28 de Março - 2º dia


Iniciamos a manhã com a primeira saída embarcada, que pelas previsões meteorológicas, seria a melhor dos próximos dias, eu e o Miguel Coucello, saímos com o Luís Rodrigues do Faial Terra Mar, ficando a restante equipa, Miguel Reis, Pedro Cortes, Ricardo Silva e Zé Carlos na embarcação do Norberto Serpa.


Os preparativos para a pescaria iniciaram-se assim que as embarcações saíram do Porto do Faial.


Após algumas capturas na outra embarcação de Garoupas e Peixe Porco, o Zé Carlos ferra uma moreia de bom porte, foi pena a malta do "crock" não a ter conseguído colocar dentro da embarcação...


A Hummer, o novo modelo de cana para Jigging e o Giant 6000, a dupla da Vega para estas lides.

Nós na outra embarcação tentávamos a nossa sorte com as zagaias, mesmo sem sentirmos nenhum toque insistíamos...



Até que o Miguel Coucello trás um Peixe Lagarto numa zagaia.

Ainda pescamos um pouco ao fundo à deriva , mas apenas saíram alguns besugos e dois parguetes que foram devolvidos ao seu meio natural em perfeitas condições.


Na outra embarcação, bem mais afastada de nós o Miguel Reis captura um Enxareu (já tínhamos jantar)...


Esta pescaria foi efectuada pela outra embarcação e andaram em torno dos besugos, peixe porco, garopas e o enxareu.


Já no porto deparamos com uma enorme quantidade de pequenos jovenis da espécie Diplodus sargus sargus, ao que resolvemos não baixar os braços e fomos tratar do engodo e das compras para o dia.

Depois de uma pequena volta pela ilha chegamos à zona dos Capelinhos, um local que não apareceu de um momento para o outro, como se pode pensar à partida. Tendo iniciado alguns períodos de actividade sísmica em Maio de 1957, atingindo os máximos energéticos entre 16 e 27 de Setembro de 1957.

"Na madrugada do dia 27, com a terra balançando continuadamente, os "vigias da baleia" do Costado da Nau, a escassos metros acima do Farol dos Capelinhos, notaram o oceano revolto a meia milha da costa, para os lados de oeste. Assustados, desceram ao farol, alertaram os faroleiros e os seus companheiros de baleação, no porto do Comprido. Não era baleia, nem cachalote nem outro bicho qualquer – o mar entrava em ebulição e havia cheiros fétidos!!

Chamaram-se as autoridades e lanchas e botes baleeiros zarparam para o porto do Castelo Branco. As famílias fizeram trouxas e foram juntar-se aos baleeiros.

Às 7 horas o oceano já "fumegava" abundantemente e às 8 horas surgiram as primeiras cinzas, como jactos de criptoméria. Assim começou a fase submarina do Vulcão dos Capelinhos. Horas mais tarde apareceram outras 3 chaminés, num total de 4. Ao fim do dia havia uma coluna de vapor com mais de 4 Km de altura, visível de todas as ilhas centrais."

In: Vulção dos Capelinhos


Apesar de ser uma zona árida, assim que paramos o carro decidimos logo lá ficar e testar os sargos com os nossos anzóis e conhecimentos continentais.

Iniciando com o sistema adoptado por nós, os resultados não se fizeram esperar, apesar de bater certo com o que tinha pensado, os sargos não sobem atrás do engodo (alvorar), mantêm-se no fundo.


O pessoal ficou separado, mas no outro pesqueiro também começaram a sair sargos de bom porte e algumas vejas e um bodião que foram devolvidos à água.


Todos os membros se estrearam na pesca aos sargos no primeiro pesqueiro que fizemos, e tudo com bons exemplares.


Miguel Coucello, "este já cá mora"...


Zé Carlos a rebocar um senhor sargo da água...


Miguel Soares e lutar com outro exemplar de bom porte.


A paz e tranquilidade é de facto a mais valia destas ferias.


Os exemplares capturados por mim e pelo Pedro Cortes, retirados da poça de água para o registo fotográfico e de imediato a serem devolvidos à água, apenas dois sargos foram sacrificados neste conjunto para juntar ao Enxareu para o jantar.


Os sargos devolvidos à água em perfeitas condições.


De regresso ao seu habitat.

Regressamos a casa para o jantar depois de termos passado um óptimo dia.

2 comentários:

Pedro batalha disse...

Boas Fernando
Belíssimas férias sem duvida.
Grandes momentos que ficam para contar e relembrar.
Cá fico à espera dos restantes dias.

Abraço

Fernando Encarnação disse...

Viva Pedro.

Sem duvida foram 10 belos dias na companhia deste grupo de pessoal amigo, este é tipo um tributo que lhes faço para mais tarde recordarem...

Os proximos virão assim que tiver tempo.

Abraço.