Os representantes de 70 academias de ciência mundiais emitiram um alerta dirigido aos líderes políticos reunidos em Bona no âmbito de negociações sobre as Alterações Climáticas prévias à conferência de Dezembro em Copenhaga onde se acordará um novo tratado de combate ao Aquecimento Global. É essencial reduzir as emissões de carbono em pelo menos 50% até 2050 para salvaguardar a integridade dos ecossistemas marinhos.
Com efeito, a alteração da composição química das águas oceânicas poderia interferir na capacidade de muitos seres marinhos de produzirem as suas protecções estruturais, incluindo as amêijoas e os corais, organismos-chave no funcionamento dos oceanos. As amêijoas constituem a base da cadeia-alimentar dos oceanos enquanto os corais são abrigo a muitas espécies de peixes. E os cientistas acrescentam “Estas alterações na química dos oceanos são irreversíveis por muitos milhares de anos e as consequências biológicas podem durar ainda mais tempo”.
O presidente da Real Academia das Ciências Britânica, Martin Rees adverte que poderá ocorrer uma “catástrofe submarina”. Nesse caso, “os efeitos sentir-se-ão em todo o mundo, ameaçarão a segurança alimentar, reduzirão a protecção das costas e prejudicarão as economias com menor capacidade de tolerá-los”.
(Fonte: Europa Press)
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