Para além da recuperação do património costeiro (natural e infra-estruturas), está prevista a construção de várias unidades hoteleiras nos próximos anos em várias localidades dos concelhos de Sines, Odemira, Aljezur e Vila do Bispo. As associações ambientalistas temem que a pressão urbanística desvirtue aquela que é, ainda, uma das zonas mais protegidas da costa atlântica portuguesa.
PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA
Zona costeira arenosa, de arribas alternadas, numerosas linhas de água onde se incluem estuários, rios e ribeiros.
Localização: Litoral Alentejano
Área total: 76.000 hectares
Criação: 1995 (decreto regulamentar n.º 26/95 de 21 de Setembro)
Flora: Sobreiro, Carvalho cerquinho, Samouco (myrica faya) e Medronheiro
Fauna: Cegonha-branca, Falcão-peregrino, Gralha-de-bico-vermelho, Fuinha, Texugo e Raposa
Concelhos abrangidos pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PO-PNSACV):
Intervenções: Arribas da Carrapateira (Aljezur), da ribeira de Aljezur, dunas de S. Torpes (Sines) e dunas de Aivados/Malhão (Odemira), lagoas temporárias de Vila do Bispo, reserva biogenética de Sagres ou na Vila Rosalinda (Aljezur), valorização do património cultural na Ilha do Pessegueiro (Sines), sítios de natureza histórica de Aljezur e Vila do Bispo.
Valorização do património edificado: Espartal, Vale da Telha (Aljezur), Martinhal (Vila do Bispo), povoamento disperso a Norte da Vila Nova de Milfontes (Odemira).
Ver maisFonte: CM
5 comentários:
Bem, a área do PNSACV também tem algumas plantas denominadas "esteva". Não são só sobreiros, tb tem "juníperos" e algumas raridades que só alguns botânicos e zoólogos conseguem ver "somente ali" no PNSACV e, muito poucos! Um diz que sim e todos lá vão atrás dele.
Dizem as más línguas que é preciso que indiquem quais as coordenadas geográficas para a gente perceber e comparar a raridade com outras zonas de Portugal.
No tocante a "ratos cabrera" que os estudos "científicos e rigorosos" dizem únicos por aquelas bandas, já percebemos que eles "emigraram" para a Província portuguesa de Trás-os-Montes, conforme tive a oportunidade de ler neste blogue há semanas atrás.
Aquelas densas manchas dos mapas de síntese, plenas de biodiversidade são tão expressivas que tresandam a bicho raro e a erva daninha, perdão, a erva rainha de natureza rara e digna de a meter num frasco para a perservar de tanto malandro a querer galar aquela beleza e já para não falar nas avezinhas migrantes tais como andorinhas que persistem em sujar, perdão, em macular as garridas fachadas e que gostam tanto de nós que, por cá ficam nesta harmonia celestial.
Vamos lá a ver senhores, não confundam, "ambiente são e equilibrado", com parques naturais.
Se querem parques naturais com esta dimensão é melhor ir para Marte ou para outra dimensão.
A Natureza é por sua natureza violenta e só perduram os mais fortes. O homem não tem o direito de estragar, nem de poluir, mas é insensato, pretender lutar contra aquilo "que tende para" a extinção. Outras espécies mais fortes nascerão e todos os dias a ciência encontra novas espécies. Esta é a diversidade biológica e desde o princípio do mundo que este se transforma e evolui.
Querem parar a evolução? Estão doidos.
Querem práticas saudáveis, então têm razão.
Mas não me venham com essas coisas e exageros da biodiversidade.
Primeiro o ser humano, depois, o resto que perpectua a sua existência em segurança sustentável. Disse sustentável.
Nada de exageros.
Se não estiver de acordo, SEJA COERENTE, DÊ UM TIRO NA SUA CABEÇA PORQUE VOCÊ É UM DOS HUMANOS QUE ESTÁ A MAIS NESTE PLANETA!
Jorge Ferreira
Nem mais!
Isto não pára e temos que ir andando ou perdemos o comboio.
Sem mas, olhinhos bem abertos, quer de um lado quer de outro, estão sempre a tentar vender-nos qualquer coisa. Sem vender e comprar não há Homem. Extinção... mas devagar e sem trangénificar, a mãe Natureza é que decide, apesar das nossas habilidades como bichos, filhos dela.
JN
"Se querem parques naturais com esta dimensão é melhor ir para Marte ou para outra dimensão."
Não é preciso ir tão longe. A Costa Rica, por exemplo, tem cerca de 25% da sua superfície terrestre ocupada por parques naturais ou zonas de protecção.
"...é insensato, pretender lutar contra aquilo "que tende para" a extinção"
E quando essa tendência para a extinção tem a mãozinha humana ?
Será insensato procurar contrariá-la ?
"Querem parar a evolução? Estão doidos."
Não, o que se pretende é parar a involução, que é uma coisa diferente.
Você aí, quem citou a Costa Rica:
MUDE-SE DE IMEDIATO PARA A COSTA RICA, onde encontrará uma grande parte daquele território integrado por cordilheiras e montanhas e belíssimos parque naturais num clima tropical.
Mas se é por causa da percentagem de 25% repare que aqui em Portugal esse valor já está ultrapassado e em grande: é só fazer contas somando toda a Rede Natura 2000, com todas as ZPE´s e Sítios, mais os Parques Naturais, nacionais e as Reservas.
Uma coisa você não vê, nem na Costa Rica: é um Plano de Ordenamento que abafe concelhos inteiros e que os condene, como é o caso de Vila do Bispo e Aljezur, à inacção e ao isolamento, onde quase tudo se proibe e tudo se condiciona intoleravelmente.
Para já você deve mudar-se para a Costa Vicentina para perceber sentindo as coisas de cá.
Diga quem é o sacrificado e quem tira o proveito?
Quanto "à mão humana", no limite, utilize-a para ser menos um a poluir a Terra.
Será menos um habitante por km2... e a bicharada fica mais à vontade!
Este deve ser o destino para quem não consegue perceber o que é uma "tendência".
"Quanto "à mão humana", no limite, utilize-a para ser menos um a poluir a Terra.
Será menos um habitante por km2... e a bicharada fica mais à vontade!
Este deve ser o destino para quem não consegue perceber o que é uma "tendência".
O sarcasmo, por mais brilhante que seja - e este não o é seguramente - jamais constitui argumento, antes revela a falta dele.
Cumprimentos.
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