Nos últimos anos, o denso mar de gelo que cobre a Gronelândia desapareceu a uma velocidade que triplicou a normal. A Gronelândia é o segundo maior mar de gelo existente no Mundo, a primeira posição é ocupada pela Antárctida.
A NASA emitiu informações, que segundo um estudo de investigação, aquela densa camada de outrora está a desaparecer a um ritmo alucinante de 240 km por ano. Consequentemente este desaparecimento origina um crescente aumento do nível do mar em cerca de meio milímetro ano, se eventualmente essa densa camada de gelo derreter por completo, teremos um aumento significativo das águas do mar na ordem dos seis metros. Valor esse que colocará por completo em causa algumas zonas costeiras, algumas das quais onde a concentração populacional é das maiores do planeta, infraestruturas, os Países Baixos, leitos de rios, tudo estará colocado em causa.
Do mesmo estudo os cientistas concluíram também que essa diminuição na Gronelândia iniciou-se à mais de cem anos, a uma velocidade média de oito metros ano, contrariando assim a percepção que este fenómeno é algo extremamente recente, este fenómeno é originário do aquecimento natural da atmosfera devido a erupções vulcânicas e actividade do homem, por exemplo, actividade essa que nos últimos anos se tem agravado consideravelmente.
Um outro estudo da Universidade da Cantábria, encomendado pelo Ministério do Ambiente Espanhol, avançou que até 2050, o mar poderá avançar e roubar cerca de 15 metros da linha costeira da Península Ibérica, sendo que o ponto de atracão turística de muitas praias de Portugal e Espanha poderá desaparecer por completo.
Em Portugal, algumas zonas de areais entre Aveiro e Lisboa poderão ficar reduzidas de quatorze a dezasseis metros, e a ponta de Sagres serão as zonas mais afectadas, na costa alentejana bem como a norte de Aveiro os areias poderão perder entre os oito a doze metros, segundo alguns cálculos.
NASA
NASA 1
Fonte: Alto Risco
A NASA emitiu informações, que segundo um estudo de investigação, aquela densa camada de outrora está a desaparecer a um ritmo alucinante de 240 km por ano. Consequentemente este desaparecimento origina um crescente aumento do nível do mar em cerca de meio milímetro ano, se eventualmente essa densa camada de gelo derreter por completo, teremos um aumento significativo das águas do mar na ordem dos seis metros. Valor esse que colocará por completo em causa algumas zonas costeiras, algumas das quais onde a concentração populacional é das maiores do planeta, infraestruturas, os Países Baixos, leitos de rios, tudo estará colocado em causa.
Do mesmo estudo os cientistas concluíram também que essa diminuição na Gronelândia iniciou-se à mais de cem anos, a uma velocidade média de oito metros ano, contrariando assim a percepção que este fenómeno é algo extremamente recente, este fenómeno é originário do aquecimento natural da atmosfera devido a erupções vulcânicas e actividade do homem, por exemplo, actividade essa que nos últimos anos se tem agravado consideravelmente.
Um outro estudo da Universidade da Cantábria, encomendado pelo Ministério do Ambiente Espanhol, avançou que até 2050, o mar poderá avançar e roubar cerca de 15 metros da linha costeira da Península Ibérica, sendo que o ponto de atracão turística de muitas praias de Portugal e Espanha poderá desaparecer por completo.
Em Portugal, algumas zonas de areais entre Aveiro e Lisboa poderão ficar reduzidas de quatorze a dezasseis metros, e a ponta de Sagres serão as zonas mais afectadas, na costa alentejana bem como a norte de Aveiro os areias poderão perder entre os oito a doze metros, segundo alguns cálculos.
NASA
NASA 1
Fonte: Alto Risco
6 comentários:
Boas
Este é um assunto complicado e que acho que nos preocupa a todos. Já todos nós sabemos que com o degelo dos polos, o nível do mar aumenta, e que eles andam a derreter não há dúvida. Os dados apresentados são deveras assustadores. Mas gostaria de colocar uma questão: Vocês, que já pescam na costa vicentina há muito tempo, notam já uma diferença em relação há, por exemplo, 20/30 anos? Isto é, por exemplo, alguma pedra que nas maiores marés do ano se ia com facilidade e agora não é tão facil, por exemplo?
Abraço, Jorge
O avanço do mar já se nota muitíssimo na costa Algarvia, Fernando.
Mas é apenas o início...
Uma abraço,
Boas Jorge,
O meu agradecimento pelo comentário.
Quanto a esta questão:
"Vocês, que já pescam na costa vicentina há muito tempo, notam já uma diferença em relação há, por exemplo, 20/30 anos? Isto é, por exemplo, alguma pedra que nas maiores marés do ano se ia com facilidade e agora não é tão fácil, por exemplo?"
Não creio que seja muito visível em zonas como a nossa costa, pelo menos não tenho notado grandes diferenças, agora uma alteração significativa tem sido a constante presença e aumento das areias na costa, e este ano que passou toda a faixa do litoral oeste da península ibérica sofreu desse problema, e com isso o nivel do mar avança significativamente.
Por exemplo a praia principal do Almograve fica sem capacidade para banhistas nas marés vivas.
Creio que se vão notando algumas alterações significativas, a Caparica e o Algarve (como o amigo Sérgio descreve no comentário abaixo), por exemplo esta a ser um caso de destaque nesta matéria, e muitos se seguirão a médio prazo, disso não existem as menores duvidas a este ritmo.
Grande abraço.
Viva Sérgio,
São zonas complicadas e problemáticas, o Algarve, a costa da Caparica, mas como tu dizes, isto é apenas o inicio...
Grande abraço.
TÍTULO: Rosalinda
LETRA E MÚSICA: Fausto
Álbum: "Atrás dos tempos vêm tempos"
1996
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar
a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão
Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo vive a trabalhar
tem cuidado...
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar
Em Ferrel lá p´ra Peniche
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado
Viva Ricardo,
"Atrás dos tempos vêm tempos"
A letra foi criada em 1996, já lá vão 11 anos, e o que identificamos nessa decada e um ano:
"em óleo sujo à beira-mar"
"está cheiinha de alcatrão"
"são de plástico e carvão"
"a lama a putrefacção"
"as aves já voam feridas"
"os peixes hão-de vir à mão"
"um doente outro sem vida"
"não tem vida o pescador"
"morre o sável e o salmão"
Algo plenamente identificável com a actualidade, dez anos passaram...
Grande abraço Ricardo.
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