Mar sargueiro
Perto das seis da manhã cheguei ao mar, foi directamente ao local pensado, as condições eram as ideias, restava saber se os sargos iriam colaborar...
Pescar ao Sargo é e sempre foi uma enorme emoção, tanto nos pesqueiros que selecciono, no ambiente envolvente, a paz e tranquilidade que uma jornada me proporciona, para não falar no prazer da luta destes exemplares.
Chegando ao local depressa concluí que a zona estava com bastantes condições para a pesca ao Sargo, bastante oxigenadas junto ás pedras, fundos mistos e de areia, carreiros e "caneiros" de pedra fortemente mariscados, faltava saber se havia peixe a sério, uma vez que a costa actualmente tem sido invadida por pequenos Sargos que vêem juntos das areadas em busca dos pequenos "pilaus", "teagens" e "camarões".
Ao chegar ao pesqueiro, notei alguma movimentação de areias e boas condições de oxigenação da água junto à pedra, embora a maré se encontrasse no final do vazante, segundo as experiências anteriores no mesmo local que me deram a conhecer que o peixe só após a primeira hora de enchente começava a chegar à pedra, com ou sem engodo, e foi assim que aconteceu mais uma vez.
Retirei as sardinhas do saco e comecei a engodar, calmamente com apenas quatro sardinhas, preparei a Power strike com o Regal 40 da Vega e preparei a respectiva montagem.
Mais algumas sardinhas em dois locais bem diferentes, pois é norma fazer sempre dois ou três pesqueiros em pontos fixos, consistindo em engodar dois locais que se cruzem entre eles, conforme a merá, para evitar que o peixe se afaste ou vá para um local apenas, não menos importante que a questão anterior é sem duvida estar a tirar ou a ferrar exemplares sempre no mesmo local, isto terá de ser bem analisado como é óbvio, tendo em conta algumas questões, como altura de maré, estado de maré, cor da água, ondulação, águagens, etc.
Após os dois pesqueiros feitos e quando o peixe se fez aos mesmos, não foi muito difícil fazer a gestão, retirar dois ou três exemplares de um lado, mudar para o outro, fazendo o mesmo e voltando ao inicial, embora no inicio tenha libertado mais de 20 exemplares, incluindo três douradas de aproximadamente 300 gramas, tendo todos a medida mínima 14 cm, opto por deixa-los ir e não cometer o infanticídio (pequenos juvenis 200 - 400 gramas aproximadamente, que de imediato eram devolvidos à água).
Os sarguinhos de pinta amarela apareceram no local, como previa, pelas movimentações das areias, e à medida que a maré subia iam aumentando o tamanho. O aparecimento das taínhas é sempre uma mais valia porque comprova que o engodo está a trabalhar efectivamente bem.
A maré já subia bem e as sardinhas estavam no final, como tal, a pesca também, certamente se tivesse continuado no local apareceriam exemplares maiores no decorrer do preia-mar.
Foram capturados aproximadamente 6,5 kg de sargos e um belo polvo.
Utilizei 6 kg de sardinha para engodo e iscagem e 500 gramas de camarão para iscagem.
Pescar ao Sargo é e sempre foi uma enorme emoção, tanto nos pesqueiros que selecciono, no ambiente envolvente, a paz e tranquilidade que uma jornada me proporciona, para não falar no prazer da luta destes exemplares.
Chegando ao local depressa concluí que a zona estava com bastantes condições para a pesca ao Sargo, bastante oxigenadas junto ás pedras, fundos mistos e de areia, carreiros e "caneiros" de pedra fortemente mariscados, faltava saber se havia peixe a sério, uma vez que a costa actualmente tem sido invadida por pequenos Sargos que vêem juntos das areadas em busca dos pequenos "pilaus", "teagens" e "camarões".
Ao chegar ao pesqueiro, notei alguma movimentação de areias e boas condições de oxigenação da água junto à pedra, embora a maré se encontrasse no final do vazante, segundo as experiências anteriores no mesmo local que me deram a conhecer que o peixe só após a primeira hora de enchente começava a chegar à pedra, com ou sem engodo, e foi assim que aconteceu mais uma vez.
Retirei as sardinhas do saco e comecei a engodar, calmamente com apenas quatro sardinhas, preparei a Power strike com o Regal 40 da Vega e preparei a respectiva montagem.
Mais algumas sardinhas em dois locais bem diferentes, pois é norma fazer sempre dois ou três pesqueiros em pontos fixos, consistindo em engodar dois locais que se cruzem entre eles, conforme a merá, para evitar que o peixe se afaste ou vá para um local apenas, não menos importante que a questão anterior é sem duvida estar a tirar ou a ferrar exemplares sempre no mesmo local, isto terá de ser bem analisado como é óbvio, tendo em conta algumas questões, como altura de maré, estado de maré, cor da água, ondulação, águagens, etc.
Após os dois pesqueiros feitos e quando o peixe se fez aos mesmos, não foi muito difícil fazer a gestão, retirar dois ou três exemplares de um lado, mudar para o outro, fazendo o mesmo e voltando ao inicial, embora no inicio tenha libertado mais de 20 exemplares, incluindo três douradas de aproximadamente 300 gramas, tendo todos a medida mínima 14 cm, opto por deixa-los ir e não cometer o infanticídio (pequenos juvenis 200 - 400 gramas aproximadamente, que de imediato eram devolvidos à água).
Os sarguinhos de pinta amarela apareceram no local, como previa, pelas movimentações das areias, e à medida que a maré subia iam aumentando o tamanho. O aparecimento das taínhas é sempre uma mais valia porque comprova que o engodo está a trabalhar efectivamente bem.
A maré já subia bem e as sardinhas estavam no final, como tal, a pesca também, certamente se tivesse continuado no local apareceriam exemplares maiores no decorrer do preia-mar.
Foram capturados aproximadamente 6,5 kg de sargos e um belo polvo.
Utilizei 6 kg de sardinha para engodo e iscagem e 500 gramas de camarão para iscagem.
4 comentários:
Boa pescaria
um abraço
Bom dia amigo Fernando voce e demais
Grandes pescas detalhes ao premenor lindas fotos e grande informacao do modo de pesca .
E mais importante perserva o futuro das expecies .
Para ti um grande comprimento, e para mim um grande gosto quase todos os dias poder aprender algo de novo.
Ate breve P.Conceicao
Obrigado pelo comentário Cantinho da pesca.
Um abraço.
Viva P. Conceição.
Desde já obrigado pelo comentário.
Nada de mais, o peixe é pouco, é necessário contar com a sorte também na escolha do pesqueiro.
Preservar o futuro dos pequenos juvenis é uma boa pratica na minha optica, não vale a pena estarmos a matar um exemplar que poderá contribuir para o desenvolvimento da espécie ou proporcionar uma boa captura a alguém um dia mais tarde, é essa a filosofia.
Grande abraço e uma vez mais obrigado pelo comentário.
Ate breve.
;)
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