O Movimento de Cidadãos do Alentejo e Algarve: António Neves; Mário Marreiros; Mário Barros; Guilherme Cruz; Joaquim Lourenço; Pedro Martins; Rui Jesus; Adelino Soares; José Nazaré; quer clarificar o seguinte:
A pesca lúdica e a sua legislação levantaram a polémica que todos conhecemos, este esclarecimento é apresentado pelo grupo de cidadãos acima referido, uma vez que fomos recebidos em reunião pelo Sr. Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa, e que em certa medida, temos dado a cara, trabalhando no sentido da revisão das portarias 143 e 144 de 2009, que se materializou com a saída da portaria 458-A de 2009.
Como reacção às várias portarias surgiram também vários movimentos de cidadãos a manifestarem o seu descontentamento relativamente aos regulamentos da pesca lúdica, umas vezes houve entendimento entre os vários movimentos outras não, há sempre uns mais radicais e outros mais moderados, como todos sabemos.
A manifestação que aconteceu no passado dia 24 de Maio em Lisboa, intitulada Mar Livre, que usou a Pesca Lúdica para se auto promover e camuflar, teve a participação de aproximadamente 150 ou 200 pessoas, e unicamente 40 dessas pessoas eram de Aljezur ou Odemira, pelo que não está correcto apelida-la de manifestação de pescadores do Algarve e Alentejo. Esta manifestação de Lisboa, como se constatou teve uma adesão muito inferior às duas anteriormente realizadas em Sagres e Odemira, nas quais participamos, facto que só por si indica que os seus organizadores não são representativos dos pescadores do Alentejo e Algarve.
A posição do grupo de cidadãos que subscreve este esclarecimento sempre foi clara, o diálogo é a melhor forma de solucionar os pontos em desacordo. Queremos aproveitar esta ocasião para agradecer a forma leal como o Sr. Secretário de Estado do Ambiente nos recebeu e evidenciar a sua honestidade com a saída da portaria 458-A, que expressa na íntegra o acordado na dita reunião. Lamentamos que indivíduos mais radicais não compreendam as necessidades de regras na utilização dos recursos naturais. Ou que não saibam manifestar-se de forma séria e objectiva, e não com fundamentos pouco claros e politizados como ficou demonstrado nos cartazes de convocatória para a referida manifestação.
Queremos ainda agradecer o poster, Pesca Lúdica no PNSACV, que foi colocado nas nossas caixas de correio e que é sem dúvida um instrumento informativo e válido para que todos conheçam e cumpram as novas regras. É um facto que a questão da pesca nocturna em zonas rochosas é pouco clara, mas acreditamos que em breve será clarificada, uma vez que já contactamos o Ministério do Ambiente nesse sentido.
Quanto à LPN, não entendemos por que razão só aparece agora, a reboque de uma manifestação que já ficou caracterizada atrás. Perguntamos o seguinte à LPN:
- Já existe alguma monitorização que permita concluir dentro de um certo tempo qual é o efeito do defeso que se iniciou este ano?
- Pesca é o mesmo que apanha? Ou será que no caso particular do PNSACV se deveria separar as duas actividades enquanto lúdicas? Qual a verdadeira importância destas actividades para a população?
- Qual a percentagem de não residentes/naturais que vem ao PNSACV mariscar? E pescar?
- Em que acções de sensibilização ou sessões de esclarecimento esteve a LPN envolvida no sentido de alertar as populações para o decréscimo dos recursos naturais marinhos no PNSACV? Se um dos problemas que apontam é os pescadores mal informados, estamos à espera que a LPN contribua nesse sentido, e não unicamente com mais radicalismo.
- Que benefícios tira a LPN de colocar os pescadores lúdicos contra os profissionais? Nós nada temos contra os profissionais; o que dissemos é que o defeso deve ser para todos e que os profissionais do PNSACV devem ser compensados uma vez que esse é o seu ganha-pão. Todos agradecíamos a colaboração da LPN para tornar a pesca uma actividade sustentável, não para criar conflitos onde eles não existem.
- Onde está a LPN quando a horticultura intensiva se apodera de mais uns hectares em pleno PNSACV? Utilizando todos os pesticidas e mais alguns e toneladas de fertilizantes sem qualquer controlo ou fiscalização. E o plastificar do Parque com estufas? Qual a posição da LPN?
- Que apoio tem dado a LPN aos produtos tradicionais do PNSACV e às suas populações?
O PNSACV no seu todo e em particular na actividade da Pesca Lúdica necessita de uma mistura de tradição com inovação, não necessita de posições extremas, que em nada contribuem para o equilíbrio desejado pela maioria.
Atenciosamente,
António Neves; Mário Marreiros; Guilherme Cruz; Joaquim Lourenço; Pedro Martins; Rui Jesus; Adelino Soares; José Nazaré;
A pesca lúdica e a sua legislação levantaram a polémica que todos conhecemos, este esclarecimento é apresentado pelo grupo de cidadãos acima referido, uma vez que fomos recebidos em reunião pelo Sr. Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa, e que em certa medida, temos dado a cara, trabalhando no sentido da revisão das portarias 143 e 144 de 2009, que se materializou com a saída da portaria 458-A de 2009.
Como reacção às várias portarias surgiram também vários movimentos de cidadãos a manifestarem o seu descontentamento relativamente aos regulamentos da pesca lúdica, umas vezes houve entendimento entre os vários movimentos outras não, há sempre uns mais radicais e outros mais moderados, como todos sabemos.
A manifestação que aconteceu no passado dia 24 de Maio em Lisboa, intitulada Mar Livre, que usou a Pesca Lúdica para se auto promover e camuflar, teve a participação de aproximadamente 150 ou 200 pessoas, e unicamente 40 dessas pessoas eram de Aljezur ou Odemira, pelo que não está correcto apelida-la de manifestação de pescadores do Algarve e Alentejo. Esta manifestação de Lisboa, como se constatou teve uma adesão muito inferior às duas anteriormente realizadas em Sagres e Odemira, nas quais participamos, facto que só por si indica que os seus organizadores não são representativos dos pescadores do Alentejo e Algarve.
A posição do grupo de cidadãos que subscreve este esclarecimento sempre foi clara, o diálogo é a melhor forma de solucionar os pontos em desacordo. Queremos aproveitar esta ocasião para agradecer a forma leal como o Sr. Secretário de Estado do Ambiente nos recebeu e evidenciar a sua honestidade com a saída da portaria 458-A, que expressa na íntegra o acordado na dita reunião. Lamentamos que indivíduos mais radicais não compreendam as necessidades de regras na utilização dos recursos naturais. Ou que não saibam manifestar-se de forma séria e objectiva, e não com fundamentos pouco claros e politizados como ficou demonstrado nos cartazes de convocatória para a referida manifestação.
Queremos ainda agradecer o poster, Pesca Lúdica no PNSACV, que foi colocado nas nossas caixas de correio e que é sem dúvida um instrumento informativo e válido para que todos conheçam e cumpram as novas regras. É um facto que a questão da pesca nocturna em zonas rochosas é pouco clara, mas acreditamos que em breve será clarificada, uma vez que já contactamos o Ministério do Ambiente nesse sentido.
Quanto à LPN, não entendemos por que razão só aparece agora, a reboque de uma manifestação que já ficou caracterizada atrás. Perguntamos o seguinte à LPN:
- Já existe alguma monitorização que permita concluir dentro de um certo tempo qual é o efeito do defeso que se iniciou este ano?
- Pesca é o mesmo que apanha? Ou será que no caso particular do PNSACV se deveria separar as duas actividades enquanto lúdicas? Qual a verdadeira importância destas actividades para a população?
- Qual a percentagem de não residentes/naturais que vem ao PNSACV mariscar? E pescar?
- Em que acções de sensibilização ou sessões de esclarecimento esteve a LPN envolvida no sentido de alertar as populações para o decréscimo dos recursos naturais marinhos no PNSACV? Se um dos problemas que apontam é os pescadores mal informados, estamos à espera que a LPN contribua nesse sentido, e não unicamente com mais radicalismo.
- Que benefícios tira a LPN de colocar os pescadores lúdicos contra os profissionais? Nós nada temos contra os profissionais; o que dissemos é que o defeso deve ser para todos e que os profissionais do PNSACV devem ser compensados uma vez que esse é o seu ganha-pão. Todos agradecíamos a colaboração da LPN para tornar a pesca uma actividade sustentável, não para criar conflitos onde eles não existem.
- Onde está a LPN quando a horticultura intensiva se apodera de mais uns hectares em pleno PNSACV? Utilizando todos os pesticidas e mais alguns e toneladas de fertilizantes sem qualquer controlo ou fiscalização. E o plastificar do Parque com estufas? Qual a posição da LPN?
- Que apoio tem dado a LPN aos produtos tradicionais do PNSACV e às suas populações?
O PNSACV no seu todo e em particular na actividade da Pesca Lúdica necessita de uma mistura de tradição com inovação, não necessita de posições extremas, que em nada contribuem para o equilíbrio desejado pela maioria.
Atenciosamente,
António Neves; Mário Marreiros; Guilherme Cruz; Joaquim Lourenço; Pedro Martins; Rui Jesus; Adelino Soares; José Nazaré;
18 comentários:
Subscrevo e sublinho a coragem desta parte “A manifestação que aconteceu no passado dia 24 de Maio em Lisboa, intitulada Mar Livre, que usou a Pesca Lúdica para se auto promover e camuflar, teve a participação de aproximadamente 150 ou 200 pessoas, e unicamente 40 dessas pessoas eram de Aljezur ou Odemira, pelo que não está correcto apelida-la de manifestação de pescadores do Algarve e Alentejo. Esta manifestação de Lisboa, como se constatou teve uma adesão muito inferior às duas anteriormente realizadas em Sagres e Odemira, nas quais participamos, facto que só por si indica que os seus organizadores não são representativos dos pescadores do Alentejo e Algarve”.
Viva
Apenas para dizer, que enquanto pensarmos e agirmos desta maneira, nunca chegaremos a lugar algum.
Se por um lado a união faz a força, dividir para "governar" também faz todo o sentido...
Então o caminho é movimento de cidadãos do; Algarve, Alentejo, Trás-os-montes, Lisboa e Alto -Minho, Oeste...Seja! Mas depois não se queixem dos atropelos obscenos que sofreremos nas nossas Liberdades e Garantias.
Ficarei então a esperar o momento...e como dizia o outro; ORGANIZEM-SE PORRA!
Mário Baptista
Já ouvi dizer que vai começar tudo de novo... a proxima manifestação vai ser em Sagres...em breve
Caro Mário Baptista,
Nós pensávamos que estávamos organizados depois da manifestação de Sagres, quando em conjunto organizamos a de Odemira. Mas depois fomos recebidos pelo Secretário de Estado do Ambiente, saiu a 458- A, abriu-se uma linha de diálogo, com alguns resultados positivos. Há que manter essa linha na nossa opinião.
O grupo organizador da manifestação de Lisboa, nunca se mostrou interessado nessa reunião e sempre pensou organizar esta manifestação de 24 em Lisboa. Estão no seu direito, assim como nós estamos no nosso de nos demarcarmos da dita manifestação. Não se trata de dividir, trata-se de esclarecer, organizar. É sempre bom saber quem é quem. Ser livre é isso mesmo, garantir que as posições e opiniões são claras.
Respeitámos a manifestação e por isso não falamos antes de dia 24 de Maio. O facto de terem surgido declarações da LPN, feitas em sentido contrário relativamente ao interesse dos pescadores levou-nos a tomar esta posição de esclarecer que nem todos participámos ou estivemos de acordo com a Manifestação de Lisboa.
O caminho não é certamente misturar os PIN e o Grande Capital, com a pesca. O nosso movimento é exclusivo para a área PNSACV e pesca/apanha, a nível nacional para falar de pesca está a ANPLED.
Agora era tempo de obrigar o Governo, o PNSACV a realizar estudos credíveis, que explicassem porque razão há menos peixe, menos marisco. Poluição? Apanha excessiva? Aquecimento global? Efeitos do defeso? Entre outros aspectos. Não basta ser contra porque sim, isso é precisamente o que o governo fez e depois teve que recuar.
Cumprimentos,
José Nazaré
O problema não está na falta de organização.
A questão está nos desentendimentos entre aqueles que ainda há meses atrás estavam aparentemnete unidos num determinado objectivo.
Na melhor das hipóteses uma fatia dos antigos descontentes, passou a estar contente em ter sido recebida por sua ex.a e rendeu-se aos encantos e aos argumentos da secretaria de estado.
Numa hipótese intermédia essa fatia, passou a comungar dos mesmos objectivos do ICNB e da S. de Estado, e acha bem que os pescadores desportivos suportem a carga negativa que é uma autêntica exclusão de igualdade de direitos, isto é, não lhe reconhecem os mesmos direitos que os profissionais, ou dito de outro modo, os profissionais exaurem o mar e os desportivos ou lúdicos pagam as favas...
Numa hipótese extrema são traidores, desde o início, sempre se comportaram como "submarinos" fazendo-se passar por descontentes e prejudicados, para passarem informações e agora, fazem o papel de pessoas razoáveis e minam as hostes combatentes.
Cada um pense o que quiser, MAS quando foi convocada a manifestação e foi dada pública nota, que se saiba, estiveram caladinhos e, só, agora, que viram uma brecha, logo se apressaram a empurrar para a derrocada ser maior.
Em qualquer das hipóteses merecem o meu desprezo.
Tenho dito!
Boas
É isto a que me refiro Companheiros!
Como é que podemos ter qualquer tipo de pretensões em relação á defesa dos nossos direitos?
Está aqui bem patente o "modus operandi"...
Como poderemos reivindicar o que quer que seja, se vamos em grupinhos, cada qual com o seu cantinho, cada um com o seu umbigo.
ERRADO! (Na minha modesta opinião)
Esta lei está minada desde o seu início;Nunca fomos, nunca seremos os responsáveis principais do depauperamento dos mananciais de pescado. Esta lei desde o seu aparecimento, pretende lançar no ar a poeira necessária para camuflar os atentados diários praticados pela pesca profissional ao longo dos tempos, atirando para a pesca desportiva ou lúdica ou o que lhe quiserem chamar a responsabilidade do actual estado da nossa orla costeira. É isto que não podemos/devemos aceitar em termos de negociação. Volte-se á estaca zero e se é necessário encetar esforços para reduzir impactos em certas zonas ou sobre determinada espécie, façamo-lo! Mas de igual para igual e como parte interessada, nunca como "bodes expiatórios" de um situação para a qual pouco contribuímos.
Agora em relação á luta; Não façamos "fogachos" Todos estamos imbuídos do mesmo espírito e do mesmo sentimento de injustiça, peguemos nessa energia e em uníssono gritemos; SEJAM SÉRIOS!
Ninguém estará mais interessado na preservação do meio marinho como nós, e se formos tomados como parceiros até dominamos a temática, e por certo contribuiremos para a solução a encontrar para que os nossos filhos, os nossos netos desfrutem deste hobie; Apesca desportiva.
Conjuguemos esforços!
Aquele abraço
Mário Baptista
anonimo obrigado em nome do movimento
mario batista esta enganado porque nos chegamos a algum lado,e diga-me se estes organisadores da manif de lisboa o que e que conseguiram?esse grupo esteve ligado ao nosso ,mas a gente queremos dialgo,e inovacao,e nao radicalismos.antonio neves
anonimo da a cara como eu e luta ,manif em sagres ou noutro lugar qualquer nao esta prevista porque enquanto estivermos em dialgonao a manifestacoes
anonimo somos o unico movimento de pesca ludica que esta organisado e nao ademitimos radicalismos. Se o Sr e inteligente percebe que este movimento trabalha em prol da pesca ludica e nao trabalha para politica. anonimo nao sei qem es,eu sou o lider deste movimento. O sr dis que somos traidores informadores,traidor e o sr e mais e cobardia pessoas que nao dao a cara e falao dos outos. Por traidor e cobardes como o sr e que a pesca esta como esta. Acho que conheco uma pessoa que e igual a si.
mario batista o sr concorda com o anonimo,muito bem. o que e que o sr fes pela pesca ludica ?NADA. o sr e que nao e serio. A loja dos 150,ou 40 sao pessoa que nao lutam pela pesca ludica,com nos. Este movimento nao ataca pelas costas como esse o fiseram. Para sua informacao digo o seguinto esses sr foram informados que tinhanos agendado ja uma reuniao com o sr ministro do anbiento para resolver o problema da pesca nas falesias e da interdicao total nos ilheus e tentar resolver o defeso do sargo e estes sr com a manif estragaram o trabalho de um mes de reunioes para ir ao ministerio, agora sr mario batista digame la quem sao os traidores se o sr nao sabe os nomes desses sr eu posso lhe informar. avia mais algumas coisas que se esta a ser tratadas e esses sr estragaram tudo . este movimento continua a lutar pela pesca ludica quer o sr gosto ou nao. LIDER DESTE MOVIMENTO antonio neves
Há coisas engraçadas…
Quase todos atacam o Ministério do Ambiente, mas ao mesmo tempo dizem que estamos a pagar o depauperamento causado pelos profissionais!? E vocês acham que é o Ministério do Ambiente que permite e protege esse facto? Não será o Ministério que tutela a Pesca, acompanhado pelo da Economia e Poder Local? E em última instância por todos nós, os pescadores profissionais e lúdicos e não pescadores! Que semeamos o deixa andar ou o que fique tudo na mesma?!
Desde que não nos deixam pescar à vontadinha, é certo que vi um grande número de pessoas revoltarem-se com o que até aí…até eram coisas boas…a tal história do umbiguinho.
Por outro lado, parece-me sensato neste período avaliar o que nos rodeia, POPNSACV, «Hypercluster da água salgada» (Turismo, não é pólvora e transporte marítimo já é uma coisa velha!???) e plano de ordenamento da zona marinha e orla costeira, a ser cozinhado até final do ano…
É verdade que sim…olhando para tudo isto, é quase certo que ultrapassa o âmbito exclusivo da pesca…mas então temos que separar as águas e avisar as pessoas. Porque isso mexe com todos, com os pescadores e não pescadores, e quem é que garante que os pescadores são todos contra os PIN ou coisas parecidas?
Cumprimentos para todos,
José Nazaré
Caro António Neves há por aqui um equivoco qualquer.
Onde é que me viu estar de acordo o anónimo?
Eu Simplesmente defendi que a luta a ser encetada seria por todos ou pelo menos pela maior parte, mas longe de mim estar em desacordo com alguém que muito ou pouco, faz alguma coisa em torno da defesa dos nossos direitos.
Se fiz algo em torno da pesca desportiva? Não sei, talvez...Não tenho por costume avaliar a minha pessoa.
Tenho para mim que todo o esforço que se faça em torno desta causa é bem vindo...
Agora vai-me desculpar mas isto;
...mario batista o sr concorda com o anonimo,muito bem. o que e que o sr fes pela pesca ludica ?NADA. o sr e que nao e serio...
Não lhe permito este tipo de juízo sobre a minha pessoa. O senhor não me conhece para me estar a ofender desta maneira. Como vê, eu não me escondo atrás do anonimato, dou como sempre dei "o corpo ao manifesto". Se não percebeu o que escrevi, tudo bem! Mas daí a afirmar que não sou sério...
Até Sempre!
Ó Fernando, desculpa lá...
Põe o meu nome na minha ultima entrada, que eu esqueci-me!
obrigado!
PS- Mas o culpado sou eu, que devia estar calado, assim já não ouvia coisas destas.
Abraço!
Ao ver tantos comentários neste blogue sobre este assunto tive curiosidade e cá estou eu a emitir o meu juízo e isto se o quiserem publicar:
TRAIDORES ETC.
Segundo percebi andaram todos juntos até irem manifestar-se em Lisboa.
Lisboa ocorreu em pecado porque os "autênticos representantes da causa" ficaram em casa e descontentes com uns oportunistas sedentos de protagonismo que foram até Lisboa.
Como Lisboa foi um flop vieram com um comunicado (aquele que agora comento), no qual dizem que a Portaria 458-A (que julgo ser a da cedências...) afinal "QUE EXPRESSA NA ÍNTEGRA O ACORDADO NA DITA REUNIÃO".
Ora segundo percebi, a portaria das cedências para além daquela coisa do isco (que tb faz muito jeito aos profissionais) pouco ou nada mais adianta, uma vez que mantém os demais exageros ou imposições sem fundamento científico e as INSENSATAS E DISCRIMINATÓRIAS regras da pesca lúdica em comparação com a profissional.
A meu primo quando vem passar férias a minha casa não pode pescar à linha na Costa Vicentina porque não é de cá e o meu pai não pode pescar em certos dias ou meses com a sua cana porque é preciso deixar os cardumes inteirinhos para os barcos dos profissionais deitarem as redes junto às rochas e o levarem TUDO!!
"Os verdadeiros representantes" dos injustiçados e discriminados, esses acharam muito bem o que o Ministério cedeu e TÊM UM ACESSO PRIVILEGIADO AO MINISTÉRIO que se advinha quanto à pesca nocturna com o seguinte excerto do seu comunicado: " EM BREVE SERÁ CLARIFICADO, UMA VEZ QUE JÁ CONTACTAMOS O MINISTÉRIO DO AMBIENTE NESSE SENTIDO" !!!!
Os papás... vão cuidar para não tropeçarem nas rochas, mas que paternalismo tão ternurento?!
Até agradecem a reunião que tiveram com o Secr. estado POIS QUE a Portaria que saiu em Maio a dar qualquer coisita "EXPRESSA NA ÍNTEGRA O ACORDADO... como se disse acima.
Excrementaram nas vossas cabeças, ainda vos escorre a porcaria e vêm estas almas piedosas, bem falantes , bem comportadas, consensualizadas, dizer com esta ternurenta postura: não é altura para se manifestarem, a gente cuida de vós oh almas penadas!
Portanto, estejam quietinhos porque agora estamos em eleições e isso prejudica a imagem desses nossos ou vossos representantes.
Além disso SUA EXª disse publicamente que a Portaria só seria apreciada 1 ano depois, portanto esperem por 2010.
E estes "vossos" legítimos representantes" , pessoas sensatas, que vos avisaram do teor dos acordos que fizeram e que íam fazer, obviamente que FORAM leais, nunca TRAIDORES.
Respeitinho pois que eles são os esclarecidos e vocês ou nós a canalha.
É este tipo de atitudes que me faz correr e ficar transtornada e perder a cabeça e tempo.
Com colegas, companheiros ou camaradas assim, vocês não precisam de inimigos, nem de traidores, porque estão no próprio seio.
Se isto é tudo um disparate pegado, porque com a pressa não discerni nada do que está em causa, peço desculpa a todos e não publiquem.
Uma Anónima que não é pescadora, mas que gosta de alguma liberdade e responsabilidade.
... ou seja uns governantezecos cometeram um erro e agora a malta vai trucida-los com manifestações que é para eles verem como é que a coisa dói. Ah!!! Ah!!!
E não interessa que já tenham correspondido a algumas pretensões porque o que esses governantezecos quiseram foi só acalmar a malta.
Mas a malta não se cala, a malta vai bater o pé, a malta vai-se manifestar até as estufas abalarem deste nosso litoral! Até o PIN's não serem aprovados! Até esses governantezecos desaparecerem do mapa, porque o que eles fizeram não se faz. Vamos arrumar com eles e com todos os que os defendem.
E depois ainda vamos acertar as contas com os profissionais. Vamos querer que deixem de usar redes e comecem a pescar à cana porque somos todos iguais. E se se armarem aos cucos ainda fazemos e acontecemos e mais não sei quê, que logo vêem...
O que escrevi acima é só a minha interpretação sobre aquilo que pensam um grupo de cidadãos sobre a questão da (acho que eles já nem sabem qual é a questão principal. Será manifestar até nunca mais parar)...... pesca (Ah é verdade isto começou por causa da pesca ou da apanha para sermos bem mais precisos)!
Existe um outro grupo que já percebeu que esse não é o caminho, o caminho é defender os pescadores lúdicos e a sua actividade lúdica. Ora qualquer pessoa minimamente pensante compreenderá que depois de ser recebido e conseguir abrir uma janela de diálogo e ainda por cima logo com acções (alterações)não faz sentido voltar a ir para a rua berrar. Ou querem que a tal janela se feche?
Como diz o outro "vale a pena pensar nisto!"
Nota: o tal grupo mais radical que respeito não concordando é composto por gente aguerrida e porreira, mas sejamos sinceros: são todos pescadores? São gente nascida e vivida no PNSACV ou turistas de fim de semana? São conhecedores da nossa verdadeira realidade? Vivem cá? Há 3 dias ou há anos? Mais uma vez "vale a pena pensar nisto!"
De Aljezur um grande abraço ao blogger.
O Movimento de Cidadãos que subscreveu o esclarecimento, relativamente ao que alguém escreveu e que se transcreve:
«Cada um pense o que quiser, MAS quando foi convocada a manifestação e foi dada pública nota, que se saiba, estiveram caladinhos e, só, agora, que viram uma brecha, logo se apressaram a empurrar para a derrocada ser maior.»
Diz o seguinte:
Isso não é bem assim. Na famosa reunião de Odeceixe (infelizmente a maior parte das pessoas que vai ler isto não esteve lá…), ficou claro que uns iam seguir o caminho da manifestação e outros não, portanto os mais interessados sempre souberam. Além disso, antes da manifestação, enviámos um e-mail, a quem na nossa opinião devia ter conhecimento da nossa posição. Se não o tornamos público foi porque não nos sentimos no direito de manipular pessoas ou opiniões, não fomos eleitos por ninguém para esta tarefa, somos apenas um grupo de pessoas que em vez de ficar calado e no sofá, se dispõe a lutar em prol de uma causa. Para nós isto é pesca e apanha…temos o direito de não permitir ser utilizados para outros fins. A liberdade ainda vai passando por aqui…cada um escolhe o seu caminho, e usar as pessoas sem legitimidade para tal é no mínimo questionável!
Haja dignidade e tenham coluna vertebral, não dobrem a espinha como esses outros o fizeram comportando-se como lacaios que levaram porrada, foram desconsiderados e agora, acenam-lhes com umas lentilhas e correm de rabo a abanar,
como gente menor,
sem direitos e sem dignidade,
a perorar por "janelas abertas" por onde querem entrar como entram os ladrões e os comprometidos.
Que abdicam de entrar pela porta da igualdade de direitos e pela porta grande do respeito e da justiça que é devida a todos os portugueses.
Estamos em democracia e esta cultiva-se como se faz com as amizades, não com actos de traição ou decidindo piedosamente pelos outros, porque, eles, coitados, não têm a visão subserviente desses "iluminados" que se ajoelham para comer algumas migalhas de quem fez essas tais "leis" ignóbeis que não respeitam as pessoas.
O senhor Secr. de estado e o ICNB não são os donos do Mar, não foram eleitos, são pessoal menor em democracia e por isso temos obrigação de lutar para que os nossos deputados decidam o que uma portariazinha quer regulamentar..
É um secretário de estado, mesmo que fosse o ministro, a decidir O DIREITO DE ACESSO AO MAR?!
COMO OS PORTUGUESES DEVEM USAR OS RECURSOS NACIONAIS?
Então para que serve a ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA?
Mas isto resolve-se com o pensamentozinho legislativo de quem SE ATREVE a dizer que os pescadores da linha esgotam o pescado na Costa Vicentina, mas aos barcos e às redes nada disso é vedado?
O PAÍS JÁ SE APERCEBEU DESTE RIDÍCULO? não!!!
O país tem de acordar.
Não venham esses papalvos atirar à cara os PINs, os atentados ambientais e outros dislates, como meninos birrentos que resolvem cuspir a sopa...
Não insultem a nossa inteligência com patacuadas assim bacocas próprias de arruaceiros e bodegões,
porque toda a gente já percebeu, que ninguém está a defender atentados ao ambiente, como poluição seja de que forma for que torme este planeta menos respirável, antes pelo contrário.
E quanto a PINs a gente também desconfia que esses senhores do Ambiente e que praticam este tipo de disparates "legislativos" tem nas suas hostes pessoas que quando se trata de coisas dos residentes dizem que "NÃO" e moem-lhes o juízo até à 5ª casa para mostrar com defendem "uma certa perspectiva do ambiente" , mas quando aparecem grupos poderosos que compram as terras por tuta e meia (antes, estes senhores do ambiente trataram de as desvalorizar daquele modo... ), ah, então, dobram a espinha, lambem os passeios e "plantam" nos melhores sítios onde até aí nem pensar...se podia, um empreendimento que a gente quando nele entra fica sem saber se está na Europa ou na Conchinchina.
Mas aquelas costas e aquela língua ficou assim , ninguém me tira a ideia, porque passaram por ali muitas notas.
O Senhor Ministro da Agricultura e PESCAS,
(REPAREM é o min. do AMBIENTE que anda a tramar tudo!)
acaba de dizer em entrevista ao Expresso de hoje que o nosso mar das 12 milhas não tem peixe e que o das 200 milhas (a "nossa"? Zona Económica Exclusiva- ZEE) está entregue à gestão da Comunidade Económica Europeia .
Então, o que está mal, é o pescador da cana e da linha ??!!
Se o ridículo matasse...
Portanto ponham-se de acordo,
e,
quando aos cultores da subserviência, eduquem-se, regenerem-se, aproveitem as novas oportunidades que vos pode fazer bem, mas por favor, deixem de ser lacaios... e de incitar os outros a também serem pedintes do que lhes pertence por direito próprio- a igualdade de direitos.
(Um anónimo assumido por direito próprio)
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