Governo pondera criar novas áreas de protecção para aves marinhas


Portugal vai ter três novas zonas marinhas protegidas, uma ao largo da Figueira da Foz, outra em Peniche, junto às Berlengas, e por fim no Algarve (junto à Ria Formosa), para defesa de aves marinhas.

A designação de novas áreas de protecção especial para aves marinhas nas zonas da Berlenga, Figueira da Foz e Ria Formosa está a ser ponderada pelo Governo, revelou hoje o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

A análise técnica que está mais adiantada é a da Berlenga, processo sobre o qual “houve mesmo alguma interacção de discussão pública”. Ainda assim, adiantou, nenhuma das classificações é iminente e cada uma delas não avançará “sem a devida discussão pública e audição das partes interessadas”.


“O dever de estender a Rede Natura 2000 ao mar faz parte da agenda europeia. Portugal tem a vantagem de ter havido um estudo, o projecto Life, que avaliou onde estão as zonas particularmente ricas para certas aves marinhas e é esse estudo que fundamenta as propostas técnicas que estamos a apreciar”, referiu.

Humberto Rosa explicou que a classificação implica “deveres particulares de não interferência e protecção das aves” sem que se anteveja a necessidade de impor restrições significativas.

Isto porque o facto de as aves permanecerem nesses locais actualmente “denota compatibilidade com as práticas que lá decorrem, nomeadamente piscatórias”.

“A própria actividade piscatória acaba às vezes por ser benéfica, ao gerar, por exemplo, restos que as próprias aves podem aproveitar. Creio que os pescadores são um pouco os nossos tutores das aves marinhas no sentido de as respeitarem e até poderem ser proactivos na sua conservação”, disse o governante.

Com a extensão da zona económica exclusiva (ZEE) de Portugal, de 200 para 300 milhas marítimas, em resultado do alargamento da plataforma continental, as responsabilidades de Portugal no quadro da defesa ambiental também se reforçaram à luz das directivas da UE.


Fonte: Publico

3 comentários:

Pedro Nunes disse...

Boas amigo Sargus!
Isto traz agua no bico! Por causa de uns passarinhos que fazem ninho na barra velha de Faro, os pescadores e mariscadores já foram proibidos de la pescar e navegar nos acessos a barra velha, coisa que faziam ha mais de 30 anos, e também la ja os passarinhos faziam ninho com a presença humana, agora a zona é esclusivamente para os passarinhos nidificarem e para as embarcaçoes de turismo k ganham milhares no verao a passearem os turistas...
No que diz respeito aos restos dos pescadores que esse Sr.Ignorante fala, esses restos sao as miudesas que os profissionais jogam borda fora ja mortos pq ñ podem vender em lota, criação de robalos douradas minusculas e mocharrinhas, tou a falar da zona da ria formosa k foi onde eu cresci e conheço a bem, os outros locais ñ falo pq ñ sei, ao contrario dos ministros k temos k falam e aplicam leis sem saberem de nada, sem nunca ter apanhado uma ameijoa ou um percebe...
Amigo Sargus e outros tambem, nada mas nada é feito a pensar no pescador lúdico. Aos poucos e poucos vao nos fechando um cerco que um dia ñ vai ter saida.
Abraço

JCBP disse...

eh, eh, eh, ja começa a onda, felizmente vão com os porcos ja nas proximas eleições, esse humberto rosa tem mesmo é de ir dar aulas porque de ambiente nao percebe nada.
dulçes passaros, humertos rosas e titos rosas vão todos levar um pontapé no traseiro brevemente...
coitados

António Simões disse...

Este é um blog que respeito, quer pelo Amigo Fernando, quer pelas qualidades do seu espaço que são infinitas e merecedoras de um aplauso geral de todos , porque esta corrente de informação continua e atenta não é de desperdiçar, antes pelo contrário o espaço do Fernando é vital para a n/formação de pescadores em todos os aspectos.
Pelo que cada opinião aprovada pelo mentor e criador do mesmo é merecedora do n/respeito,e por isso mesmo não vou contradizer ou opiniar as opiniões dos outros seguidores fieis deste espaço, apenas as respeito e leio, mesmo não estando de acordo.

A minha humilde opinião é de que tudo o que for feito para preservar, proteger, proibir a intervenção humana, em zonas sensiveis nos n/ecossistemas já tão depauperados pela irresponsabilidade de alguns ou muitos mesmo deficiente ou mal projectada, é um começo de uma nova ordem, de uma nova mentalidade que todos ,mas todos, temos o direito e o dever civico de proteger.Zonas integrais protegidas em tudo,(pesca inclusive)em ecossistemas frageis,são o suporte da vida, do futuro. Prefiro mil vezes ver a minha filha, visitar esses ecossistemas, pagar a viagem, estudar in loco e observar o meu legado como Pai e Português, do que pisar esses solos sagrados e pescar, pisar,danificar,deitar lixo, poluir e deixar morrer aquilo que mais de precioso temos. O mar.

Abraço, viva Portugal.

António Simões