QPeixe

QPeixe à procura de Fauna marinha é um projecto da responsabilidade do Grupo de Investigação Pesqueira Costeira do Centro de Ciências do Mar, Universidade do Algarve.

Este projecto é como que um novo desafio para todos os que estão ligados e gostam do mar, nas actividades lúdicas de pesca ou apneia, basta observar e identificar algumas espécies marinhas e comunicar aos cientistas onde as encontrou!

Peixes como os meros, os cavalos-marinhos e invertebrados como a anémona-nocturna são algumas das espécies para conhecer. Visite www.qpeixe.com para saber mais sobre estes animais marinhos e entrar no jogo que já começou!

O Dr. Jorge Gonçalves, coordenador do QPeixe, afirma que este é um projecto baseado na boa vontade do trabalho voluntário. A diferença é que neste caso os voluntários estão a fazer aquilo que mais gostam, mergulhar e pescar.

O QPeixe é um novo jogo onde os portugueses que gostam do mar fazem equipa com os biólogos marinhos. A partir de 20 de Maio de 2010, em toda a costa de Portugal, mergulhadores, apneístas, pescadores submarinos e desportivos estão convidados a participar nesta iniciativa. O objectivo é conhecer mais acerca da fauna marinha de Portugal Continental.

As alterações climáticas, a exploração dos recursos marinhos e os processos ecológicos fazem com que a área onde existe cada espécie se altere ao longo do tempo. Para compreender melhor estas mudanças, o QPeixe visa recolher informação, durante 3 anos, sobre a presença de algumas espécies de peixes e invertebrados ao longo da nossa costa.

Como identificar as espécies mais procuradas da fauna marinha portuguesa por este estudo:

Identificação: Machos verdes com uma banda azul vertical (orlada de laranja) abaixo do início da barbatana dorsal. Indivíduos maiores apresentam extremidades da barbatana caudal alongadas. As fêmeas e os juvenis são menos corpulentos, verdes e castanhos e apresentam cinco linhas azuis verticais ao longo do corpo, assim como uma mancha negra redonda a meio da base da barbatana dorsal.






Identificação: Corpo coberto por escamas de grandes dimensões. Machos escuros, cinzento azulado ou acastanhado. Fêmeas inconfundíveis, vermelhas com uma lista amarela entre a cabeça e a base da barbatana peitoral, atravessando os olhos, uma mancha parda ou acinzentada atrás do opérculo e por cima das barbatanas peitorais e uma pequena "sela" amarela no pedúnculo caudal (base da cauda).






Identificação: Cor matizada de castanho, com zonas irregulares mais claras (em tons de branco, amarelo e verde) e ventre amarelado. A barbatana dorsal tem uma orla amarela e as restantes barbatanas são arredondadas com os bordos azul claro.








Identificação: Forma do corpo característica, corpo vertical com cabeça dobrada para a frente. Comprimento do focinho pelo menos um terço do comprimento da cabeça. Coberto de placas externas em forma de anéis; habitualmente com pequenas ramificações dérmicas na cabeça e tronco; sem barbatana caudal; cauda preênsivel (consegue agarrar-se a objectos, por exemplo algas e ervas-marinhas).







Identificação: Esta espécie é muito vistosa. Principal característica diagnosticante a existência de 5 bandas vermelhas verticais (umas mais largas que as outras, sendo a do meio do corpo a mais larga) ao longo do corpo. Com a idade estas marcas podem esbater-se bastante, sendo difíceis de ver nos peixes mais velhos que também são mais ariscos e não se aproximam tanto. Quando são juvenis, o vermelho/laranja é muito vivo e o terceiro, quarto e quinto raios da barbatana dorsal são notavelmente longos. A barbatana pélvica é avermelhada.




Identificação: Tentáculos longos, finos e numerosos que quando totalmente estendidos podem alcançar 1 metro de comprimento. Quando retraída têm a forma de vulcão. Coluna ou pedúnculo ramificada com estruturas parecidas a bagas de amora pegajosas (que emalham as presas) e células que, quando activadas, lançam um estrutura em forma de arpão, contendo uma toxina que é injectada na presa, causando paralisia e morte (nematocistos). Estas células também estão presentes nos tentáculos. Cor variável, frequentemente bege-arroxeada ou acastanhada, mais intensa nos tubérculos. Quando completamente estendida esta anémona apresenta um cor verde-amarelada. De grandes dimensões que em coluna pode atingir 40cm de altura. Base com 11cm de diâmetro.

Identificação: As gorgónias são um tipo de coral. Como todos os corais, são compostos por muitos animais (chamados pólipos) e formam uma colónia. Esta espécie está fixa, erguida e com ramificações irregulares em todas as direcções e muito próximas umas das outras. A forma da colónia parece um leque uma vez que quase todas as ramificações se apresentam num só plano. Os pólipos, com 8 tentáculos e uns 10 mm de altura, distribuem-se pelas ramificações e posicionam-se muito juntos uns dos outros. Até 1 metro de altura. Pode ser amarela, roxa, azulada e podendo até apresentar mais de uma cor na mesma colónia. Em fotografia macro é possível visualizar espículas (pequenas estruturas rígidas em forma de agulha) na abertura por onde saem os pólipos (cálice).

Identificação: Trata-se de um verdadeiro coral com uma estrutura externa rígida que suporta o animal (exoesqueleto calcário). Na realidade cada coral é uma colónia composta por muitos animais pequenos (chamados pólipos). A colónia nesta espécie tem forma arborescente (em forma de árvore) e ramificada em todas as direcções. A cor amarela ou alaranjada desta estrutura contrasta com a cor branca ou amarela-clara dos pólipos o que lhe confere um aspecto verdadeiramente impressionante. Podem atingir de um 1 a 1,5 m de altura. Fora de água têm um intenso cheiro a anis. Espécie rara.



Identificação: Concha muito grande (quando adulta é um dos maiores moluscos da costa Portuguesa), sólida, oval oblonga e ornada de nódulos. Parte exterior da concha normalmente coberta por uma epiderme espessa e acastanhada, denominada perióstraco. Abertura é oval, mais ou menos do tamanho de um punho nos animais maiores. Lábio com dentes grandes, saídos e espaçados. Opérculo (peça segregada pelo molusco que fecha total ou parcialmente a abertura da concha quando o animal se retrai; cresce sobre as "costas" do animal) muito grande, castanho e córneo. Cor base branca ou amarelo-acastanhada, com grandes manchas castanho-escuras. Espécie frequente.


Identificação: Corpo alongado e achatado coberto por tubérculos e pelos conferindo à carapaça um aspecto áspero ao tacto. Carapaça larga e rectangular. As antenas estão modificadas e em forma de espátula. Cor acastanha ou castanho-amarelada com traços de púrpura nas margens do corpo carapaça, patas e antenas. Até 450mm de comprimento total mas raramente visto com mais de 300mm. Comprimento máximo da carapaça até 120mm. Espécie extremamente rara no continente mas frequente na Madeira e mais comum nos Açores.




Info: QPeixe

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