Imagine as suas refeições sem marisco. Imagine as consequências globais. Este é o futuro se nós não paramos, não pensamos e não actuamos.
The end of the line, a primeira película documentável que revela o impacto da exploração excessiva nos oceanos, teve sua estreia mundial no festival de película de Sundance, na competição do documentário do cinema do mundo. Sundance ocorreu em Park City - Utá entre 15 e 25 de Janeiro de 2009.
Na película vemos em primeira mão os efeitos da nossa interacção global com os peixes como o alimento.
- Examina a extinção iminente do atum bluefin, trazida sobre aumentando a demanda ocidental para o Sushi;
- O impacto na vida marinha tendo por resultado o enorme aumento populacional das medusa;
- E as implicações profundas de um mundo futuro sem os peixes.
Filmado em dois anos, The end of the line, segue Charles o repórter de investigação enquanto confronta os políticos e os restaurantes da especialidade, que exibem pouca consideração para o dano que estão a fazer aos oceanos.
Filmado em todo o mundo, de Gibraltar à costa do Senegal e do Alaska aos mercados de peixes de Tokyo - caracterizado por cientistas, biologos marinhos, pescadores, The end of the line, é uma chamada de atenção "wake-up" ao mundo.
Extermínio do marisco em 2048
Os cientistas prevêem que se nós continuamos a pressionar os recursos marisqueiros, como o fazemos na actualidade, em 2048 iremos acabar com a maioria dos mariscos e algumas espécies serão mesmo extintas.
The end of the line, crónica como a demanda para o bacalhau fora da costa de Terra Nova no começo dos 90 conduziu à dizimação da população da mais abundante reserva de bacalhau do mundo, como as embarcações de pesca e as altas tecnologia não estão a dar as mínimas condições de sobrevivência para as populações de peixes. As utópicas aquiculturas, como uma solução, não passam de um mito.
A película coloca a responsabilidade num panorama geral desde os consumidores que compram inocentemente espécies em perigo, os políticos que ignoram o conselho e os argumentos dos cientistas, os pescadores que quebram quotas e as pescam ilegalmente, e na indústria de pesca global que é lenta a reagir a um desastre iminente.
The end of the line, aponta soluções simples, mas a vontade e o activismo políticos são cruciais para resolver este problema internacional.
Nós precisamos de controlar a pesca reduzindo o número de barcos de pesca no mundo, protegemos áreas extensas do oceano através de uma rede de reservas marinhas fora dos limites da pesca, e educamos consumidores comprando peixes da pesca sustentável independente certificada.
TrailerFonte: The end of the line
2 comentários:
Para esses que vivem do mar, irão os filhos deles comer m****, porque não vai existir peixe nessa altura.
Quanto aos políticos que discutem economia e não sustentabilidade e defesa do ambiente e recursos vão mas é à m****, não vou sequer dar-me ao trabalho de ir votas para as eleições dos taxos europeus, cambada de oportunistas, tenham vergonha, nunca na vida vi maior incompetência.
Paulo Jorge
Boas anónimo.
É complicado quando os interesses económicos se valorizam aos de sustentabilidade e defesa de espécies em risco.
Ao que parece este filme será mais um na base do do Al Gore - Tipo an inconvenient truth about the oceans...
Se não houver sensibilidade neste campo, e não é com medidas restritivas para a pesca lúdica como as tomadas até aqui que vão resolver esta questão, porque a pesca lúdica é somente uma gota de água no oceano.
Abraço.
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