Três mil pessoas manifestaram-se no dia 14 de Março em Odemira contra as portarias 143/2009 e 144/2009, que regulamentam o exercício da pesca e apanha lúdicas. Convocada pelo movimento “Cidadãos do Sudoeste”, a manifestação de Odemira veio no seguimento da realizada a 15 de Fevereiro em Sagres, na qual participaram igualmente cerca de três milhares da manifestantes .
Antes do desfile que percorreu as principais ruas da vila de Odemira, tiveram lugar várias intervenções que denunciaram o objectivo último das portarias que é o da “limpar” toda a zona costeira do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, para nela se instalarem os famosos PINs, sejam condomínios fechados e resorts de luxo.
Durante as várias alocuções foi referido o carácter profundamente anti-popular das portarias, que com todas as suas interdições e restrições vem agravar a situação já por si miserável de pessoas de fracas posses, para quem a pesca funciona como um complemento alimentar para as suas reformas de miséria.
Foi igualmente referido que ao discriminar negativamente todos os não naturais / não residentes nos concelhos abrangidos pela área do PNSACV, as portarias em causa reduzem drasticamente o interesse turístico da região, afectando desta forma toda a economia local.
Um terceiro ponto alvo das intervenções dos organizadores foi o facto de o governo, tão preocupado com a preservação dos recursos naturais, nomeadamente os marinhos, não proibir a utilização na agricultura intensiva de toda a espécie de venenos químicos que poluem os lençóis freáticos e que correm livremente para o mar, através das valas de enxugo, provocando a contaminação de toda a fauna marinha e o completo desaparecimento das algas laminares.
Segundo os responsáveis do movimento “Cidadãos do Sudoeste”, se as portarias não forem suspensas, o próximo passo da contestação popular será a organização de uma manifestação em Lisboa, em frente à Assembleia de República, durante o mês de Abril.
Durante as várias alocuções foi referido o carácter profundamente anti-popular das portarias, que com todas as suas interdições e restrições vem agravar a situação já por si miserável de pessoas de fracas posses, para quem a pesca funciona como um complemento alimentar para as suas reformas de miséria.
Foi igualmente referido que ao discriminar negativamente todos os não naturais / não residentes nos concelhos abrangidos pela área do PNSACV, as portarias em causa reduzem drasticamente o interesse turístico da região, afectando desta forma toda a economia local.
Um terceiro ponto alvo das intervenções dos organizadores foi o facto de o governo, tão preocupado com a preservação dos recursos naturais, nomeadamente os marinhos, não proibir a utilização na agricultura intensiva de toda a espécie de venenos químicos que poluem os lençóis freáticos e que correm livremente para o mar, através das valas de enxugo, provocando a contaminação de toda a fauna marinha e o completo desaparecimento das algas laminares.
Segundo os responsáveis do movimento “Cidadãos do Sudoeste”, se as portarias não forem suspensas, o próximo passo da contestação popular será a organização de uma manifestação em Lisboa, em frente à Assembleia de República, durante o mês de Abril.
Fonte: Costa a Costa (Jornal do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina)
Contacto: costaacosta@mare-alta.web.pt
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