Pesca ligeira




Fim de semana, algum frio matinal, melhorias de tempo e do estado do mar, mas a côr da água mantinha-se esverdeada, bastante tapada.
Uma jornada na companhia do meu amigo Zé Nazaré, que foi o primeiro a capturar um sargo de tamanho considerável.
 
De seguida, após a continuação da engodagem, ferrei um bom sargo também e capturei-o, pensamos nós que aquilo iria prometer, mas nada disso, foram capturados mais uma meia dúzia de pequenos jovenis (tamanho permitido por lei) mas foram devolvidos ao seu habitat.

 
As tentativas andaram em torno da engodagem com sardinha moída, pois como ainda estavam semi congeladas o engodo ao belisco não era nada favorável uma vez que baixaria a sensibilidade das mãos.
 
 A espécie que continua a dar-nos aquelas boas sensações de captura, um peixe extremamente combativo, fino e audaz, que por vezes não é assim tão fácil de encontrar.
Agora prestes a entrar em defeso na pesca lúdica, irão ser pressionados pelas redes na altura de encostarem a terra e ás pedras ilhadas para se alimentarem, estão ovados.

 A zebra do mar, as suas tonalidades dão-lhe um bom mimetismo e camuflagem.

Já noutro pesqueiro, com bastante mais sol, algumas ondas a chegarem-nos aos pés, tivemos azar, pois o peixe estava lá, mas não eram aqueles que pretendíamos, ou melhor, não era aquele lote...
Foram libertados mais de vinte exemplares, na sua grande maioria dentro dos quinze centímetros permitidos por lei.

Ainda perdemos alguns bons exemplares que ferravam mal e após as primeiras investidas se soltavam. 

O Zé não tem praticado muito na bóia, mas certamente ficou a gostar mais desta técnica...
 
Ainda tivemos a "companhia" de um mariscador de perceves que ainda tentou arriscar um pouco para apanhar umas unhas mas em vão, pois o mar apesar de não parecer, tinha bastante força e não estava para aventuras.
 
A minha pescaria total ficou-se por estes exemplares, quanto ao Zé fez uma pesca idêntica.
Por mim, até daqui a dois meses caros amigos Diplodus Sargus.

8 comentários:

Anónimo disse...

Não me digam que já baixaram o tamanho mínimo de captura do sargo de 15 passou para 14 cm.
Sera um lapso ou baixou mesmo senhor vice presidente da associação dos pescadores ludicos.

P.B

António Matos disse...

Boa noite Fernando já vi que meteste o vicio no corpo de mais um amigo :)

Parabéns pelas fotos 5* e pelo relato.

citar(Agora prestes a entrar em defeso na pesca lúdica, irão ser pressionados pelas redes na altura de encostarem a terra e ás pedras ilhadas para se alimentarem, estão ovados. )

uma realidade que custa a comprender...

abraço amigo

Anónimo disse...

Amigo Fernando,
É verdade, passamos uma bela manhã de sábado. Foi pena os sargotes não serem maiores. A pesca à bóia entusiasma sem dúvida. Daqui a dois meses, ou antes(?), temos que lá voltar.

Um abraço,

José Nazaré

P.S Isto aqui está tudo branco e fresquinho.Brrrrrhhhhh.

Anónimo disse...

Boas,

Bonitos sargos.
Aqui por cima temos que aproveitar bem as pequenas abertas para ir a eles porque o tempo vira como da noite para o dia assim como o mar. Não tem sido fácil.

Abraço

Sérgio Tente

Fernando Encarnação disse...

Foi um lapso Sr. P.B.

Já agora antes pelo contrário deveriam era subir para 20 cm.

Fernando Encarnação disse...

Viva António.

Desde já obrigado pelo comentário.

Quanto ao Zé, gosta é de outras espécies tanto douradas como robalos, surfcasting e pesca nocturno, para o sargos à bóia não estava para ai muito virado, mas com certeza que ficou a gostar.

Quanto ao defeso, se capturarmos sargos que não sejam:

Diplodus sargus (sargos comuns)
Diplodus vulgaris (safias)

Podem ser capturados por exemplo o Diplodus Puntazzo (bical).

Quanto à realidade que custa compreender, é só mentes brilhantes...

Abraço António.

Fernando Encarnação disse...

Amigo Zé viva, como vai isso ai para os lados de Ingland?

Daqui a dois meses, ou antes(? não me parece que mudem muita coisa ?), temos que lá voltar, eu volto brevemente, mas com artificiais, agora acabaram-se os sargos, mas talvez ainda faça uma só para o "catch and release", tipo como fiz nos Açores várias.

Um abraço.

Fernando Encarnação disse...

Boas Sérgio.

Obrigado pelo comentário.

Não tem sido fácil, é ai em cima e cá em baixo, os mares de inverso são assim mesmo, e este clima não ajuda nada.

Abraço e força ai nessas abertas.

;)