Peixe na água, e apanhá-lo...


Em busca de exemplares maiores numa zona diferente das anteriores, resolvi optar por uma zona de pedras submersas, com movimentação de areia, com algumas paragens observavam-se os sargos na dança da vaga junto à pedra em plana alimentação. Mais uma vez muitos sargos, mas miúdos, optei por uma escolha de um pesqueiro com paredes e pedras submersas a partir da meia maré que tivessem marisco (mexilhão e percebes), algumas alterações que temos de fazer durante a jornada, pois a pesca existem sempre variáveis.
Resolvi iscar com isco vivo, desta vez camarão da maré, nem um toque... Mudei para o camarão congelado, idem, o mesmo resultado, com uma pequena sargueta que resolveu provar aquela isca, voltei a repetir e nada, estando eu a uns dez metros do peixe, pois pescava na vertical e conseguia vê-los, não existia nada de anormal, porque eles estavam lá...

Mudo de local, uns dez metros ao lado, e praticamente a mesma coisa, nada de toques. Resolvo utilizar a sardinha moída, apenas meia colher para uma fenda, com a ajuda de uma pequena vaga, mais meia colher, espero três vagas e repito a dose, baixo a montagem a dois metros dessa fenda e devo ter tirado uns dez sargos.

O caricato é que voltei ao local inicial e utilizando a sardinha como engodo ferrei mais uma quantidade de sargos, tanto com camarão congelado como com o vivo. A este resultado poderá somar-se duas vezes mais sargos que não ferraram bem, pois perdi muito peixe.


A chumbadinha mais uma vez mostrou-se uma boa técnica neste tipo de pesca a esta espécie alvo, e continuo a gostar do trabalhar do conjunto Samurai & SunReef 5008, perfeitamente enquadrado neste tipo de pesca.


4 comentários:

Francisco Belo disse...

Boas!
Ficou a faltar uns matracos dos grandes.Mas a caixa já ficou bem composta.
Gostei da explicação a ler e entender o pesqueiro :)
Abraço

Cristóvão Veríssimo disse...

Está Forte de Sargaria aí Fernando!
Ha que ajustar a tecnica de acordo com aquilo que eles querem. Se o peixe está lá, haverá certamente uma maneira de o ferrar! Pior é quando não está... Cá mais a baixo parece não estar!

Abraço e boas entradas!

Fernando Encarnação disse...

Boas Francisco,
Pois o peixe maior tem faltado por estas paragens, mas vão encostar em breve...
Existem muitas variáveis, quando as começamos a reduzir, sobram apenas algumas e são nessas que temos de fazer a gestão e compreensão, os resultados aparecem se existir colaboração do outro lado.

Abraço

Fernando Encarnação disse...

Boas Cris,
Continua a saga, muitos e pequenos...

Sim se lá estiverem, alguns vão cair por mais que lhes custe.

:)

Abraço e boas entradas!