O dia começou complicado, muito vento e frio virado a Noroeste, aliado com as marés vivas de lua cheia, as quais criam uma força extra ao mar, complicando bastante os factores que poderiam dar uma boa jornada em perfeitas condições, mas não foi o caso, e contra factos não existem argumentos, lá me equipei a rigor não fosse chover pois o céu estava bastante nublado.
Desci o pesqueiro escolhido na zona da Zambujeira, cerca de 50 metros de altura, sempre com a preocupação de evitar ao máximo os barros ou pedras soltas pois estas chuvas são perigosas perfuram e vão corroendo as fendas nas rochas e arrastando terra e barros que são autenticas armadilhas para os mais desprevenidos.
Já lá em baixo o vento proporcionava em primeira análise um trabalhar da bóia com contra arco do fio do carreto, em primeira análise, isto é, a ondulação acompanhava o quadrante do vento, o pesqueiro fica situado a oeste, onde a reversa do mar arrasta a bóia justamente contra o vento o que implica que com o carreto (Vega Regal 40) destravado consiga colocar a bóia num local e trabalhe ai justamente a bóia, dando mais fio ou menos (mas em arco, pois o vento era forte, mas tendo sempre o cuidado de conjugar o arco do fio com a altura da cana, a minha Titanus Power Strike 6 metros, para que em caso de a bóia afundar conseguir ferrar o peixe).
Depois de duas horas e meia de vazante o pesqueiro é propicio para a captura de bons sargos que já abandonaram os estrados mais recuados por falta de água e mantêm-se na beira da pedra antes do fundão, onde se mantém até à nova enchente, mas o peixe era pouco, a utilização de engodo moído foi muito difícil, em primeiro lugar pela fortíssima ondulação que praticamente tornava "quase impossível" o trabalhar do engodo e para não variar, as amigas gaivotas andam com muita "fominha", fazem ataques aos locais onde engodamos, como tal abdiquei de engodar à mão e utilizei o engodo moído.
A técnica utilizada foi bóia e chumbadinha (4 gramas), onde a ultima não surtiu efeito justamente pela questões atrás descritas, ondulação forte e águagem, entre os 2 e 3 metros e o vento. A montagem foi bóia peão 32 gramas calibrada com estralho de 4 metros, Fendreel da Colmic 0.25 mm fio que também pertence à madre do carreto, calibrado com 4 gramas chumbadinha oval de correr e anzol nº 1 da Mustad.
Primeiro lançamento um exemplar que me deu algum trabalho pelo porte, acusou na balança 1.290 kg, depois o local onde o ferrei existe um canal onde faz uma reversa muito grande, é difícil lidar com um exemplar destes com um "upgrade" de reversa do mar, ondulação que tinha de evitar e um estrado que me complica o içar do peixe, o conjunto Regal 40 + Power Strike portaram-se à altura e içaram juntamente esse mesmo exemplar em peso.
Desci o pesqueiro escolhido na zona da Zambujeira, cerca de 50 metros de altura, sempre com a preocupação de evitar ao máximo os barros ou pedras soltas pois estas chuvas são perigosas perfuram e vão corroendo as fendas nas rochas e arrastando terra e barros que são autenticas armadilhas para os mais desprevenidos.
Já lá em baixo o vento proporcionava em primeira análise um trabalhar da bóia com contra arco do fio do carreto, em primeira análise, isto é, a ondulação acompanhava o quadrante do vento, o pesqueiro fica situado a oeste, onde a reversa do mar arrasta a bóia justamente contra o vento o que implica que com o carreto (Vega Regal 40) destravado consiga colocar a bóia num local e trabalhe ai justamente a bóia, dando mais fio ou menos (mas em arco, pois o vento era forte, mas tendo sempre o cuidado de conjugar o arco do fio com a altura da cana, a minha Titanus Power Strike 6 metros, para que em caso de a bóia afundar conseguir ferrar o peixe).
Depois de duas horas e meia de vazante o pesqueiro é propicio para a captura de bons sargos que já abandonaram os estrados mais recuados por falta de água e mantêm-se na beira da pedra antes do fundão, onde se mantém até à nova enchente, mas o peixe era pouco, a utilização de engodo moído foi muito difícil, em primeiro lugar pela fortíssima ondulação que praticamente tornava "quase impossível" o trabalhar do engodo e para não variar, as amigas gaivotas andam com muita "fominha", fazem ataques aos locais onde engodamos, como tal abdiquei de engodar à mão e utilizei o engodo moído.
A técnica utilizada foi bóia e chumbadinha (4 gramas), onde a ultima não surtiu efeito justamente pela questões atrás descritas, ondulação forte e águagem, entre os 2 e 3 metros e o vento. A montagem foi bóia peão 32 gramas calibrada com estralho de 4 metros, Fendreel da Colmic 0.25 mm fio que também pertence à madre do carreto, calibrado com 4 gramas chumbadinha oval de correr e anzol nº 1 da Mustad.
Primeiro lançamento um exemplar que me deu algum trabalho pelo porte, acusou na balança 1.290 kg, depois o local onde o ferrei existe um canal onde faz uma reversa muito grande, é difícil lidar com um exemplar destes com um "upgrade" de reversa do mar, ondulação que tinha de evitar e um estrado que me complica o içar do peixe, o conjunto Regal 40 + Power Strike portaram-se à altura e içaram juntamente esse mesmo exemplar em peso.
Mais um pouco de engodo e as crianças começaram a aparecer, sarguetas de 15 cm ou pouco mais, eram devolvidos de imediato à liberdade...
Tentei num local perto desse, onde os últimos trinta minutos do vazante me deixaram passar a pé para um estrado que entrava pelo mar lateralmente, local com grande agitação, quer de mar como de areia, local ideal para o aparecimento de uma dourada ou robalo, porque sargos quase de certeza que lá estavam...
E assim foi, o pesqueiro foi sendo engodado à medida que introduzia a chumbadinha de 4 gramas e empatava o anzol directo na linha madre 0.25 mm directa do carreto.
Passados alguns minutos iniciou-se a série de capturas, cerca de uma dúzia de exemplares com aproximadamente 15 cm foram devolvidos ao seu ambiente natural, e foram capturados oito exemplares de bom porte, entre as 600 gramas e as 800 gramas.
Foi um espectáculo que esse local me proporcionou, pois existe lá um estrado que literalmente era atravessado por um cardume de pequenos juvenis sarguetas na altura da ondulação, avistavam se perfeitamente a um metro de profundidade, as tainhas de médio porte também apareceram no local e ainda me entrou um robalo de bom porte no pesqueiro só o avistei duas vezes, como não dispunha de sardinha para iscar e estava limitado a ficar apenas uns quarenta minutos, lá tive de sair, contente com a experiência do dia.
E assim foi, o pesqueiro foi sendo engodado à medida que introduzia a chumbadinha de 4 gramas e empatava o anzol directo na linha madre 0.25 mm directa do carreto.
Passados alguns minutos iniciou-se a série de capturas, cerca de uma dúzia de exemplares com aproximadamente 15 cm foram devolvidos ao seu ambiente natural, e foram capturados oito exemplares de bom porte, entre as 600 gramas e as 800 gramas.
Foi um espectáculo que esse local me proporcionou, pois existe lá um estrado que literalmente era atravessado por um cardume de pequenos juvenis sarguetas na altura da ondulação, avistavam se perfeitamente a um metro de profundidade, as tainhas de médio porte também apareceram no local e ainda me entrou um robalo de bom porte no pesqueiro só o avistei duas vezes, como não dispunha de sardinha para iscar e estava limitado a ficar apenas uns quarenta minutos, lá tive de sair, contente com a experiência do dia.
Total das capturas: 6.900 gramas
Maior exemplar: Sargo = 1.290 gramas
Numero de exemplares: 11
Maior exemplar: Sargo = 1.290 gramas
Numero de exemplares: 11
6 comentários:
Buen reportaje Fernando y hermosos sargos.
Enhorabuena, un saludo.
Bela tábua que aí mostras!
Com esse mar, deve ter sido uma loucura!
Espero que o maior que apanhaste aí seja o menor que vamos apanhar lá em cima!
Abraço!
Ricardo Silva
Graçias Toño.
Poucos sargos para a época mas buenos.
Saludo
Já é um sargote jeitoso deu uma luta acima do normal, justamente pela força da água, os sargos agora de gordos que estão não picam muito é só mais força bruta gradual em subida do que os próprios "picassos" tão característicos destes meninos.
Com os "berlindes" duvido muito que não se apanhe um monstro...
Bons peixes e é realmente um belo Sargo.
Aqui na Zona de Sintra nós damos outro nome aos "berlindes",chamamos-lhes "Chuchas".
Aquele abraço
q;^)
Os bons exemplares já começam a aparecer, só que em pouca quantidade.
Sim aqui também são conhecidas como chuchas e sempre o foram.
Abraço e obrigado pelo comentário.
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