«A portaria da pesca lúdica no Parque Natural [Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina] não será suspensa», garantiu ao «barlavento» Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente.
Humberto Rosa afirmou inclusive que a manifestação dos pescadores do Algarve e Alentejo que teve lugar no domingo, dia 24, em Lisboa, era «desnecessária», pois a portaria não será suspensa, apesar do que os desportistas exigem.
O facto foi que os números que a organização previa, seis mil manifestantes, ficou muito aquém da estimativa.
O secretário de Estado falava à margem da inauguração do Centro de Reprodução do Lince, na Herdade das Santinhas, em Silves, na sexta-feira passada.
Os protestos já adiantaram algo no passado, mas agora poderão ser desnecessários. É que quanto à portaria, «para já, não haverá mais alterações, nem a sua suspensão, até porque será revista ao fim de um ano de estar em vigor. Será reavaliada e, depois, reconsiderado o que for necessário», sublinhou Humberto Rosa.
Os pescadores já se tinham manifestado em Sagres e em Odemira devido às restrições impostas pelas portarias 143 e 144, de 5 de Fevereiro. Entretanto, o Governo recuou e aprovou uma nova portaria «que soluciona as principais questões colocadas», justificou o secretário de Estado do Ambiente.
Entretanto, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), no dia seguinte à manifestação dos pescadores, emitiu um comunicado, onde defende que as alterações da portaria 458-A, de 4 de Maio, anulam ou reduzem os efeitos da portaria 143, considerando «lamentável o Governo ter cedido às pressões de alteração do regulamento exercidas por alguns pescadores e pelas Câmaras Municipais da região».
Segundo esse comunicado, a LPN compreende «os protestos dos pescadores lúdicos quando afirmam que a pesca profissional é a maior causa da diminuição dos recursos pesqueiros, e continuará a envidar todos esforços para que esta venha a ter uma regulamentação mais sustentável», mas afirma que «só os pescadores lúdicos mal informados sobre os benefícios da implementação destas regras» podem «defender o livre acesso ao mar».
Entretanto, os movimentos dos pescadores têm a intenção de se organizarem para fazer iniciativas de preservação e limpeza dos pesqueiros.
Ao «barlavento», o secretário de Estado Humberto Rosa disse que essas medidas são necessárias. «É preciso limpar os pesqueiros e, desde logo, os pescadores são bons agentes. Também temos que identificar os locais que são seguros para pescar à noite e identificar os trilhos de acesso que são adequados», avançou.
Fonte: barlavento
3 comentários:
Lá estão os LPN defensores das touradas de morte e agora também da pesca, tenham vergonha, não comem carne, nem peixe, nem vegetais, comem o que então???
A vossa ideologia???
Quero ver as vossas medidas de minimização das alterações climatéricas, das poluições das refinarias do norte e sul, das incinerações, do combate aos incêndios, do combate a devastação do mar pela pesca profissional, etc, etc, se tinha alguma estima por vocês acabei de a perder...
Cambada de anormais!
Parabéns pelo blog, gostei imenso!
André Santos
Então o movimento politico mar livre não conseguiu mais que 100 seguidores, se tivessem ido um dia antes e se tivessem camuflado com os camaradas teriam tidos mais uns milhares, ou se calhar quando a boa organização disse que estava à espera de mais de 6.000 manifestantes estaria a referir se o dia anterior?
Isto não é o 25 de abril, eh eh eh.
E se dizem 100 é porque foram 30 e tal...
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