Pontos Negros

Perfeitas condições de arrumos

Um porto de pesca que terá de ser requalificado, e que carece de uma urgência de intervenção, uma vez que isso faz parte das competências do ICNB (que para além de intervenção poderiam agir nestes pontos, uma vez que tem a seu cargo toda a área territorial dentro dos limites do PNSACV) e ARH (entidade que pode intervir na área de 50 metros desde o limite de marés, em zonas balneares para o interior ou desde a crista das falésias até 50 metros para o interior), até quando estará à vista de toda a gente estes pontos negros do Litoral Alentejano.

Redes, cordas, sacos, latas,
pilhas, plásticos, etc

Se bem que na minha óptica deveria claramente haver uma preocupação na gestão dos resíduos da parte de quem os produz, que como podemos claramente concluir, não nasceram nem foram para ali sem a acção humana.

Contra factos não há argumentos

Certamente se houvesse uma formação ou um pouco mais de civismo a nível de sensibilização destas pessoas que fazem vida no mar estas coisas não aconteciam.

Até pneus

Resta esperar até quando este e outros pontos negros que pelo nosso pais a fora continuam sem intervenção nem solução.

Isto em pleno PNSACV

Por outro lado as autoridades marinhas também olham para o lado a situações como estas.

Mar tão perto

Até porque, o mar é logo ali...

10 comentários:

Pedro batalha disse...

Boas Fernando
Tens toda a razão....o que se vê pela nossa costa é lastimoso, mas não só na costa....
Aqui pelo interior, a seguir ás plantações de qualquer produto hortícola, sabes para onde vão os sacos de adubo, as caixas de esferovite, os tubos de rega inutilizados.....etc etc ?
Não vão!ficam onde estão!
A mentalidade de alguma parte da geração anterior, ainda não sabe o que é guardar em local apropriado todo o lixo.
Alguns pescadores prof. e agricultores, não sabem dar valor ao nem á terra.
Esperemos que se mude alguma dessa mentalidade com artigos como este.

Abraço

Fernando Encarnação disse...

Boas Pedro.

O grande problema é que só tem olhos para umas coisas e estas que estão as claras não as vêem ou não as querem ver, na minha óptica isto começa a ser um fundamentalismo desdes "pseudo-ambientalistas", Sines está mesmo aqui ao lado, entre um PN e uma Zona Turistica e por isso são dispensados estudos de Impacte ambiental.

Por aqui graças a deus que as populações que vivem da terra tem como norma (sem sensibilização) guardarem os resíduos e não os deixarem na terra, o pior é mesmo as explorações agricultas (em breve fotos).

Pedro, se no porto ou em terra é assim, imagina de norte a sul, o que não fica no fundo do mar, lances de redes, aparelhos, cordas, caixas, latas, baldes, pilhas, baterias, etc...

Este artigo não era propriamente para mudar mentalidades, é mais para mostrar o que se passa impunemente no local como este, onde o grito de guerra do Governo e Instituto é a preservação, mas há mais...

Abraço e obrigado pelo comentário.

Ricardo Silva disse...

Viva Fernando,

bastante oportuno este teu post, e já percebi que vêm aí mais e ainda bem.

Penso que é muito importante o que estás a fazer numa altura em que se está a "cozinhar" o tal plano de ordenamento.

Há prioridades e incoerências incríveis com esta que denuncias aqui. Não faz qualquer sentido não olhar para isto no âmbito de um qualquer plano de ordenamento.

Abraço,

Ricardo Silva

Anónimo disse...

Esses javardos só sabem pedir direitos e subsidios e nem se preocupam em defender e proteger o sustento deles.

Fosse eu a mandar quando viessem com o choradinho do costume que a vida do mar nao rende bla bla bla não há peixe bla bla , levavam uma talhada forte e feia para abrirem a pestana.



Um abraço,
Miguel Coucello

Anónimo disse...

Eu nem comento as fotos, depois as altas cabeças pensantes fazem leis a lixar os amantes da pesca desportiva,eu vivo em sines e vejo quase o mesmo na zona de pesca dos profissionais e não está pior porque andam lá os funcionários da docapesca sempre em limpezas.
Deviam de dar cursos aos profissionais da pesca,mas não era só sobre limpeza era também sobre os tamanhos das especies que eles trazem para terra

Sem mais comentários passem bem e façam boas pescarias

João Silva

Fernando Encarnação disse...

Viva Ricardo.

Custa-me haver tanta proibições em nome da sustentabilidade ambiental e de recursos, quando na realidade não é bem assim, falsos pretextos ou tapar o sol com uma peneira?

E se olhássemos o País como um todo e não certas zonas com especial interesse?

Importante ou não é uma questão de coerência, e de conhecimento público, estes e outros pontos que por ai proliferamos, e que são uma vez mais a prova de que existe alguma coisa mal, existem estudos e estão no papel, ou talvez não exista €€€€ para intervenções nestes pontos, criam-se institutos com uma finalidade, fazer leis, proibir e autoar.

Há prioridades e incoerências incríveis, esta é uma haverá bastantes mais, bastava que fizessem um verdadeiro estudo à qualidade da água que corre para o mar, os lençóis freáticos tem de estar contaminados, a zona de Sines (industria) tem de contribuir para o desaparecimento de certas espécies de fauna e flora, mas contra estes pontos ninguem faz nada, ninguem olha a bem da nação e/ou empresas.

Abraço Ricardo.

Fernando Encarnação disse...

Boas Miguel.

Não saberem defender o sustento deles é uma coisa que claramente sabemos, quanto a respeitar o mar, bem, não vou tecer comentários, até porque as imagens valem por mim palavras.

Ao que parece é uma zona problemática, mas o ICNB já há muito que está implementado nesta zona e nada fez, nem para melhorar as condições de quem lá opera, nem para intervir a nível ambiental a situações destas.

Um abraço Miguel, em breve estaremos no Paraíso e isso é que interessa.

Fernando Encarnação disse...

Viva João Silva.

Desde já obrigado pelo comentário.

Sines é um caso à parte, pelo menos devia ser, está ai a autoridade portuária e marítima, mas se mesmo assim isso continua a acontecer, continuamos a bater na mesma tecla, existe autoridade que só fiscaliza os pescadores lúdicos, é mais facil apanha-los e as coimas até rendem...

Quanto aos tamanhos das espécies que trazem para terra, a tecla é a mesma existe fiscalização (linha recta até ao porto de pesca não é mais que 500 metros, duvidas?

As boas pescarias ficam para quando vier a bonança, pelo menos para já, que avizinham-se águas muitos turvas para estas bandas mais a sul...

Abraço.

Anónimo disse...

Boas.
Bom post, é caso para dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras.
Ruca

Anónimo disse...

Malta não acham que já chega de mar ruim?
Estou já farto de ir ao Pesqueiro da Pedra Branca (pedra marmore do Mercado Municipal)tem a vantagem de poder escolher o peixe e o material é relativamente barato ""saco de plático"" mas o vicio está a apertar comigo .
Temos de ter paciência companheiros.

1 abraço
João Silva