Artificiais: Pintura restaurada

O artista - Filipe Pais

Como já tinha colocado aqui sobre o meu "achado", resolvi falar com o amigo Filipe Pais, pois reconheço nele uma grande dedicação quer na concepção, como na pintura de artificiais, como por exemplo, na concepção da passeante apelidada por ele de ALPHA.


Esta artificial é construída com madeira de mogno, da qual, após algum trabalho e dedicação fica com este aspecto, e inclui ratling.

A ALPHA


Numa jornada de pesca tive a felicidade de encontrar num "amarenhado" de redes, cordas, sacas, esponjas e redes de plástico as seguintes artificiais.

1 Maria La Segunda
4 Maria Angel Kiss
1 Saltiga SP
2 Lucky Crafth MR 130

Apenas a La Segunda tinha a palheta partida, a qual, foi devidamente reconstruída pelo Filipe Pais também.

Ficaram completamente diferentes do que eram, os meus agradecimentos ao Filipe, uma vez mais, pelo excelente trabalho e dedicação.

As quatro Angel Kiss

As duas Lucky Crafth

A La Segunda e Saltiga SP
e a oferta da Alpha

Mariscadores profissionais



Os marisqueiros profissionais especializada na apanha de perceves.

Trata-se de uma actividade com forte e enraizada tradição, desenvolvida ao longo de gerações.

Alguns destes marisqueiros exercem esta actividade a tempo inteiro já há muitos anos, com as devidas licenças do Ministério da Agricultura, pagando impostos e descontando para a segurança social, sendo que os seus rendimentos dependem em quase exclusividade da apanha de perceves.

O trabalho de percebeiro é duro e arriscado, tendo por vezes de enfrentar diversas dificuldades, quer de acessibilidades perigosas, como condições adversas de mar.


Calor traz peixes tropicais ao Algarve


O aumento da temperatura dos oceanos está a trazer peixes de águas tropicais à costa marítima do Algarve, mas também a empurrar alguma flora marítima, típica de águas frias, para norte do Tejo, garante um especialista da Universidade do Algarve.

Em declarações à Agência Lusa, Jorge Gonçalves, doutorado em ecologia pesqueira da Universidade do Algarve, explicou que o facto de estar a haver um aumento da temperatura dos oceanos pode ser a tese mais consistente para explicar a chegada de algumas espécies de peixes do Mediterrâneo e do Atlântico sub-tropical ao Algarve.

Peixes como os roncadores, budiões (do Mediterrâneo) ou pargos (peixe de águas tropical) foram avistados ao largo do Algarve, nomeadamente na Ria Formosa, mas também pequenos crustáceos oriundos do Mediterrâneo e do sul de Marrocos (África) já foram assinalados, menciona o investigador do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve.

O peixe Veja, que normalmente só se avista nos Açores, Madeira e Mediterrâneo, é outro exemplo de uma espécie que normalmente tem o seu habitat em águas com temperaturas de 20 graus centígrados, mas já avistados por cientistas e pescadores no Algarve.

Fonte: TVI24

ESCLARECIMENTO - Movimento de Cidadãos do Alentejo e Algarve

O Movimento de Cidadãos do Alentejo e Algarve: António Neves; Mário Marreiros; Mário Barros; Guilherme Cruz; Joaquim Lourenço; Pedro Martins; Rui Jesus; Adelino Soares; José Nazaré; quer clarificar o seguinte:

A pesca lúdica e a sua legislação levantaram a polémica que todos conhecemos, este esclarecimento é apresentado pelo grupo de cidadãos acima referido, uma vez que fomos recebidos em reunião pelo Sr. Secretário de Estado do Ambiente Humberto Rosa, e que em certa medida, temos dado a cara, trabalhando no sentido da revisão das portarias 143 e 144 de 2009, que se materializou com a saída da portaria 458-A de 2009.

Como reacção às várias portarias surgiram também vários movimentos de cidadãos a manifestarem o seu descontentamento relativamente aos regulamentos da pesca lúdica, umas vezes houve entendimento entre os vários movimentos outras não, há sempre uns mais radicais e outros mais moderados, como todos sabemos.

A manifestação que aconteceu no passado dia 24 de Maio em Lisboa, intitulada Mar Livre, que usou a Pesca Lúdica para se auto promover e camuflar, teve a participação de aproximadamente 150 ou 200 pessoas, e unicamente 40 dessas pessoas eram de Aljezur ou Odemira, pelo que não está correcto apelida-la de manifestação de pescadores do Algarve e Alentejo. Esta manifestação de Lisboa, como se constatou teve uma adesão muito inferior às duas anteriormente realizadas em Sagres e Odemira, nas quais participamos, facto que só por si indica que os seus organizadores não são representativos dos pescadores do Alentejo e Algarve.

A posição do grupo de cidadãos que subscreve este esclarecimento sempre foi clara, o diálogo é a melhor forma de solucionar os pontos em desacordo. Queremos aproveitar esta ocasião para agradecer a forma leal como o Sr. Secretário de Estado do Ambiente nos recebeu e evidenciar a sua honestidade com a saída da portaria 458-A, que expressa na íntegra o acordado na dita reunião. Lamentamos que indivíduos mais radicais não compreendam as necessidades de regras na utilização dos recursos naturais. Ou que não saibam manifestar-se de forma séria e objectiva, e não com fundamentos pouco claros e politizados como ficou demonstrado nos cartazes de convocatória para a referida manifestação.

Queremos ainda agradecer o poster, Pesca Lúdica no PNSACV, que foi colocado nas nossas caixas de correio e que é sem dúvida um instrumento informativo e válido para que todos conheçam e cumpram as novas regras. É um facto que a questão da pesca nocturna em zonas rochosas é pouco clara, mas acreditamos que em breve será clarificada, uma vez que já contactamos o Ministério do Ambiente nesse sentido.

Quanto à LPN, não entendemos por que razão só aparece agora, a reboque de uma manifestação que já ficou caracterizada atrás. Perguntamos o seguinte à LPN:

- Já existe alguma monitorização que permita concluir dentro de um certo tempo qual é o efeito do defeso que se iniciou este ano?

- Pesca é o mesmo que apanha? Ou será que no caso particular do PNSACV se deveria separar as duas actividades enquanto lúdicas? Qual a verdadeira importância destas actividades para a população?

- Qual a percentagem de não residentes/naturais que vem ao PNSACV mariscar? E pescar?

- Em que acções de sensibilização ou sessões de esclarecimento esteve a LPN envolvida no sentido de alertar as populações para o decréscimo dos recursos naturais marinhos no PNSACV? Se um dos problemas que apontam é os pescadores mal informados, estamos à espera que a LPN contribua nesse sentido, e não unicamente com mais radicalismo.

- Que benefícios tira a LPN de colocar os pescadores lúdicos contra os profissionais? Nós nada temos contra os profissionais; o que dissemos é que o defeso deve ser para todos e que os profissionais do PNSACV devem ser compensados uma vez que esse é o seu ganha-pão. Todos agradecíamos a colaboração da LPN para tornar a pesca uma actividade sustentável, não para criar conflitos onde eles não existem.

- Onde está a LPN quando a horticultura intensiva se apodera de mais uns hectares em pleno PNSACV? Utilizando todos os pesticidas e mais alguns e toneladas de fertilizantes sem qualquer controlo ou fiscalização. E o plastificar do Parque com estufas? Qual a posição da LPN?

- Que apoio tem dado a LPN aos produtos tradicionais do PNSACV e às suas populações?

O PNSACV no seu todo e em particular na actividade da Pesca Lúdica necessita de uma mistura de tradição com inovação, não necessita de posições extremas, que em nada contribuem para o equilíbrio desejado pela maioria.

Atenciosamente,

António Neves; Mário Marreiros; Guilherme Cruz; Joaquim Lourenço; Pedro Martins; Rui Jesus; Adelino Soares; José Nazaré;

Manifestação de Sagres



Manifestação de Sagres, em 14 de Fevereiro.

Assim que possível a Manifestação de Odemira.

Nota: Por lapso na concepção do vídeo onde se lê 144/2009 e145/2009 deve ler-se 143/2009 e 144/2009, as minhas desculpas.

Hypercluster da Economia do Mar

O tão esperado e guardado documento, que foi solicitado pela ACL, já esta disponibilizado para consulta pública, depois de ter sido apresentado ao Presidente da República e Primeiro Ministro, resta saber os critérios e objectivos deste estudo, ou se irá aparecer algum projecto de interesse de privados ou públicos que se sobreponha às politicas ambientais e de defesa de áreas e de biodiversidade.
Um domínio de potencial estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa, será que mais uma vez nos vamos virar para o mar para o explorar?
O Estudo "O Hypercluster da Economia do Mar. Um domínio de potencial estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa.", elaborado pela SaeR.

Faça o download do documento aqui.

Fonte: Sear

1º Convivio - Oceano Ibérico - Zambujeira do Mar


Mais Info: OceanoIbérico

Manifestação 24 Maio

Algumas fotos da Manifestação Nacional "Mar Livre" realizada em Lisboa no passado dia 24 de Maio de 2009.






Os pescadores e as populações querem defender:

- O direito a apanharem marisco e o acesso público aos bens naturais;
- O fim das restrições injustificadas dos direitos à pesca e à mariscagem;
- O acesso ao MAR de todos os Portugueses, sem discriminações;

Fonte: marlivre

Portaria da pesca lúdica no Parque Natural da Costa Vicentina não será suspensa

Pescador lúdico nas falésias
da Costa Vicentina

«A portaria da pesca lúdica no Parque Natural [Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina] não será suspensa», garantiu ao «barlavento» Humberto Rosa, secretário de Estado do Ambiente.

Humberto Rosa afirmou inclusive que a manifestação dos pescadores do Algarve e Alentejo que teve lugar no domingo, dia 24, em Lisboa, era «desnecessária», pois a portaria não será suspensa, apesar do que os desportistas exigem.

O facto foi que os números que a organização previa, seis mil manifestantes, ficou muito aquém da estimativa.

O secretário de Estado falava à margem da inauguração do Centro de Reprodução do Lince, na Herdade das Santinhas, em Silves, na sexta-feira passada.

Os protestos já adiantaram algo no passado, mas agora poderão ser desnecessários. É que quanto à portaria, «para já, não haverá mais alterações, nem a sua suspensão, até porque será revista ao fim de um ano de estar em vigor. Será reavaliada e, depois, reconsiderado o que for necessário», sublinhou Humberto Rosa.

Os pescadores já se tinham manifestado em Sagres e em Odemira devido às restrições impostas pelas portarias 143 e 144, de 5 de Fevereiro. Entretanto, o Governo recuou e aprovou uma nova portaria «que soluciona as principais questões colocadas», justificou o secretário de Estado do Ambiente.

Entretanto, a Liga para a Protecção da Natureza (LPN), no dia seguinte à manifestação dos pescadores, emitiu um comunicado, onde defende que as alterações da portaria 458-A, de 4 de Maio, anulam ou reduzem os efeitos da portaria 143, considerando «lamentável o Governo ter cedido às pressões de alteração do regulamento exercidas por alguns pescadores e pelas Câmaras Municipais da região».

Segundo esse comunicado, a LPN compreende «os protestos dos pescadores lúdicos quando afirmam que a pesca profissional é a maior causa da diminuição dos recursos pesqueiros, e continuará a envidar todos esforços para que esta venha a ter uma regulamentação mais sustentável», mas afirma que «só os pescadores lúdicos mal informados sobre os benefícios da implementação destas regras» podem «defender o livre acesso ao mar».

Entretanto, os movimentos dos pescadores têm a intenção de se organizarem para fazer iniciativas de preservação e limpeza dos pesqueiros.

Ao «barlavento», o secretário de Estado Humberto Rosa disse que essas medidas são necessárias. «É preciso limpar os pesqueiros e, desde logo, os pescadores são bons agentes. Também temos que identificar os locais que são seguros para pescar à noite e identificar os trilhos de acesso que são adequados», avançou.

Fonte: barlavento

Exercicio de combate à poluíção do mar

A Marinha vai realizar um exercício de combate à poluição do mar e de salvamento marítimo na Ponta do Garajau, Madeira, em 05 de Junho de 2009.

Em breve, a Marinha fará um comunicado à imprensa, que colocará na sua página da internet com mais informações.

Também estará disponível na semana do exercício um folheto com o programa para os convidados e media.

Fonte: Marinha

Jorge Silva Paulo

Chefe do Serviço de Combate à Poluição do Mar por Hidrocarbonetos Direcção-Geral da Autoridade Marítima
Autoridade Marítima Nacional - Marinha Portuguesa


Manifestação em Lisboa deverá juntar 6 mil pescadores

Os pescadores defendem que as alterações na lei
"não têm qualquer base científica"

Os pescadores vão manifestar-se esta tarde, em Lisboa, contra a legislação que regula a pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, num protesto em que esperam juntar cerca de seis mil pessoas.

Apesar das alterações às portarias 143 e 144/2009 contra as quais os pescadores lúdicos têm vindo a protestar, os organizadores mantiveram a manifestação agendada para esta tarde, às 15h00, no Marquês de Pombal, por considerarem que as "alterações introduzidas" ficaram "muito aquém" das suas reivindicações.

"As rectificações que fizeram, para nós, foram de pequenos erros técnicos", afirmou, em declarações à Lusa, Carlos Carvalho, do movimento Cidadãos do Sudoeste Vicentino, entidade que organiza o protesto em conjunto com o Movimento Pescadores Lúdicos de Portugal e o Movimento Mar Público.

As alterações em questão entraram em vigor com a publicação da portaria 458-A/2009, a 04 de Maio, que altera algumas disposições das portarias 143 e 144/2009 de 05 de Fevereiro e revoga a portaria 868/2006.

Os pescadores lúdicos, que esperam cerca de seis mil pessoas na manifestação, voltam agora a exigir a revogação das portarias, depois da "terceira alteração" à lei nesta matéria e de terem já protestado este ano em Sagres e em Odemira.

O porta-voz do movimento diz que as alterações "não têm qualquer base científica", exemplificando com o "período de defeso do sargo" de 15 de Janeiro a 15 de Março, quando a restrição não se estende a pescadores profissionais, ou a "discriminação positiva" na apanha do marisco, que restringe esta actividade a naturais residentes nos concelhos do Parque Natural.

"Um estudo da Universidade do Algarve aponta que os pescadores lúdicos apanham 0,5 por cento da quota de pescado a nível da Costa Vicentina, os restantes 99,5 são apanhados pela pesca profissional. Afinal, estão a proteger que espécies", questionou

Carlos Carvalho apontou ainda, em declarações à Lusa esta semana, contradições entre a legislação publicada pelo Ministério do Ambiente e pelo Ministério da Agricultura e Pescas. "A questão da alteração da lei, que restringe a pesca à quarta-feira, está mal redigida pelo legislador. A Direcção-Geral das Pescas diz que é proibido pescar aos feriados, mesmo que seja quarta-feira. O Ministério do Ambiente enviou-me um ofício a dizer que se pode pescar à quarta-feira e aos feriados", argumentou.

Fonte do Ministério da Agricultura e das Pescas assegurou entretanto, em declarações à Lusa, que os dois Ministérios têm o "mesmo entendimento" da portaria.

A mesma fonte esclareceu que "a proibição de pesca só se aplica às quartas-feiras, sendo suspensa quando neste seja feriado", tendo acrescentado que esta é uma portaria "complexa", que envolve, para além dos ministérios referidos, o da Economia e da Defesa, e a Presidência do Conselho de Ministros.

Fonte: Público


Organizadores esperam 6 mil pessoas na manifestação da pesca lúdica em Lisboa

Manifestação anti-regras da
pesca lúdica em Sagres

Os pescadores vão manifestar-se esta tarde, em Lisboa, contra a legislação que regula a pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, num protesto em que esperam juntar cerca de seis mil pessoas.

Apesar das alterações às portarias 143 e 144/2009 contra as quais os pescadores lúdicos têm vindo a protestar, os organizadores mantiveram a manifestação agendada para esta tarde, às 15:00, no Marquês de Pombal, por considerarem que as “alterações introduzidas” ficaram “muito aquém” das suas reivindicações.

“As rectificações que fizeram, para nós, foram de pequenos erros técnicos”, afirmou, em declarações à Lusa, Carlos Carvalho, do movimento Cidadãos do Sudoeste Vicentino, entidade que organiza o protesto em conjunto com o Movimento Pescadores Lúdicos de Portugal e o Movimento Mar Público.

As alterações em questão entraram em vigor com a publicação da portaria 458-A/2009, a 04 de Maio, que altera algumas disposições das portarias 143 e 144/2009 de 05 de Fevereiro e revoga a portaria 868/2006.

Os pescadores lúdicos, que esperam cerca de seis mil pessoas na manifestação, voltam agora a exigir a revogação das portarias, depois da “terceira alteração” à lei nesta matéria e de terem já protestado este ano em Sagres e em Odemira.

O porta-voz do movimento diz que as alterações “não têm qualquer base científica”, exemplificando com o “período de defeso do sargo” de 15 de Janeiro a 15 de Março, quando a restrição não se estende a pescadores profissionais, ou a “discriminação positiva” na apanha do marisco, que restringe esta actividade a naturais residentes nos concelhos do Parque Natural.

“Um estudo da Universidade do Algarve aponta que os pescadores lúdicos apanham 0,5 por cento da quota de pescado a nível da Costa Vicentina, os restantes 99,5 são apanhados pela pesca profissional. Afinal, estão a proteger que espécies”, questionou

Carlos Carvalho apontou ainda, em declarações à Lusa esta semana, contradições entre a legislação publicada pelo Ministério do Ambiente e pelo Ministério da Agricultura e Pescas.

“A questão da alteração da lei, que restringe a pesca à quarta-feira, está mal redigida pelo legislador. A Direcção-Geral das Pescas diz que é proibido pescar aos feriados, mesmo que seja quarta-feira. O Ministério do Ambiente enviou-me um ofício a dizer que se pode pescar à quarta-feira e aos feriados”, argumentou.

Fonte do Ministério da Agricultura e das Pescas assegurou entretanto, em declarações à Lusa, que os dois Ministérios têm o “mesmo entendimento” da portaria.

A mesma fonte esclareceu que “a proibição de pesca só se aplica às quartas-feiras, sendo suspensa quando neste dia seja feriado”, tendo acrescentado que esta é uma portaria “complexa”, que envolve, para além dos ministérios referidos, o da Economia e da Defesa, e a Presidência do Conselho de Ministros.

Fonte: barlavento

Pescadores lúdicos manifestam-se domingo em Lisboa

Milhares de pessoas manifestaram-se em
Odemira contra o regime da pesca lúdica

Os pescadores lúdicos de Algarve e do Alentejo rumam a Lisboa, no próximo domingo, dia 24 de Maio, às 15 horas, para se manifestarem contra as Portarias que regulam a pesca lúdica na área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Apesar do Governo já ter alterado as Portarias 143 e 144, de 5 de Fevereiro de 2009, através da Portaria 458-A/2009, que entrou em vigor no dia 5 de Maio, os movimentos Cidadãos do Sudoeste, dos Pescadores Lúdicos de Portugal e Mar Público mantêm a manifestação, agendada desde Março.

Para aqueles movimentos, as alterações não são ainda suficientes, porque se mantém os «aspectos negativos e repressivos». Os pescadores consideram que «o Governo tem de recuar mais, porque o mar de Portugal é de todos nós», explicaram.

“Mantém-se a manifestação, porque as alterações que foram introduzidas sobre as duas portarias, a 143 e a 144/2009, ficaram muito aquém daquilo que nós tínhamos reivindicado”, disse hoje à agência Lusa Carlos Carvalho, do movimento Cidadãos do Sudoeste Vicentino, uma das entidades organizadora do protesto.

“As rectificações que fizeram, para nós, foi de pequenos erros técnicos que havia, até um deles foi assumido pelo secretário de Estado [do Ambiente]”, sublinhou Carlos Carvalho, que prevê cerca de seis mil pessoas na manifestação agendada para domingo, no Marquês de Pombal, em Lisboa.

Os pescadores lúdicos, que integram os diferentes movimentos, afirmam repudiar uma Portaria que mantém «a discriminação dos portugueses não residentes nos quatro concelhos do PNSACV, inalteráveis as quantidades de marisco permitidas para a apanha, restrições inexplicáveis como a interdição da pesca à quarta-feira ou que torna a pesca à noite, em zonas rochosas, dependente de autorizações do Instituto de Conservação da Natureza».

Os outros motivos de discórdia são os valores das multas e o facto de a Portaria proibir «pescar a 100 metros dos esgotos, quando o que devia proibir era os esgotos no mar!».

Com a nova Portaria 458, a pesca passa a ser permitida todos os dias da semana, com excepção da quarta-feira e dos dias feriados.

A pesca à linha será autorizada à noite, «nos molhes, para lá do limite de 300 metros da linha de costa em frente a áreas de praia concessionadas durante a época balnear, nas áreas de praia concessionadas fora da época balnear, nas áreas de praia não concessionadas e nos pesqueiros autorizados pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade», conforme o artigo 4º da portaria 458-A/2009.

Por outro lado, o período de defeso do sargo no PNSACV é reduzido um mês, passando a ser proibida a captura da espécie entre 15 de Janeiro e 15 de Março, enquanto o peso máximo de peixe e cefalópodes apanhados mantêm-se nos 7,5 quilos. A diferença é que o maior exemplar deixa de ser contabilizado.

No caso da portaria 144, que era de âmbito nacional, passa a ser possível a utilização de engodos e iscos na pesca apeada.

A manifestação nacional pelos direitos de acesso ao mar terá lugar, no dia 24 de Maio, às 15 horas, entre a Praça do Marquês de Pombal e a Assembleia da República, em Lisboa.

Pescadores querem revogação total das portarias

“Queremos a revogação da portarias, este é ponto principal”, frisou Carlos Carvalho.

As alterações que entraram em vigor este mês não satisfazem os pescadores, que dizem que estas “não têm qualquer base científica”.

“A diminuição do período de defeso do sargo de 01 de Janeiro a 30 de Março para 15 de Janeiro a 15 de Março representa um mês. São pequenas alterações que não têm qualquer base científica, que fundamente o facto de existirem”, exemplificou.

Para além disso, Carlos Carvalho aponta ainda contradições entre a legislação publicada pelo Ministério do Ambiente e pelo Ministério da Agricultura e Pescas.

“A questão da alteração da Lei, que restringe a pesca à quarta-feira, está mal redigida pelo legislador. A Direcção-Geral das Pescas diz que é proibido pescar aos feriados, mesmo que seja quarta-feira. O Ministério do Ambiente enviou-me um ofício a dizer que se pode pescar à quarta-feira e aos feriados”, argumentou.

“Uma pessoa, como eu, que queira cumprir as regras e a legislação, não sabe com que lei é que se há-de guiar. O Ministério das Pescas diz que não se pode e o Ministério do Ambiente diz que se pode”, conclui.

Carlos Carvalho afirmou ainda que os pescadores lúdicos querem ver revistos outros pontos, “tal como a discriminação positiva”, que restringe a apanha do marisco aos naturais residentes nos concelhos que fazem parte do Parque Natural do Sudoeste e Costa Vicentina.

O porta-voz do movimento dos Cidadãos da Costa Vicentina acredita, segundo afirmou à Lusa, que existem outros interesses por detrás destas portarias.

“Um estudo da Universidade do Algarve aponta que os pescadores lúdicos apanham 0,5 por cento da quota de pescado a nível da Costa Vicentina, os restantes 99,5 são apanhados pela pesca profissional. Afinal, estão a proteger que espécies”, questionou, considerando que “estão a proteger interesses de alguns”.

“Nós estamos a ver que as próprias matas nacionais já estão a ser geridas por privados, certamente num futuro próximo, com estas normas jurídicas que não têm qualquer fundamento científico estão a retirar a população do litoral para se calhar dar a privados a gestão das suas praias, e é isto que nós estamos a precaver”, concluiu.

Fonte: barlavento


O filme - The End of the Line

Imagine um oceano sem peixes.
O maior documentário do mundo de sempre sobre o efeito devastador da exploração excessiva premiado no festival de película de Sundance.

Imagine as suas refeições sem marisco. Imagine as consequências globais. Este é o futuro se nós não paramos, não pensamos e não actuamos.

The end of the line, a primeira película documentável que revela o impacto da exploração excessiva nos oceanos, teve sua estreia mundial no festival de película de Sundance, na competição do documentário do cinema do mundo. Sundance ocorreu em Park City - Utá entre 15 e 25 de Janeiro de 2009.

Na película vemos em primeira mão os efeitos da nossa interacção global com os peixes como o alimento.

- Examina a extinção iminente do atum bluefin, trazida sobre aumentando a demanda ocidental para o Sushi;

- O impacto na vida marinha tendo por resultado o enorme aumento populacional das medusa;

- E as implicações profundas de um mundo futuro sem os peixes.

Filmado em dois anos, The end of the line, segue Charles o repórter de investigação enquanto confronta os políticos e os restaurantes da especialidade, que exibem pouca consideração para o dano que estão a fazer aos oceanos.

Filmado em todo o mundo, de Gibraltar à costa do Senegal e do Alaska aos mercados de peixes de Tokyo - caracterizado por cientistas, biologos marinhos, pescadores, The end of the line, é uma chamada de atenção "wake-up" ao mundo.

Extermínio do marisco em 2048

Os cientistas prevêem que se nós continuamos a pressionar os recursos marisqueiros, como o fazemos na actualidade, em 2048 iremos acabar com a maioria dos mariscos e algumas espécies serão mesmo extintas.

The end of the line, crónica como a demanda para o bacalhau fora da costa de Terra Nova no começo dos 90 conduziu à dizimação da população da mais abundante reserva de bacalhau do mundo, como as embarcações de pesca e as altas tecnologia não estão a dar as mínimas condições de sobrevivência para as populações de peixes. As utópicas aquiculturas, como uma solução, não passam de um mito.

A película coloca a responsabilidade num panorama geral desde os consumidores que compram inocentemente espécies em perigo, os políticos que ignoram o conselho e os argumentos dos cientistas, os pescadores que quebram quotas e as pescam ilegalmente, e na indústria de pesca global que é lenta a reagir a um desastre iminente.

The end of the line, aponta soluções simples, mas a vontade e o activismo políticos são cruciais para resolver este problema internacional.

Nós precisamos de controlar a pesca reduzindo o número de barcos de pesca no mundo, protegemos áreas extensas do oceano através de uma rede de reservas marinhas fora dos limites da pesca, e educamos consumidores comprando peixes da pesca sustentável independente certificada.

Trailer



Fonte: The end of the line

Havaiano tira fotos do interior de ondas


I enjoy the power and beauty of the thick bombs that roll through. Now I can capture some of those heavy moments without getting slammed. Well, most of the time.

- Clark Little

Um ex-surfista dedica-se a uma actividade radical, fotografar ondas no interior das mesmas.


Clarck Little de 39 anos, começou a capturar as imagens depois que a sua mulher ter manifestado o desejo de ter uma foto para decorar a casa do casal no Hawai.

"O mar é minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little.


"Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."

O fotógrafo conta que para obter as melhores imagens, ele utiliza uma câmara capaz de obter até dez fotos por segundo (10 fps).

As ondas inspiradoras que Clark encara variam entre 90 cm e 4.5 metros.

Muitas vezes chegou a ser projectado até 10 metros de distancia da sua localização inicial.

"Sempre existe um risco para mim, por conta da força e tamanho das ondas. Mas a minha experiência como surfista me deixa à vontade para encarar as ondas sem medo", afirmou.


Site/Fonte: Clark Little