Feliz Natal e um próspero Ano Novo


A ultima jornada de 2015


Com previsões nada animadoras, chegou o defeso natural, a ondulação forte, mexe com as grandes quantidades de areia que o mar manso pela deriva do litoral colocou junto da costa.

No dia 21 observando o windguru conclui que se queria terminar o ano gastando algumas sardinhas e camarões teria de ser no dia 22, era o dia que dava uma pequena quebra de mar e do período da vaga, as aguas estavam limpas, a maré encontrava-se a subir no inicio da manha, tudo me inclinava para o mar, e assim foi.

Preparei o material e rumei a um pesqueiro que gosto de frequentar com o mar mexido, ninguém lá pesca com estas condições, ao chegar ao local observo as linhas brancas paralelas à linha de costa que me indicavam que o mar estava falso, após ver alguns "set`s" fiquei sem duvidas.

Proposta de Regulamento do Conselho



Proposta de Regulamento do Conselho que fixa, para 2016, em relação a determinadas unidades populacionais de peixes e grupos de unidades populacionais de peixes, as possibilidades de pesca aplicáveis nas águas da União e as aplicáveis, para os navios da União, em certas águas não União.

Proposta de Regulamento do Conselho

Duas décadas depois, a águia pesqueira está de volta à costa alentejana

A ocupação humana afugentou o “guincho” da costa alentejana
Pedro Cunha/Arquivo

“O potencial de reocupação do litoral pelas águias pesqueiras, de Sagres ao Cabo da Roca, é muito grande”, afirma Luís Palma. “Tudo vai depender da capacidade para condicionar a presença humana [nas zonas mais sensíveis]”. No Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que se estende entre os concelhos de Vila do Bispo a Sines, se não houver um regulamento de acesso a determinados pesqueiros, será difícil a reinstalação de casais de águia pesqueira, alerta Palma.

Quando o biólogo Luís Palma apontou o telescópio para as rochas, viu logo que não era um ninho de cegonha. “Era de um guincho”, conta. Guincho é o nome outrora popular da águia pesqueira, uma ave que deixou de se reproduzir em Portugal há quase duas décadas.

Sessão de esclarecimento sobre exploração de Petróleo e Gás Natural no concelho de Aljezur


O Governo português concedeu direitos de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) em terra e no oceano ao largo da costa algarvia, nomeadamente a escassos quilómetros do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

A prospecção e pesquisa tem sido realizada sem qualquer tipo de avaliação ambiental, que seja do conhecimento público, e todo o processo tem sido conduzido de forma que não se nos afigura transparente, não nos tendo sido fornecidas as informações já requeridas em matéria ambiental.

Algarve Nature Week - Venha descobrir a sua própria natureza!



O vídeo promocional da Algarve Nature Week ganhou o 1º prémio, na categoria “Turismo Rural e de Natureza”, do Festival Internacional de Cinema e Turismo Art&Tur 2015, que decorreu em Vila Nova de Gaia.

Direção e Argumento: João Viegas - Margem Produções

Pesca de carapau em águas portuguesas sobe e robalo deverá ficar interdito na UE


As possibilidades de pesca do carapau voltam a subir nas águas continentais portuguesas, em 2016, mas outras como areeiro, tamboril, raia e bacalhau deverão baixar e o robalo será proibido, segundo a proposta hoje apresentada pela Comissão Europeia.

No que respeita ao robalo, Bruxelas decidiu este ano chamar a si a gestão das unidades populacionais e propõe, na primeira metade de 2016, a proibição das pescas comercial e recreativa em todas as águas da União Europeia (UE).

Segundo a proposta, os totais admissíveis de capturas (TAC) de carapaus nas águas continentais portuguesas sobem 15,3%, paras as 68.583 toneladas em 2016, somando-se a estas as possibilidades de pesca de carapau na zona CECAF (Comité das Pescas do Atlântico Centro-Leste), definida por Portugal para a Madeira e os Açores.

Investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) convidado pela Comissao Europeia


Karim Erzini, investigador do Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da UAlg, é um dos autores convidados do estudo encomendado pelo Parlamento Europeu sobre a gestão de pescas no Ártico, no contexto das alterações climáticas. Na próxima quarta-feira, dia 11 de novembro, Karim Erzini vai falar sobre este estudo, num seminário que terá início às 13h30, no Anfiteatro 1.8 do edifício 8, Campus de Gambelas.

O estudo publicado pelo Parlamento Europeu tem como objetivo fornecer uma ampla revisão e análise das implicações das alterações climáticas para o ecossistema do Ártico e quais as possibilidades de desenvolvimento de novas pescarias. As recomendações retiradas do estudo podem ajudar a prevenir ameaças ao ecossistema do Ártico que é atualmente considerado frágil.

#10


Passados alguns dias de alguma agitação marítima, deu-se o regresso ao local das ultimas capturas, a previsão era de encontrar o fundo com algumas alterações consideráveis, e muito provavelmente os alvos da jornada já não estariam no local, situação que aparentemente era certa.

Chegando ao local, os preparativos do costume, iniciando com a Silent Assassin ainda cedo e com muita água no pesqueiro, algum tempo depois surge a primeira captura, coincidindo com a aproximação do sol à linha do horizonte e aproximação e actividade dos labrax mais próximos da costa.

Mais um exemplar e apesar das duas capturas, troco de artificial, passando a utilizar nos lançamentos a Hardcore Minnow, sendo um artificial que se sente "agarrar" mais água.

Diagnóstico 2006


#9


O estado do mar iria alterar-se em breve e como a sondagem em dias anteriores tinha acusado movimentações, nada como começar a noite com uns lançamentos.

Após a chegada ao local escolhido, misto de pedra e areia, que nas ultimas jornadas se tem revelado interessante em termos de frequência de robalos. O mar ainda permanecia com uma pequena ondulação, o mar proporcionava um óptimo "espraiar" da ondulação e chagando ao local coloco um Hardcore Minnow, ao fim de meia dúzia de lançamentos tinha o primeiro exemplar ferrado.

Passado alguns lançamentos a varrer uma área, outro exemplar ferrado. 

#8


O regresso no dia anterior ao local das ultimas capturas, não se revelou uma boa opção pois apesar de ser um local que deu alguns exemplares nas ultimas jornadas, da ultima vez nem sinal, como tal o que não é a norte é a sul, seguindo a velha máxima dos pesqueiros da pesca ao sargo, ou seja, quando estão concentrados num pesqueiro e no dia seguinte não dão sinal é porque foram para as zonas limítrofes a norte ou a sul...

Chegando ao local ainda com o sol alto, preparo o material são efectuados alguns lançamentos com a voadora, foi a sua estreia. É um artificial que proporciona um lançamento a grande distancia, equilibrado e preciso, em termos de trabalho efectivo desta amostra podemos dizer que proporciona a simulação de uma presa debilitada ou em pânico, que perante os olhos do predador simula a sua refeição. 

Lançamento do livro "Peixes marinhos de Portugal"




O livro "Peixes marinhos de Portugal" tem como principal objectivo dar a conhecer as espécies de peixes mais comuns da costa portuguesa. 


É uma edição bilingue (Português e Inglês) onde são apresentadas mais de 200 espécies, através de fotografias, a maior parte delas inéditas, e feitas no habitat natural. Informação acerca do nome comum, nome científico, tamanho máximo, intervalo de profundidades e distribuição geográfica é também apresentada.


Neste livro é apresentada informação acerca de cada espécie de um modo simples e claro, para além da família, nome comum (em Português e Inglês), nome científico, tamanho máximo, intervalo de profundidades em que a espécie ocorre e distribuição geográfica, cada espécie vem representada numa fotografia.

#7


A escolha do local para a jornada, foi motivada pela queda da ondulação que se tem feito sentir, a existência de bancos de sedimentos no local, em movimentação e alguma areia já fixada à algum tempo muito por culpa dos afloramentos rochosos existentes no local, apresentavam perspectivas de ser efectuada alguma captura. 

Chegando ao local são efectuados alguns lançamentos ainda numa zona com uma amplitude distinta pois a maré estava muito acima da cota onde normalmente efectuo as capturas.

Varias zonas batidas com os artificiais, e nada, nem um toque, resolvi mudar de local, a insistência, expectativa a cada lançamento do costume.

Sardinha – Sardina pilchardus

Sardina pilchardus

Identificação: Corpo alongado, sub-cilíndrico, azul ou verde prateado no dorso e prateado no ventre, flancos com manchas redondas e escuras. Barbatanas dorsal e anal sem raios espinhosos. Margem posterior do opérculo arredondada apresentando na zona inferior 3 a 5 estrias distintas irradiando para baixo.

Biologia: Os sexos são individualizados e distinguíveis pela observação dos órgãos reprodutores internos (ovário/testículos).

Na costa Portuguesa, a reprodução ocorre ao longo da plataforma continental durante um período alargado (outubro a abril) sendo mais intensa entre dezembro e fevereiro. Na região Ocidental Norte a postura é mais intensa durante o outono / inverno enquanto que na região Sul a época de postura é mais prolongada, atingindo maior intensidade antes da observada no Norte.

#6


Exemplar capturados em zona de laredos com alguma profundidade. 

Artificial: Akada 
Multifilamento: Power shot 0.20 
Carreto: Sun Reef 5008 
Cana: Luxxe Spin

Documentário - O Sudoeste de Portugal




Documentário de Vida Selvagem que tem como objectivo dar a conhecer a beleza natural de uma das costas mais bonitas de Portugal: A Costa Sudoeste de Portugal (Costa Alentejana e a Costa Vicentina).

Poderá conhecer tanto os habitats costeiros como os interiores numa viagem única pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, assim como todas a magnificas criaturas que neles habitam. 

Fonte: aidnature www.aidnature.org

#5


Exemplares capturados em zona de baixa profundidade com afloramentos rochosos. Primeiro exemplar, capturado antes do por do sol, o segundo imediatamente a seguir ao desaparecimento do sol e o terceiro já na transição para a noite.

Artificial: Akada
Multifilamento: Power shot 0.20
Carreto: Sun Reef 5008
Cana: Luxxe Spin

Blog Robalos na Alma


Um dos objectivos a que me tinha proposto nesta nova etapa do robalosnaalma.blogspot.pt era publicar uma série de conversas com as mais diversas personalidades ligadas à pesca desportiva Nacional. Durante os próximos tempos irei publicar várias conversas, desde a praticantes, importadores, a pessoas com responsabilidades acrescidas na pesca, muitos temas vão passar por este espaço. Alguns consensuais, outros polémicos e outros do interesse de todos.

Fazia todo o sentido começar este tipo de publicações com alguém que com o seu trabalho me inspirou a iniciar o Robalos na Alma, um excelente pescador e alguém que admiro por todo o altruísmo que vai tendo em tempos tão complicados na pesca em Portugal, falo de Fernando Encarnação, cruzei-me com o Fernando em vários fóruns de pesca antes mesmo de ele ter iniciado o seu Blogue, o Fernando é criador do blogue Oceanusatlanticus, um dos primeiros blogues sobre pesca desportiva em Portugal e na minha opinião o melhor blogue sobre pesca e suas envolventes que podemos encontrar de um bloguer Nacional.

Quem conhece o Fernando sabe a paixão que ele tem pela pesca e pela Natureza, além disso não se limitou a cruzar os braços e a afirmar que muita coisa está mal na pesca em Portugal, luta e lutou por causas do interesse de todos e pela preservação e equilíbrio com a Natureza, sem entrar em fundamentalismos exacerbados.

O maior sargo do mundo

Ivan Gonzalez com o gigante

Foi capturado na modalidade de caça submarina, nas águas da Galiza em Ferrol, um exemplar de sargo (diplodus sargus sp) que mede 70 centímetros de comprimento e pesa mais de seis quilos.

Não existindo registos de peso semelhante, este é o maior sargo capturado nas águas onde esta espécie frequenta.

"Acabamos de medilo e son 700 milímetros de longo e pola mañá pesou seis quilos 150 gramos nas básculas da confraría de Ferrol e do mercado, que son básculas taradas. E segundo a ESRA, que é a organización que certifica os récords, é récord europeo e tamén mundial", comenta o autor da captura Iván González.

Naufrágio da embarcação de pesca OLÍVIA RIBAU na Figueira da Foz



1. Na sequência do naufrágio da embarcação de pesca Olívia Ribau e na sequência das várias notícias vindas a público sobre esta situação, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) descreve o seguinte relato cronológico dos acontecimentos:
  • O Arrastão Olívia Ribau afundou-se à entrada do Porto da Figueira da Foz cerca das 19h10, uma vez que foi recebido um alerta às 19h13, no Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC) através do sistema satélite COSPAS-SARSAT relatando uma emergência proveniente da embarcação Olívia Ribau;

#4


Exemplares capturados numa baía em zona de pedra devido à forte agitação do mar.

Artificial: Akada e Saltiga
Multifilamento: Power shot 0.20
Carreto: Sun Reef
Cana: Luxxe Spin

Comissões Pescadores e População da Costa Portuguesa reuniu com Ministério da Agricultura


Esta fotografia foi tirada na semana passada, no Ministério da Agricultura em Lisboa.
Estiveram presentes na reunião David Rosa e David Marreiros das Comissões Pescadores e População da Costa Portuguesa e Manuel Pinto Abreu Secretário de Estado do Mar.
Esta audiência serviu para mais uma vez alertar os assuntos que ainda estão pendentes em relação á pesca lúdica em Portugal.

Aguardamos atenciosamente por noticias em breve.



#2



Final de tarde a explorar uma zona de praia com fundo de pedra. Ainda foram capturados mais duas bailas de pequeno porte, libertadas de imediato à água.

Artificial: Akada (robalo capturado) e Saltiga (bailas libertadas)
Multifilamento: Power shot 0.20
Carreto: Akada MT 40
Cana: Luxxe Spin

#1


Final de tarde a explorar uma zona de praia, alguma areia em movimento mas não recente, o resultado foi apenas este exemplar que não hesitou em atacar a Sakura Smart Minnow 165 F, numa zona de agitação marítima.

Artificial: Sakura Smart Minnow 165 F
Multifilamento: Power shot 0.20
Carreto: Akada MT 40
Cana: VegaPredador


Sargos, muita ausência


A captura de alguns sargos efectuada recentemente, o local escolhido coincidido com uma zona rochosa em preia-mar, cercada por uma forte densidade de sedimentos.

Os iscos utilizados fora a sardinha, a qual apenas serviu para engodo e o camarão, tendo sido efectuada a sua iscagem através de pequenos fragmentos de miolo de camarão.

O peixe apesar de pouco estava a ferrar bem, com a primeira hora de vazante o pouco peixe existente no pesqueiro desapareceu.

Recreational Angler management in marine protect area a case study of Top-bottom management


Resumo. Este estudo faz-se no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina -PNSACV) uma área marítima com uma extensão de dois km (área Marinha Protegida). 

A pesca recreativa lúdica faz parte da tradição das pessoas que vivem nestes concelhos, tendo herdado o gosto da pesca e apanha de marisco dos seus antepassados. 

Privar-se uma actividade baseado-se numa lei sem ouvir os seus intervenientes, sem defender a tradição destas populações. Neste parque, desde 2006, com a saída da primeira lei (868/2006), várias medidas de gestão de pesca foram implementadas (limitações e proibições) a coberto de uma lei dissuasora, sem que fossem efectuados estudos. 

Na prática, o processo inverteu-se, o que deveria  ser um processo de participação pública, apelando a consciência e sustentabilidade tornou-se uma força contra a vontade das pessoas. 

IGAOT averigua a legalidade de obra realizada no PNSACV




A Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território está a averiguar a legalidade de uma obra realizada pela Câmara Municipal de Vila do Bispo, no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. A autarquia alega que se limitou a melhorar um caminho já existente, mas vários geólogos consideram que a intervenção municipal potencia risco de desmoronamento e põe em causa a integridade do geossítio das Arribas da Praia do Telheiro, um local que encerra um valioso património geológico e paisagístico.

Fonte: Sic

PNSACV desvaloriza obras na praia do Telheiro


O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) já chegou a uma conclusão relativamente à queixa apresentada nesta instituição afecta à GNR, sobre um eventual crime ambiental em consequência dos os trabalhos efectuados junto do gemonumento da praia do Telheiro.

De acordo com a resposta emitida pelo Tenente Coronel Joaquim Delgado, datada de 28 de setembro, à qual o «barlavento» teve acesso, «das averiguações efetuadas foi possível apurar junto dos responsáveis do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas que os trabalhos realizados [na praia do Telheiro] não têm qualquer relevância para o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV)».

O SEPNA adianta ainda que que apenas «será mediado junto da Câmara Municipal de Vila do Bispo a colocação de uma barreira física no início dos caminhos para impedir a circulação automóvel junto das falésias preservando-se assim a integridade física de pessoas e bens».

Petição - ALGARVE LIVRE DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL


O Governo português concedeu direitos de prospecção, pesquisa, desenvolvimento e produção de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) em terra e no oceano ao largo da costa algarvia, nomeadamente a escassos quilómetros do Sítio da Rede Natura 2000, Ria Formosa - Castro Marim e da ZPE (zona de protecção especial) da Ria Formosa, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. 

A prospecção e pesquisa tem sido realizada sem qualquer tipo de avaliação ambiental, que seja do conhecimento público, e todo o processo tem sido conduzido de forma que não se nos afigura transparente, não nos tendo sido fornecidas as informações já requeridas em matéria ambiental.

Vemos com muita apreensão o futuro do Algarve tendo em conta os possíveis impactos que uma medida destas pode ter numa região com uma elevada dependência do turismo e do mar, com uma elevadíssima biodiversidade, sendo mais de 35% do seu território protegido por convenções e legislação da União Europeia e de Portugal.

Assine a petição aqui.

Mais informações aqui.

Fonte: Pong

Praia de Dona Ana: avança queixa para a União Europeia


Tal como foi anunciado no início desta semana, a Associação Almargem vai enviar amanhã uma queixa formal à Comissão Europeia, por infracção ao direito comunitário no caso do plano de intervenção efectuado na Praia de Dona Ana em Lagos. A Associação Almargem espera que os seus argumentos sejam aceites pela Comissão e que esta possa vir a instaurar um processo contra o Estado português.

A Associação Almargem aproveita ainda para comentar algumas declarações ultimamente vindas a público, a propósito deste assunto.

1) O Ministro do Ambiente, na sua página do Facebook, justifica a obra de realimentação artificial na Praia de Dona Ana referindo que se trata de repor uma situação existente no passado. Não vale a pena perder muito tempo com este tipo de afirmações descabidas, bastando para tal analisar fotografias antigas da praia, tal como a que inserimos acima (anos 60).

Odeceixe: obra inqualificável inventa praia artificial


A intervenção levada a cabo na Praia de Odeceixe, uma das 7 Praias Maravilhas de Portugal, é o mais recente exemplo da falta de sensibilidade ambiental e incompetência técnica de alguns dos responsáveis pela condução das políticas ambientais do nosso país.

Numa época em que, infelizmente, a maior parte da comunicação social parece mais preocupada com os incómodos das obras no litoral sobre os veraneantes de ocasião, do que com os impactos mais ou menos graves que tais obras possam ter, a longo prazo, sobre o ambiente e o património locais, aqui fica, para memória futura, o registo circunstanciado de mais este lamentável caso.

A chamada "Praia Norte de Odeceixe", foi alvo, há meses atrás, de uma empreitada da Sociedade Polis Litoral Sudoeste, no valor de 112 mil euros, que visou melhorar os acessos ao plano de água, ordenar o estacionamento automóvel e enquadrá-lo melhor na paisagem envolvente.

Acontece que a "Praia Norte de Odeceixe", localizada no extremo sudoeste do concelho de Odemira, pura e simplesmente não existe ! Trata-se uma extensão de afloramentos rochosos e cascalho que, na maré vaza, deixa a descoberto pequenas extensões de areia húmida e poças de água, muito procuradas pelos banhistas da verdadeira Praia de Odeceixe para passearem e procurarem conhecer melhor a maravilhosa biodiversidade marinha da Costa Vicentina.

Banco Gorringe já é reserva Marinha

Elevações submarinas da costa sudoeste da Península Ibérica – Fonte: Filipe M. Rosas (http://lisbonstructuralgeologist.blogspot.com/) e GoogleEarth

O Conselho de Ministros aprovou, na sua reunião de quinta-feira, a inclusão do Sítio Banco Gorringe, situado cerca de 200 quilómetros a sudoeste do cabo de S. Vicente, na Lista Nacional de Sítios.

Esta inclusão é justificada pela «relevância que o Banco Gorringe assume para a conservação dos valores protegidos pela Diretiva Habitats da União Europeia».

A inclusão deste novo Sítio com cerca de 2288 mil hectares, em área exclusivamente marinha, vem, segundo o comunicado do Conselho de Ministros, «assegurar uma melhor representatividade dos valores naturais aos níveis nacional, europeu e biogeográfico, contribuindo para completar a Rede Natura 2000 em Portugal, e em particular no meio marinho».

Obras na praia Dona Ana, em Lagos, motivam queixa contra o Estado em Bruxelas



Ambientalistas falam de “crime premeditado”, levado a cabo pelo Ministério do Ambiente, na praia que foi considerada a “mais bonita do mundo”. A areia passou de dourada a cinzenta, mas a praia pode hastear as bandeiras azul e dourada.

Com três semanas de atraso em relação ao previsto, termina nesta quarta-feira a operação de ampliação da praia Dona Ana, em Lagos.

A obra, com um custo de 1,9 milhões de euros, continua a alimentar polémicas e a dividir opiniões. A Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve (Almargem) anunciou que vai enviar uma queixa à Comissão Europeia contra o Estado português e apresentar no Ministério Público uma outra queixa-crime contra o Ministério do Ambiente.

Segundo os ambientalistas, cometeu-se um “grave e premeditado crime ambiental que não pode ficar impune”. Além da descarga de 150 mil metros cúbicos de areia retirada do fundo mar, dizem, foi construído um esporão a ligar um leixão à arriba, colocando em causa o equilíbrio ecológico. A construção de obras costeiras de combate à erosão marítima tendentes a modificar a costa, argumenta a Almargem, estão sujeitas a avaliação de impacto ambiental. “Essa avaliação de facto não existiu”, diz Fernando Grade, o elemento desta associação que tem estado à frente dos protestos contra esta intervenção.

Chasing ice


Este registo raro costa como o maior evento de quebra de glaciar capturado em filme.

Em 28 de maio de 2008, Adam LeWinter e diretor Jeff Orlowski filmou esta quebra histórica na geleira de Ilulissat, no oeste da Gronelândia. 

O evento durou 75 minutos e o glaciar recuou uma milha por três milhas de largura. 

A altura do gelo é de cerca de 3.000 pés, 300-400 pés acima da água e do resto abaixo da água. 

Polis retira areia da praia de Odeceixe para fazer praia fluvial já no Alentejo


Os trabalhos foram mandados parar pela Câmara de Aljezur por pressão da população. Obra foi retomada ao fim de nove dias e a Polis prevê que a confusão termine na próxima semana.

Mal começou a época balnear arrancaram várias obras na praia de Odeceixe, no concelho algarvio de Aljezur. Instalou-se a confusão nesta zona onde a ribeira de Seixe desagua e serve de fronteira entre Algarve e Alentejo. A população, que depende em grande parte do turismo, protestou e a Câmara de Aljezur — apesar de não ter jurisdição na área — acabou por mandar parar as obras. A decisão obrigou as entidades oficiais a sentarem-se à mesa na quinta-feira. Chegaram a uma solução de compromisso: os trabalhos vão ser retomados, em ritmo acelerado, para que estejam concluídos no fim da próxima semana.

SEMINÁRIO “O Território Marítimo Português: Direito do Mar e Gestão Sustentável”




O Seminário “O Território Marítimo Português: Direito do Mar e Gestão Sustentável” é uma organização da PONG-Pesca (Plataforma de Organizações Não Governamentais portuguesas sobre a pesca), plataforma da qual fazem parte oito ONG de ambiente a trabalhar em Portugal*. O Seminário conta com o apoio da Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e decorrerá no próximo dia 30 de Junho na FCG (consultar programa aqui).

Num momento em que o potencial para o desenvolvimento de actividades económicas no mar é elevado, é urgente debater as variadas questões que se colocam, quer ao nível da jurisdição marinha, quer ao nível da implementação de instrumentos que permitam que este desenvolvimento ocorra de forma sustentável e em que a conservação dos ecossistemas marinhos seja devidamente considerada, dada a sua importância no suporte a longo-termo das actividades económicas e da vida humana.

INQUÉRITO SOBRE A PESCA LÚDICA




A Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos está a realizar um inquérito on-line sobre a pesca lúdica tendo em vista conhecer melhor o perfil dos seus praticantes bem como as condições em que esta actividade é praticada.

É muito importante a sua participação! Por isso, responda às questões colocadas e colabore, dessa forma, com a gestão sustentável dos recursos do mar. Os dados recolhidos são confidenciais e serão utilizados de forma agregada, destinando-se exclusivamente a informação estatística e a suportar medidas de gestão que se revelem necessárias.

Fonte: DGRM

Portugal consome 13 sardinhas por segundo em Junho



A sardinha bem pode estar a desaparecer, mas ainda assim Portugal consome 13 delas por segundo em Junho, mês das festas dos santos populares. Esta é média dos últimos três anos, quando a pesca do peixe mais emblemático da costa portuguesa atingiu mínimos históricos.

Em 2012 e 2013, foram vendidas cerca de 2500 toneladas de sardinhas descarregadas nos portos nacionais em Junho, de acordo com dados da Docapesca, a empresa estatal que gere as lotas. Em 2014, o número caiu para 1952 toneladas.

Traduzidos em peixes, estes valores representam em média 35 milhões de sardinhas no mês dos santos, segundo cálculos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com base em amostras recolhidas nos portos.

#5 Vinil


Uma jornada na companhia do Ricardo Rosalino, iniciamos por volta das sete horas da tarde, desta vez o mar encontrava-se relativamente com alguma cadência e as previsões para os próximos dias não eram animadoras, onde a força de fundo já se notava significativamente pela suspensão de algas.

No inicio começamos pela observação do mar do alto da falésia, resolvemos começar por uma zona de sedimentação que se notava perfeitamente em movimentação, um misto de areias velhas com entradas de novas areias.

#4 Dupla e sargo


Quarta jornada de Spinnig, com peixe, marcada com o regresso ao local das duas anteriores capturas, desta vez optei por explorar uma zona mais a sul do local onde tinha efectuado as capturas no dia anterior.

Do alto da falésia tinha observado enquanto iniciava a descida, a aproximação de uma zona de areia apesar da mesma ainda estar longe da costa, onde formava um bom triângulo de oxigenação motivada pela pouca profundidade e rebentamento das ondas.

Como o dia estava a terminar optei por esse local, iniciando sem sucesso na zona da coroa de areia, efectuo meia dúzia de lançamentos para o tal triângulo de espuma e nada, após a paragem do mar, mais um "set", mais uma insistência e sinto o ataque, um exemplar bom que acabou por ser a única captura efectuada nesse local. 

Lançamento do livro: A Autoridade Marítima Nacional





Desde a Revisão Constitucional de 1982 que ficou claro que a autoridade marítima teria de deixar o âmbito da Marinha em que funcionou durante séculos, em regimes que não eram de democracia e não seriam estados de direito. Só em 2002 foi criada a Autoridade Marítima Nacional, uma estrutura civil operada por recursos do Estado administrados pela Marinha, e cujos dirigentes eram quase só oficiais da Armada, meia dúzia partilhando cargos nas estruturas militar e civil. 

A viabilidade do modelo exigia que quem o operava soubesse distinguir bem o seu papel enquanto militar do papel enquanto, por exemplo, órgão de policia criminal. Mas isso não aconteceu e apesar da clarificação de 2012 e da reforma da defesa nacional de 2014 terem sublinhado as fronteiras referidas, a Marinha continua a diluí-las, temendo que isso acentue a retracção que tem sofrido devido aos cortes orçamentais. 

A solução do problema passa hoje , necessariamente, pela mudança de tutela da autoridade marítima para o Ministério do Mar.

O lançamento do livro será no dia 19 de Maio, pelas 19 horas, no Desassossego, Livraria - Bar - Galeria - Clube Literário, na Rua de São Bento, 34 em Lisboa.

Publicação Chiado Editora

Prefácio de Juiz-Conselheiro 
António Bernardo Colaço

Fonte: Jorge Silva Paulo

#3 Dupla


A escolha do local para a jornada, foi devido à queda da ondulação que se tem feito sentir, a existência de sedimentação no local, já fixada à algum tempo, dava-nos perspectivas de efectuar pelo menos uma boa captura. Chegando ao local são efectuados alguns lançamentos ainda numa zona distinta pois a maré estava muito acima da cota  onde normalmente se efectuam as capturas.

Varias zonas batidas com os artificiais, e nada, nem um toque, resolvi mudar de local e mesmo contra uma brisa ligeira, troco de artificial, usei o Reef Pencil da Hart, pois permite efectuar bons lançamentos nestas condições. Alguns lançamentos e animações e ferro um exemplar, que inicialmente me pareceu acima do que na realidade era, um exemplar relativamente magro mas que deu para sentir o que é um robalo.

Zona do Cabo Sardão em Odemira recebe obras de 1,1 milhões de euros

Cabo Sardão é "um local emblemático da costa alentejana" e com "potencial para a visitação"

Empreitada arranca na quarta-feira, dia quem se celebra o centenário do Farol do Cabo Sardão.

A zona envolvente do Cabo Sardão, no concelho de Odemira, vai ser alvo de obras no valor de 1,1 milhões de euros para melhorar as condições naturais da área, consolidar dunas e arribas e criar estruturas de apoio a visitantes.

A empreitada, a cargo da Sociedade Polis Litoral Sudoeste, vai ser consignada e começará na quarta-feira, dia em que o Farol do Cabo Sardão celebra 100 anos. Os trabalhos deverão prolongar-se durante seis meses, disse nesta terça-feira à Lusa o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro.

Corais e esponjas: Time lapse by Daniel Stoupin




Conseguimos observar animais marinhos na sua vida secreta sob alta ampliação. Corais e esponjas a construir recifes de coral, estes animais são, na verdade, criaturas móveis, no entanto o seu movimento só é detectável em diferentes escalas de tempo em comparação com o que estamos habituados, isto é, necessitamos de recorrer ao chamado "time lapse", para o observarmos, porque os corais neste vídeo são exibidas em velocidades superiores. O vídeo de Daniel Stoupin é uma combinação incrível de macro em ambiente aquáticos e "time lapse".

1º Festival Internacional Ouriço do Mar


A Câmara de Mafra organiza, a 11 e 12 de Abril, na Ericeira, o I Festival Internacional do Ouriço-do-Mar, para incentivar o surgimento de indústrias e promover a vila enquanto destino gastronómico associado à tradição do consumo de ouriços.

O topónimo da vila, que terá derivado de "ouriceira", levou a autarquia a querer apostar num festival que "associe a Ericeira aos ouriços", "valorizando este produto endógeno" para atrair turistas à restauração da vila, afirmou à agência Lusa o vice-presidente da Câmara de Mafra, Joaquim Sardinha.

Tendo em conta as tradições locais, ainda há mariscadores a capturá-los e duas embarcações têm licença para tal.