Reflexão II

A LPN defende as suas posições, coloca os seus limites e objectivos.

Aborda o PNSACV na perspectiva que lhe compete como Liga para a Protecção da Natureza.

Mas a Natureza dos Homens resume-se a €uros, é com €uros que as pessoas se governam.

Este parecer está elaborado em termos científicos e olhando para o que a criação do PNSACV pretende, mas esquece-se de dar valor à vida e aos bens das pessoas.

Uma coisa é prevenir e evitar que a carga humana seja demasiado grande sobre o território, outra é impossibilitar a existência daqueles que aqui vivem.

A LPN com o direito que lhe assiste em defender a Natureza (e ainda bem que há LPN’s…), também tem o dever de explicar como se vai compensar aqueles que deixam de poder fazer o que pretendem nas suas propriedades (nem que seja vende-las a um "Camone" qualquer cheio de papel, e mesmo que nunca tenha conseguído tirar de lá 5 cêntimos agora vale milhões, a Natureza do Homem é especulativa e a LPN sabe disso).

Relativamente aos que não são proprietários, mas que aqui vivem, como é que se resolvem as simples questões do posto de trabalho, da pesca de subsistência?

Ou será que a ideia da LPN é fixar estes objectivos tão altos, e depois do POPNSACV ser cozinhado, com a sua aprovação ou não, hibernar, desaparecer?

Por exemplo nos últimos 20 anos, no PNSACV, nem a LPN, nem as Autarquias, nem o ICNB, alertaram as populações para o decréscimo e sobre exploração dos recursos marinhos e de repente, passaram a chamar lúdicos a pessoas que sempre viveram do que o mar dá, emitindo legislação de forma pouco adequada em democracia.

Estou certo que a LPN percebe que para que tudo isto seja possível, tem estar presente no território uma cultura educacional e de permanente contacto com as populações, e claro as questões monetárias, quanto vale em €uros esta Natureza que se quer proteger?

Está claro que as populações não querem proteger a mesma Natureza que a LPN , não somos todos cientistas, temos as nossas limitações para entender certas coisas, como por exemplo: por que razão estas ervinhas e bichinhos que nem se vêem (mesmo que se vejam) são tão importantes de proteger ou porquê só nós pagarmos por uma coisa que é importante para todos, do mundo inteiro?

Se é mesmo importante tem que se pagar, de outra forma, em 2011 só restam 3 lagoas, os médos serão cada vez mais amarelos, etc, etc.

JN

10 comentários:

joaquim disse...

assino por baixo!!!
ERA

João Carlos Claro disse...

Caro José Nazaré, aprecio bastante os seus textos e a visão integrada sobre estes assuntos complexos e sensíveis. Permita-se dar um exemplo de como a biodiversidade pode ser quantificada em €uros.

Quando estudante, aprendi uma curiosa história que envolve abelhões, gado, trevo e gatos. Charles Darwin descreveu no seu livro “Origem das Espécies” uma explicação para o facto de na proximidade de algumas cidades e vilas as pastagens serem mais ricas que noutros lugares, que sumarizo:
“A partir de experiências que realizei, descobri que as visitas de abelhões do género Bombus, se não indispensáveis, são pelo menos altamente benéficas para a fertilização dos nossos trevos, porque só esses insectos são capazes de polinizar o trevo-vermelho (Trifolium pratense), visto que outras abelhas e borboletas não conseguem alcançar o néctar.
Portanto, tenho poucas dúvidas de que, se todos os abelhões do género Bombus se extinguirem ou se tornarem muito raros em Inglaterra, também o trevo-vermelho se tornaria raro ou desapareceria completamente.
O número de abelhões em determinado local depende, do número de ratos-do-campo, que destroem os seus ninhos e de favos. Por sua vez, o número de ratos-do-campo é altamente dependente, como todos sabem, do número de gatos. É perto de aldeias e pequenas cidades que tenho encontrado ninhos de abelhões mais numerosos do que noutros lugares, que atribuo ao número de gatos que destroem os ratos-do-campo.
Por isso, é bastante plausível que a presença de um animal felino em grande número pode determinar o número de ratos-do-campo, consequentemente de abelhões, os quais condicionam a abundância do trevo-vermelho.”

Moral da história: a criação de bovinos é favorecida pela abundância de leguminosas na pastagem. Se desaparecerem os insectos que se especializaram na polinização dos trevos (e é preciso conhecer não só quais as espécies responsáveis por essa polinização, como compreender toda a complexidade das relações alimentares no ecossistema), o agricultor é obrigado a ressemear as pastagens com maior frequência (= aumento dos custos de produção) ou terá diminuição de produtividade dos seus animais (= perda de competitividade relativamente a mercados externos). A presença/ausência do abelhão e de outros bichinhos “que nem se vêem” afinal tem muito a ver com os tais €uros que José Nazaré se refere.

Em 2009 comemoraram-se os 150 anos da publicação do livro “Origem das Espécies”. Quantos dos agricultores, autarcas e outros residentes do PNSACV, leram esse livro ou pelo menos tomaram conhecimento do conteúdo antes referido? Será que compreendem que a riqueza ou a falência de uma exploração agrícola ou de todo um concelho depende, entre diversos factores, da necessidade de preservar todo um ecossistema, incluindo plantas e animais aparentemente insignificantes ou sem valor económico directo?

Como nota final, os meus parabéns ao Sargus pelo conteúdo deste blogue, tão necessário para a divulgação de ideias, eventos e análise de temas complexos.

João Claro

Anónimo disse...

Sr João claro também fui estudante, também li Darwin, também Gregor Mendel e Lamarck.

Quando trabalhador do campo, aprendi que tudo se resume a uma historia, o êxodo rural, a entrada de Portugal para a centrifugadora cee/ue, as carradas de subsídios que o sector primário e secundário ganharam para cessarem a sua actividade, não foi Darwin que me ensinou fui eu que vi com os meus próprios olhos, subsídios a serem esbanjados para aquisição de jeeps e carrinhas toyota e mitsubishi... Foi esta a evolução que Darwin escreveu mas que eu tive a infelicidade de te-la como experiência, e recordo que na altura até pensava que era um bom caminho a questão dos subsídios...
Rebentaram com todo o Alentejo caro amigo...
Nessa altura não haviam espécies em risco, era adubos até mais não, pesticidas, aerossóis, vacinações em gado, havia a brucelose...

Belos tempos que passava junto com as pessoas do mais humilde que poderia existir, hoje em dia isso já não existe, aqueles montes que conhecia estão em ruínas, outros desabitados, os campos abandonados, isso sim é preservação pelo abandono..., Isso sim é desistência da própria vida, não vai demorar muito para que vocês que defendem a preservação (eu também, mas não sou fundamentalista) verão que temos os dias contados, porque nos esta nos Genes a destruição, e ainda temos a lata de tentar minimizar impactos para o meio ambiente?... Tenham-nos vocês, eu estou desacreditado de todos os valores que os meus pais me ensinaram, que lutei para conseguir, mas estou cansado...

Faço reciclagem para que?
Moro numa zona que produz tons de co2, ainda lhes tenho de pagar para me venderem um produto, com esse produto vou poluir ainda mais...

Reciclagem, energias eólicas, solares, preservação, biodiversidade, é tudo utópico comparado com a natureza destruidora do homem, em breve estaremos ao lado da Grécia e ai vamos ver o que é bom para a tosse, motivado pelos caminhos que temos atravessado...

nota: JN e SARGUS parabéns pelas reflexões eu de pesca percebo pouco

Carlos Lemos

Anónimo disse...

Nem mais.
A Natureza Mãe e a Natureza Homem, sem usar Deus como explicação ou desculpa, este é na realidade o problema nuclear. Até quando a Natureza vai aguentar o Homem?
O Homos economicus que dizima os mares, extingue a sua própria existência. Em terra é tão perfeito que mantém a forma, mas um melão, uma melancia ou pêssego sabem ao mesmo, a nada. Isto é o progresso, diz a maioria.
O antropocentrismo é irreversível, e mais uma vez não vai perceber a tempo que só existe se houver vida para além do próprio Homos economicus.

JN

João Carlos Claro disse...

Caro Sr. Carlos Lemos

Agradeço o seu testemunho. Contudo, não compreendi essa dicotomia entre "eu" e "vocês". Não aceito facilmente que me metam no saco de "vocês, os ambientalistas", como se fosse uma espécie de extraterrestre desligado do mundo real ou da sociedade onde estou integrado. Como professor, sou um humanista que há dezenas de anos tenta contribuir para a qualificação dos jovens, falando da relação entre abelhões e vacas entre outros, suscitando um espírito crítico sobre modelos de desenvolvimento. Apenas uma população informada tem capacidade de escolher as alternativas que assegurem bem-estar imediato sem comprometer o futuro.
A faceta ambientalista é apenas exercida em regime pós-laboral. Mas talvez fosse melhor dedicar-me à pesca lúdica, em vez de levar pancada daqueles que me acusam de fundamentalismos, colocando os passarinhos e as florezinhas à frente das pessoas…

Estaremos de acordo que a conservação da Natureza é muitas vezes encarada como um luxo de países ricos, logo secundário para pessoas da costa alentejana (e de grande parte deste país) que se debatem com graves problemas de sobrevivência económica. Porém, o exemplo dos jipes ou dos subsídios ao girassol, a que poderíamos juntar a proliferação de rotundas ou de segundas habitações clandestinas, marcam uma característica estrutural do nosso povo: quanto há dinheiro, este é esbanjado de forma insensata; quanto falta, espera-se que o Estado, à custa dos contribuintes e da dívida externa, resolva os problemas de cada um.

É o Homos economicus, muito bem descrito por José Nazaré, que se personaliza em Thierry Roussel e em outros investidores, que chegaram a Portugal com a mesma mentalidade que fomos para o Brasil ou África em 1500: sacar o máximo de dinheiro no mais curto espaço de tempo, poluir águas ou esterilizar solos e ainda receber umas palmadinhas nas costas e benefícios fiscais dos nossos governantes nacionais e locais, que porventura leram mas já esqueceram Darwin, Lamarck ou Mendel. E nós ainda temos que prestar vassalagem as todos estes “senhores”, talvez de chapéu na mão e de cabeça baixa, como acontecia há 40 anos aos jornaleiros deste Alentejo.

Mas caros amigos, se permitirem que os trate assim, não deixem de reciclar as embalagens ou o papel, nem desistam de lutar por um país melhor para os nossos filhos ou netos, porque não será o FMI, a Alemanha ou a Comissão Europeia a fornecerem receitas para curar as nossas maleitas.

João Claro

Fernando Encarnação disse...

"Como nota final, os meus parabéns ao Sargus pelo conteúdo deste blogue, tão necessário para a divulgação de ideias, eventos e análise de temas complexos.

João Claro"

Gostaria de agradecer as palavras do carissimo João Claro, a ideia é mesmo essa, embora não tenha muito tempo disponível como desejava. Também já não faço as jornadas de pesca lúdica como fazia e reconheço que faz falta, pelo menos à minha alma...

Reitero os agradecimentos.

Cumprimentos.

Fernando Encarnação

Anónimo disse...

Sr João Claro
Se o ofendi peço desculpa pela "vocês, os ambientalistas", mas ALGUNS a meu ver são uma "espécie de extraterrestre desligado do mundo real".
Como professor que o Sr é deve saber lidar com pessoas, mas tambem deverá tentar não passar o que se pode chamar fundamentalismo ou educação imposta, digo eu...
As vacas, abelhas, trevos...
Também já tive essa experiência in loco, é assim tive algumas vacas que tinham de ser vacinadas contra atabões mosca que perfura o dorso dos bovinos ou grandes ruminantes como se queira chamar, colocam ovos e a larva cresce no dorso dos animais criando bezulhões de pus até atingirem a maturação caírem para o chão e voarem, se é bom ou mau, claro que é mau, são parasitas, isto só para focar uma segunda experiência tipo Darwin, os animais emagrecem bastante se não estiverem vacinados com um desparasitante tipo IVOMEC (Endectocida injectável, à base de Ivermectina MERIAL a 1%, indicado para o tratamento e controle dos principais parasitas internos (estágios adultos e imaturos de vermes redondos gastrintestinais e pulmonar) e externos dos bovinos (berne, carrapato, piolhos sugadores, ácaros das sarnas psoróptica e sarcóptica).
Quanto as abelhas será que a agricultura intensiva não tratará da saúde a esses também, ou após impermeabilização dos solos e terraplanagem de hectares e mais hectares não contribuem para o declineo da biodiversidade?
Apenas uma população informada tem capacidade de escolher as alternativas que assegurem bem-estar imediato sem comprometer o futuro, como o Sr defende e bem.
Estaremos de acordo que a conservação da Natureza é muitas vezes encarada como um luxo de países ricos, logo secundário para pessoas da costa alentejana (e de grande parte deste país) que se debatem com graves problemas de sobrevivência económica, muito bem o senhor consegue entender o que as gentes de Sagres passam e dos outros concelhos do parque.
Permita-me fazer um reparo, segundo explicação as rotundas servem para escoar o transito, mas já vi dezenas delas com passadeiras antes das entradas para as rotundas, estranho fado.
As segundas habitações clandestinas deviam ser erradicadas de uma vez por todas, mas deve saber que existe muito politico com as mesmas, não é facil...
Darwin, Lamarck ou Mendel para esses sugadores de subsídios não são nada, e eles nem de cá são são camones, mas esses estão na zona rica do parque, por isso é para destruir a terra aos tugas.
Eu já deixei de acreditar nisto, acho que fazia falta um novo 25...
Sr João peço novamente desculpa se o ofendi.

Carlos Lemos

João Carlos Claro disse...

Caro Carlos Lemos

As suas desculpas não são necessárias, porque não me senti ofendido. Ambos temos o direito de ter perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto.

Nada tenho contra empresários, estrangeiros ou nacionais, desde que cumpram as regras. O mal está quando, a pretexto de se criarem postos de trabalho, sejam esquecidas essas regras - os famosos PIN's - ou fechados os olhos a atrocidades sociais e ambientais para esses "senhores" não fecharem as portas.

João Claro

Anónimo disse...

E os que ainda se interessam são os que ainda não conseguiram fugir, ou então aqueles que gostam mesmo é disto, da terra, da agricultura, da pesca, da Natureza, do ambiente, de uma vida com um pouquinho de tudo. Nas cidades também há quem defenda o campo, o rural (não obrigatoriamente o bom ambiente, imprescindível). Nas Cidades, aí onde tudo se decide, com base em modelos, abdicando da realidade. Questões de moda; fartamo-nos de ir a concertos e ao cinema ver filmes sobre o que somos, como deveríamos ser, mas nada muda, as letras apelam, os livros, mas estamos cada vez mais na mesma, temos mais materiais, mas menos matéria. Não há Justiça em Portugal. No campo, onde sempre se viveu com a Natureza, as coisas estão confusas, entre o que entra pelos olhos adentro através da televisão, a tradição e as tecnologias para todos, os mensageiros que chegam com dinheiro e a semear ignorância, para controlar. Ou descontroladamente através de subsídios à não produção, ao não trabalho, ao à espera que cai do céu. A verdade é que há regressão, evolução nem de Darwin, nem outra qualquer além da especulação, e sempre sem planear. Já ninguém tem uma vida digna só a viver do que a terra dá, diz-se por aí, e temos que concordar, e este é o maior problema do Parque. Os agricultores são poucos, cansados e desanimados. Mal tratados. A juventude quer outras coisas. Nada na economia dos dias de hoje afecta positivamente e directamente as pessoas, é sempre indirectamente, através de grandes empresas, de grandes grupos económicos, figuras sem rosto, sem coração. Coisas que roubam vidas, para fazer dinheiro, as verdadeiras areias movediças, que se relacionam através de terceiros, os que avaliam o crédito, as agências, as mesmas que venderam as casas do sonho Americano e Espanhol (vá lá que aqui há Parque! senão lá estávamos nós mais perto do Mundo…); tudo para eles, resumindo. E falam de confiança, que os mercados para funcionar necessitam de confiança. E assim, investir e dinamizar a vida das pessoas, das população. O Deus mercado ocupa a alma das pessoas. Chegamos à era do Homos economicus. As suas contradições começam no facto de cada um de nós ser hoje um ser plural, no que toca à existência para além da aparência, os nossos utensílios transcendem a nossa capacidade de entender a sua génese, o nosso mundo é muito maior do que o que conhecemos ou onde já estivemos, é um mundo imaginado a cada segundo, de real pouco mais tem que o fim do mês; acreditamos no que nos dizem, sonhamos com o que nos querem vender, abstraímo-nos da nossa própria existência para seguir no rebanho, sem piar. Ou não! Que grande confusão.
JN

Anónimo disse...

Alianças de Fumo: O campo e a cidade.
Eles não lêem Darwin, Lamarck ou Mendel, mas roubam-nos em conjunto, jantam à mesma mesa e vivem em círculo fechado.
Como dizia o outro: « …com a pirataria, o mundo pula e avança…»
Podia falar da simbiose na cultura do amendoim, ou das favas, das joaninhas e dos piolhos, da rotação e matéria orgânica, que certamente todos concordávamos que não há dúvidas que a Natureza está sempre ao lado da economia. De uns terem ido à escola e outros não. E o fungicida às vezes também, e a rega gota a gota, a tal perspectiva integrada, com todos, sem segredos. O segredo sempre fez parte da vida do campo e da pesca, hoje faz pouco sentido, somos muitos, todos a sacar à Natureza, temos que olhar para o Todo e o que pode fazer cada um. Parece que é o esvaziar da relação do indivíduo com a sua actividade predatória, ele e os outros, natural Natureza. Mas no final abordamos a Natureza com canas e carretos da loja de pesca do Quim, made in Thailand; e barcos com 2 motores Honda; fosfato de Gafsa da Tunísia ou Nitrato de potássio de Israel. Ou, um subsídio ou negociata baixa que transformam aquilo que parecia impossível de forma honesta. Mas de que economia? Uma economia que não existe. A economia da produção, da agricultura, a partir dos recursos naturais. Ninguém lhe dá importância. Melhores barcos, mais eficientes, pescam mais e mais barato, mas para quê? Se já não há peixe? A economia é cega e limitada e nós andamos ao ritmo robótico de meia dúzia de marmelos, que fazem de nós fantoches e nos esvaziam do bom que os nossos pais nos deixaram, hoje temos dificuldade de passar aos nossos filhos, os bons princípios, parecem hoje desadequados para um mundo em que ser Chico esperto dá de longe melhores resultados que ser atinado, trabalhador e respeitador. Quando se fala de Natureza, os valores estão, os valores são, e provocam sempre a sensação que menos €uros vão correr para os bolsos de alguns. Caricato, Ambiente é o ar que respiramos, a água que chove e bebemos ou nos cai em cima, os peixes que pescamos, o que comemos, ambiente é vida. Hoje, essas coisas da água, do solo, das vacas, das minhocas e das partículas coloidais, interessa a menos de 1% dos seres humanos do mundo Ocidental.