A área protegida do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina celebra 25 anos no domingo, mas a Quercus alerta para o seu futuro “cada vez mais incerto”, por “pressões” de atividades como o turismo ou a agricultura intensiva.
As “ameaças” à integridade do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) “continuam incontroláveis”, apontou hoje a associação ambientalista, em comunicado enviado à agência Lusa.
“A expansão imobiliária, a agricultura intensiva, as plantações com espécies de rápido crescimento e um turismo cada vez mais desregrado” são motivos de “preocupação” para esta organização, que teme a “degradação dos espaços naturais”.
“A expansão imobiliária, a agricultura intensiva, as plantações com espécies de rápido crescimento e um turismo cada vez mais desregrado” são motivos de “preocupação” para esta organização, que teme a “degradação dos espaços naturais”.
Os ambientalistas entendem que deve ser praticada no PNSACV uma economia assente numa “agricultura extensiva e biológica” e na “exploração da pesca sustentável”.
Os serviços turísticos, sejam de hotelaria, de restauração ou de animação, devem ser instalados em aglomerados populacionais já existentes, defende a associação, que critica, por isso, a “recente” aprovação de um empreendimento imobiliário de 55 hectares perto de Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira.
Abrangendo os concelhos de Sines e Odemira, no Alentejo, e Aljezur e Vila do Bispo, no Algarve, o PNSACV apresenta paisagens diversas, que incluem praias, falésias, dunas, arribas e zonas húmidas, entre outros valores naturais. Esta área é protegida desde 07 de julho de 1988, há 25 anos, tendo sido classificada como Parque Natural em setembro de 1995.
Para assinalar o aniversário, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) preparou um programa de sete dias de atividades, já a partir de sábado e até dia 12, que inclui passeios a pé, de bicicleta ou de barco, palestras, encontros e convívios.
No domingo, a Quercus apresenta publicamente, em Longueira-Almograve (Odemira), o projeto de conservação do cágado-de-carapaça-estriada, uma espécie que, segundo a associação, está em perigo de extinção.
No domingo, a Quercus apresenta publicamente, em Longueira-Almograve (Odemira), o projeto de conservação do cágado-de-carapaça-estriada, uma espécie que, segundo a associação, está em perigo de extinção.
Também nesse dia, realiza-se um convívio de pesca desportiva e um encontro de desenhadores em diários gráficos.A cerimónia oficial de comemoração do 25.º aniversário do PNSACV acontece na terça-feira à tarde, no Forte do Pessegueiro, em Porto Covo (Sines).
Fonte: Região Sul
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