O regresso


Já lá passaram uns meses desde a minha ultima jornada de pesca, e ontem à noite resolvi, depois de observar as previsões, comprar umas sardinhas e uns camarões.

Perto das seis da manhã cheguei ao mar, foi directamente ao local pensado, as condições eram as ideias, restava saber se os sargos iriam colaborar...


Ao chegar ao pesqueiro, notei alguma movimentação de areias e boas condições de oxigenação da água junto à pedra, repleta de mexilhão e perceves.

Retirei as sardinhas do saco e comecei a engodar, calmamente com apenas quatro sardinhas.


Estiquei a cana directa de pesca ao tento, já tinha saudades, mas após algumas tentativas e alguns salpicos de água, esta técnica apenas me deu um exemplar +- 400 gramas, ou não estavam lá ou o engodo ainda não tinha iniciado o seu trabalhar...

Resolvi encostar a cana directa e montar a Power Strike, a minha escolha para a chumbadinha.

Mais algumas sardinhas em dois locais bem diferentes, é costume fazer sempre dois ou três pesqueiros em pontos fixos para não "escaldar" se os peixes lá estiverem. Consiste em engodar dois locais que se cruzem entre eles, para evitar que o peixe se afaste ou vá para um local apenas, não menos importante que a questão anterior é sem duvida estar a tirar ou a ferrar exemplares sempre no mesmo local, isto terá de ser bem analisado como é óbvio, tendo em conta algumas questões, como altura de maré, estado de maré, cor da água, ondulação, águagens, etc, mas neste caso pelo conhecimento e pratica neste local sabia ao certo o que estava a fazer.


Após os dois pesqueiros feitos e quando o peixe se fez aos mesmos, não foi muito difícil fazer a gestão, retirar dois ou três exemplares de um lado, mudar para o outro, fazendo o mesmo e voltando ao inicial.

Os sarguinhos de pinta amarela apareceram no local, como previa, pelas movimentações das areias, mas de pequeno porte, sendo alguns devolvidos ao mar.

O resultado foi este...


Foi perto de duas horas de pesca, o regresso sem duvida à paz e tranquilidade das jornadas que tanto gosto de fazer, mas nunca imaginei o que vinha ainda para acontecer.

Já perto de casa resolvi ir ver o rio, um belo exemplar passeava junto às tainhas, como se fizesse parte do grupo...


Depois de o observar e fotografar, peguei na cana de spinning e coloquei-lhe uma Sammy...


O resultado da primeira passagem foi espectacular, mas não ferrou, as tainhas ajudaram-lhe a falhar a artificial, mais uma passagem e o ataque foi concretizado com uma bela ferragem, correu pouco, fez apenas uma investida forte, mas levou pouco fio. Na minha óptica ou a temperatura da água lhe dá alguma "moleza" ou já se encontra um pouco doente, mas estava gordo, apesar da barriga estar vazia.


A fotografia da praxe e pelos palpites andaria por volta dos 3 kg e pouco...


Foi devolvido em perfeitas condições após ter sido oxigenado algum tempo, um robalo que poderá fazer vida daqui para a frente.

Pesca em Mar e Rio numa manhã só já é uma experiência comprovada.

Afinal ainda comem sardinha...

José Silva e o seu exemplar de 7,800 kg

O amigo José Silva, no passado fim de semana no decorrer de uma jornada de pesca, onde após alguma insistencia no enchente, engodando de forma continua e certa, onde a captura de alguns sargotes se ia dando, atraves da técnica da chumbadinha.

Teve a felicidade de ferrar este bonito exemplar já no vazante...

94 cm de comprimento

Apesar dos seus 7,800 kg de peso e os seus 94 centímetros de comprimento, este robalo denota uma "dieta rigorosa". Um exemplar negro, ao que vulgarmente se apelida de "marisqueiro" pela tonalidade negra do lombo é devida sem duvida à sua adaptação natural como predador que é aos locais onde se encontrava a caçar ou zona de patrulha, que não era mais do que uma zona unicamente de pedra.

Um belo exemplar

Apesar das adversidades do local onde o embate se deu onde as pedras já começavam a aparecer à supreficie aumentando consideravelmente os perigos de ruptura do monofilamento, ás investidas deste torpedo que aproveitando a força da vazante ainda tentou não dar tréguas, mas a experiencia, calma e auxilio do companheiro de jornada do José o exemplar foi recuperado.

Fundo: Pedra
Maré: Baixa-mar
Peso: 7,800 kg
Monofilamento: 0,30 mm
Cana: Barros - Titanus Power Strike 6 m
Carreto: Vega - Regal 40
Isca: Sardinha

Brevemente www.portodeabrigo.com



Vai aparecer o Porto de Abrigo!


Este é um novo site que um grupo de pescadores que sentiram necessidade de um espaço próprio, resolveram criar.


Pretendemos que seja um espaço de partilha teórica e prática relacionada com as vertentes técnicas do mundo da pesca, tanto nas áreas onde desenvolvemos a nossa actividade como pelas mais valias da participação e envolvimento dos membros aderentes a este projecto, tendo em conta as técnicas por eles praticadas.


O www.portodeabrigo.com estará online a partir das 15.00 horas do dia 15 de Junho de 2009.


Aos amigos que conhecemos e que connosco já conviveram, partilharam e participaram em outros eventos ou locais, vimos endossar o convite para nos visitarem e, se o entenderem, abraçarem também este projecto.



António Vira Soares

Ernesto Lima

João Martins

Mário Baptista

Mário Ramos

Nuno Paulino


O Oceanusatlanticus deseja as maiores felicidades a este novo projecto, boa sorte amigos e força!


LPN lamenta entrada em vigor das alterações à pesca lúdica no Parque Natural


A legislação da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) continua a gerar polémicas.

É que a alteração das portarias 143 e 144/2009, através da portaria 458-A, de 4 de Maio, fez a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) emitir um comunicado, onde se posiciona contra a decisão do Governo em recuar no que diz respeito à legislação da pesca lúdica.

Esse documento surgiu no dia seguinte à manifestação dos pescadores lúdicos em Lisboa, a 24 de Maio.

A LPN explicou, em comunicado, que a portaria 143 «integra um conjunto de objectivos que são de elogiar», pois «asseguram os princípios básicos» da promoção do desenvolvimento sustentável da pesca, sendo aplicado num momento decisivo marcado pela redução dos recursos.

Para os ambientalistas, esses princípios, que incluem a existência de áreas de interdição, períodos de defeso, identificação das espécies passíveis de apanha, «tamanhos mínimos e limites de captura diária, transpõem para a exploração dos recursos costeiros e marinhos os princípios de gestão sustentável que já se aplicam há muito tempo na regulamentação da caça».

A LPN assume-se a favor de um dos aspectos da portaria 143, que os pescadores lúdicos não achavam adequado: a discriminação positiva, que dá prioridade da exploração dos recursos às populações locais.

No comunicado, a LPN considera ainda lamentável que o Governo tenha cedido a pressões, alterando a regulamentação no PNSACV, e «solicita a correcção desta situação, no sentido recolocar as normativas» estabelecidas antes, mesmo que essas restrições ainda estejam «longe do desejável».

Por outro lado, a associação ambientalista vem contradizer a argumentação dos pescadores lúdicos, ao afirmar que «há estudos científicos recentes que mostram que a pesca recreativa de costa ao sargo-legítimo entre 2006 e 2007 representou 65 por cento das capturas totais relativas aos desembarques oficiais da pesca comercial de sargo-legítimo».

No estudo da Universidade do Algarve referido pelos pescadores lúdicos os 0,5 por cento englobam diversas espécies.

Entretanto, também o Movimento de Cidadãos do Alentejo e Algarve emitiu um esclarecimento, onde afirma não estar ligado à manifestação de dia 24, reforçando que a solução para a resolução dos problemas é o diálogo.

O grupo pergunta ainda à LPN porque é que só depois da manifestação é que esta «aparece» e toma uma posição.

«A manifestação que aconteceu no passado dia 24 de Maio em Lisboa, intitulada Mar Livre, que usou a Pesca Lúdica para se auto promover e camuflar, teve a participação de aproximadamente 150 ou 200 pessoas, e unicamente 40 dessas pessoas eram de Aljezur ou Odemira», garantiu o Movimento.

Até porque, após a publicação das portarias, surgiram diversos movimentos contestando a legislação da pesca lúdica no PNSACV, onde «há sempre uns mais radicais e outros mais moderados», esclareceu o grupo.

O Movimento coloca ainda um conjunto de questões à LPN. Pretende saber, por exemplo, se há «alguma monitorização que permita concluir dentro de um certo tempo qual é o efeito do defeso que se iniciou este ano, se pesca é o mesmo que apanha, se no caso do PNSACV se deveria separar as duas actividades enquanto lúdicas, qual a verdadeira importância destas actividades para a população e qual a percentagem de não residentes/naturais que vem ao PNSACV mariscar e pescar».

Fonte: barlavento

Ministro do Ambiente desconhece despacho que retira escolas de surf das praias da Costa Vicentina


O ministro do Ambiente afirmou esta quarta-feira que desconhece o despacho que obriga à retirada das escolas de surf das praias da Costa Vicentina assegurando que a actividade não será incompatível com o futuro Plano de Ordenamento da Orla Costeira.

O ministro Francisco Nunes Correia foi confrontado com o documento que lhe foi entregue por cerca de uma dezena de proprietários de escolas de surf da Costa Vicentina, que o aguardavam na Praia da Arrifana, em Aljezur, onde participou na assinatura da empreitada de construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais do Vale da Telha.

Segundo os proprietários das escolas de surf, o documento emitido pelo Parque Natural da Costa Vicentina e do Sudoeste Alentejano obriga a que sejam retiradas, no prazo de dez dias, as estruturas utilizadas pelas escolas de surf da Praia do Amado.

"Estou surpreendido. Não conheço o despacho que as obriga a retirar", disse o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

"O que tem é que haver uma conformidade da presença das escolas de surf com o Plano de Ordenamento da Orla Costeira e com alguma disciplina que estamos a trazer às praias", alegou Nunes Correia.

"Não queremos tirar as escolas de surf. Apresentaram-me um documento que irei ver com atenção, porque todos sabem, e é consensual, que o surf é uma mais valia desta região", observou o ministro.

Para o governante, "todos querem fomentar o surf, porque é uma mais valia desta região e uma actividade de uma nova geração. A actividade passa por alguns ajustamentos às condições que devem ser criadas numa zona deste género, em termos de qualidade e equipamentos".

"Temos de ver o que se passa e resolver isso. O que eu quero dizer é que nós queremos o surf nesta região e, ponto final", frisou.

Segundo Francisco Nunes Correia, o Plano de Ordenamento da Orla Costeira está a ser revisto, para "ultrapassar algumas situações que não estão bem, e entre várias coisas, acomodar as escolas de surf".

"Admito que exista alguma disparidade, mas que seja conciliável e superável. Eu não estava ciente do problema, recebi o documento. Vou dar-lhe a maior atenção, perceber o que se passa e seguramente resolvê-lo", assegurou.

"Vamos olhar para o problema, dar-lhe atenção, porque, repito, queremos o surf nesta zona", concluiu.

Fonte: barlavento

HOME - Um filme por Yann Arthus-Bertrand





http://www.eurekalert.org/pub_releases/1999-08/XIBC-Wbbe-020899.php

http://data.giss.nasa.gov/gistemp/graphs/Fig.A.txt

http://data.giss.nasa.gov/gistemp/graphs/Fig.A2.txt

http://www.hm-treasury.gov.uk/d/Part_II_Introduction_group.pdf


Fonte: Home

Dia Mundial do Ambiente


Hoje, dia 05 de Junho comemora-se o Dia Mundial do Ambiente.

Em 1972, resultante de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), no âmbito de assuntos ambientais, que englobavam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde o tema dominante abordava a degradação causada pelo Homem no meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada.

Nessa reunião, saíram alguns documentos relacionados com questões ambientais, bem como um plano para traçar as acções da humanidade e dos governantes perante o problema.

A importância da data, as discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desflorestações; diminuição da biodiversidade e da água potável para consumo humano, destruição da camada de ozôno, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, desaparecimento dos calotes polares, etc.

Exercício de Combate à Poluição do Mar e Salvamento Marítimo "MERO 2009"


A Marinha/Autoridade Marítima Nacional vai realizar, no dia 05 de Junho de 2009, ao largo da Ponta do Garajau e na Praia do Garajau, na Madeira, um exercício de combate à poluição do mar por hidrocarbonetos e de salvamento marítimo, baptizado “MERO 2009”, no qual se vai simular a contenção e a recolha do combustível derramado e a evacuação de feridos após a colisão de um navio de cruzeiros, simulado pelo Navio de Passageiros “Lobo Marinho”, com um areeiro, simulado por uma corveta.

Este exercício enquadra-se no Plano Mar Limpo – plano nacional de contingência em caso de incidente de poluição em espaços marítimos sob jurisdição de Portugal – e visa treinar os meios da Marinha/Autoridade Marítima Nacional na contenção e recolha de hidrocarbonetos em espaços marítimos, e a mobilização e a actuação na costa, em coordenação com as autoridades da Região Autónoma da Madeira.

O exercício “MERO 2009” desenvolve-se no 2º grau de prontidão do Plano Mar Limpo e de acordo com o Plano de Salvamento do Porto do Funchal, será dirigido pelo chefe do Departamento Marítimo da Madeira e Comandante da Zona Marítima da Madeira, Capitão-de-mar-e-guerra Coelho Cândido, e conta, designadamente com a participação do Navio de Passageiros “Lobo Marinho”, da Porto Santo Line, do NRP “Bacamarte”, da Marinha, e do Navio-Tanque “Galp Marine”, sob contrato da Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA).

Além das já referidas, Porto Santo Line e EMSA, associam-se à Marinha/Autoridade Marítima Nacional no exercício “MERO 2009”, o Centro Internacional de Luta contra a Poluição no Atlântico Nordeste (CILPAN), e com recursos materiais e humanos, no âmbito das suas atribuições e com as valências disponíveis, as Câmaras Municipais do Funchal e de Santa Cruz, o Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros da Madeira (SRPCBM), a Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM), o Parque Natural da Madeira (PNM), o SANAS, e as empresas APICIUS e Tecnovia Madeira.

Nota: Convidam-se os Órgãos de Comunicação Social a estar presentes e a observar o exercício, com equipas de reportagem na Praia do Garajau e embarcados no Navio de Passageiros “Lobo Marinho”, onde serão acompanhados por oficiais que estarão preparados para descrever a acção do exercício.

Contactos:

Lisboa - Capitão-de-mar-e-guerra Jorge Silva Paulo
Chefe do Serviço de Combate à Poluição do Mar por Hidrocarbonetos
tlm 91 759 2700

Funchal - Capitão-de-mar-e-guerra António Coelho Cândido
Chefe do Departamento Marítimo da Madeira e comandante da Zona Marítima da Madeira
tlm 91 967 8061

Fonte: marinha

6º Sentido

Preto/Azul/Branco

Viaturas da Faina

Muralha

Luz artificial

O regresso

Entre arribas

Porto de abrigo

SW no seu esplendor

Emissões de CO2 ameaçam Vida nos oceanos


O aumento da concentração de dióxido de carbono atmosférico, resultado das actividades humanas, principalmente da queima de combustíveis fósseis, está a causar um aumento da acidez dos oceanos, pondo em causa a sobrevivência dos seres vivos que nele habitam.

Os representantes de 70 academias de ciência mundiais emitiram um alerta dirigido aos líderes políticos reunidos em Bona no âmbito de negociações sobre as Alterações Climáticas prévias à conferência de Dezembro em Copenhaga onde se acordará um novo tratado de combate ao Aquecimento Global. É essencial reduzir as emissões de carbono em pelo menos 50% até 2050 para salvaguardar a integridade dos ecossistemas marinhos.

Com efeito, a alteração da composição química das águas oceânicas poderia interferir na capacidade de muitos seres marinhos de produzirem as suas protecções estruturais, incluindo as amêijoas e os corais, organismos-chave no funcionamento dos oceanos. As amêijoas constituem a base da cadeia-alimentar dos oceanos enquanto os corais são abrigo a muitas espécies de peixes. E os cientistas acrescentam “Estas alterações na química dos oceanos são irreversíveis por muitos milhares de anos e as consequências biológicas podem durar ainda mais tempo”.

O presidente da Real Academia das Ciências Britânica, Martin Rees adverte que poderá ocorrer uma “catástrofe submarina”. Nesse caso, “os efeitos sentir-se-ão em todo o mundo, ameaçarão a segurança alimentar, reduzirão a protecção das costas e prejudicarão as economias com menor capacidade de tolerá-los”.

(Fonte: Europa Press)

Documentos Recomendados

O efeito das alterações climáticas no sector das pescas

The Value of our Oceans - The Economic Benefits of Marine Biodiversity and Healthy Ecosystems


Fonte: Naturlink

Artificiais: Pintura restaurada - Procedimentos

Por Filipe Pais

Foto 1

As amostras artificiais sem cores ou com as mesmas degradadas pelo contacto com as pedras, areia, água salgada ou sol.

Foto 2

As manchas e marcas de ferrugem que as fateixas deixam nas amostras tira-se com um esfregar verde molhado em água. Depois passa-se levemente uma lixa de grão fino 280, para tirar restos de salitre e uniformizar a superfície. Quem quiser tirar totalmente a pintura pode fazê-lo com diluente, mas neste caso como vamos aplicar papel de alumínio não é necessário.

Foto 3

Lavam-se em água para tirar as poeiras da lixagem.

Foto 4

Secam-se as amostras.

Foto 5

Para colocar a fita adesiva de alumínio, tira-se o molde da amostra e recorta-se as duas metades. Cola-se alisando do centro para as extremidades com ajuda de uma superfície redonda (ex: caneta) para tirar as rugas. A fita ficará a tapar os olhos de forma a que estes não sejam pintados, depois é só cortar o circulo dos olhos com um x-acto.

Foto 6

Tapa-se a paleta com fita para também não ser pintada.

Foto 7

Para pintar vamos dar primeiro uma camada de branco onde vai ser pintada.

foto 8

Assim será mais fácil atingirmos a cor pretendida com uma camada fina de tinta.

Foto 9

Se for tinta para uma zona que não queremos pintar é só passar um pouco de papel higiénico humedecido e limpar a tinta, pois são tintas à base de água.

Foto 10

Depois é só pintar. damos as cores base e depois os acabamentos do tipo lombo em cor mais escura, realce dos olhos, manchas vermelhas da guelra, etc.

Foto 11

As amostras ficam a secar na horizontal, construi um suporte giratório que permite as amostras irem rodando lentamente para evitar que a tinta escorra.

Foto 12

Depois de secas.

Foto 13

Depois de pintadas corta-se os círculos de fita de alumínio que ficaram a tapar os olhos com um x-acto e tira-se a fita da paleta, pois vamos envernizar toda a amostra.

Foto 14

Os vernizes que uso são vernizes bi-componente usados nos automóveis.

Foto 15

Para envernizar uso uma mini-pistola das que se usam para pintar as motas, há quem o faça por imersão, mas estas pistolas são baratas e permitem poupar verniz, já que depois de misturados os componentes não se consegue guardar o excedente e para imersão é necessário muito verniz. Além disso evitam que se formem bolhas de ar. Só dou uma camada espessa de verniz mas se quiserem dar mais uma camada não podem deixar mais de 10 minutos entre de-mãos pois senão o verniz que está por baixo estala.

Foto 16

Depois de envernizadas deixam-se a secar no suporte rotativo.


Obrigado Filipe Pais.