Alterações para breve

Ao que tudo leva a crer, as portarias 143 e 144 vão sofrer "pequenas" alterações, conforme reunião com o Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa, que no passado dia 1 de Abril se reuniu com um grupo de elementos para discussão das alterações e reivindicações das populações locais e pescadores lúdicos, nomeadamente:

1- O pescador lúdico apeado volta a poder engodar com sardinha;
2- Maior exemplar; 7,5 kg de peso total excluindo o maior exemplar;
3- Redução do número de dias sem pesca;
4- A pesca no período nocturno (continua a não ser muito explicita);


UPTADE:

5- A permissão da pesca no período nocturno;
6- A diminuição do período de defeso do sargo e safia de 3 meses para 2 meses (1 de Janeiro a 28 de Fevereiro);

Ficam no ar duas questões pertinentes:

- Encontrar soluções para que todos os cidadãos possam mariscar no PNSACV;
- O apelidado "falso" defeso do sargo e safia de 1 de Janeiro a 31 de Março;

3 comentários:

S. Ferreira disse...

Obrigado pela informação, Fernando.
A imposição de um período de defeso quando os profissionais continuam a pescar, é no mínimo absurda e não constitui um mecanismo para protecção da espécie. Muito pelo contrário.
No entanto, parece que a pressão que vocês fizeram, assim como a divulgação da situação no teu blog, surtiram efeito. Algo se conseguiu, o que é muito positivo.

Um abraço.

Fernando Encarnação disse...

Viva Sérgio.

Gosto mais de chamar "restrição da pesca lúdica na captura de sargos" do que defeso como o Ambiente ou ICNB lhes apelida, pois como diz o nosso dicionário defeso:

1. Proibido; onde não é permitido entrar.s. m.
2. Época em que é proibido caçar.

Segundo o que me ensinaram e apreendi, a ideia de defeso de preservação de uma espécie é a altura em que não pode nem deve haver interacção de qualquer forma entre o Homem e a espécie, independentemente de quais os argumentos que possam apresentar, tais como por exemplo;

- São pescadores que dependem do recurso para viver (pode ser um facto, mas se dependem assim tanto tem de arranjar outras soluções porque são os que mais pressão na espécie causam, onde esta a sustentabilidade da sua profissão, e daqui a uns anos;

- Como são profissionais podem (pagam impostos e tem licenças, quase todos os cidadãos portugueses também pagam impostos e deveriam ter os mesmos direitos, qualquer profissional assim poderá dentro da suas competências fazer o que bem entender;

- Não pode haver comparação entre lúdicos e profissionais (porque será, porque o que interessa talvez seja os interesses e não a preservação da espécie;

Nós tentamos, com o apoio das populações dar voz à indignação, muitas reuniões, deslocações, trocas de ideias, opiniões, relatos, dar o nosso contributo por caroliçe, se estas alterações forem avante será graças ao trabalho, dedicação e empenho daqueles que ajudaram, dos que não ajudaram, dos que acreditaram, dos que não acreditaram, de todos nós pescadores lúdicos.

Vamos ver se sai em Diário da República...

Abraço.

Anónimo disse...

Ola fernando.
Mais uma vez obrigado pela grande informacao do teu blog,.
A grande forca dos pescadores da costa alentejana e algarvia vai dar os seus frutos.
Espero que seja muito em breve para bem de todos nos.
Vou continuar a ler as tuas noticias todos os dias .
comprimentos p.suica