Um golfinho foi encontrado morto ontem de manhã no estuário do Sado, o mamífero com 3,30 metros e 400 quilos de peso ao que tudo indica era adulto e terá dado entrada neste estuário vindo do oceano, mas já se encontrava morto há algum tempo. Aparentemente ao que parece o mesmo não é pertencente à Reserva Natural do Sado, a maior em termos de número de efectivos que temos no país.
Muito se tem especulado em torno da poluição do Sado, quer pela Fábrica de Celulose Portucel/Soporcel a funcionar em pleno estuário do Sado e pela Fábrica da Secil em pleno Parque Natural da Serra da Arrábida.
É de salientar que o stress causado nos golfinhos existentes no estuário pelas passagens constantes dos Ferryboats e embarcações de recreios agrava efectivamente a reprodução, criação e sobrevivência das crias mas também cria entraves á reprodução da espécie.
È de salientar o empreendimento da zona turística que esta em plena construção em Tróia, na margem sul e da marina para embarcações de recreio que ditarão brevemente um acréscimo de frequentadores da zona, o parque de embarcações de recreio duplicará e com isso certamente o stress causado na tranquilidade das águas.
Segundo estudos sobre a especie, os golfinhos do Sado não estão a resistir à poluição ambiental em pleno estuário, nas duas ultimas dezenas de anos causaram um decréscimo em cerca de 14 efectivos, encontrando-se actualmente nos 26 efectivos.
Pelo andar das coisas, na próxima dezena que se avizinha prevê-se o desaparecimento desta espécie do estuário do Sado.
Os Golfinhos tem certamente os dias contados em pleno estuário do Sado.
E nada é feito para os ajudar.
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