O presidente da Câmara de Odemira realça que “as Portarias não correspondem às necessidades nem às expectativas criadas”. Em sua opinião, “deve ser de imediato encetado um processo de aproximação das partes que procure resolver com razoabilidade questões pertinentes e importantes em toda a regulamentação, a qual, de facto, não pode concluir-se assim”. António Camilo assegura que a Portaria está a criar uma “grande revolta” nos pescadores e mariscadores.

O presidente da Câmara de Odemira promete “fazer tudo” no sentido de encontrar ainda uma “boa solução”. O autarca mostra-se “magoado” com o conteúdo das Portarias pois grande parte das propostas apresentadas, após muitas horas de trabalho com especialistas, não foi publicada.

Fonte: Radio Pax


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