Há algumas zonas do PNSACV classificadas como “áreas de proteção total” onde está prevista a interdição à pesca lúdica, um dos suportes económicos de muitas famílias dos quatro concelhos envolventes (Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo), e que já causou críticas autoridades locais e manifestações de pescadores no passado recente.
Em entrevista à Lusa, o presidente do ICNB, Tito Rosa, argumenta que a interdição é em “zonas muito escassas” do parque natural, nomeadamente em algumas “pedras” ou “rochas” que servem de refúgio dos peixes.
O ICNB está, todavia, “aberto a ponderar as situações onde está interdita a pesca lúdica” e a fazer “reajustes à própria delimitação feita”, disse Tito Rosa.
Segundo o presidente do ICNB pode ser possível “redesenhar as zonas” de interdição da pesca lúdica, mas sempre numa perspetiva de “sustentabilidade para o futuro”.
“Não nos podemos esquecer que quando estamos a fazer um certo condicionamento estamos única e exclusivamente a assegurar o futuro dos próprios pescadores, porque a gestão dos recursos tem de ser feita de forma sustentável e o que introduzimos no Plano de Ordenamento é essa preocupação”, fundamentou aquele responsável.
O presidente do ICNB esclareceu que “nunca” imaginou que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina “fosse na perspetiva de contrariar a actividade da pesca lúdica ou até de acabar com ela”.
O Plano de Ordenamento do PNSACV abrange quatro concelhos - Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo -, foi revisto e está em fase de discussão pública até ao final do mês.
Haverá depois cerca de dois meses para receber e avaliar as participações por escrito e no início do verão deverá ser enviado para o Governo, explicou Tito Rosa.
Fonte: Público
Em entrevista à Lusa, o presidente do ICNB, Tito Rosa, argumenta que a interdição é em “zonas muito escassas” do parque natural, nomeadamente em algumas “pedras” ou “rochas” que servem de refúgio dos peixes.
O ICNB está, todavia, “aberto a ponderar as situações onde está interdita a pesca lúdica” e a fazer “reajustes à própria delimitação feita”, disse Tito Rosa.
Segundo o presidente do ICNB pode ser possível “redesenhar as zonas” de interdição da pesca lúdica, mas sempre numa perspetiva de “sustentabilidade para o futuro”.
“Não nos podemos esquecer que quando estamos a fazer um certo condicionamento estamos única e exclusivamente a assegurar o futuro dos próprios pescadores, porque a gestão dos recursos tem de ser feita de forma sustentável e o que introduzimos no Plano de Ordenamento é essa preocupação”, fundamentou aquele responsável.
O presidente do ICNB esclareceu que “nunca” imaginou que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina “fosse na perspetiva de contrariar a actividade da pesca lúdica ou até de acabar com ela”.
O Plano de Ordenamento do PNSACV abrange quatro concelhos - Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo -, foi revisto e está em fase de discussão pública até ao final do mês.
Haverá depois cerca de dois meses para receber e avaliar as participações por escrito e no início do verão deverá ser enviado para o Governo, explicou Tito Rosa.
Fonte: Público
2 comentários:
O senhor Tito Rosa "nunca imaginou" que....!!!
Então o que foi que esse senhor da natureza pensou quanto às Portarias cujo texto propôs ao senhor S. de Estado?
Coitado, nunca pensou fazer mal à pesca lúdica?!
Se tivesse alguma vergonha, estaria calado e diria tão só que se propunha rever alguns aspectos e explicaria em que termos ou balizas.
A CE é quem tem competência para nas 300 milhas da Zona Económica Exclusiva (ZEE) ditar as regras e para dizer que espécies devem ou não ser pescadas ou para ditar restrições por sobrepesca, designdamente.
QUALQUER SACRIFÍCIO IMPOSTO AOS PESCADORES DO PNSACV vai beneficiar todos os utilizadores em matéria de recursos pesqueiros naquela ZEE.
Este tipo de restrições só pode vir através de Bruxelas porque só por essa via é possível negociar contrapartidas para um eventual sacrifício de que todos beneficiam.
A CE tem estudos mais verosímeis e credíveis que o Icnb quanto a espécies e locais em perigo, o mar é de todos pelos vistos e querem agora esses senhores, arranjar um aquariozinho... da diversidade?
Reparem as coisas são mesmo assim: Na NOSSA COSTA, pelo MENOS EM 2009 os pescadores protugueses (profissionais incl) não podiam pescar "PESCADA" porque perderam a quota e os pescadores da Fuzeta e não só. bem o sentiram quando a pescada lhes foi apreeendida e multados e ESTAVAM NAS 12 milhas...
Mas aos pescadores espanhóis, mesmo nas 300 milhas (ZEE) pescavam "pescada" à vontade e dentro da legalidade...
Esses senhores do Icnb e do ambiente se fossem inteligentes perceberiam que os pescadores não são burros e ainda distinguem atitudes honestas das demais.
Abel Lacerda
A questão da pescada dos pescadores da Fuzeta pode ser lida em : http://aeiou.expresso.pt/pescadores-da-fuzeta-em-estado-de-alerta=f493812
Sobre o esforço feito pelo ICNB para multar os lúdicos, basta ver a bandalheira de barcos estrangeiros utilizando xuponas e outras práticas ilegais nas nossas barbas e não há polícia marítima que nos valha.
Bem sei que, como não têm submarinos, nada podem fazer, não é?
Bater nos fracos dá gozo, não dá?
Serafim Oliveira
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