O diploma sobre penalizações para banhistas que ignorem as sinalizações de perigo nas arribas nas praias "está a sofrer alterações" e "deverá estar preparado para Conselho de Ministros da próxima semana", segundo afirmação da ministra do Ambiente, ontem.
Em maio, aquando da derrocadas controladas de quatro arribas numa praia do Algarve, a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, disse: "É importante que o cidadão colabore e perceba o perigo das arribas." Enquanto sublinhava que poderia "ser produtivo legislar no sentido da penalização por não se respeitar a sinalética".
Questionada pelos jornalistas à margem da entrega do Prémio Defesa e Ambiente, em Oeiras, sobre o estado da medida, Dulce Pássaro disse que as penalizações "já estão no processo legislativo" e que "já foram a reunião com secretários de Estado".
Fonte: Lusa
10 comentários:
eh eh eh o ministério do ambiente ao seu máximo expoente:
- Assim não gastam dinheiro a derrubar falésias em risco
- Assim ganham mais uns euros
- Assim a policia marítima engorda mais um bocado com a margem de lucro dos autos
- Assim não gastam dinheiro em sensibilizações
- Assim paga uma vez mais o TUGA.
Proíbam as pessoas de ir a praia já agora.
JCPC
É menos oneroso passar coimas do que fazer obras de consolidação e assim diminuir o risco de queda.
Também é verdade que muitas pessoas desafiam o perigo e colocam-se mesmo por baixo das falésias, mas não seria mais oportuno a polícia marítima e a ARH fazer acções de sensibilização in loco em vez de partirmos logo para as coimas?
Lembro-me de uma reportagem de um canal de tv na praia de Albufeira onde ocorreu a queda de uma falésia no Verão passado. Após o incidente, entrevistaram vários banhistas que estavam colocados junto de outro local identificado como sendo um local de risco. À pergunta do jornalista, “não tem medo de ocorrer um novo desmoronamento da falésia?”, a resposta foi inequívoca, “não, já aconteceu uma vez, não vai acontecer de novo. Eu sempre vim para esta praia deste miúdo”.
Ora perante estas atitudes é fundamental que as pessoas sejam informadas e tenham conhecimento do risco que correm. Acções de sensibilização nas praias, nas escolas são muito mais importantes do que coimas.
Por fim deixo a seguinte questão:Será que as multas serão aplicadas nas praias Algarvias onde existem alguns hotéis de luxo e vivendas mesmo em cima da Falésia?
RM
o ministra do ambiente devia ser vergonha quero praias com bandeira tratadas rapido se for para frente bom para abrir os olhos mandar politiks embora o ministra do ambiente pagou dinheiro as pessoas da queda de terra nao poder ir praia nao poder ir pesca nao poder cortar marisco nao poder fazer nada neste terra
ldk
Boas.
Em primeiro lugar até concordo, não existe civismo das pessoas perante a sinalética de alerta de perigo, estar lá ou não estar é o mesmo, só que as vezes da-se o azar...
A questão das obras de consolidação é um pouco um pau de dois bicos, será que é positivo consolidar ou será melhor sanear?
Mexendo nas arribas frequentadas por banhistas não será complicado em determinados locais? Será que se saneia e tem se a certeza que fica em segurança?
Não estou a ver um local forrado com rede de sustentação ou um muro de suporte em betão, saneamentos é a tal questão se mexe é porque mexe e não devia ter mexido, se não mexe devia ter mexido, a situação é complicada que termos de segurança de pessoas e bens, mas estamos a lidar com causas naturais e com a erosão, a visível a a invisível.
Tambem concordo com o RM, acho que seria mais producente a Policia Marítima/ARH/INAG/ICNB/CÂMARAS MUNICIPAIS (através dos postos de turismo) procederem numa primeira fase à sensibilização com a entrega de folhetos de sensibilização (eles já existem no site do INAG), em seguida (gasta se tanto dinheiro em politica nas alturas das campanhas) porque não passar spots televisivos institucionais na tv a alertar para esta questão? A seguir a esta fase seriam elaborados os tais autos.
"Será que as multas serão aplicadas nas praias Algarvias onde existem alguns hotéis de luxo e vivendas mesmo em cima da Falésia?"
A minha resposta: Não me parece, tal como devia de ser, o sol quando nasce é para todos!
Obrigado pelo comentário RM.
Não percebo a vossa insistência em querer obrigar esse tipo de banhistas ( que se estão marimbando para tudo!) " a perceber" que há riscos e que eles devem ler e respeitar os avisos.
Vocês, ainda por cima, defendem a tomada de iniciativas e não percebem que isso custa dinheiro?
Pagar para tentar esclarecer esse tipo de gente?
Com o dinheiro dos nossos impostos?
Essa é a lógica que vocês tanto criticam no Governo ou Incb que não deixam pescar aqui e ali e até de noite porque os coitadinhos podem cair... com franqueza!!!!!
Carissimo(a) desde já um agradecimento pelo comentário.
"Vocês, ainda por cima, defendem a tomada de iniciativas e não percebem que isso custa dinheiro?"
Voçês?!?
Bom apenas dei o meu contributo opinando em alguns pontos que acho, na minha humilde opinião, que deveriam ser feitos em primeiro lugar (sensibilização) antes das habituais coimas.
"Pagar para tentar esclarecer esse tipo de gente?"
Custa me menos contribuir para este tipo de "coisas" que outros tipos (honorários dos deputados, propaganda politica, investimentos que nem lembram ao Diabo, por exemplo)
"Essa é a lógica que vocês tanto criticam no Governo ou Incb que não deixam pescar aqui e ali e até de noite porque os coitadinhos podem cair... com franqueza!!!!!"
Esta não é a lógica que eu critico no ICNB certamente, não tem nada a ver comparativamente uma coisa com a outra.
Senão vejamos ir a pesca em falésias não é a mesma coisa que ir a praia, certamente não vou levar os meus filhos para o alto das arribas e deixa-los à vontade a brincar, no entanto praticamente todas as pessoas frequentam as praias (concessionadas) de fácil acesso, correcto?
Sendo a pesca uma actividade lúdica talvez tal como a praia não poderá ser colocada no mesmo bolo, eu não posso pescar em praias concessionadas como é obvio e compreendo perfeitamente tenho outros locais, é logico.
Praias?! Haverá outros locais, mas pela lógica seriam muitas interditas por falta de segurança (mesmo as de bandeira azul).
Voltando a questão da sensibilização / coima não se gasta assim tanto dinheiro a sensibilizar, existem pessoas conscientes, outras nem por isso, são gastas verbas e dadas competências em certas áreas como tal existe um pouco de falta de civismo e cumprimento das sinalizações, não somos todos iguais, os que cumprem "no problem" ou que não cumpre "auto".
Será melhor assim, não se gasta, nem se carrega os contribuintes, pode ser é que algum dia alguém não veja uma placa e leve com o "carimbo" e depois pense duas vezes.
Cumprimentos.
Não era a si que eu (an de 19 de junho) queria visar com a forquilha de Júpiter, amicus Sargus.
Você é pessoa sensata.
Mas àqueles que puseram muito acento tónico em ser o fundamental fazer acções de sensibilização e que não se preocuparam com os aproveitamentos de à pala desses gastos irem mais uns milhares de euros pela borda fora.
É claro que se tivesse de escolher entre isso e certos gastos sumptuosos que nem imaginamos existirem, preferiria isso.
Cumprimentos.
"De modo geral, Plutão é representado com sobrancelhas espessas, olhos avermelhados e expressão ameaçadora, com uma forquilha de duas pontas em sua mão direita e uma chave que fecha mas não abre na esquerda. Sua coroa é de ébano, simbolizando provavelmente a obscuridade de seu reino; outras vezes, no entanto, cobre-se com um manto que o torna invisível, outra de suas características, sentado em um trono de enxofre, com o cão Cérbero a seus pés e com as três fúrias a seu lado. É também representado num carro -de três rodas puxado por três cavalos negros (quatro, segundo Ovídio), chamados Meteo, Abastro e Nuvio. As vezes, a seu lado está Prosérpina (Perséfone), segurando um narciso. Em outras, ela se encontra sobre um carro, semelhante ao de Plutão, simbolizando, neste caso, Hecate, que preside à magia e aos encantamentos.
Plutão, denominado Júpiter das regiões inferiores ou das profundezas da Terra, significa rico e é o deus ativo no interior da Terra. Entende-se por isso a força vital da Terra, a fecundação ou o elemento terra em si mesmo. É também chamado, em latim, Dis, rico, ou Dispater, pai rico. Orcus, outro de seus nomes, significa tragador ou recebedor, uma qualidade da Terra. Foi denominado Februo, que, em grego, significa purgar, purificar que é também uma qualidade da Terra."
in: http://claudioalex.multiply.com/reviews/item/1112
Engraçada a mitologia grega...
Defendo e sempre defendi que a sensibilização é a forma primária de tentar educar, esclarecer, divulgar uma determinada causa, como trabalho e estou ligado a questões de segurança de pessoas e bens tenho uma sensibilidade para essas praticas, claro está que custam algum dinheiro, mas nem tanto quanto aparenta, neste caso das arribas com sinalética e folhetos informativos (tamanho A4) resolvia se a questão, ou até mesmo com o "spot" tipo incêndios florestais que passa por vezes na televisão estatal.
Mas isto de acreditar que com "vinagre se apanham moscas" tem muito que se lhe diga, tenho presenciado verdadeiras afrontas à integridade física, quer nas praias como nas falésias (pesca, passeios pedonais, etc), somos assim, será?!? Será que só com coimas vamos lá? Será que os que nos gerem só nos sabem colocar na linha com mais regras e obrigações (legislação)?! Será que não existe um pouco de sensibilidade para o que já aconteceu e poderá acontecer a qualquer altura?!
Enfim...
Cumprimentos e obrigado pela tónica da troca de ideias, acho-a pertinente.
;)
Link da Entrevista da Ministra do Ambiente à TVI 24
"http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/ministra-ambiente-dulce-passaro-arribas-barragens-tvi24/1172253-4070.html"
RM
intiresno muito, obrigado
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