Pescadores contra perda de soberania sobre gestão da ZEE
A Federação das Pescas dos Açores (FPA) solicitou ao presidente da Assembleia da República e líderes parlamentares que a proposta de transferência para a União Europeia da competência exclusiva da gestão dos recursos marinhos seja discutida com "urgência".
Nas cartas enviadas a Jaime Gama e aos líderes parlamentares do PS, PSD, PCP, CDS/PP, BE e Verdes, o presidente da FPA sustenta que "não é admissível que Portugal aliene a sua soberania e as suas responsabilidades na gestão da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE)".
Segundo um comunicado assinado por Liberato Fernandes, a proposta do Tratado Reformador prevê que as actuais competências dos Estados-membros, em matéria de gestão dos recursos biológicos do mar, passem para a alçada "exclusiva" da União Europeia.
Uma vez que está previsto para a segunda quinzena de Outubro a apresentação, em Lisboa, da nova proposta de tratado, a FPA solicita que o parlamento agende "com urgência" a discussão desta matéria, para que possa ser alterada esta alínea "em tempo útil".
"A alínea correspondente à gestão dos recursos biológicos do mar no âmbito da Política Comum de Pescas deve consagrar esta gestão como competência dos Estados", salienta a FPA, acrescentando que a discussão deve estender-se aos cidadãos portugueses, integrada no processo de consulta pública sobre o futuro tratado europeu.
A Federação das Pescas dos Açores refere ainda que, em finais de Junho de 2005, a Assembleia da República recebeu uma petição com mais de 25 mil assinaturas, que "até à presente data" nunca foi discutida em plenário.
A Federação das Pescas dos Açores (FPA) solicitou ao presidente da Assembleia da República e líderes parlamentares que a proposta de transferência para a União Europeia da competência exclusiva da gestão dos recursos marinhos seja discutida com "urgência".
Nas cartas enviadas a Jaime Gama e aos líderes parlamentares do PS, PSD, PCP, CDS/PP, BE e Verdes, o presidente da FPA sustenta que "não é admissível que Portugal aliene a sua soberania e as suas responsabilidades na gestão da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE)".
Segundo um comunicado assinado por Liberato Fernandes, a proposta do Tratado Reformador prevê que as actuais competências dos Estados-membros, em matéria de gestão dos recursos biológicos do mar, passem para a alçada "exclusiva" da União Europeia.
Uma vez que está previsto para a segunda quinzena de Outubro a apresentação, em Lisboa, da nova proposta de tratado, a FPA solicita que o parlamento agende "com urgência" a discussão desta matéria, para que possa ser alterada esta alínea "em tempo útil".
"A alínea correspondente à gestão dos recursos biológicos do mar no âmbito da Política Comum de Pescas deve consagrar esta gestão como competência dos Estados", salienta a FPA, acrescentando que a discussão deve estender-se aos cidadãos portugueses, integrada no processo de consulta pública sobre o futuro tratado europeu.
A Federação das Pescas dos Açores refere ainda que, em finais de Junho de 2005, a Assembleia da República recebeu uma petição com mais de 25 mil assinaturas, que "até à presente data" nunca foi discutida em plenário.
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