Pesca anfíbia com danos colaterais

 

Apesar de ter efectuado nas jornadas anteriores boas capturas, o bichinho da pesca anfíbia andava a rondar e picou mais forte. Decidi então vestir o fato de neoprene e carregar o material as costas durante algum tempo, tendo efectuado a descida abrupta da falésia e aproveitando o calor da viagem a entrada na água foi mais que apetecida, sem qualquer problema foram uns cinquenta metros a nadar apenas com o auxilio da flutuabilidade do fato, a subida para a pedra deu-se em segurança.

Já no local escolhido, como é habito resolvi observar os locais onde frequentemente vejo os sargos frequentarem, quando faço caça submarina, e mal espreitei para a agua observo alguns pequenos sargos junto à pedra, numa zona onde praticamente não fazia oxigenação nenhuma.

Como já tinha a montagem efectuada do dia anterior, bastou-me engodar com duas sardinhas, para dar um sinal ao peixe e ver como se iria dar a jornada, passado algum tempo resolvo efectuar a primeira tentativa e foram logo três sargos de pequeno porte, que foram devolvidos para a agua de imediato.

Aguardo mais algum tempo para que a maré suba um pouco e pausadamente vou jogando pequenos pedaços para dois pontos de engodagem, que viriam a ser os pesqueiros. Já com mais meio metro de água resolvo iniciar a pesca e começaram as capturas, os sargos pequenos deram origem a sargos um pouco maiores. 

Este foi o resultado da jornada, tendo existido uma baixa ao nível do registo fotográfico, pois o telemóvel não resistiu por muitas mais horas. Danos colaterais...

Iscos: Camarão e sardinha congelada

Técnica: Chumbadinha

Mono-filamento: ST Potenza Flourcarbono 0.25

Carreto: Shimano 

Cana: Power Strike