O amigo José Silva, no passado fim de semana no decorrer de uma jornada de pesca, onde após alguma insistencia no enchente, engodando de forma continua e certa, onde a captura de alguns sargotes se ia dando, atraves da técnica da chumbadinha.
Teve a felicidade de ferrar este bonito exemplar já no vazante...
Teve a felicidade de ferrar este bonito exemplar já no vazante...
Apesar dos seus 7,800 kg de peso e os seus 94 centímetros de comprimento, este robalo denota uma "dieta rigorosa". Um exemplar negro, ao que vulgarmente se apelida de "marisqueiro" pela tonalidade negra do lombo é devida sem duvida à sua adaptação natural como predador que é aos locais onde se encontrava a caçar ou zona de patrulha, que não era mais do que uma zona unicamente de pedra.
Apesar das adversidades do local onde o embate se deu onde as pedras já começavam a aparecer à supreficie aumentando consideravelmente os perigos de ruptura do monofilamento, ás investidas deste torpedo que aproveitando a força da vazante ainda tentou não dar tréguas, mas a experiencia, calma e auxilio do companheiro de jornada do José o exemplar foi recuperado.
Fundo: Pedra
Maré: Baixa-mar
Peso: 7,800 kg
Monofilamento: 0,30 mm
Cana: Barros - Titanus Power Strike 6 m
Carreto: Vega - Regal 40
Isca: Sardinha
4 comentários:
Precioso robalo, ¡Viva sardinha!
Abrazo
Oh! amigo José Silva
Parabéns.
Como eu gostava de ter apanhado um exemplar assim, mas nem sei pescar a sério e, quando vou "dar banho à minhoca", é mais para pensar na vida.
Eu vivo na cidade, e custa-me ver-vos, por aí, castigados pelo ministério do ambiente.
Eu acho que vocês não imaginam sequer as muitas ou imensas pessoas que têm simpatia pela vossa causa.
Isso da liberdade de pescar no mar para mim é um direito fundamental, daquelas liberdades que não se podem roubar assim às pessoas, do pai que pega o filho pela mão e sem se preocupar em ter que ter licença, vai comprar a cana e vai ensinar ao filho a pescar, escondendo na sua mente, o terrível pensamento de não querer pensar que seu filho se tenha de socorrer disso, no futuro, por necessidade.
Aquela ideia da sabedoria chinesa:
"não lhe dês peixe, ensina-o a pescar",
pressupõe essa inquestionável liberdade.
E isso é inegociável!
Eles têm inveja e os do lobi mordem-se e vêem nesse exemplar um argumento fortíssimo para dizerem e acusarem os lúdicos de exaurirem os mares.
Estas oportunidades são tão raras que quando vejo um pescador com um peixão assim tão grande, a primeira coisa que me lembro é que ali está um exemplar comprado na praça do peixe.
De facto tenho por mentirosos os pescadores e caçadores...mas essas mentiras não fazem mal a ninguém...
Boa sorte !
Hola Toño.
Necessito de un convite para aceder ao teu blog.
Cordial saludo!
É verdade, com ou sem peixe, qualquer pescador pensa na vida ou por vezes até se esquece dela (no bom sentido), é que são tantas coisas más que nos acontecem no dia a dia que a pesca funciona como um escape, apesar de muita boa (ou má) gente pensar no contrario.
Fico contente por saber que o amigo é um citadino que se preocupa com a liberdade destas gentes que foi literalmente travada pelo Ministério do Ambiente, à custa de tanta má legislação que é produzida como se fotocopias se tratassem, as pessoas são esquecidas e invoca-se a preservação ambiental e das espécies quando por sinal se ruma (ministério do ambiente e icnb) precisamente contra elas.
Gostaria de imaginar a simpatia pela causa da pesca lúdica no PNSACV, a sério que gostaria, mas já fico bastante contente por ler o seu comentário...
"Aquela ideia da sabedoria chinesa:
"não lhe dês peixe, ensina-o a pescar",
pressupõe essa inquestionável liberdade."
Nem mais caro amigo.
Os lúdico não exterminam o mar, até grande parte dos lúdicos o defende, curiosamente, recolhem lixo deixado por outros lúdicos, tentam sensibilizar para a preservação e devolução de exemplares mais pequenos ou mesmo acima da medida mínima estabelecida por lei, tentam alertar para impactos ambientais de poluições, fazem denuncias de pescas ilegais, etc.
Obrigado pelo comentário caro amigo.
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