Diplodus sargus sargus no Golfo de Túnis

Resumo:

A actividade sexual de Diplodus sargus sargus no Golfo de Túnis, ocorre entre Janeiro e Maio.

A desova ocorre na Primavera (Março a Maio), como os aumentos de temperatura da água de 15 a 18 ° C, logo após o mínimo de Inverno.

No período de desova aumenta conforme a latitude diminui.

A estatística global entre a proporção masculino/feminina foi estatisticamente diferente.

Tamanho na maturidade sexual (TL50) foi 21 cm (4 anos).

O relacionamento de comprimento-peso para todos os indivíduos foi descrito pelos seguintes parâmetros: a = 0.015 e b = 3.051.

Sargus s. D. desde o Golfo de Túnis é uma Hermafrodita rudimentar.

Diplodus sargus sargus no Golfo de Túnis

Fonte: SCIENTIA MARINA

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois é...
E quanto ao seu movimento aquando da desova? Será que os sargos estão sempre nos buracos ou junto à costa? Ou será que só vêm à rocha comer e abrigar-se? Os sargos macho e fêmea, tem que se agrupar durante certos momentos, para estimular e sincronizar, os machos todos tentam fertilizar ovos...assim como as fêmeas querem que os ovos sejam fertilizados por um maior numero de indivíduos, aumentando a diversidade e logo a subsistência da espécie,e onde é que isso se passa? esses momentos de dança reprodutiva, antes e durante a desova acontecem fisicamente onde? encostado à rocha ou ao largo, podendo chegar até 2 o 3 km da costa?
e se isso for assim? se durante a desova grandes grupos de sargos estiverem à disposição de grandes barcos e redes, fora do Parque ou nos seus limites? valia a pena perceber o que se passa...

Um abraço,

JN

Anónimo disse...

"valia a pena perceber o que se passa..."

Ora aqui é que está o busílis da questão. Dificilmente se estabelecem regras eficazes de preservação de uma espécie, se a sua biologia reprodutiva não for bem compreendida.

Cumprimentos,
Mário Pinho

Anónimo disse...

Esta está boa!

Nunca tinha pensado nisto, talvez porque mentalmente recusasse, desde logo, qualquer medida como eficaz.

Esta faceta da questão é, assim, deveras importante para dar suporte e sustentabilidade a qualquer medida de salvaguarda!

Que sabe o ICNB ou o M. Ambiente sobre isto. Onde estãos estudos científicos? (melhor será que não embarquem em dados errados como sucedeu com a história do aquecimento global por parte de instituições que eram consideradas sérias!)

É claro que terá de se entender com o M das Pescas e se calhar com a União Europeia - a CE -, pois que, a alguns kms da costa, temos os estrangeiros todos a catar tudo.

E se é assim digam-me lá que treta é esta do ICNB etc? a chatear os pais e as criancinhas e mesmo até os mais experientes pescadores lúdicos?

Começo a ficar convencida que isto é mesmo uma partida própria de canalha desembestada e destrambulhada a brincar à biodiversidade.

E não há ninguém que corra com eles ?

Cumprimentos.
Salomé Salgueiro

Anónimo disse...

Sem dúvida. Mas principalmente temos que passar a mensagem que as restrições aplicadas aos pescadores da cana no PNSACV por si só não resolvem o problema dos sargos. Neste momento, na qualidade de cidadãos e não de pescadores lúdicos, à luz do princípio da precaução, deveríamos pedir 1 mês de para todos, sem excepção. Revogar leis ou abolir o defeso, são um passo atrás na conservação da biodiversidade. Existem hoje nas Universidades vários trabalhos sobre a interacção entre o Homem e o mar, sobre as espécies, muitos mais fazem falta, mas é fundamental que esses trabalhos sejam participados pelas populações, a divulgação das conclusões ao comum dos mortais deve ser o objectivo, trabalhos científicos de prateleira está o país cheio. Este é uma das razões que têm levado o MOVPNSACV a pressionar o Ministério do Ambiente (os outros Ministérios que assinaram estas portarias nem vale a pena! Há um que diz logo que os sargos não estão em perigo?! Vergonhoso!), queremos aprender para interagir com a Natureza de forma mais sustentável, mas ao mesmo tempo temos que explicar aos senhores de Lisboa que Natureza só no Discovery ou National G. para nós não chega. Na lógica de Parque Natural, por exemplo, em situações de ruptura de stocks de recursos que actividades devem ser restringidas? A lúdica ou a profissional? São 4 Ministérios contra 1!!! E nós de que lado estamos? Dos dois de preferência, porque quem pesca de barco é nosso vizinho, mas será que o que se passa hoje nos leva a algum lado? Quer na pesca quer na apanha?

JN